quinta-feira, 30 de junho de 2011

A melhor expressão do Amor é o Tempo.



A importância das coisas pode ser medida pelo tempo que estamos dispostos a investir. Quanto mais tempo dedicado a alguma situação, mais você demonstra a importância e  o valor que ela tem pra você . 


Se você quiser conhecer as prioridades de uma pessoa, observe de que forma ela utiliza o tempo.


O tempo é a sua dádiva mais importante. Você só recebe uma quantidade fixa de tempo. Você pode fazer mais dinheiro mas não pode fazer mais tempo. 


Quando você dedica seu tempo a alguém, você esta dedicando uma porção da sua vida que jamais ira recuperar. O seu tempo é a sua Vida. É por isso que o melhor presente que você pode dar a alguém é o seu tempo.


Não é o bastante dizer que os relacionamentos são importantes, nós devemos provar essa posição  investindo tempo neles. Palavras isoladas não detém nenhum valor. 


Nosso amor não deve ser apenas de palavras e de conversas. Deve ser um amor verdadeiro que se mostra por meio  de ações.


Relacionamentos tomam tempo e esforço, a melhor maneira de soletrar o amor é T-E-M-P-O.


A essência do amor é o quanto damos de nós mesmos para os outros.


Muitos me dizem "Não entendo tal pessoa, eu proporciono tudo que ela precisa, o que mais ela pode querer?". Ela quer você. Seus olhos, seus ouvidos, sua atenção, sua presença, seu interesse - Seu Tempo - .


Nada pode substituir isso.


O mais desejado presente de amor não são diamantes, rosas ou um carro; é a atenção concentrada. O amor se concentra tão atentamente em uma pessoa, que por um momento você se esquece de si.


A atenção diz: "Eu valorizo você o bastante para lhe dar meu mais precioso bem - meu tempo."


Você pode doar sem amar, mas não pode amar sem doar. Amar significa ceder minha preferências, conforto, objetivos, segurança, dinheiro, energia, ou tempo para o benefício de outra pessoa.
(Rick Warren - Uma Vida com propósitos)


Que a gente tenha sempre a oportunidade de corrigir e melhorar a nossa forma de Amar!
Muita Paz!


quarta-feira, 29 de junho de 2011

Você está sempre buscando um final feliz?

    
 Os veículos de comunicação mudaram o mundo, temos mais acesso à informação e entretenimento. Com eles vieram novelas, filmes, programas de auditórios, reality shows com lindas histórias de amor.
Estas diferentes formas de ficção e realidade têm em comum a forma como tentam nos fazer olhar a vida, ou seja: finais felizes. Isso fica claro quando, ao lermos um livro ou vendo um filme e não nos deparando com um final feliz, nos frustramos. Também nos programas de auditório da vida real, sempre se apresenta o propósito de histórias com finais felizes. Sem nos darmos conta deste fato, passamos a olhar a vida à espera de finais assim, cobertos e recheados por sorrisos radiantes e satisfações plenas.
 Não nos damos conta das feridas e traumas que carregamos, e se dermos, ainda assim esperamos ofelizes por inteiro. Buscamos médicos e remédios para o sofrimento do coração, para a tristeza, angústia, saudade, etc. Como se não tivéssemos condições alguma de convier com um mínimo de dor.
  Claro que alguém que perdeu um familiar, que sofreu algum tipo de abuso, vai querer buscar sair do estado depressivo em que se encontra. Também não há nada de errado em querermos nos livrar de nossos traumas. Mas a tristeza não vai nos deixar totalmente sem nunca mais voltar
 Verdade que nossas dores são digeridas de forma que não nos impeçam de continuas a sonhar, mas também não podemos apagar o passado. Precisamos aprender e viver e conviver com ele.
Por exemplo: um pai que perdeu o filho vai lembrar-se sempre dele, se não em todos os momentos, ao menos em datas especiais, mesmo depois de 10 anos de sua morte. Um filho que teve um pai violento, vai lembrar-se disso o resto da via em alguns momentos. Mas a tristeza pontual é diferente daquele estado depressivo constante.
Assim também são os momentos de alegria, eles são pontuais.
Quem está feliz não anda com um sorriso de orelha a orelha todos os dias, ou de mãos dadas o tempo todo, ou com a sensação de ter o melhor emprego do mundo. Ainda que o emprego seja bom, vai trazer problemas também. 
 Se ficarmos esperando que a vida nos presenteie com um cônjuge maravilhoso, com filhos maravilhosos, com saúde, trabalho e tudo o mais de forma maravilhosa, sem medos nem preocupações, estaremos vivendo no mundo da fantasia. E mais, além de ser fantasia, é muito perigoso, porque estaremos deixando de viver as coisas boas de cada dia, projetando nos outros nossas ilusões e não aceitando nada que não se enquadre em nosso sonho de perfeição.
 Passamos a exigir de cada um o que o outro não tem para dar, ficamos amargos e chatos cobrando dos outros o que achamos que ele deveria nos dar.
Esquecemos que mesmo os felizes experimentam momentos de dor, mágoa, tristeza e desesperança. Todos experimentam problemas, a única diferença entre nós é a forma como cada um lida com eles. Uns aceitam e progridem, outros se desesperam e se acabam. Há ainda aqueles que não aceitam nenhuma dor.
Existem pessoas que pensam que as outras pessoas estão na vida apenas para lhes servir. Que tudo precisa ser como elas imaginam, se algo sair deste traçado, elas deprimem. Outras pessoas acham que felicidade é um estado de espírito. Na verdade é importante compreender que enquanto vivermos, teremos momentos felizes e outros nem tanto. O riso eterno é insano a tristeza constante é doença. Enquanto não conseguirmos encarar isso, estaremos sofrendo sem necessidade. Aceitar as coisas não é ficar prostrado, é compreender que algumas coisas podem ser modificadas e outras, não.
(Ieda Dreger)
Muita Paz!

terça-feira, 28 de junho de 2011

Olhar no Espelho!


