sexta-feira, 30 de março de 2012

Sua tristeza é inventada!


Por: OSHO

"Quando você nota, pela sua maturidade, que não existe absolutamente nada do lado de fora que possa satisfazê-lo, então você olha "para dentro" pela primeira vez. Enquanto você ainda acredita que existe chance, quando você ainda tem "esperança", você ainda está olhando para o lado de fora. Quando você se "des-espera", ou seja, não mais espera por absolutamente nada de ninguém que apareça a sua frente, por saber, retilineamente, com muito carinho e compaixão, que ninguém do lado de fora pode dar a você o que você está buscando; aí sim, não existe mais conflito com o lado de fora. Você não espera nada de ninguém. Você vê o outro com total serenidade - ele pode ou não satisfazer você - você não se envolve. Isso é permanecer no momento: "eu não me iludo com absolutamente nada. Porque tudo é passageiro". E é aí que começa a busca verdadeiramente real. É aí que começa o SatsangPorque aí você só vai precisar encontrar aquele que sozinho encontrou, e vive em paz com essa Realização. 

A sua natureza já é satisfeita em si. Você não precisa de nada! Tudo o que você precisa, você já tem. É claro que você não acredita. É claro que o seu trabalho aqui é encontrar sentido em tudo o que estou compartilhando, e experimentar no dia-dia. Quando você sofre ou quando você se ilude com uma alegria extrema em relação a um objeto qualquer que apareceu na sua consciência naquele instante, em pouco tempo você descobre que não era nada daquilo que você estava pensando. Se você já teve essas experiências, você pode criar um afastamento, esse afastamento é inteligente. Esse afastamento é Meditação, é estar no mundo, sem fazer parte dele. 
Você precisa ter muito zelo com as experiências que você tem, com todo esse hábito que você tem as coisas se tornam automáticas, "inconscientes": "Eu faço assim, porque eu já fiz ontem do mesmo jeito". Zelo! Atenção! Eu observo as árvores e elas não choram porque os frutos caem de maduros, choram? Você já viu alguma árvore triste porque caíram todas as folhas no inverno?Não, não é!? Sua tristeza é inventada!

O hábito nos diz que tem de ser feita alguma coisa. A voz do Silêncio diz que nada precisa ser feito, que tudo está bem do jeito que está. Não faça nada! As coisas vão acontecer por si mesmas. Note que todos os seus movimentos na vida têm sido influenciados por algo transcendente, por algo maior que você. Note isso com atenção e veja que nada precisa ser feito. Porque a idéia de que se precisa fazer algo é uma idéia bem egóica: "eu preciso fazer algo, para depois dizer que eu fiz algo". Mas se você não faz nada, você não vai ter como dizer que fez alguma coisa... Isso é desapego - inclusive a idéia de quem faz. Dê-se conta disso e verá! "Sim! Eu não preciso fazer nada. Eu posso permanecer silencioso. E posso, porque essa é a minha natureza. Eu apenas tenho que notar! E isso não impede que eu pense". Os pensamentos irão existir...

Existe uma idéia, que é comum e equivocada, de que Meditação é nunca mais pensar. Como é que você vai parar de pensar? Se eu sigo essa idéia à risca ("Eu preciso parar de pensar"), supõe-se que eu, espontanemente, voluntariamente comecei a pensar. E se for verdade que eu, voluntariamente, comecei a pensar, eu, voluntariamente, posso parar de pensar. Mas, se vocês observarem verão que seus pensamentos não são vontade de vocês. Que não é a sua vontade que decide quando é que você vai pensar ou não. Os pensamentos existem. Quando você se dá conta de que os pensamentos que ocorrem não foram voluntariamente trazidos à tona, você se dá conta de que é ineficaz ou equivocado pensar que pode pará-los. "Se não fui eu que os criei, como posso descriá-los?"

O Silêncio do qual a Meditação fala é um destacamento, um desapego, é um ir para um outro lugar onde os pensamentos permanecem ali, mas você não está pensando. Simplesmente porque não é mesmo você, em essência, que está pensando. Os pensamentos estão ocorrendo, e você os está observando. Mas você já leu e, equivocadamente entendeu através de algumas pessoas, que tem de parar os pensamentos. Mas esse "parar os pensamentos" implica (e de novo eu volto ao começo) que alguém tem de fazer esse parar. Não tem de parar os pensamentos, só tem de ver que os pensamentos não são você.

Pergunte-se, com fidelidade, de Verdade: quem quer parar de pensar? Você não vai encontrar um alguém. Você só vai encontrar um outro pensamento, que você tomou como sendo você. De repente, é como se você desejasse que o mar parasse de fazer ondas. Você está sempre atentando aos pensamentos, e gostaria de parar de pensar. Quem é que gostaria? Quem é que pensa esses pensamentos? Ou, antes de mais nada, esse pensamento não é apenas mais um pensamento dentro daquela tela de pensamentos que você quer remover? Agora, como é que um pensamento pode remover um outro pensamento? Você não pode. Você tem apenas que ver que o pensamento está fazendo o papel dele, não se envolva. Descubra qual é o seu papel. Se é que tem algum papel a ser feito por você... Ou melhor, existe apenas um papel a ser feito por você: 

