sexta-feira, 8 de julho de 2016

A Vida Consciente representa Deus em Ação!



Texto: O Livro de Ouro de Saint German

A vida, em todas as suas atividades, onde quer que se manifeste, representa Deus em Ação. 

Devido ao desconhecimento de como aplicar o pensamento-sentimento, os humanos interrompem a passagem da Essência de Vida. Se assim não fosse, a vida expressaria sua perfeição, com toda naturalidade, em todos os seus momentos. A tendência natural da vida é o convívio com o Amor, a Paz, a Beleza, a Harmonia e a Opulência. 

É indiferente para a própria vida, se vós utilizais ou não destes benefícios. Mas eles continuam surgindo, mais e mais, para manifestar sua perfeição, sempre com o impulso vivificador que lhes é inerente. 

Eu Sou “Eu Sou” é a atividade da vida. É inacreditável como os estudantes mais sinceros nem sempre chegam a captar o verdadeiro significado destas duas palavras! Quando dizeis “Eu Sou”, sentindo profundamente, contatais a Fonte da Vida Eterna, para que ela transcorra, sem obstáculos, ao longo do seu curso. Assim, abris amplamente a porta para seu fluxo natural. Quando dizeis “Eu não sou”, fechais a comporta que gera o fluxo desta Magna Energia. 

“Eu Sou” é a plena atividade de Deus. Coloquei em vossa frente, infinitas vezes, a verdade de Deus em Ação. Quero que compreendais que a primeira expressão de todo ser individualizado, em qualquer lugar do Universo, seja em pensamento, sentimento ou palavra, é “Eu Sou”, reconhecendo, assim, Sua própria vitoriosa divindade. O estudante que busca, ao tentar compreender e aplicar estas poderosas leis, tem que manter estrita vigilância sobre seus pensamentos e atitudes. Porque, quando se pensa ou diz: “Não Sou”, “Não Posso” ou “Não Tenho”, está sufocando a Magna Presença Interna, mesmo que inconscientemente, de forma tangível, como se colocasse as mãos ao redor do pescoço de alguém impedindo sua respiração. A diferença desse gesto, na forma externa, é que podeis, com o pensamento, governar vossas mãos e afrouxá-las a qualquer momento. Quando alguém faz uma declaração de “não ser”, “não ter” ou “não poder”, coloca em movimento a energia ilimitada, que continua atuando, até que seja anulada e transmutada sua ação. Isto mostra o enorme poder que tendes para qualificar, ordenar e determinar a forma em que desejais que atue a Grande Energia de Deus. 

Digo-vos, amado, que dinamite é menos perigosa. Uma carga de dinamite desintegraria vosso corpo, enquanto que pensamentos ignorantes, lançados sem controle, travam a roda da reencarnação indefinidamente (1). Enquanto dure um decreto sem ser detido, transmutado e dissolvido, o mesmo continuará imperando infinitamente, por disposição do próprio indivíduo! 

(1) A humanidade deve ser informada que as pessoas, morrem e reencarnam, na maioria das vezes, nas cidades onde moravam, porque constituíram raízes que as atraem ao mesmo lugar. O estudante que busca, ao reencarnar deve dar a seguinte ordem: Na próxima vez, nascerei em uma família de Luz. As portas do progresso, lhe serão abertas imediatamente, tão só pela sinceridade deste pedido. Vede, então, quão importante é que saibais o que estais fazendo ao usar atitudes incorretas, mesmo que impensadamente. Estareis empregando o mais potente e Divino Princípio da Atividade no Universo, o “Eu Sou”. 

Compreendei, não se trata de apenas uma atividade, idéia oriental, estrangeira, vã ou leviana, nem de eventual exagero. Trata-se do mais alto Princípio da Vida, usado e expressado através de todas as civilizações que tenham existido.

Lembrai-vos primeiro, que toda forma de vida, consciente de si mesma, expressa o “Eu Sou”, que é muito mais do que o simples “eu existo”. Em seu contato com o exterior, com atividade incorretamente qualificada, o estudante pode aceitar coisas inferiores ao “Eu Sou”.

Amado, quando dizeis: “eu estou enfermo”, deliberadamente invertes a perfeição que contém o processo vital. Estais batizando com algo alheio o que o “Eu Sou” não possuiu? 