Foto: Arquivo pessoal
Todos desejamos nos relacionar bem com os outros, em qualquer setor de nossas vidas. Afinal, é na qualidade dos nossos relacionamentos que se baseia a conquista da nossa felicidade. Sem tal expertise, você esbarra em desentendimentos, mal-entendidos, distorções da realidade. Cria situações equivocadas, de resultados desagradáveis. Além disso, aprender a lidar bem com o próximo é saber lidar consigo mesma de forma objetiva e verdadeira. É como se você se colocasse diante de um espelho, que, além de refletir sua forma física, mostrasse também seu mundo interior.

Viciada em olhar para fora, talvez você não saiba como fazer isso. Mas não é difícil e sempre há tempo de começar. O primeiro passo? Feche os olhos para o mundo exterior. Ignore os pensamentos que surgirem e procure mergulhar fundo no que sente. Se algum pensamento intervir, mande-o embora. Com um pouco de treinamento você vai conseguir. É nesse momento que irá ligar-se com o seu eu interior, tomando consciência do que seu espírito precisa para ficar bem. 

Quais aspirações ele trouxe para esta vida, quais fatores são importantes para seu progresso. Inclusive, revela a sua vocação que, se respeitada, lhe trará prosperidade e realização profissional.
O espírito possui dentro de si todos os elementos que precisa para progredir nesta vida. Se bem utilizados, proporcionarão experiências muito ricas de amadurecimento interior - sem necessidade de sofrimento para o crescimento espiritual. Mas atenção à diferença que há entre o que pensamos e o que sentimos!

Nosso pensamento reflete crenças aprendidas (quase sempre erradas!), veiculadas conforme a cultura do país. São passadas de pais para filhos ou ministradas por professores. Sem nenhuma comprovação, nenhuma delas resistiriaa uma análise mais apurada. Assim, o tempo se encarrega de desmenti-las.

Já quando buscamos os nossos sentimentos, estamos percebendo o que somos. Nesse momento, nossos medos aparecem com nitidez e precisamos enfrentá-los. O fato de ignorarmos nosso espírito nos faz temer a morte, limita nossa ousadia, apaga nossa luz, coloca-nos na mediocridade e na depressão. Entretanto, se buscarmos ir mais fundo em nossos sentimentos, vamos conhecer nosso lado verdadeiro. Aquele espaço onde desejamos o melhor, amamos a beleza, a harmonia, a paz.
Desejamos querer bem e ser queridos. Aprofundando-nos mais, chegaremos ao nosso lado ético, iluminado, onde se reflete a essência divina. Então, experimentaremos um enorme respeito pelo próximo, pela vida, pela natureza e desejaremos participar ativamente de tudo que proporcione não só o nosso bem-estar, mas também o do próximo.

Se você perseverar nesse exercício, vai chegar a um ponto de equilíbrio mais eficiente. Mudar sua maneira de olhar os fatos do dia a dia, agir de forma diferente do que fazia. Isso melhorará o resultado de todos os acontecimentos de sua vida. Sua intuição ficará mais clara, levando-a a perceber com mais facilidade como se relacionar com os outros. Acautelando-se quanto aos pontos fracos ou confiando mais em quem merece, terá sucesso em todos os seus relacionamentos.

Vencidos seus medos, a vida lhe dará provas dos valores eternos do espírito. Para obter tudo isso, autoconhecimento é fundamental! Você precisará querer, valorizar seu universo interior, libertar-se das convenções do mundo, abrir as portas do seu espírito. Tudo isso para, afinal, permitir que aflore todas as qualidades que ele possui, expressando-se em toda a sua força, beleza e luz.

(Zibia Gasparetto)

Muita Paz!


segunda-feira, 27 de junho de 2011

Nossos pais....nossos espelhos



Você acredita ser totalmente diferente de seus pais? Critica as atitudes e comportamentos deles, sua maneira conservadora de encarar a vida? Aponta seus “defeitos”, mostrando a si mesmo, como comporta-se de forma totalmente diversa? Mas será que somos tão diferentes de nossos pais? Porque será que encarnamos nesta família terrena?