O Silêncio do qual a Meditação fala é um destacamento, um desapego, é um ir para um outro lugar onde os pensamentos permanecem ali, mas você não está pensando. Simplesmente porque não é mesmo você, em essência, que está pensando. Os pensamentos estão ocorrendo, e você os está observando. Mas você já leu e, equivocadamente entendeu através de algumas pessoas, que tem de parar os pensamentos. Mas esse "parar os pensamentos" implica (e de novo eu volto ao começo) que alguém tem de fazer esse parar. Não tem de parar os pensamentos, só tem de ver que os pensamentos não são você. 
Pergunte-se, com fidelidade, de Verdade: quem quer parar de pensar? Você não vai encontrar um alguém. Você só vai encontrar um outro pensamento, que você tomou como sendo você. De repente, é como se você desejasse que o mar parasse de fazer ondas. Você está sempre atentando aos pensamentos, e gostaria de parar de pensar. Quem é que gostaria? Quem é que pensa esses pensamentos? Ou, antes de mais nada, esse pensamento não é apenas mais um pensamento dentro daquela tela de pensamentos que você quer remover? Agora, como é que um pensamento pode remover um outro pensamento? Você não pode. Você tem apenas que ver que o pensamento está fazendo o papel dele, não se envolva. Descubra qual é o seu papel. Se é que tem algum papel a ser feito por você... Ou melhor, existe apenas um papel a ser feito por você: não faça nada! 
A sua mente precisa de luz, ela precisa sair da confusão em que se encontra. Confusão de equívocos, porque você viveu até hoje num mundo onde as pessoas não sabem nada disso. E o pior é que você entrou no caminho da Meditação e da Terapia, e de novo encontrou pessoas confusas, que confundem certas coisas, que são inadequadas. Por exemplo, tem gente que diz que pode haver a paz no corpo, e isso é impossível. A paz no corpo pode acontecer, mas apenas temporariamente. É só marcar uma massagem, você ficará "em paz" pós-massagem, mas depois vai embora aquela paz. Tanto que você precisará marcar uma outra sessão. De tanto em tanto tempo, o corpo precisará de uma massagem. O corpo precisa de uma massagem na medida em que fica tenso com a tensão que ele percebe, com a tensão que ele vive. No momento em que você não mais fica tenso com a tensão dos pensamentos, você está livre. Por si só, o corpo e os pensamentos relaxam, você não fica mais tenso. Porque a tensão do corpo e dos pensamentos é baseada numa idéia interna (que é um outro pensamento) que diz que você não pode ficar "assim". Mas por que não poderia? Onde está escrito?! É certo que você deseje que as coisas não sejam assim, mas você precisa levar esse desejo a sério? Você precisa se envolver nesse desejo? O meu convite é para que você deixe que todos os desejos venham e possam ir. Não se envolva! Permaneça como observador. E você pode fazer isso, porque essa é a sua natureza.



Sente e fique quieto! Eu sei que vai vir o pensamento: "Ah! Eu poderia colocar uma musiquinha, iria ficar mais agradável." Você ouve esse pensamento, esse desejo, e deixa passar. Você não põe. Continua parado! Aí vem um outro pensamento: "Bem que eu poderia tomar um chá, agora". Você novamente ouve, e não faz nada. Você vai ver um monte de desejos surgindo, porque todos os desejos tentarão "tirará-lo dali" e, eles só "o tiram", na medida que você faz alguma coisa, que você os atende. Se você não faz nada, eles vão tentar, tentar, tentar, até que param. Mas a sua atenção, o seu zelo, tem de ser total. Você tem de ficar "ali". Muitas coisas irão aparecer..."

Muita Paz

quarta-feira, 28 de março de 2012

A Doença como Caminho!

Este texto é uma indicação de leitura do livro "A Doença Como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke, que trata do conteúdo psicológico associado a vários tipos de doenças e incidentes, os quais por não conseguirmos trabalhar/montar adequadamente em nossa psique, passam a fazer parte da nossa "sombra", não sendo percebidos conscientemente, manifestando-se, então, em nosso corpo físico, para que assim os possamos vivenciar, para superar e integrar seus conseqüentes desafios e ensinamentos.

Por fazerem parte de nossa "sombra", habitando exatamente nosso inconsciente, e não o consciente, o mais normal é que não aceitemos estar vivendo ou ter alguma coisa haver com quaisquer dos assuntos levantados em relação às perguntas e questões associadas às doenças citadas. 

O mais normal é negarmos a existência das situações cogitadas em relação a nossas vidas...

A nosografia é uma prática milenar que se constitui na descrição sistemática das doenças, que é exatamente do que trata o livro aqui indicado. 

Esse tipo de abordagem tem uma diferenciação fundamental em relação aos remédios (que são necessários dentro de contextos específicos, diferente do uso banalizado que vêm tendo), pois age focando a causa das doenças, enquanto os remédios agem sobre os efeitos, sem nada acrescentarem ao processo de trabalho das causas a não ser fazer com que a pessoa possa ganhar algum tempo para se recompor, o que perde o efeito e sentido nas abordagens com medicações a médio e longo prazos. 

Focar a causa das doenças nos leva à questão de qual a memória/lembrança a ser resgatada pela pessoa(*), de modo a tornar-se novamente uma manifestação da perfeição universal.

(*) bem como do entendimento do porque da experiência de vida dolorsa pela qual está passando.

Aqui estão apenas algumas das doenças listadas e num resumo muito geral, contendo apenas a parte de questões levantadas em alguns capítulos, além de um texto na íntegra sobre "depressão", para servir como exemplo. 

Vale a pena ler o livro, que traz além deste "guia rápido" copiado aqui, a análise e interpretação ligada aos diversos sistemas do corpo físico, e possuí-lo posteriormente como guia para consultas quando oportuno.

Um outro livro excelente com esse mesmo tipo de abordagem é: Metafísica da Saúde - Sistemas Respiratório e Digestivo - Valcapelli & Gasparetto.
Ao final, segue ainda uma lista complementar sobre o mesmo assunto com a visão da psicóloga americana Lois L.