Através de muitos séculos de ignorância e incompreensão, a humanidade carregou falsos conceitos que deterioraram até a atmosfera que a rodeia. Devo então, repetir que, quando anunciais “estou enfermo”, enunciais uma flagrante mentira com relação à Divindade. Ela (o Eu Sou) jamais conhecerá a doença. É sempre plena de Saúde e Vida. Peço-vos, em nome de Deus, que cesseis de empregar falsos termos em relação à Divindade, pois é impossível que tenhais liberdade, enquanto os continueis usando. Sempre insistirei para que, verdadeiramente, reconheçais e aceiteis a Magna Presença de Deus “Eu Sou” , pois assim, não tereis mais condições adversas. Suplico, em nome de Deus, que cada vez em que vós encontreis dizendo que estais doente, pobre ou em situações adversas, instantaneamente invertes esta condição fatal, declarando mentalmente, com toda a intensidade de vosso “Eu Sou”, que tens saúde, opulência, felicidade, paz e perfeição. Cessai de dar poderes a condições externas, pessoas, lugares e coisas, pois o “Eu Sou” é o poder de reconhecer a perfeição em cada um e em todas as partes.

Quando pensais na expressão “Eu Sou”, significa que já sabeis que tens Deus em Ação, atuando em tua vida. Não permitais que falsas avaliações, conclusões e palavras, continuem governando e limitando-vos. Lembrai constantemente: Eu Sou Vida, Opulência e Verdade, já manifestadas em Mim. Assim, lembrai-vos desta Presença Invencível, mantendo a porta aberta para que Ela (a presença Eu Sou) mostre, em vossa manifestação externa, toda a Sua Perfeição. Excluí de vossos pensamentos a crença de que, se continuais a usar decretos errados, de alguma maneira a vossa vida melhorará ou manifestará coisas boas. É impossível que isto aconteça. 

Nos pastos, usam-se ferros para marcar as reses. Eu gostaria de poder marcar-vos com um outro ferro, o ferro incandescente do amor, que fixasse em vossa consciência o “Eu Sou” e que não pudésseis fugir do uso constante desta Grande e Gloriosa Presença que sois. 

Quando qualquer condição imperfeita aparecer em vossa experiência, declarai veementemente, que não é verdade; que aceitais, somente a Deus e à Perfeição, em tua vida. Cada vez que aceitais as falsas aparências, fazeis com que elas se expressem e se manifestem em tua vida. ISTO É UMA LEI comprovada plenamente. 

Hoje, a ti concedo, para libertar-te. Entre vós há a crença de que é suficiente apenas não acreditar na antiga idéia de “bruxaria”, para estar livre dela. A bruxaria não é senão o incorreto uso dos poderes espirituais. Ela é constituída pela inversão dos poderes usados para o bem. Hoje em dia, bruxarias são empregadas por inúmeros políticos, usando o poder mental qualificado. Se essa força, usada em sentido inverso por aqueles que ocupam cargos públicos, fosse empregada desta forma positiva, não somente os libertaria, como também, preencheria o mundo político de liberdade e justiça. Viveriam os humanos em um mundo natural, onde a Ação de Deus predominaria em todos os momentos. 

Como foi no Egito antigo, assim é hoje: Aqueles que usam mal o poder da mente, ausentam a harmonia, encarnação após encarnação. Exorto a que estabeleçais o seguinte propósito: “Eu não aceito, nem adoto condições de ambiente alheio, nem de coisa que me rodeia, não provenientes de Deus, do Bem e do meu Eu Sou”. 

Precisais adquirir o hábito de governar vossa energia. Sentai, várias vezes ao dia, e aquietai-vos. Acalmai vosso ser externo. Isto permitirá que vós suprais com a devida energia. Aprendereis a ordená-la e a controlá- la. Para que ela (vossa energia) esteja calma, aquietai-vos, enfrentando os pensamentos que surgirem em tua mente, elevando-os à altura do teu “Eu Sou”. 

Deves estar alerta para reconhecer seus próprios erros. Não deve esperar que alguém aponte seus defeitos. Mas, se assim acontece, deverá aceitá-lo com humildade. Deve examinar-se e eliminar tudo aquilo que não seja perfeito. A forma de conseguir este objetivo, é declarando que não se têm hábitos que não estejam em total harmonia com Deus. Logo, sendo Eu criação de Deus, sou seu Filho Perfeito. Isto traz uma libertação impossível de conseguir de qualquer outra forma. Lembrai-vos: ninguém pode fazer nada por vós, deveis fazê-lo por vós mesmos. 