Sabemos que a família carnal é a união de espíritos ligados por laços de afinidade e cármicos e, os pais atuais, certamente estão neste cenário para nos mostrar também algo em nós que não admitimos, ou seja, somos mais parecidos com eles do que imaginamos.
Se fizermos uma autoanálise veremos que as inferioridades neles (nossos pais) e ainda de quem mais convive conosco, podem ser as nossas, podemos agir de maneira parecida em setores diversos.
Muitas vezes, até de forma inconsciente, temos atitudes e comportamentos que relembram os pais. Porém, em diversas oportunidades, os culpamos por nossa infelicidade, pela ausência de prosperidade, pela personalidade indesejável, sem compreender o motivo de estarmos neste ambiente e com tal família.
Quando nos irritamos com palavras, atitudes, comportamentos dos nossos pais, verifiquemos se não agimos da mesma forma com outras pessoas, ou ainda, pensamos igual, mas é claro, escondemos isto de nós mesmos. É evidente que nada é por acaso, tudo tem um propósito divino e favorece a evolução espiritual, seja pelo amor ou pela dor.
O fato é que sempre que negamos, criticamos, julgamos quem está a nossa volta, no fundo, estamos nos comportando de maneira igual com outras pessoas, ou a nível inconsciente, com nós mesmos.
Caso contrário, porque ficaríamos tão irritados? Porque tanta raiva da inferioridade alheia? Porque não aceitamos as falhas, as limitações de outras pessoas, da família, dos pais? Não estamos negando algo que está dentro de nós?
Porque o lado sombra, a parte negativa que todos nós temos, é o reflexo da vida diária. O negativo não está fora, mas dentro de nós. Contudo, o lado sombra não é nem bom, nem ruim, apenas nos mostra que ainda não atingimos a iluminação, estamos em nossa caminhada evolutiva e, é totalmente necessário nesta planeta.Temos que compreender que não somos apenas luz, o que é normal. Aprendamos isso de uma vez por todas, diminuindo, desta forma, o sofrimento, a culpa, o medo.
Um coisa muito importante é perdoar nossos pais. Perdoar por seus comportamentos, ausências, pois eles fizeram o máximo que puderam. Se você sofre porque não teve carinho na infância, com certeza tinha que ser assim, pois sua lição era aprender a ser independente, a lidar com a carência, gravada em sua memória celular.
Acaso seus pais não lhe ensinaram a respeito de prosperidade, incutiram em você a idéia de que a vida é difícil, é evidente que esse medo da escassez, a desorganização, já faziam parte de sua personalidade congênita e apenas foi aflorado pela família carnal.
Se por ventura, os pais controlaram sua vida desde a infância, como será que seria se tivesse tido mais liberdade? Será que teria conquistado o que é ou teria se perdido no meio do caminho.?
Ninguém faz você sentir medo, mágoa, tristeza, raiva, infelicidade, isso está tudo dentro, é interno, as pessoas só lhe mostram o que tem que ser aprendido e curado!! Então, perdoe seus pais e os aceite. Com isso você se perdoa e se aceita também.
Eles são valiosos instrumentos auxiliares no processo evolutivo, mostram o que viemos resgatar e aprender, aceitaram nos receber como filhos, embora tivessem consciência que haveriam dificuldades e fizeram o possível, dentro de suas possibilidades e limitações. A mágoa dos pais somente revela que existe uma mágoa interna, porque, certamente, nós também temos inúmeras inferioridades, limitações.
Agradeça diariamente pelos pais que tem, aceite suas limitações, veja que você é bem parecido em muitas coisas, comece a enxergar o lado luz deles e também o seu. Com certeza, você se surpreenderá!
(Viviane Draghetti)

Esses dias eu aprendi que chegar à ILuminação não tem nada a ver com perfeição. Iluminação nada mais é do que Viver na consciência daquilo que precisa resgatar para se tornar  uma Alma mais livre, e assim ser  mais Feliz. Errar, mas  ter a consciência de que aquilo que fez não cabe mais na sua Vida e assim naturalmente, dentro de uma ordem, livrar-se do que não acrescenta mais! Isso, pra mim, é ILUMINAÇÃO!!!
 Muita Paz!

domingo, 26 de junho de 2011

Os quatro compromissos com a Libertação dos Sonhos!


Foto Arquivo pessoal

Existem centenas de compromissos que você firmou consigo mesmo, com as outras pessoas, com seu sonho de vida, com Deus, com a sociedade, com seus pais, cônjuge e filhos. Contudo, os mais importantes são os que você fez consigo mesmo, dizendo quem você é, como se sente, no que acredita e como deve se comportar. O resultado é o que você chama de personalidade. Nesses compromissos você diz: "Isso é o que sou. Isso é aquilo em que acredito. Posso fazer certas coisas e outras, não. Essa é a realidade, aquela é a fantasia. Isso é possível, aquilo é impossível".


Um único compromisso não representa tanto problema, mas muitos deles nos fazem sofrer e fracassar. Se você quer viver uma vida de alegria e realização, precisa encontrar coragem para romper esses compromissos baseados no medo e reclamar seu poder pessoal. Os compromissos que vêm do medo exigem um bocado de energia, mas aqueles que derivam do amor nos ajudam a conservar nossa energia e, ainda, receber uma carga energética extra.

Cada um de nós nasce com uma determinada quantidade de poder pessoal, que pode ser reconstruída a cada dia após um descanso. Infelizmente desperdiçamos tudo - primeiro para criar esses compromissos, depois, para mantê-los. Nosso poder pessoal é dissipado por todas as obrigações criadas e o resultado disso é que nos sentimos vazios e frágeis. Temos poder suficiente para sobreviver a cada dia, porque a maior parte dele é usada para manter os compromissos que nos atrelam ao sonho do planeta. Como podemos transformar o sonho de nossa vida quando não temos força sequer para mudar o menor compromisso?

Se não gostamos do sonho de nossa vida, precisamos alterar os compromissos que nos regulam. Quando, finalmente, estivermos prontos para mudá-los, quatro compromissos poderosos nos ajudarão a quebrar aqueles que vêm do medo e drenam nossa energia.
A cada vez que se rompe um acordo, o poder usado para criá-lo retorna ao seu dono. Se você adotar esses quatro novos compromissos, eles criarão poder pessoal suficiente para alterar todo o seu antigo sistema de obrigações.