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Infecção - um conflito que se materializou

Quem mostra predisposição a inflamações está tentando evitar conflitos. No caso de contrairmos uma doença infecciosa, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - Qual o conflito existente em minha vida que até agora eu não vejo?
2 - Que conflito estarei evitando?
3 - que conflito tento fingir que não existe?
Para descobrir que conflito se trata, basta prestar atenção ao simbolismo do órgão afetado ou da parte doente do corpo.

Alergia - uma agressividade que se materializou

A pessoa alérgica deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Por que não suporto tomar consciência da minha agressividade, e a transfiro para a manifestação corporal?
2 - Quais âmbitos da vida me inspiram tanto medo que procuro evitá-los?
3 - Para que temas apontam os meus alérgenos?
4 - Até que ponto uso minha alergia para manipular o meio ambiente?
5 - Como encaro o amor, qual é a minha capacidade de amar?

Respiração - Assimilação da Vida

No caso de doenças que tenham relação com a respiração, a pessoa doente deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - O que me faz sentir falta de ar?
2 - O que me recuso a aceitar?
3 - O que estou evitando dar?
4 - Com o que não desejo entrar em contato?
5 - Acaso terei medo de dar o passo para uma nova liberdade?

Asma

Perguntas que a pessoa asmática deve fazer a si mesma:
1 - Em que âmbitos da vida quero receber sem dar nada em troca?
2 - Consigo confessar conscientemente minhas agressões? Que possibilidades disponho para expressá-las?
3 - Como lido com o conflito entre a vontade de dominar e a sensação de inferioridade?
4 - Quais setores da vida valorizo e quais rejeito? Posso sentir algo do medo que fundamenta meu sistema de valores?
5 - Quais setores da vida procuro evitar por considerá-los sujos, baixos, ignóbeis?
Não se esqueça: Sempre que se sente uma limitação, ela de fato é medo! O único modo de combater o medo é expandindo-se. A expansão ocorre se a pessoa deixar entrar aquilo que até agora rejeitou!

Males Estomacais e Digestivos

No caso de males estomacais e digestivos, devemos nos fazer as seguintes perguntas:
1 - O que não posso ou não quero engolir?
2 - Algo está me moendo por dentro?
3 - Como lido com meus sentimentos?
4 - O que me deixa tão azedo?
5 - Como expresso a minha agressividade?
6 - Como fujo dos conflitos?
7 - Existe em mim alguma saudade reprimida de um paraíso infantil, livre de conflitos, em que eu só seja amado e cuidado, sem precisar me esforçar para nada? 

Doenças Hepáticas

A pessoa que sofre do fígado deve fazer a si mesma as seguintes perguntas:
1 - Em que âmbitos perdi a capacidade de fazer uma avaliação e uma discriminação corretas?
2 - Onde é que não consigo mais decidir entre aquilo que posso suportar e aquilo que é um "veneno" para mim?
3 - Em que sentido ando cometendo excessos? Até que ponto estou "voando alto demais" (ilusões de grandeza) e onde venho ultrapassando os limites?
4 - Acaso me preocupo comigo mesmo e com o âmbito da minha "religio", de minha religação com a fonte primordial? Ou o mundo da multiplicidade está impedindo minha percepção intuitiva? Os temas filosóficos ocupam uma parte muito pequena na minha vida?
5 - Confio nos outros? 

Doenças dos Olhos

Quem tiver problemas com os olhos, ou seja, com a visão, deve em primeiro lugar abandonar por um dia seus óculos (e/ou lentes de contato) e viver conscientemente a situação honesta de vida criada pelo fato. Depois desse dia, deve fazer um relatório honesto, descrevendo o modo como viu o mundo e as experiências que teve, o que pôde e o que não pôde fazer, no que foi impedido pela falta de visão, como lidou com o ambiente exterior etc. Um relatório como esse deve fornecer-lhe material suficiente para poder conhecer melhor sua personalidade, seu mundo e seu modo de ser. Essencialmente, deve responder às seguintes perguntas:
1 - O que não desejo ver?
2 - Minha subjetividade tem impedido meu autoconhecimento?
3 - Deixo de ver a mim mesmo nos acontecimentos?
4 - Uso a visão para obter uma percepção mais elevada?
5 - Tenho medo de ver os contornos rígidos (definidos) das coisas?
6 - Posso suportar, afinal, ver as coisas como elas são?
7 - Qual o âmbito de minha personalidade de que procuro desviar o olhar? 

Doenças do Ouvido

Quem tem problemas com os ouvidos, ou seja, com o ato de ouvir, deve de preferência fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Por que não estou disposto a prestar atenção ao que os outros dizem?
2 - A quem ou a que não desejo obedecer?
3 - Há equilíbrio entre os dois pólos de minha personalidade, o egocentrismo e a submissão? 

Dores de Cabeça

Quem sofrer de dores de cabeça o tiver enxaquecas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Com que estou "quebrando a minha cabeça"?
2 - O "em cima" e o "embaixo" estão num equilíbrio dinâmico dentro de mim?
3 - Estou me esforçando demais para subir? (cobiça)
4 - Sou um cabeçudo e tento derrubar os obstáculos com a cabeça?
5 - Tento substituir a ação pelo pensamento?
6 - Estarei sendo honesto no que se refere aos meus problemas sexuais?
7 - Por que transfiro o orgasmo para a cabeça? 