Neste trabalho, neste ensinamento e nesta radiação, todas as coisas velhas do indivíduo, saem para serem consumidas. Antes de queixar-vos das coisas que experimentais, em vós e em vosso mundo, lembrai-vos que elas podem ser transmutadas. 

Tende cuidado em não fixar a atenção naquelas coisas das quais quereis livrar-vos. Não deveis lembrar daquilo que não deu certo. Não é maravilhoso que, depois dos séculos em que estivestes construindo limitações, possais, em pouco tempo, extirpá-las, conquistando a liberdade através de teu próprio esforço?

A forma mais rápida de conseguir esta conquista é empregando o humor. A sensação leve que dá a alegria, permite maravilhosas manifestações. 

Se vos empenhais em invocar a Lei do Perdão, podeis consumir todas as más criações do passado com a Chama Violeta Transmutadora e, sereis livres. Deveis ter consciência de que a Chama Violeta é a Ativa Presença de Deus agindo. Quando sintais desejo de fazer algo construtivo, esforçai-vos, com toda a força interior, para conseguí-lo. Mesmo que não presencieis a manifestação imediata, não vós preocupeis, pois os frutos virão, inevitavelmente. 

O trabalho de um Mestre é que o discípulo compreenda o que significa aceitar. Aquilo que o indivíduo aceita, estipula as mudanças que ele fará em sua vida. Se ele prende sua atenção em uma coisa, está fazendo ou unificando-se com ela, identificando os erros e substituindo- os pelos elevados conceitos mostrados na Senda da Verdade. Quando a mente aceita alguma coisa ou condição, está decretando mudanças em seu mundo interior. 

Por acaso, acreditais que um homem, que vê uma perigosa serpente caminha deliberadamente para ela, permitindo o bote? É claro que não! Pois é isto que fazem os discípulos quando permitem que sua atenção retorne aos antigos problemas. 

A atividade interior governa de acordo com o Plano da Perfeição. A atividade exterior, quando a deixamos agir desgovernada, sempre nos conduz ao erro. 

Quando um quadro construtivo se ilumina em vossa mente, torna-se realidade. E essa realidade surge sempre que mantiverdes esse quadro em vossa lembrança. Sabei que é possível fazer tão consciente a Presença de Deus, que, a qualquer momento, podereis ver e sentir Sua Radiação derramando-se plenamente em vós. 

Por isso, para que se concretize o que desejas, deve confiar na materialização do que já foi elaborado no plano espiritual. Deve sempre acreditar em si mesmo, colocando em prática estes ensinamentos, intensificando esta atividade.

Muita Paz! 

terça-feira, 5 de julho de 2016

O Bem levado a sério hoje é a segurança do Bem de amanhã!




Texto: Calunga -  "Um dedinho de prosa"



A gente não precisa falar mal dos outros para mostrar que é diferente. Mas gosta de dizer:

- Como tem gente que é tão ignorante. Como tem gente que é moralista. Como tem gente que é ruim... 
Se com isso você quer dizer que se acha muito bacana, fale logo. É tão feio meter o pau no mundo só porque as pessoas estão em outra fase. Tudo é válido na vida, até mesmo os erros. As pessoas erram, mas aprendem. O povo também tem direito de errar , de procurar um caminho diferente do seu , de viver na rua como mendigo, de não querer trabalhar.

A gente fica nessa presunção, sempre achando um jeito de rebaixar o outro, de criticar. Que coisa mais feia! Cadê a compaixão? Você acha que é tão diferente, mas diferente de que? Para pior ou para melhor? Você quer insinuar que é para melhor, mas não vejo isso, não. Acho que é pra pior . Aí você pega as energias pesadas, as alergias, as gripes, as quebradeiras no corpo. Acha ainda que é injustiça. Não é não! Foi você que procurou, e quem procura acha. Não faça essas coisas, elas trazem um prejuízo muito grande para o seu funcionamento interno e também para o seu ambiente. 

Depois você sofre. Mas estou aqui, de amigo, para lhe dizer:

- Pare de meter o pau nos outros.