Você precisa de muita força de vontade para adotar os Quatro Compromissos - mas se você conseguir começar a viver sua vida de acordo com eles, a transformação será impressionante. Você verá o inferno desaparecer diante dos seus olhos. Em vez de viver um sonho infernal, estará criando um novo sonho — seu sonho pessoal do céu.
(Don Miguel Ruiz no livro Os quatro Compromissos – Filosofia Tolteca)

Neste momento, considero importante recomendar a leitura na íntegra do livro em referência, para compreensão profunda da significância destes quatro compromissos. Eles estão listados abaixo de forma sucinta, mas jamais se sinta satisfeito com esta mera degustação, vá fundo neste compromisso com o resgate dos seus sonhos, com o resgate de você.
Os quatro compromissos para a libertação do mundo da ilusão e conquista do mundo da realidade, da verdade, da meditação, da iluminação, da paz:

1- PRIMEIRO COMPROMISSO: seja impecável com sua palavra. Através da palavra torna-se possível a expressão do poder criativo. A palavra é um instrumento de magia: branca ou negra. Uma faca de dois gumes: pode materializar o mais exuberante dos sonhos ou destruir uma nação. Dependendo de como é usada, ela pode gerar liberdade ou escravidão. Ser impecável é não contrariar sua natureza, é assumir a responsabilidade por seus atos, pensamentos e sentimentos, sem julgamentos ou culpas. Sem peccatu. Ser impecável com a própria palavra é empregar corretamente a sua energia, ou seja, não desperdiçar ou perder energia e poder pessoal. É usar a palavra na direção da verdade e do amor por você. Se você se comprometer a ser impecável com sua palavra, basta essa intenção para que a verdade se manifeste por seu intermédio e limpe todo o veneno emocional que existe em seu interior.

2- SEGUNDO COMPROMISSO: não leve nada para o lado pessoal. Se você leva tudo para o pessoal é porque concorda com o que está sendo dito. Ao concordar todo o veneno passa a fazer parte de você. O que causa seu próprio envenenamento é o que os toltecas chamam de importância pessoal, expressão máxima do egocentrismo. Nada do que os outros fazem é motivado por você, é por causa deles mesmos. Todas as pessoas vivem em seu próprio sonho, nevoeiro ou mente, inclusive você. Se você aceita o lixo emocional do outro, ele passa a ser seu também. Se você se ofender sua reação será defender suas crenças e criar mais conflitos. Então, se você fica brava comigo, sei que está lidando consigo mesma. Sou apenas uma desculpa para você se irritar e fingir que não tem medo. Mas na verdade, sua braveza é uma expressão do seu medo. Sem medo não existe motivo para se irritar, brigar ou me odiar. Sem medo, não há motivo para sentir ansiedade, ciúme, inveja. 

3- TERCEIRO COMPROMISSO: não tire conclusões. Temos a tendência a tirar conclusões sobre tudo. Interpretar tudo segundo nossa ótica, nossa mente, nossas crenças. É que acreditamos que elas são verdadeiras. Poderíamos jurar que são reais. Tiramos conclusões sobre o que os outros estão fazendo e pensando - levamos para o lado pessoal -, então os culpamos e reagimos enviando veneno emocional com nossa palavra. Por isso, fazemos presunções, estamos pedindo problemas. Tiramos uma conclusão, entendemos de modo errado, levamos para o pessoal e acabamos criando um grande conflito interno, familiar, profissional, mundial, do nada. Como ficamos com medo de pedir esclarecimentos, tiramos conclusões e acreditamos estar certos sobre elas; depois as defendemos e tentamos tornar a outra pessoa errada. Sempre é melhor fazer perguntas do que tirar conclusões, porque as conclusões nos predispõem ao sofrimento. O grande mitote na mente humana cria um bocado de caos, que faz com que interpretemos mal e tudo errado. Apenas enxergamos o que queremos enxergar e escutamos o que queremos escutar. Temos o hábito de sonhar sem base na realidade. Literalmente, enxergamos e escutamos coisas com nossa embaçada imaginação. 

4- QUARTO COMPROMISSO: dê sempre o melhor de si. Na verdade, esse é o compromisso de colocar na prática os outros 3 compromissos. Você nasceu com o direito de ser feliz. Nasceu com o direito de amar, de aproveitar e compartilhar seu amor. Você está vivo. Portanto, tome sua vida e a aproveite. Não resista à vida que está passando através de você, porque é Deus passando através de você. Apenas sua existência prova a existência de Deus. Sua existência prova a existência da vida e da energia. 

Não precisamos saber ou provar coisa alguma. Simplesmente ser, assumir o risco e apreciar a vida é tudo o que importa. Diga "não" quando tiver de dizer "não" e "sim" quando tiver de dizer "sim". Você tem o direito de ser você. E só pode ser você quando dá o melhor de si. Quando não dá o melhor de si, está se negando o direito de ser você. Essa é uma semente que deve alimentar em sua mente. Você não precisa de grande sabedoria nem de grandes conceitos filosóficos. Não precisa da aceitação dos outros. Você expressa sua divindade estando vivo e amando a si e aos outros. Os primeiros três compromissos só vão funcionar se você fizer o melhor. 
(Conceição Trucom)

 E tenho dito!
Muita Paz!

sábado, 25 de junho de 2011

Para ler antes de falar da vida dos outros!

foto:www.serendipidade.com
Há quem se aproxime de você, olhos brilhantes de prazer, para em seguida anunciar: "Já soube o que aconteceu  com fulano?" Em seguida, detalham o acidente, a tragédia, a traição, o erro... É, a tentação e o prazer de uma fofoca fascinam... E, diante deles, certas pessoas nem querem saber se o que vão passar adiante é verdade ou não. Importam-se, apenas, em usufruir de algo que lhes é prazeroso, satisfazendo o próprio ego, provando serem bem-informadas.

Para tentar justificar essa atitude leviana, alegam a inocente intenção de "alertar", "esclarecer" e "prevenir". Mal sabem que cultivam a maldade. A crítica é entrar no mal e atrair energias negativas. A vida responde sempre de acordo com o que você faz. Cuidado, pois quando critica uma situação ou alguém, você demonstra que não está entendendo os fatos de maneira adequada e se candidata a viver a mesma experiência que criticou.