Doenças de Pele

Quem teve afecções cutâneas deve fazer a si mesmo as seguintes perguntas:
1 - Acaso estarei me isolando demais?
2 - Qual é a minha capacidade de estabelecer contatos?
3 - Por trás da minha atitude defensiva não haverá um desejo de intimidade?
4 - O que será que deseja atravessar os limites a fim de se tornar visível (sexualidade, desejo, paixão, agressividade, satisfação)?
5 - O que é que de fato está "coçando" dentro de mim?
6 - Acaso resolvi viver no ostracismo? 

Doenças Renais

Quando temos alguma coisa nos rins devemos fazer a nós mesmos as seguintes perguntas:
1 - Quais problemas me afligem no âmbito conjugal?
2 - Acaso tenho tendência a estagnar na projeção e, desta forma, a considerar os erros do meu parceiro como problemas que só dizem respeito a ele?
3 - Deixo de ver a mim mesmo no modo como o meu parceiro se comporta?
4 - Ando me apegando a velhos problemas e, deste modo, interrompendo o fluxo do meu próprio desenvolvimento?
5 - A que salto para o futuro meu cálculo renal está tentando me estimular?

Os males da Bexiga

Doenças na bexiga sugerem as seguintes perguntas:
1 - A quais âmbitos me apego, embora ultrapassados, e só à espera de serem eliminados?
2 - Em que ponto me coloco sob pressão e a projeto para os outros (exames, o chefe)?
3 - Que assuntos gastos devo abandonar?
4 - Por que choro? 

Doenças Cardíacas

No caso de perturbações e doenças cardíacas devemos fazer as seguintes perguntas:
1 - Há equilíbrio entre meu coração e minha cabeça, entre a compreensão e o sentimento? Eles estão em harmonia?
2 - Dou espaço suficiente para meus próprios sentimentos, me atrevo a demonstrá-los?
3 - Vivo e amo de todo coração ou apenas participo, sem grande entusiasmo?
4 - Minha vida transcorre num ritmo animado ou a forço a dotar um ritmo rígido?
5 - Ainda há combustível e explosivos suficientes em minha vida?
6 - Tenho escutado a voz de meu coração? 

Distúrbios do Sono

A insônia deve servir de motivo para se fazer as seguintes perguntas:
1 - Até que ponto dependo do poder, do controle, do intelecto e da observação?
2 - Acaso posso me desapegar?
3 - Como desenvolvo minha capacidade de entrega e minha sensação de uma confiança básica?
4 - Acaso me preocupo com o lado sombrio da minha alma?
5 - Quão grande é o meu medo da morte? Já me reconciliei o suficiente com ela?

Uma necessidade exagerada de dormir suscita as seguintes questões:
1 - Ando fugindo da atividade, da responsabilidade, da conscientização?
2 - Vivo num mundo quimérico e tenho medo de acordar para a realidade da vida? 

Lista das Correspondências Psíquicas dos Órgãos e Palavras-chave para as Partes do Corpo

Bexiga - Pressão, desapego
Boca - Disposição para receber
Cabelos - Liberdade, poder
Coração - Capacidade de amar, emoção
Costas - Correção
Dentes - Agressividade, vitalidade
Estômago - Sensação, capacidade de absorção
Fígado - Avaliação, filosofia, religião
Gengivas - Desconfiança
Intestino delgado - Elaboração, análise
Intestino grosso - Inconsciente, ambição
Joelhos - Humildade
Mãos - Entendimento, capacidade de ação
Membros - Movimentos, flexibilidade, atividade
Músculos - Mobilidade, flexibilidade, atividade
Nariz - Poder, orgulho, sexualidade
Olhos - Discernimento
Ouvidos - Obediência
Órgãos genitais - Sexualidade
Ossos - Firmeza, cumprimento das normas
Pele - Delimitação, normas, contato, carinho
Pênis - Poder
Pés - Compreensão, firmeza, enraizamento, humildade
Pescoço - Medo
Pulmões - Contato, comunicação, liberdade
Rins - Parceria, discernimento, eliminação
Sangue - Força vital, vitalidade
Unhas - Agressividade
Vagina - Entrega
Vesícula biliar - Agressividade


A Depressão
Depressão é um termo geral para um quadro sintomático que vai de um mero sentimento de abatimento até uma perda real da motivação para viver, ou a assim chamada depressão endógena, que é acompanhada de apatia absoluta. Ao lado da inibição total das atividades e de uma disposição abatida de ânimo, encontramos na depressão sobretudo um grande número de sintomas colaterais físicos, como cansaço, distúrbios do sono, falta de apetite, prisão de ventre, dores de cabeça, taquicardia, dores na coluna, descontrole menstrual nas mulheres e queda do nível corporal da energia. 

A pessoa depressiva é atormentada pela sensação de culpa e vive se auto-repreendendo; está sempre ocupada em voltar às boas (fazer as pazes) com tudo. A palavra depressão deriva do verbo latino deprimo, que significa "subjugar" e "reprimir". A questão que surge de imediato se refere ao que a pessoa deprimida sente, se está sendo subjugada ou se está de fato reprimindo alguma coisa. Para responder à questão temos de considerar três âmbitos relativos ao assunto:

