sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Quando a sua timidez atrapalha suas conquistas!



Texto: Rosana Braga


Quem já foi ou é tímido, sabe muito bem como é ruim se sentir completamente paralisado diante de um desejo, sem saber o que fazer, o que dizer, como se o próximo passo fosse dar diretamente no maior abismo do mundo...

Na década de 1980, o grupo Biquíni Cavadão descreveu numa de suas músicas - Timidez - muitos dos sentimentos que um tímido experimenta:

"(...) Se eu tento ser direto, o medo me ataca, sem poder nada fazer. Sei que tento me vencer e acabar com a mudez. Quando eu chego perto, tudo esqueço e não tenho vez. Me consolo, foi errado o momento, talvez. Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez.(...)".

Medo, mudez, esquecimento e pavor da aproximação são algumas das travas que costumam transformar as tentativas do tímido em mais um fracasso, o que só serve para reforçar a sua crença de que não é capaz de criar o momento certo, aproximar-se e mostrar a que veio.

O fato é que, no fundo, o tímido é muito autocrítico e autorreferente. Seu maior problema não é incapacidade de se expressar, nem excesso de pudor. Mas sim o medo do pior que poderia acontecer! Medo baseado não em fatos, mas na crença de que a atenção de alguém, quando voltada para ele, será para analisá-lo, julgá-lo e, provavelmente, condená-lo - seja o que ele diz ou o que ele não diz! Por isso, ele tenta, com todas as suas forças, obter a certeza "absoluta" de que não vai errar, não vai pagar mico, não vai decepcionar. 

Ou seja, ele deseja simplesmente o impossível. O tímido desperdiça seus dias esperando por uma garantia que não existe. Quer viver sem riscos. Quer viver como se houvesse a chance, para algum dos sete bilhões de mortais, de agradar sempre, obter sempre respostas positivas e acertar sempre! Não, isso não existe!

Para começar, é bom que as pessoas saibam que ninguém precisa ser de um único jeito durante a vida toda. Isso significa que uma pessoa que é tímida hoje, pode deixar de ser muito em breve. Mas, para isso, obviamente, terá de aprender algumas novas crenças. Abrir-se para a mudança. Arriscar. Pagar pra ver. Afinal, vale muito a pena deixar de se sentir travado diante da vida e começar a se sentir autorizado para ser, fazer, falar, mostrar...

O lado bom do medo - que é o maior problema do tímido - é que ele nos alerta para o perigo, para o que realmente pode dar errado. Mas quando o medo é demais, é hora de mostrar quem manda em quem. Fácil? De jeito nenhum! Mas totalmente possível! Basta parar de pensar e fazer, seguir em frente, agir!

Uma boa nova crença para quem está tímido é que o pior que pode acontecer é ele ouvir um "não" como resposta. Seja diante de um pedido de emprego, uma tentativa de conquistar alguém ou a exposição de uma ideia. O primeiro "não" certamente vai "doer" bastante. Mas a partir do segundo, tudo vai ficar muito mais fácil. E o que custa tentar?

Não ensaie tanto. Neste caso, o ditado "quem muito pensa, nada faz!" é muito pertinente! A vida é ao vivo e, só por isso, os erros são comuns a todos nós. Todos nós dizemos coisas das quais nos arrependemos depois. Fazemos o que não deveríamos e depois temos de pedir desculpas. Todos nós já tivemos de lidar com as frustrações, as decepções e os "micos". E quer saber? O mundo não acaba por causa disso! Pelo contrário: é por isso que ele evolui. É assim que a gente aprende e amadurece!

Por fim, vale lembrar da sábia afirmação de Luis Fernando Veríssimo: "Mas eu desconfio que a única pessoa livre, realmente livre, é a que não tem medo do ridículo". Pense nisso e comece seu processo de libertação...


Muita Paz!

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Fanatismo e Tolerância!