É dessa forma que a vida ensina cada um a enxergar as coisas como são. Ainda assim, há quem insista na ilusão, acreditando que a verdade seja ruim. Dessa forma, prefere dar asas à imaginação, valorizando as crenças da maioria - sem testar se, de fato, elas funcionam ou são verdadeiras.

Tal forma de pensar inverte os valores reais e cria uma cultura de fachada que limita o progresso. O indivíduo acaba preso num círculo vicioso, entre dois extremos: um de depressão e o outro de euforia. Ambos os extremos são frutos da ilusão, ou seja, nunca expressam a realidade.

Quando você está em depressão, não vê suas qualidades, não valoriza as possibilidades que a vida lhe oferece... Sequer nota que o corpo é uma máquina perfeita que lhe foi oferecida para poder viver neste mundo e progredir! Consegue enxergar apenas o que falta. Parece que se encontra em um beco sem saída!

Quando sai da depressão, vai para o lado oposto. Entra na euforia. Como está fora da realidade, não conhece seu mundo interior e não sabe até onde pode ir com segurança. Acaba exagerando e se envolvendo com coisas muito além das suas possibilidades.

Claro que nunca estará bem em nenhuma das situações. Será sempre candidata à desilusão, pois a vida insistirá em levá-la para a realidade. O pior é que poderá permanecer nesse processo durante muito tempo, até em várias encarnações. Talvez seja até necessário a vida pôr em seu caminho uma tragédia, uma dor, um fato que a faça acordar e desejar mudar para seguir adiante.

Só pela análise de suas crenças - pesquisando a verdade, saindo dos chavões culturais, das enganosas artimanhas do pensamento - e mergulhando em seus sentimentos que você poderá começar a encontrar os elementos que a libertarão, sem que seja necessário passar por desafios mais radicais. A abertura da consciência e a percepção de seu mundo interior a farão ficar centrada, mais equilibrada e dentro da realidade. Evitará seu julgamento do comportamento alheio e as duras críticas, implacáveis ao próprio desempenho, como fazia antes.

Quando você se critica, está se agredindo, jogando todo seu poder contra si mesma. Ficar com raiva de você é muito pior do que se alguém a agredisse fisicamente. Aconteça o que acontecer, jamais fique contra você. Errar é natural e todos nós erramos, porque não sabemos todas as coisas. Logo, não se condene. Seja paciente com seus erros, procure aprender com eles.

Não espero que acredite no que estou afirmando, mas medite sobre este assunto. Teste, experimente. Você pode! Há a possibilidade de romper com o círculo vicioso em que se encontra, sem ter de passar por uma situação de risco. Se não o fizer, a vida vai empurrá-la e é melhor ir pela inteligência do que pela dor.

(Zibia Gasparetto)

Acho muito interessante refletir  sobre este assunto usando o coração. O número de pessoas que tem esse habito é enorme e às vezes até surprrendente. É tão desagradável quando você acaba sabendo ou  sentindo (nessa nova era, às vezes sentimos antes de saber) que estão falando da Sua Vida e Você não está presente pra colocar o Seu ponto de vista. 
"Não façamos pros outro aquilo que não queremos que façam pra nós!"

Muita Paz!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Você se Boicota?

Foto: Arquivo pessoal


Existem pessoas que lutam uma vida toda para ter sucesso e quando este está bem próximo, fazem alguma coisa para que não se concretize. Outras pessoas apresentam manifestações físicas do medo e pavor o que não possibilita atingir o esperado. O auto-boicote se apresenta de diferentes formas, parte sempre da pessoa que não se permite as conquistas que deseja.
           A pessoa com tendência a auto-sabotagem geralmente é aquela que acredita não ter condições de lidar com os desafios. Assim acha melhor nem tentar porque imagina que o tombo será muito dolorido. Isso é, na verdade, uma auto-proteção, mas uma falsa impressão de proteção, como se fosse a fala dos pais dizendo: você é muito pequena, cuidado para não se machucar.
            Claro que auto-sabotagem tem a ver com auto-estima , porque quem tem auto-estima luta pelo que quer e também é mais prático na questão de analisar riscos e limitações. Quem não a tem geralmente tem medo e ansiedade quando precisa lidar com mudanças ou uma situação sobre a qual não tem controle. Neste momento a pessoa sente-se derrotada antecipadamente  e detona o gatilho da sabotagem.
            Para a maioria de nós, é mais fácil compreender o medo de perder o que amamos. Para algumas pessoas, no entanto, o que apavora é a possibilidade de sucesso. Porque? Porque ele simboliza o novo. O fracasso, mesmo uma única vez, é uma situação conhecida e nos trás o afeto dos outros, como atenção, pena e cuidados. Já o sucesso é um terreno menos conhecido que COBRA  ATITUDES como envolvimento, responsabilidade, trás exposições e muitas vezes foge do nosso controle.  Então vem a pergunta: será que eu seguro esta onda? Melhor nem tentar. A pessoa dá mais ouvidos a sua criança interior, que precisa de proteção e perde a oportunidade de examinar as reais possibilidades bem como a análise objetiva das estratégias para enfrentar o desafio. Está instalado o círculo da auto-sabotagem.
            Às vezes a auto-sabotagem significa um conflito, quando a pessoa não sabe o que quer na verdade . É uma forma de mostrar a insatisfação com os rumos que a vida está tomando. Há uma sensação de incapacidade de avaliar e projetar o que realmente se deseja.
            Os sintomas mais importantes são: Justificar seus erros, adiar tomadas de providências práticas, ser pessimista, sofrer de conflitos internos entre o que deseja e o temor se isso dará certo, deixar-se dominar por duvidas, não conseguir se focar nos objetivos e acelerar na contramão,
            Como resolver o problema? Primeiro é importante perceber se você tem estes sintomas e perceber também como encara sua auto-imagem.  Sim, porque a forma como a pessoa se percebe pode aprisioná-la dentro de uma quadro não a permitindo crescer. Esquecemos então que cabe a nós a construção e reconstrução de nossa vida, que ela é um processo e pode mudar diversas vezes.
            Depois, procure também avaliar seus pontos fortes, para compensar o fracos, porque a sabotagem vem como forma de desvalorização própria. Liste as coisas que você já realizou e que são motivo de orgulho e que demonstrem seu potencial.
Ainda, diante de desafios, não se coloque um objetivo grandioso. Defina metas pequenas e vá cumprindo cada uma das etapas. Pequenas vitórias fazem grandes efeitos. Lembre-se, estamos acostumados a olhar e valorizar apenas as grandes mudanças, os grandes feitos sem percebermos que os grandes começam pelos menores.
Se ainda assim você tiver dificuldades, busque ajuda de um psicólogo para uma superação.
(Ieda  Dreger )
www.iedadreger.com.br
Muita Paz!