1 - Agressividade: Num trecho anterior do livro dissemos que a agressividade que não é exteriorizada acaba por se transformar em dor física. Poderíamos completar essa constatação ao dizermos que a agressividade reprimida leva, no âmbito psíquico, à depressão. A agressividade cuja manifestação é impedida, bloqueada, volta-se para dentro de tal forma que o agressor acaba por tornar-se a vítima. A agressividade reprimida acaba sendo responsável não só pela sensação de culpa, mas também pelos inúmeros sintomas colaterais que a acompanham, com seus vários tipos de sofrimento. Já dissemos, num momento anterior, que a agressividade é tão-somente uma forma específica de energia vital e de atividade. Sendo assim, aqueles que ansiosamente reprimem seus impulsos agressivos reprimem ao mesmo tempo toda sua energia e atividade. Embora a psiquiatria tente envolver as pessoas deprimidas em algum tipo de atividade, elas simplesmente acham isso uma ameaça. De forma compulsiva, elas evitam tudo o que possa suscitar desaprovação e tentam ocultar seus impulsos destrutivos e agressivos, vivendo de maneira irrepreensível. A agressividade dirigida contra a própria pessoa chega ao auge no caso do suicídio. Tendências suicidas sempre são um alerta para que observemos a quem são dirigidas de fato as intenções assassinas.

2 - Responsabilidade: À exceção do suicídio, a depressão sempre é, em última análise, um modo de evitar responsabilidades. Os que sofrem de depressão já não agem; meramente vegetam, estão mais mortos do que vivos. No entanto, apesar de sua contínua recusa em lidar de forma ativa com a vida, os depressivos são acusados pela responsabilidade que entra pela porta de trás, ou seja, por sues próprios sentimentos de culpa. O medo de assumir responsabilidades passa para o primeiro plano exatamente quando essas pessoas têm de entrar numa nova fase da vida, tornando-se bastante visível, por exemplo, na depressão puerperal.

3 - Recolhimento - solidão - velhice - morte: Estes quatro tópicos intimamente relacionados servem para resumir as áreas mais importantes dos três temas anteriores, mostrando quais são os nossos pressupostos básicos para refletir sobre eles. A depressão provoca o confronto dos pacientes com o pólo mortal da vida. As pessoas que sofrem de depressão são privadas de tudo o que de fato está vivo, como o movimento, a mudança, o companheirismo e a comunicação. Em sua vida, é o pólo oposto que se manifesta, ou seja, a apatia, a rigidez, a solidão, os pensamentos voltados para a morte. Na verdade, embora esse aspecto mortal da vida seja sentido com intensidade na depressão, ele nada mais é do que a própria sombra do paciente.
Nesse caso, o conflito está no fato de a pessoa deprimida ter tanto medo de viver como de morrer. A vida ativa traz consigo uma culpa e uma responsabilidade inevitáveis e esses são sentimentos que o deprimido faz questão de evitar. Aceitar responsabilidade é o mesmo que abandonar todas as projeções e aceitar a própria singularidade, ou o fato de estar só. Personalidades depressivas, no entanto, têm medo de fazer isso e, portanto, precisam apegar-se aos outros. A separação que, por exemplo, a morte de pessoas íntimas lhes impõe, pode servir de estímulo para a depressão. Os depressivos são, antes de mais nada, abandonados por conta própria, e viver por conta própria, assumindo responsabilidades, é a última coisa que querem fazer. Ter medo da morte é um outro fato que não lhes permite suportar a condicionalidade da vida. A depressão nos torna honestos: ela revela a nossa incapacidade tanto para viver como para morrer.

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Segundo a psicóloga americana Lois L. Há, todas as doenças que temos são criadas por nós. Ela afirma que somos 100% responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo. "Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão", diz a psicóloga.

Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar. Quando estamos empancados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais. Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento. A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louis. 

DOENÇAS/CAUSAS:

AMIGDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.
ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.
APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.
ARTERIOSCLEROSE: Resistência. Recusa em ver o bem.
ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.
ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.
BRONQUITE: Ambiente família inflamado. Gritos, discussões.
CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.
COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.
DERRAME: Resistência. Rejeição a vida.
DIABETES: Tristeza profunda.
DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.
DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.
ENXAQUECA: Medos sexuais. Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.
FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro.
FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.
GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.
HEMORROIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.
HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.
INSONIA: Medo, culpa.
LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.
MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.
NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.
PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.
PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.
PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.
PRESSÃO BAIXA: Falta de amor em criança. Derrotismo.
PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado. Medo de não ter dinheiro suficiente.
PULMÕES: Medo de absorver a vida.
QUISTOS: Alimentar mágoa. Falsa evolução.
RESFRIADOS: Confusão mental, desordem, mágoas.
REUMATISMO: Sentir-se vítima. Falta de amor. Amargura.
RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.
RINS: Crítica, desapontamento, fracasso.
SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.
TIREÓIDE: Humilhação.
TUMORES: Alimentar mágoas. Acumular remorsos.
ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.
VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Fonte: livro "A Doença Como Caminho", de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke
Muita Paz!

terça-feira, 27 de março de 2012

Como as nossas emoções filtram e distorcem a realidade!