Você também não é flor que se cheire. No fundo ninguém é flor pra se cheirar. Somos todos farinha do mesmo saco, milho da mesma espiga. 
Se você não pode mudar essa situação, melhor se adaptar a ela . É melhor procurar fazer o que você pode e não poluir seu mundo interior, nem sua mente, oprimindo seu coração. Daqui a pouco você nem quer mais amar ninguém, pois está sem confiança. Você faz as coisas pelo avesso e depois quer sair pelo lado certo . . . 

Vocês precisam aprender que não da para fazer tudo o que querem e que anjo da guarda, mentor, guia,  não é empregado. Vocês fazem a sujeira e nós vamos la com o pano limpar? Tem graça? Você ri, mas você espera isso da gente. 
A conversa é sempre a mesma :
- Ah, faz pra mim. Estão me perseguindo com a inveja . . .

Todo mundo se queixa de todo mundo. Vocês ficam nessa guerra vibratória. E pensam que é só pedir que a gente atende? Não adianta rezar e depois ficar atirando pedra um no outro. 

O que você espera colher com sua revolta? Acha que você é a vítima indignada. Saiba que tudo na vida é mérito ! 

Não adianta se fazer de vítima, dizer que não tem responsabilidade na sua doença. Tem sim. Toda doença é criada pela nossa maneira de infringir a própria moral , a consciência do BEM dentro de nós! 

Vamos corrompendo a própria moral porque não gostamos que ninguém  fale mal de nós, mas nós falamos mal dos outros. Isso não é corromper a moral? Você gosta que todo mundo fale bem de você e o entenda, que as pessoas sejam discretas quando você comete um erro, quando diz uma besteira. Você espera isso, mas não é o que faz. Isso não é corrupção da própria moral? E você acha que a sua natureza não vai reagir? Vai sim!

Você fica na vaidade, quer parecer bonitona ou bonitão. Da muita bola para o que o povo fala. Não escuta mais a sua natureza nem o seu coração. E o que acontece? Você se vira contra si mesmo e a sua natureza reage, criando as doenças... as tristezas, as depressões, as ansiedades, os vazios... 

Queria ajudar você porque sei que você tem muitas coisas boas. Queria ver você com o progresso financeiro, ver sua família crescendo no bem e em tudo que há de bom. Mas do que adianta eu querer se você ficar só no querer e não puser em prática aquilo que precisa? Precisamos reeducar nossa cabeça! 

Esses vícios são piores que cigarro e bebedeira, que são coisas passageiras.... Quero ver mesmo você combater os vícios mentais , de  comportamento , de corromper sua moral, seus valores o que você sabe que é certo mas não faz. Mas você não foge a justiça da natureza. Ninguém vai punir, não existe um Deus que cobra. É dentro que você planta e faz a desarmonia, e vive a desarmonia interior. 

O povo sonha com uma medicina e um remédio que cure tudo , mas a cura está dentro de nós.
Está no respeito à nossa própria moral , à consciencia que temos do Bem, Você conhece muita coisa boa e porque não pratica o bem que ja sabe? Por que não leva isso a sério?

O bem levado a sério hoje garante o bem do amanhã!

Mas você fica tão preocupado, querendo saber se as coisas vão dar certo.

Esqueça isto! 

Você precisa aprender a terapia da almofada. Vou ensinar. Pense comigo: uma almofada azul, de veludo, grande bem macia. Imagine-se sentado nela e você vai relaxando, esquecendo tudo que está na cabeça: as brigas, as revoltas, as lutas, as preocupações, as besteiras desse mundo, aquilo que você acha tão errado. . . e vai ficando mais solto, e vai se entregando... 

 Você vai ficando fácil....

Pessoa fácil é melhor. Não quer brigar, porque brigar da muito trabalho. Não quer fazer pergunta demais, ter dúvida, porque também dá trabalho. Fique na almofada mental! Largue todas essas brigas, as besteiras do mundo, a queixa de um, de outro. Pare com essa complicação, como os exageros, com os dramalhões, 

- Ah porque fulano está criando problema. Agora precisa ver ...

Tudo encrenca. Gente complicada gosta de criar encrenca. Deite na almofada.

 Ah! Vamos parar com essa brincadeira de tragédia na vida. Deixa la dentro ficar vazio.


Senta na almofada , acalme-se porque isso não vai levar você a nada. Você vai precisar das suas forças. Primeiro, precisa ter calma. Precisa facilitar para perceber que dentro de você existe todo auxilio que precisa... conectado a si mesmo, surgem as "coincidencias" divinas que servem de auxílio! 