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Pai começa o começo....

Foto: Arquivo Pessoal
Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia: - “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.


Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho. 


Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.


Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......


Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. 


O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.


Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:


“Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você, te dando a força necessária para enfrentar a tua tragetória.


Não sei que tipo de dificuldade eu e você estamos enfrentando ou encontraremos pela frente neste ano. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”.
(autor desconhecido)

Muita Paz!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A força da boa oração!

A oração com intenção egoísta, apenas voltada para interesses próprios, manifesta um circuito fechado e limitado do fluxo energético, ao passo em que a prece feita com intenções altruístas, calçada em princípios como ?amar ao próximo? conecta a pessoa às mais elevadas esferas das dimensões divinas. A prece altruísta, consciente e amorosa, sintoniza o indivíduo com a fonte divina. Promove uma higienização de suas energias psíquicas, dos seus corpos áuricos e desintoxica os pensamentos negativos e expande a consciência, equilibrando as emoções e trazendo discernimento.

O homem na experiência terrena, sem o hábito da oração sincera e bem intencionada, é como o peixe fora da água, tornando-se impossível de sobreviver. Qualquer pessoa sem essa via de acesso a sua essência divina, se afoga no mar das ilusões da realidade material e se intoxica com as impurezas de sua alma bruta, que ainda engatinha na sua caminhada evolutiva.

Se todos os seres humanos tivessem um ?manual do usuário?, no item referente ao abastecimento de combustível, estaria escrito em letras garrafais: ?VIVER EM ESTADO DE PRECE. MAS ATENÇÃO, PRECE SOMENTE DO TIPO ADITIVADA?. Entenda-se prece aditivada como aquela feita com intenções amorosas, voltada não apenas para interesses individuais, mas coletivos também. Uma prece que não se inicia através das lamentações ou choramingos. Uma oração em que o agradecimento está presente acima de tudo. Esse tipo de conexão com Deus é capaz de nos permitir abastecermo-nos das melhores virtudes, dos mais puros sentimentos.

Mesmo tendo noção das dificuldades que encontramos na existência terrena, mesmo concordando unanimemente que somos inseguros, imperfeitos e até ingênuos no que tange ao conhecimento do saber espiritual e dos mistérios da criação, ainda assim, nos limitamos a focar tudo no ?Eu?, ou seja, na individualidade, na separação do todo. Grande erro!

O homem que extingue de sua rotina a estimada oração, pratica suicídio em gotas. E isso todos fazemos, quando utilizamos de forma equivocada o abençoado Livre-Arbítrio. Essa permissão manifestada na prática pelas más escolhas da vida, sempre baseadas nos apegos e ilusões, potencializa a absorção das impurezas mundanas na alma da pessoa, desviando-a de seu projeto evolutivo e da missão da sua alma, porque dessa forma, por sua negligência espiritual, o ser humano se permite ser governado pelos interesses da dimensão física e de seus equívocos conscienciais.

Cada um de nós, quando afastado da prática divina da boa oração, consente se afundar, em doses sutis, no universos das densidades expurgadas do inconsciente coletivo, ou seja, o lodo resultante das imperfeições humanas. Quando percebermos que viver em estado de prece é tão essencial quanto alimentação diária ou a água que bebemos, manteremo-nos alinhados a Deus, sintonizados na essência divina, por isso vivendo para evoluir espiritualmente, e não apenas voltados para interesses materiais e nefastos.

A prece isenta da ignorância e do egoísmo proporciona uma via de acesso expressa, ou melhor, uma linha aberta com o ramal da consciência divina. Rezando dessa forma, nos permitiremos e nos deixaremos influenciar pelas leis do supremo, pela verdade que a divindade quer, conhece e segue!

A ausência dessa conexão amorosa e clarificante, atira a pessoa no mar da ignorância, no abismo do egoísmo, que lhe faz acreditar de forma equivocada que ela é separada do todo, e que o que acontece às demais pessoas, em todas as partes do universo, nada tem a ver com sua experiência de vida. E a destruição da angelitude da alma sempre se inicia por essa porta: a separatividade ou o Ego separatista, que fascinado e iludido não compreende que TODOS SOMOS UM!

Perguntamos: que prece é essa que as pessoas fazem para que seus times de futebol vençam? Que prece é essa que dá foco no pedido de que seu amante se separe de seu cônjuge para que fique ?livre??

Acha que estamos brincando? Que essas coisas não existem?