A nossa forma de ver e interpretar os fatos é influenciada pelas emoções negativas que guardamos. Elas agem como um filtro que distorce a realidade e nos leva a agir de uma forma que gera mais sofrimento para nós mesmo e para outras pessoas.
 É muito fácil observar isso quando estamos com muita raiva de alguém. Nossos pensamentos e ações são dominadas pela emoção e o nosso diálogo mental se torna intenso e agressivo. Essa negatividade poderá se manifestar em forma de ações ou agressões verbais, mesmo quando sabemos que essas não são as melhores formas de lidar com a situação. Mas a força da emoção toma conta dos nossos pensamentos e em muitos casos simplesmente nos deixamos levar por esse impulso. É como se fosse uma entidade que toma conta de nós temporariamente.
 Algumas pessoas que são mais conscientes desse processo preferem não dizer nada no momento da raiva pois sabem que suas palavras e ações serão desproporcionais, inconsequentes, e irão causar mais problemas. Sendo assim, elas preferem esperar e deixar que a emoção diminua de intensidade para só depois tomar alguma providência prática. De alguma forma elas sabem que uma ação contaminada pela raiva irá trazer ainda mais sofrimento e conseguem ficar conscientes disso mesmo durante o "ataque" da emoção.
Tem gente que prefere pedir conselho a alguém que está de fora da situação para saber como agir. O amigo que está de fora do problema tem normalmente uma visão muito melhor da real situação pois ele não está contaminado pelas emoções que você está. Ele está na posição neutra do observador. Assim ele consegue enxergar uma solução melhor, consegue apontar também seus erros e como você contribuiu para aquele problema. Isso, logicamente, quando é um amigo tem um nível mais alto de consciência. Se for uma pessoa cheia de negatividade, assim que você contar sua situação para ele, emoções e sentimentos negativos tomarão conta do seu amigo e ele vai acabar dando conselhos que vão piorar a situação. Se porventura viermos a nos aconselhar com alguém, que seja apenas com pessoas sábias e sensatas.
A energia da emoção negativa, seja ela qual for, age como um ser que deseja se alimentar e fortalecer e nos usa para essa finalidade. Por isso, no momento em que essa negatividade se manifesta em nós ela rapidamente toma conta dos nossos pensamentos gerando argumentos e diálogos bastante convincentes que servem apenas para alimentar aquele estado emocional e gerar mais sofrimento. Não é mais você que está pensando e sim, a raiva ou mágoa, tristeza, medo ou qualquer outro sentimento (ou combinação de sentimentos) que está pensando por você.  
Perdemos parte da lucidez e nos deixamos levar. Em alguns casos, a perda da lucidez é tão grande que as pessoas chegam a cometer crimes. Algumas pessoas recobram o estado normal após o domínio da negatividade e reconhecem os erros que cometeram. Já outros continuam sob o efeito da emoção e justificam suas ações. Para a maioria das pessoas ocorre um mistura entre uma parte dentro dela que está lúcida e tem consciência do que fez e outra parte que ainda está dominada pela emoção e que argumenta e justifica seus atos.
Quando esse processo ocorre é que como se estivéssemos em um estado de transe. Estamos hipnotizados pelos pensamentos que surgem, acreditamos e damos razão pra eles e assim alimentamos a negatividade que está dentro de nós.
Toda essa negatividade é composta apenas por pensamentos e sentimentos, é só uma energia. É como se fosse um pesadelo que temos enquanto estamos acordados. Um pesadelo nada mais é do que um monte de pensamentos carregados com emoções negativas que são produzidos pela nossa mente enquanto estamos dormindo. Durante o sono, tudo aquilo parece muito real, não temos consciência da nossa verdadeira realidade. Ao acordarmos, sentimos alívio e nos damos conta que foi apenas um sonho ruim.
Quando estamos tomados pela negatividade, é como se um pesadelo tivesse se instalado na nossa mente, em pleno estado de vigília. É preciso então acordar, ou seja, enxergar que aquilo tudo é um monte de energia mental e emocional que deseja crescer.
É importante tomar conhecimento desses mecanismos que o ego utiliza para se fortalecer e transformar a negatividade que existe dentro nós. Assim podemos observar e não cair na armadilha, ou pelo menos vamos diminuir a chance que isso ocorra. É preciso que estejamos lúcidos, nem que seja apenas uma parte dentro de nós, para não embarcarmos cem por cento nos pensamentos e sentimentos que estão sendo gerados naquele momento. A parte lúcida estará presente observando toda a turbulência que ocorre. Ela será nossa âncora para não perdermos a sanidade.
Aproveitar a parte lúcida e sempre decidir pelo não agir em momentos de negatividade. Retirar-se, calar-se, respirar fundo, buscar a consciência, são as melhores escolhas para um momento delicado!
Com o tempo (as vezes são minutos), passa-se a enxergar a situação de uma forma mais sensata e objeta. Os exageros e distorções desaparecem. Seus pensamentos não estão mais sob a influência das emoções negativas e consegue se sentir em paz, mesmo diante de uma situação difícil. Surge naturalmente a real melhor forma de agir para aquela situação. As ações que brotam do estado de lucidez não alimentam mais a negatividade.



(André  Lima)
Muita Paz

O Cético e o Lúcido!

No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês.

O primeiro pergunta ao outro: - Você acredita na vida após o nascimento?

- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde. 

- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?

- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.

- Isso é um absurdo! Caminhar é impossível. E comer com a boca? É totalmente ridículo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluída - o cordão umbilical é muito curto.

- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.

- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.

- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.

- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?

- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.

- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.

- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela...

A pessoa que escreveu este texto foi muito iluminada pelo CRIADOR. A forma utilizada para esclarecer uma dúvida que atormenta a maioria da humanidade é muito criativa. Como achar que não exista vida após o nascimento? Esta questão é a mesma de não acreditar em vida após a morte! Tudo depende de um ponto de referência. Usar o óbvio para explicar o duvidoso.

Aliás... "O que é vida e o que é morte" 



Muita Paz!

quinta-feira, 22 de março de 2012

Fui Viajar! ;)

Estarei viajando a partir de hoje, não estranhem se o blog não for atualizado!
Retorno segunda-feira, inspirada e com mais palavras de amor e carinho!


Beijos com Amor!


Muita Paz!

quarta-feira, 21 de março de 2012

Conquistar o Amor dos outros!