Eu faço assim para administrar a ajuda que eu puder ter. Acalmo a minha natureza, usando esta mesma força acalmada para incentivar meu trabalho, apesar de saber que às vezes, a minha ação é limitada, por mais que eu queira. 


Uso a força da natureza acalmada e focada para ter coragem de ir em frente!  
É preciso estar ali, firme, para quando o Universo precisar de mim! 






Muita Paz!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Ajuda na Conexão entre Pais e Filhos!



Autor: Marcelo Michelsohn
Durante minha férias, algumas situações me chamaram a atenção e me levaram a refletir sobre a conexão entre pais e filhos. São situações corriqueiras que podem acontecer com qualquer um de nós. Coloco-as aqui não para que fiquemos nos chicoteando, mas para que consigamos sair do piloto automático e tentar outras formas de nos relacionarmos com nossos filhos. Espero que esse texto sirva de base para você refletir individualmente e/ou para conversar com seu companheiro ou sua companheira. Ao final do texto apresento 3 princípios que podem nos ajudar a evitar o uso das palmadas e outros tipos de punição.
Situação 1:
“Papai por que você diz toda hora para eu tomar cuidado pra não me machucar e agora você está me machucando de propósito?”, disse ao pai uma menina de 4 anos, enquanto ele dava “palmadinhas” em seu bumbum.
O pai parou imediatamente. Perdeu o rumo. Sentiu que o que estava fazendo era absurdo. Entendeu que, de certa maneira, ao dar as palmadas estava “ensinando” que:
  • Deve-se obedecer àqueles que tem mais força ou poder do que você, caso contrário sofrerá consequências;
  • Só gosto de você quando você faz o que eu acho certo;
  • É certo abusar do seu poder para conquistar algo que você queira.
Situação 2:
Outro pai me contou que o filho de 1 ano está mordendo a filha de 4 anos e que nas últimas duas vezes ele deu um “tapinha” na boca do filho para que ele aprenda. O que será que ele está aprendendo?
  • Se você for violento não deixe seu pai descobrir, ou vai apanhar;
  • Seu pai não gosta que você morda, mas dar tapas é permitido (já que o pai deu um tapa na sua boca);
  • Quando você extravasar uma emoção, pode apanhar.
Situação 3:
Uma mãe, cujas filhas tomam umas palmadas do pai, as chamava e dizia que não poderiam entrar em um determinado lugar. As filhas não obedeceram. Depois de pedir mais de 5 vezes a mãe teve que ir buscá-las e comentou: “Por que é tão difícil com minhas filhas? Por que elas não obedecem?”
Refletir sobre estas situações me ensinou algumas coisas sobre educação e criação de filhos:
  • Bater é mais comum do que eu imaginava;
  • As crianças sentem e sabem que estão sendo agredidas, mesmo que seja uma “palmadinha” e que a intenção seja educar.
  • Pais e mães têm muita dificuldade de estabelecer limites e acabam optando pela punição;
  • Maridos e mulheres estão muitas vezes em posições opostas no que diz respeito a como educar os filhos;
Alfie Kohn, autor de Unconditional Parenting, apresenta alguns problemas da punição:
  • Mau comportamento e punição não são opostos que se cancelam, mas sim pólos que se reforçam;
  • Punição não leva a criança a refletir sobre o que fez, por que o fez ou sobre o que deveria ter feito.
E continua, explicando porque não fazemos diferente:
  • Tratamos nossos filhos dessa forma condicional pois, em primeiro lugar, fomos tratados assim quando crianças. É preciso esforço, disciplina e coragem para refletir sobre o que deve ser mantido e o que não serve mais. Isso é difícil pois demanda uma capacidade de criticar o que nossos pais fizeram conosco, ao mesmo tempo em que mantemos uma atitude amorosa para com eles;
  • É mais fácil usar táticas para controlar as crianças, pois trabalhar em outros tipos de soluções requer mais de nós e, pior, muitas vezes nem sequer sabemos o que pode ser feito diferente. Além disso, punição e recompensa funcionam no curto prazo. Tal como em outros casos, os efeitos cumulativos do uso dessa estratégia não aparecem imediatamente, mas sim no longo prazo, quando já pode ser tarde demais.
  • Temos medo da crítica de outros adultos. Nossa sociedade tende a aceitar mais um pai que controla e pune do que aquele que tenta se conectar.
Segundo Alfie Kohn, não existe uma receita, um passo a passo, um manual de instruções dizendo o que fazer e falar em cada situação. Ele oferece 13 princípios para que encontremos nossa própria forma de educar nossos filhos.
Deixarei aqui os três primeiros, para que possamos iniciar um diálogo:
1- Reflita: reveja constantemente suas próprias ações, especialmente aquelas das quais não gosta. Não se acostume com elas, dizendo que são o melhor para seus filhos. Mas não se chicoteie. Pergunte frequentemente: “é possível que o que acabei de fazer tenha mais a ver com minhas necessidades, medos e a forma como fui criado do que com o que é melhor para meu filho?”
2- Reconsidere suas demandas: pode ser que o problema não seja a criança não querer atender sua demanda, mas sim a própria demanda. Antes de buscar soluções para conseguir que seu filho faça o que você quer, veja se o seu pedido faz sentido, especialmente para a faixa etária dele. (ex: crianças pequenas vão deixar cair comida da colher ao comerem sozinhas. É muito bom que elas tentem comer sozinhas desde cedo, mas não é adequado insistir que elas não derramem a comida)
3- Mantenha o foco no longo prazo: tente se lembrar do que você quer para seus filhos. Se quer que eles cresçam e se tornem adultos intelectualmente curiosos, éticos e contentes com eles mesmos, usar estratégias como punição ou chantegem não vai ajudar.
Boas reflexões e boas conversas