Então saia por aí e faça uma enquete. Pergunte para o número máximo de pessoas que encontrar, se elas acreditam que o sofrimento no oriente médio pode influenciar a qualidade de vida aqui no Brasil. Pergunte para as pessoas como elas rezam, ou melhor, pergunte se elas rezam. Mas não se assuste com as respostas.

O que choca é o fato de que muitas pessoas freqüentam assiduamente suas igrejas, seus grupos religiosos, suas fraternidades ou sociedades, mas que não sabem rezar! Gostaria muito de ser combatido nessa afirmação, de estar completamente equivocado, mas não dá, simplesmente por causa dessa grave imperfeição humana chamada egoísmo.

Muitos dizem, eu sei rezar sim! ?Peço todos os dias luz para MEUS filhos, MINHA família e MEUS amigos, eu não penso só em mim.?
Eis alguns outros graves problemas: Meu, Minha, Eu.......... Nosso planeta está doente, e rezar somente para os Meus, Minhas não resolve nada.

Essas preces distorcidas existem no mundo da mesma maneira que o egoísmo, a ganância e a ignorância existem também.

Você realmente sabe rezar? Como é feita a sua oração? Você sabe o que representa uma prece? Só reza quando está em apuros?

Todos precisamos entender que a boa prece é a mais simples e eficaz forma de desenvolver a sua consciência espiritual, alcançando felicidade e essencialmente: Ajudar a coletividade e o planeta a evoluir!

Isso porque, o psiquismo denso do planeta se manifesta extra-fisicamente como uma fumaça cinza que gravita no globo terrestre, dificultando a inegável missão de evoluirmos. A prece coletiva consciente e focada pode higienizar nossa morada, fazer uma verdadeira assepsia em nossos corações e emoções confusas. No entanto, assistimos todos os dias, as pessoas recusarem suas buscas evolutivas. Negam a necessidade emergente de viver uma vida voltada para a evolução espiritual. Ridicularizam as pessoas envolvidas nessa senda e combatem com a alienação o movimento da Nova Era, como se fosse algo nocivo.

Nada disso é raro, tudo tão comum na realidade atual e iludida. Tão comum quanto as águas de março ou o frio no inverno do Sul.

Jesus dizia ? Não dê pérolas aos porcos?, manifestando que cada um só pode compreender aquilo que permite seu nível de consciência.

Inquestionável ensinamento do Sublime Peregrino. No entanto, como somos seres também imersos na atmosfera de ignorância do planeta, não conseguimos reter nossa rebeldia e a inquietude de nossas almas para perguntar: Nos dias de hoje, no caos em que vivemos, há realmente tempo para esperar ainda mais, o despertar daqueles que ainda não estão prontos? Nossa ?casa? está uma bagunça no que tange a finalidade de cada um na existência física e mesmo assim temos que respeitar a alienação espiritual de nossos amigos, familiares e vizinhos?

Temos mesmo que compreender que no mínimo 90% das pessoas, estão dormindo quanto à necessidade de desenvolver seus projetos evolutivos?

Temos mesmo que compreender que as pessoas adoram se enganar, na atmosfera alienada e fútil das programações continuadas da TV e mídia em geral?

Até que ponto, a arrogância inevitável de uma mente irriquieta que questiona a consciência dorminhoca é pior que as atitudes meramente materialistas, acomodadas e iludidas daqueles que negam a busca por evolução espiritual?

Sinceramente, não sabemos se uma das duas atitudes estão corretas, talvez nenhuma delas. Nem arrogância e inquietude, tampouco comodismo e rejeição à natureza espiritual. Precisamos arranjar um meio termo. Talvez em um passado distante houve muito tempo para poder esperar o despertar evolutivo de cada alma, mas será que ainda há esse tempo?

Infelizmente é fácil constatar que, para uma humanidade iludida com relação a sua essência, ?normal e natural? é seguir vivendo de acordo com um molde social, que quer dizer: Viver, se divertir, casar, ter filhos, prosperar financeiramente, ter casa própria, carro próprio, pagar as contas. Só ser bonzinho definitivamente não resolve os problemas do mundo!

Perdoe-nos os Grandes Mestres e o plano espiritual, mas do jeito que andamos, com a necessidade emergente que temos, pensamos que seja preferível correr o risco de ?dar pérolas aos porcos? com a chance de obter algum êxodo, que se resume no incentivo a busca da espiritualidade, ao invés de esperar o ?tempo de cada um? assistindo o declínio do Planeta Azul sem fazer nada. Nesse caso, e de acordo com nosso nível de consciência, afirmamos: Preferimos errar pela arrogância do que pelo comodismo e alienação e esperar para arcar com as conseqüências. Reflita qual será o seu papel.

Muito se fala de movimentos religiosos ou crenças, que vêm até ganhando muito espaço na mídia televisiva. Hora pelo mercantilismo disfarçado pelas partes interessadas, hora pela latente carência de uma população confusa que gera audiência, em raros casos pelo real valor. Só que precisamos de muito mais do que isso!

Não precisamos de cultos, rituais, fraternidades, missas, crenças, irmandades, se essas não produzirem evolução espiritual para a grande massa. Não importa o caminho de busca pela espiritualidade, o que importa é a evolução que se consegue, esse é o indicador principal que mostra se os esforços valem ou não a pena.

Não adianta mais só filosofar ou conhecer intelectualmente, precisamos melhorar nossos estados de espírito. Menos mágoa, apego, raiva, ignorância, pessimismo, intolerância, medo, insegurança, vaidade, orgulho, ego e tantas outras inferioridades. Se a busca de qualquer um produzir o efeito admirável da evolução em itens como esse, ótimo! A meta estará sendo alcançada. O que mais importa é a evolução, a melhoria nos aspectos da personalidade. Se sua filosofa, crença, religião ou doutrina está lhe proporcionando ser uma pessoa melhor, ou agregando amor incondicional e abnegado a cada dia, o caminho estará certo. Cuide-se, muito pouco se fala em amor verdadeiro, muito pouco se fala da necessidade de evoluir. Quase nada se fala da missão de cada um nessa vida, o que é realmente essencial. Por isso não caia em armadilhas.