Por:  Trecho do Livro "A Lei da Afinidade", Cristina Cairo  


Muita gente aprendeu em livros e palestras de auto ajuda a pensar primeiro em si e depois nos outros. Com certeza, quando damos atenção a nós mesmos, percebendo nossas emoções e desejos, nos fortalecemos para ajudar outras pessoas. Porém, muitos aprenderam que devem ignorar totalmente o que os outros pensam em relação às suas atitudes e acabam ultrapassando a linha do respeito ao próximo.

Cumprimentar todas a pessoas é um ato de amor a si mesmo também.

Normalmente, quando as pessoas iniciam sessões terapêuticas com psicólogos,passam a reconhecer seus próprios talentos, expandindo a auto-estima. Isso faz com que elas rompam o casulo onde se escondiam e descubram seu direito de dizer não ou sim, conforme sua vontade. A energia de sua personalidade, que por muito tempo permaneceu aprisionada em seu inconsciente, começa a jorrar com força para fora, levando-as a ser ríspidas e prepotentes com quem antes as dominava.

Fazer terapia sem espiritualidade pode fazer com que as pessoas exacerbem o egoísmo, que é muito diferente de auto-estima, tornando-as antipáticas e seletivas ao extremo.

Saber encontrar o caminho do meio não é fácil. Nos extremos, ou a pessoa se anula para agradar aos outros, ou se torna fria e arrogante para se libertar das pressões e chantagens emocionais.

Quando a alma está em paz e feliz, naturalmente somos simpáticos com todos que cruzam o nosso caminho.
Colocar-se sempre no lugar do outro faz de você uma pessoa grandiosa e especial, mas para ter essa atitude é necessário reconhecer a essência divina em todas as criaturas. Só assim você sente vontade de sentir o que o outro sente, com a firme disposição de compreendê-lo e aceitá-lo.

Quem não tem essa consciência procura se distanciar, restringindo suas relações a um pequeno grupo, para sentir-se em segurança.

No outro extremo, quem distribui sorrisos a esmo e concorda com tudo, sem mostrar seus verdadeiros pensamentos, pode até conquistar o carinho e a simpatia alheios, mas se o convívio se tornar constante ninguém suportará essa pessoa, pois ela exala insegurança.

Quem verdadeiramente tem carisma não evita expressar opiniões, sabendo fazê-lo de forma firme e simpática, sem querer impor sua vontade a ninguém.

Por outro lado, quem anseia amor a qualquer custo e se aborrece quando alguém não o admira revela baixa auto-estima e medo do abandono.

Saber respeitar o direito de alguém não gostar de você, sem mágoas e sem criticas, é prova de sua maturidade espiritual e de equilíbrio emocional para lidar com os problemas da vida.

Conquiste o amor das pessoas pelo prazer de amá-las, e não para encobrir suas próprias carências. É muito bom amar e receber amor, e é melhor ainda saber que esse amor é de graça, sem segundas intenções. O que vale mesmo é buscar no outro o aprendizado para nossa própria evolução, afinando nossa alma com o amor cósmico.



Muita Paz!

domingo, 18 de março de 2012

E a autoestima, como está?


Por: Ieda Dreger


Autoestima é a capacidade que uma pessoa tem de confiar em si própria, de se sentir capaz de poder enfrentar os desafios da vida, é saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos, é ter amor próprio...
Em suma, é saber que você tem o direito e merece mesmo ser feliz! E para ser feliz, sua autoestima deve estar num bom nível, quanto maior, melhor!
A baixa autoestima gera ansiedade, medo, depressão, fobias,.enfim, uma série de outros problemas!
As pessoas costumam confundir autoestima com egoísmo! Uma pessoa com boa autoestima nunca é egoísta! Ao contrário!!! Aquele que ama a si próprio, respeita-se e, automaticamente, respeita as outras pessoas e jamais desejará prejudicá-las.
O egoísta, por sua vez, só pensa em si próprio, e prejudica o outro para obter o que quer!!
E quem são as pessoas com baixa autoestima? Quais são os seus traços característicos mais comuns?
            Geralmente são pessoas que...
- possuem tendências perfeccionistas e que precisam se sentir no controle de tudo o que acontece a sua volta, o que provoca altos níveis de estresse;
- culpam os outros pelos seus problemas (sempre se consideram vítimas);
- reagem rapidamente com raiva e quase sempre a dirigem de maneira errada para a pessoa errada;
- temem correr riscos;
- dificilmente encaram os outros nos olhos por muito tempo;
- têm pouca concentração ;
- têm pouca habilidade em ficar focado em algo por muito tempo;
- tendem a ser negativistas;
- tendem a abusar de álcool, drogas ou fumo;
- geralmente estão acima do peso normal;
- preocupam-se demasiadamente com as críticas e comentários dos outros a seu respeito.
- por preocuparem-se demais com o que os outros pensam sobre elas, evitam, a todo custo, emitir suas opiniões, gostos, valores, pensamentos e sentimentos...
Na tentativa de ocultar os seus sentimentos para os outros, a pessoa com baixa autoestima  acaba tornando-se mentirosa para si mesma...
Um exemplo para entender melhor: Você está muito triste, mas não quer que seu amigo(a) saiba (digamos que você deseja passar a imagem de uma pessoa "forte", que nunca demonstra momentos de infelicidade, de "fraqueza"). Pois bem...Você estará mentindo para si mesmo e quando faz isso, você se sente diminuído e o seu amor próprio também cai drasticamente! Oras, se não queremos que o outro saiba o que sentimos, vamos, pouco a pouco, evitando manter relações interpessoais, pois não queremos correr o risco de, sem querer, revelar nossos verdadeiros sentimentos.
Mas o que faz uma pessoa querer guardar os seus sentimentos para si própria quando o natural é sempre querer expressá-los?
Há várias razões para isso...ela pode ter crescido num ambiente de pouco amor e afeto, onde não se encorajava a expressão das emoções, mas ela pode, também, ter optado em não expressá-los com receio de gerar brigas no ambiente familiar ou mesmo por achar que suas emoções seriam mal entendidas ou que, ao revelá-las, estaria magoando alguém. Algumas pessoas também acham que se falarem de seus medos, mágoas e temores, deixarão de ser admiradas por outras pessoas.
Não importa qual tenha sido o motivo que leva uma pessoa a ocultar suas emoções.
Manter as emoções ocultas internamente gera a diminuição da autoestima! Mesmo que alguém tenha a vida toda tentado guardar seus sentimentos, esta pessoa não está destinada a sofrer seus efeitos negativos para o resto de sua vida... A menos que ela faça esta escolha.
E por que alguém iria querer viver em um estado de baixa autoestima?
Não existe comportamento sem uma motivação ou objetivo: todo comportamento tem um propósito. Pode ser um modo de chamar a atenção para nós mesmos, ou dar a si mesmo(a) uma desculpa para o seu próprio fracasso, por exemplo, ter medo da entrega, medo de ser feliz, etc.
E se você quer parar de sofrer, está na hora de começar a mudar...Nunca é tarde para isso!
E por onde você vai começar? Primeiro, comece com você. Você tem que construir o seu amor-próprio. E se não consegue fazer isso sozinho, busque ajuda profissional adequada! Quanto mais verdadeiro você for com você mesmo(a), melhor será o conceito que você tem de si mesmo(a) e maior será a sua autoestima.