Muita Paz!

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Saber ser livre!! Recolher os sentidos!!


“A Cura da Humanidade” - Trigueirinho 
A cura da humanidade é também a transformação da maneira de cada indivíduo perceber o universo e se relacionar com ele. É um processo que exige energia, e que se torna crítico quando o homem se apega ao que foi ou quando tem planos sobre o que deverá ser. Mas, por outro lado, a cura segue o caminho da evolução e para que possa realizar-se é preciso tão-somente a abertura do ser, já que toda a vida recebe potentes impulsos em direção à meta evolutiva.
Quando o ser inicia essa jornada, normalmente lhe são entregues tarefas externas que constituem importantes oportunidades. Entre outras coisas, servem para que ele aprenda a não fazer do serviço um meio de auto-satisfação, e para isso levam-no a passar por muitas provas, até atingir um estado em que se faz necessário mudar a polarização de sua consciência. Chegado esse momento, não mais lhe é possível permanecer relacionando-se com o mundo externo a partir de projeções baseadas no que ele vinha acumulando desde que ingressou na matéria, na grande carga pessoal e hereditária que se formou através dos tempos. Nesse momento, pode ocorrer um renascimento oculto.
Para que isso se possa dar, a energia tenta desfazer no indivíduo os laços que ele mantém com o passado e com o que ele foi até então. Tenta liberá-lo tanto quanto lhe seja possível suportar o vazio, que, na verdade, é o berço da sua nova consciência. Mas o homem não sabe ser livre. É mais difícil colocá-lo em liberdade do que mantê-lo encarcerado na prisão de seus próprios conceitos. Essa realidade obtusa é a que ainda persiste no mundo atual, porém a Graça já iniciou sua obra, e as mudanças que promove não deixarão que tal situação se prolongue.
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“Das Lutas à Paz” - Trigueirinho 
O que podeis fazer por vossas mãos é recolher os sentidos e reunir toda a atenção num único ponto, e então elevá-lo numa entrega completa, ofertando-o ao Criador. Para isso é necessário terdes como maior tesouro e mais valioso bem o Caminho para a Vida Divina, pois, se assim não for, ainda que almejeis a quietude dos sentidos, eles não vos obedecerão quando os chamardes ao recolhimento. Não é na vida divina que normalmente os sentidos têm interesse e, enquanto não completarem certa etapa do Caminho até que finalmente descubram que ela é o único e verdadeiro destino, não conhecerão o silêncio.
Esse silêncio é necessário. É necessário um mar calmo para que possais estudar com serenidade o traçado das terras que de vós se acercam. E tal estudo não o fazeis em escolas. O traçado dessas terras se vos revelará quando vossa barca finalmente deixar-se levar até elas, que há muito vos aguardam.
Com isso percebereis que, mesmo que vos seja dito que o destino de todos vós é chegar aos mundos internos, só podereis caçá-los quando em vossos trajes forem completados certos trabalhos, quando eles já tiverem determinadas vibrações transformadas e transmutadas. É à medida que certos estados vão sendo transcendidos que o indivíduo se desenlaça de aspectos materiais aos quais se mantinha ligado por afinidade e por correspondência vibratória.
Vede pois que muito trabalho tereis se vossa essência já vive em união com planos superiores, cósmicos, e com núcleos de pura irradiação espiritual e divina, enquanto estais a serviço cumprindo certas etapas materiais em corpos que não correspondem a esse vosso estado interior.
Sabeis por que vos foi dado viver tal situação? Se em vosso Ser emergir o menor questionamento e não aceitação por tudo o que recebestes, podereis saber que seguramente essa situação ainda vos cabe para que cresçais em gratidão, obediência e entrega. Se não houverdes conseguido impregnar vossos veículos materiais com essas qualidades, como ireis querer estar libertos dos planos terrestres? Repetimos: chegastes a conhecer o silêncio? Não o silêncio de um mutismo externo, mas o silêncio que é fruto da entrega, o silêncio que é o único rei numa terra que se ofertou à Suprema Realeza.