Se o homem, mesmo equivocado em suas escolhas e vítima de seu próprio descaso consciencial, soubesse rezar direito, a realidade seria outra. No entanto não é novidade para muitos o ?estilo? do universo nos ensinar. Se não aprendemos pela consciência e amor, aprendemos pela dor, e as vezes dói muito mesmo. Então como em quase cem por cento dos casos, buscamos Deus pelos tortuosos e inefáveis caminhos da dor, quando essa lhe for companheira, lembre-se de IMEDIATAMENTE se abrir para Deus em preces sinceras, com gratidão, altruísmo e intenção coletiva, porque se não for assim, as complicações surgirão. Não porque Deus é punitivo, mas porque somos donos do nosso livre arbítrio e co-criadores dos fluxos que nos interpenetram.

A busca incessante por consciência e evolução possibilita ao espírito aqui encarnado, driblar alguns métodos pedagógicos que envolvem o sofrimento como receita única da expansão de nossos limites e cura de nossas inferioridades. Buscar essa espiritualidade e focar a vida na consciência de nossa missão e navegar em águas mansas. Temos sempre a chance de evitar as tormentas e os mares revoltos, causadores de sérios naufrágios.



terça-feira, 21 de junho de 2011

Falando de Espiritualidade!


Muitos de nós, quando nos remetemos a pensar sobre este tema, logo vinculamos a algo religioso. Na verdade este termo tem haver com isto, porque traduz uma dimensão do homem, enquanto é visto como ser naturalmente religioso, que constitui, de modo temático ou implícito, a sua mais profunda essência e aspiração.

O que isso quer nos dizer é que nascemos sabendo que temos uma essência, somos um espírito, uma alma... E que os locais são veículos que ajuda-nos a recordar quem somos, da onde viemos. Porém não são os responsáveis por nos tornar espiritualizados. Prova disso são pessoas que frequentam templos sagrados, conhecem e praticam tudo que lhes é ensinado ali naquele ambiente, naquele momento. Saiu dali, esquece religiosidade.  Agride aos outros, é infeliz, maltrata quem os ama...

De que nos adianta vivenciar, o que as religiões ou Espaços nos oferecem, se fora dali não somos o que vivenciamos em nosso cotidiano?

Espiritualidade é um estado de espírito que nos conduz ao nosso maior projeto: evolução.

Nossa maior missão aqui neste plano físico é evoluir, expandir e ter princípios e valores pautados neste propósito.

Claro que se conquista isso ao frenquentarmos os locais, mas temos que viver isso na prática. As orações, a crença positiva em algo maior, a força que nos move para atingirmos essa evolução espiritual que buscamos, tem que fazer parte de cada dia da nossa existência.

Nosso desafio é: ser espiritualizado quando alguém nos “fecha” no trânsito e mantemos a calma, entendendo que um mero acontecimento como esse, não precisa estragar o humor, ou o dia. Quando sorrimos para alguém que precisa de um sorriso; quando oferecemos ajuda a alguém que precisa atravessar a rua ou ainda, o mais importante: mantemos um bom estado de espírito, tendo amor, humildade e compaixão por si mesmo.

Outro princípio básico para nossa evolução aqui, no plano físico, é conhecer quem nós somos; curar o ego de achar que podemos ajudar alguém, se nem podemos nos auxiliar e saber de nossas limitações; não deixar que pequenas coisas afetem nossas emoções, ou ao menos compreender porque precisamos senti-las.
É necessário aprender a viver a espiritualidade na prática, no dia-a-dia. E esta máxima é algo que proponho para as pessoas que se atendem no consultório, que ouvem as palestras no Espaço do Céu e que tem a intenção de mudar sua própria vida para melhor, bem como ajudar o seu universo a mudar, e quem sabe o mundo!

Para saber como anda sua espiritualidade, basta perceber como você se sente ultimamente. Como está seu estado de espírito: alegre, triste, feliz, infeliz, amoroso, raivoso? Esses são indícios de como você está se espiritualizando. Consegue ficar mais tempo bem ou não? Consegue se sentir feliz com a vida que tem? Se as respostas forem positivas, você está no seu caminho de evolução espiritual e está praticando a espiritualidade. Do contrário, precisa urgentemente procurar elementos que te ajudem a resgatar o que está escondido por detrás do sofrimento, da dor e da infelicidade.

E faça hoje mesmo um acordo consigo, comprometendo-se com uma vida melhor, com bons resultados. Pois se seu mundo externo (família, trabalho, casa, etc.) não está bom, é porque seu mundo interno não está, portanto é necessário refletir e procurar ajuda para compreender o que pode ser feito, para estar de bem com a espiritualidade.

Não somos máquinas que servem para produzir, somos almas e nosso objetivo maior não pode servir para APENAS construir um mundo materialmente seguro. Um dia esse mundo, perde a graça. Agora se internamente, criamos uma grande estrutura de amor, paz e harmonia, não nos sentiremos infelizes e nosso universo interno será resultado prosperidade e abundância em todos os sentidos. Ou em outras palavras, quando estamos realmente evoluindo e melhorando nossa vida, espiritualmente falando, o resultado será visto na vida material.
(Catia Bazzan)




A partir de hoje voltarei a atualizar o blog diariamente! Eu ja estava sentindo muita falta! = )
Muita Paz!
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