Muita Paz!

quarta-feira, 14 de março de 2012

Raízes do Medo!

Por: Elisabeth Cavalcante


O medo é, sem dúvida alguma, o maior entrave para que levemos uma vida plena e feliz. Nós o assimilamos muito cedo, ainda na infância, pois, infelizmente, muitos pais utilizam o medo como arma educacional. Ameaçam as crianças com todo tipo de punição para obter obediência.
Portanto, não é à toa que nos condicionamos a temer, inicialmente o castigo, depois a rejeição daqueles de quem dependemos para sobreviver.

Não podemos culpá-los por isso, pois eles também foram educados no medo. Mesmo aqueles que tiveram uma educação mais liberal, sem tanto rigor, acabam contaminados pelo medo que predomina ao seu redor.

A sociedade em que vivemos se baseia no medo para obter o controle sobre as pessoas. Atualmente, a mídia é a principal responsável pela disseminação da energia do medo. Catástrofes e fatalidades recebem um destaque absurdamente exagerado e, quanto maior o grau de inconsciência daqueles que recebem estas informações, mais elevado será o medo.

Todos sabemos que a violência tem se ampliado nos últimos anos; ela é resultado da doença coletiva, do estado de adormecimento em que vive a maior parte da humanidade.

Aqueles que já adquiriram um grau razoável de consciência, precisam atuar como contraponto a esta energia e tentar levar um pouco de luz àqueles com os quais convivem. Mas, sem esquecer de que nem sempre será possível obter uma resposta favorável. 

O despertar da consciência só acontece aos que estão prontos. Para muitos, a verdade continuará a passar despercebida, pois eles não serão capazes de enxergá-la. E não há nada que possamos fazer quanto a isto.
Mas devemos continuar tentando ampliar a corrente dos despertos, sempre e a cada dia, com a esperança renovada de que, aos poucos, mais e mais gotas se juntarão a este oceano. 

"...Uma pessoa amadurecida deve desconectar-se de tudo que estiver relacionado com o medo.
É assim que a maturidade chega. Apenas observe todos os seus atos, todas as suas crenças e descubra se elas estão baseadas na realidade, na experiência, ou se estão baseadas no medo.
E qualquer coisa baseada no medo precisa ser imediatamente abandonada, sem um segundo pensamento. É uma armadura. Não posso dissolvê-la. Só posso simplesmente lhe mostrar como você pode abandoná-la.
Continuamos a viver a partir do medo - e assim vamos envenenando toda experiência. Amamos alguém, mas com base no medo: isso se deteriora, envenena. Buscamos a verdade, mas se a busca tiver base no medo, então você não irá encontrá-la.
O que quer que faça, lembre-se de uma coisa: Com base no medo você não irá crescer. Você irá apenas encolher e morrer. O medo está a serviço da morte.
...Uma pessoa destemida possui tudo que a vida quer lhe dar como um presente. Agora não há mais nenhuma barreira. Você será banhado com presentes, e tudo que você fizer terá um vigor, uma força, uma certeza, um tremendo sentimento de autoridade.
Um homem vivendo com base no medo está sempre tremendo por dentro. Ele está continuamente a ponto de ficar louco, porque a vida é imensa, e se você estiver continuamente com medo... E há todo tipo de medo. Você pode fazer uma lista enorme, e você ficará surpreso de quantos medos estão lá - e você ainda está vivo! Há infecções por toda parte, doenças, perigos, seqüestros, terroristas... E uma vida tão pequena. E finalmente existe a morte, a qual você não pode evitar. Toda sua vida ficará em trevas.
Abandone o medo! O medo foi inconscientemente adquirido por você na sua infância; agora, abandone-o conscientemente e amadureça. E, então, a vida pode ser uma luz que vai se aprofundando à medida que você vai crescendo".
(Osho, Extraído de: Beyond Psychology.)
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