Muita Paz! 

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

O que é um Paradigma?



Autor: Ana Thomaz

Nascemos inseridos em um paradigma, onde pessoas que nasceram antes foram ensinadas ou criaram uma estrutura para um modo de vida que recebemos de herança ao nascermos; mas também somos criadores e perpetuadores de paradigmas

E o que é uma paradigma?

Uma historinha clássica ajuda a entender como um paradigma se forma e se mantém:
Um grupo de cientistas  colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jato de água fria nos que estavam no chão depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o enchiam de pancadas passado mais algum tempo,nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos a primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado  pelos outros, que o surraram depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro macaco substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato um terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato um quarto e, finalmente, último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse chegar às bananas.
Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria:

“não sei, as coisas sempre foram assim por aqui”

Não somos macacos, mas muitas vezes também agimos assim; quando algo está estabelecido, seguimos a ordem das coisas; o mecanismo que nos faz seguir o estabelecido é diferente da técnica dos cientistas da historinha acima; existem outros elementos além da punição, como a explicação, a recompensa e a ameaça; o fato é que qualquer que seja o estimulo que nos faz reproduzir o que não acreditamos, reproduzimos para ganhar algo com isso; seja reconhecimento; seja um salário; seja uma esperança; ou pode ser também por falta de energia física, mental ou emocional; ou uma fantasia; ou um medo; são muitas possibilidades e crenças para nos estagnarmos

A mudança de paradigma se dá quando partimos do zero ao desinvestir o preestabelecido; muito diferente de melhorar o paradigma já estabelecido, que nesse caso seria, tentar dar mais conforto para os macacos, ou criar uma explicação que justifique não subir na escada, ou premiar o macaco mais obediente, ou criar assembleias para discutir esse modo de vida, etc, etc

Partir do zero é acreditar em outra estrutura de vida

Para o paradigma da vida essa estrutura precisa ser viva e ativa
uma estrutura que se atualiza constantemente onde a mudança e o movimento são constantes.

Por isso não proponho criar um novo paradigma mas sim perceber o paradigma da vida que já está disponibilizando para nós a possibilidade de viver a vida viva, autocriadora
isso já está em nós.

O caminho de desaprender para nos surpreender com todas as mil possibilidades de viver essa vida!

Muita Paz!

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Autoconhecimento!


Direitos Autorais: www.maisequilibrio.com.br/bemestar
A auto-estima oscila de acordo com as situações e principalmente em como nos sentimos em relação a cada um delas. Mas o que faz com que algumas pessoas sejam mais seguras de si, mais estáveis emocionalmente enquanto outras se perdem, se desesperam quando algo acontece?
O diferencial que faz com que cada um consiga ter controle sob suas emoções é o autoconhecimento. O quanto você se conhece? Muito? Pouco? A maior parte das pessoas acredita que se conhece, mas na verdade se conhece muito pouco. Você ama alguém, confia em alguém que pouco conhece? Geralmente amamos e confiamos apenas em quem conhecemos muito! E se você não se conhece como quer acreditar mais em sua própria capacidade? Como quer ir em busca de seus sonhos se não acredita ser capaz? E por que não acredita ser capaz? Porque não sabe quem você é.
Por isso, o autoconhecimento é fundamental para desenvolver o amor por si mesma e fortalecer a auto-estima. É muito difícil alguém se conhecer interiormente quando a busca está sempre no externo. Buscam cuidar da pele, mudar o corte do cabelo, comprar roupas, carros, eliminar alguns quilinhos, mas quase sempre esquecem que o caminho deve ser o contrário, de dentro para fora.
Quando uma pessoa está bem com ela mesma você percebe isso não pela roupa que está usando, ou o carro que está dirigindo, mas pelo brilho em seu olhar, o sorriso em seu rosto, a paz em seu espírito. Como alguém que dorme mal toda noite pode sentir paz? Como alguém que está constantemente se criticando, se culpando, se achando errada, pode se amar? Amar-se é condição básica para elevar a auto-estima. É importante identificar os fatores que estão te impedindo de elevar sua auto-estima.
Podemos perceber que a auto-estima está baixa quando desenvolvemos algumas características como: insegurança, inadequação, perfeccionismo, dúvidas constantes, incerteza do que se é, sentimento vago de não ser capaz, de não conseguir realizar nada, não se permitindo errar e com muita necessidade de agradar, ser aprovada, reconhecida pelo que faz e nem sempre pelo que é.
Se você identificou algumas dessas características, pode ser que esteja precisando aumentar seu autoconhecimento para assim elevar sua auto-estima.
Se quiser, poderá fazer o seguinte exercício:


  • Escreva dez coisas que você gosta em si mesma.



  • Depois escreva dez coisas que você não gosta em si mesma ou que gostaria de mudar.



  • Qual lista foi mais fácil de completar?

  • A maioria das pessoas sente mais facilidade em identificar as coisas negativas. Aprendemos que dizer aquilo que gostamos em nós mesmas poderá ser rotulado de presunção, esnobismo, egocentrismo. Nada disso! Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos, pois só assim será capaz de mudar aquilo que te incomoda ou te faz sofrer e valorizar o que tem de bom e que geralmente mergulhada em tantas críticas e cobranças, acaba por esquecer.
    Continue o exercício:


  • Observe as listas. Coloque um "i" nas características internas, ou seja, que dependam apenas de você reconhecê-las. E um "e" nas características externas, que dependam da opinião de outras pessoas.



  • Ao fazer o sinal (i ou e), o que você percebe? Há um equilíbrio entre eles ou você tende mais para um lado?

  • Se você tem mais características externas ficará mais vulnerável à opinião dos outros e assim, mais facilmente manipulável. Dependerá cada vez mais de aprovação, mas infelizmente nunca da sua própria. Isso quer dizer que toda vez que algo que dependa no mundo externo ou de outras pessoas não correspondam a sua expectativa, você se sentirá frustrada e sua auto-estima tenderá a baixar.
    Seu valor estará sempre na dependência do que dirão sobre você, não importando muito sua própria opinião. Por exemplo, quando você perde o emprego, quando recebe uma crítica, quando alguém se distancia de você. Tudo isso pode baixar sua auto-estima e se sentirá incapaz de continuar e desistirá no meio do caminho. Abandona assim seus sonhos, seus objetivos.
    Para aumentar o autoconhecimento é preciso ter consciência de quem se é de verdade, avaliando os pontos positivos tanto quanto os negativos.
    Isso acontece quando a principal fonte de auto-estima está naquilo que faz pelo externo, sempre querendo fazer algo para as pessoas em busca de aprovação e reconhecimento. E esse é o caminho mais curto para se machucar. Coloca assim todo seu valor nas opiniões ou respostas no mundo externo e, como quase sempre nada disso corresponde ao que espera, e nem ao que você é realmente, se permite depender cada vez mais de como te avaliam, gerando um círculo vicioso.
    O importante é desenvolver a capacidade e ter a consciência de saber que o que faz é o reflexo de quem você é. Ao reconhecer seus pontos negativos, poderá mudar um por um. E reconhecendo seus pontos positivos se sentirá mais confiante em sua capacidade de conseguir o que quer que deseje, independente das críticas ou opiniões que terão sobre você, pois acredita ser capaz de conseguir tudo o que deseja! E ainda que ninguém te aprove, você terá autoconhecimento suficiente para você mesma se aprovar e principalmente se amar!
    Muita Paz!

    segunda-feira, 21 de setembro de 2015

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