Texto: Redação do Momento Espírita

É natural que nas nossas escolhas, nas nossas andanças, encontremos essa ou aquela filosofia de vida que mais nos pareça adequada.
É compreensível que a escolha religiosa de cada um de nós tenha um caráter próprio e pessoal, que mais concorde com nossa visão de mundo e de Deus.
Assim também escolhemos o partido político, o time de futebol, o esporte preferido para praticar, o hobby para os momentos de lazer, que nos pareça o melhor, e que tenha mais significado para nós.
Como temos histórias de vida diferentes, percepções de mundo, valores, capacidades intelectuais e emocionais muito pessoais e individualizadas, cada um de nós faz suas escolhas externas em coerência com aquilo que já conquistou intimamente.
Dessa forma, mesmo que não concordemos com a opção de vida de outrem, mesmo que tal ou qual situação jamais possa ser nossa escolha, para alguém isso pode ser o melhor.
Portanto, compreender que não serão todos que aceitarão a nossa religião como a melhor, que verão nossa profissão como a mais acertada escolha ou que conseguirão entender nossas opções, tudo isso faz parte da vida.
Todas as vezes que tentarmos forçar alguém a pensar como nós, entraremos em campo perigoso.
Quando somos intolerantes com as opções distintas das nossas, quando não vemos com naturalidade outros caminhos trilhados por tantos, estamos demonstrando nossa inflexibilidade com a diversidade do pensar e do agir alheios.
O próximo passo, seguido à intolerância, será certamente o do fanatismo.
Quando não conseguimos aceitar as opções alheias, não conseguimos ver outros caminhos para trilhar, tendemos a impor nossas escolhas como a única verdade e a única opção lícita e saudável.
Seremos aqueles que tentaremos impor nossa religião, nossa filosofia de vida, nosso esporte ou nosso hobby aos que nos cercam, para que eles se convençam da nossa certeza, esquecendo-nos de que ela é nossa e de mais ninguém.
Disso concluímos que não nos cabe impor a ninguém nossa crença, seja religiosa, seja de vida, ou de qualquer matiz.
* * *
Se convidados a opinar sobre o que seja, que possamos expor nosso ponto de vista com naturalidade e tranquilidade, mas sem pretensão ou arrogância, como se o nosso caminho fosse o único que conduz para a felicidade, para o bem-estar.
Quando temos necessidade de impor o que pensamos, mostramos não só a fragilidade e incertezas que carregamos, como a necessidade constante de autoafirmar nossas crenças.
Numa sociedade tão diversificada como a nossa, pratiquemos a tolerância e a compreensão para com o próximo.
Mesmo as opções errôneas que o outro, porventura, tenha feito, serão lições preciosas para seu aprendizado, que talvez não ocorressem se não fosse de tal maneira.
Permitamos a cada um a liberdade do pensar e do agir, fazendo, de nossa parte, as opções que nos levem à felicidade, à paz e à consciência tranquila.

Muita Paz!

domingo, 26 de agosto de 2012

Desafios!



Texto:Elisabeth Cavalcante

Vivemos diariamente pressionados por inúmeros desafios: a luta pelo ganho material, pela sobrevivência física e, acima de tudo, pelo equilíbrio emocional.
O mundo exterior constantemente nos apresenta uma série de acontecimentos que nos desestabilizam e nos mantêm prisioneiros do medo, da insegurança, da impaciência e de inúmeras carências.

Visto que não podemos mudar a realidade e nem temos o poder de fazer com que ela se amolde aos nossos desejos, precisamos, a cada dia, encontrar dentro de nós a força necessária para não sucumbir a tantas exigências.
Cada ser humano tem uma trajetória diferente, onde diversos fatores atuaram para torná-lo exatamente como é. O principal deles é a condição em que se desenvolveu a sua individualidade. Se ela foi bem trabalhada e recebeu os estímulos adequados, essa pessoa crescerá com mais força para enfrentar e vencer os desafios da vida.

Se, ao contrário, ela se desenvolveu num ambiente onde o amor, a compreensão e a alegria estiveram ausentes, sua força interior será bem menor, e sua autoconfiança necessitará ser estimulada na vida adulta com muito mais empenho e esforço.

Mas sejam quais forem as condições em que a vida, o destino e os desafios cármicos nos colocaram, o fato é que cabe a nós, e somente a nós, resolvermos estes impasses e buscar uma saída que nos leve ao encontro de nossa verdadeira essência, aquela parcela de nós que desconhece o desequilíbrio e a dor.

O caminho é difícil, mas, se nos empenharmos com coragem e, principalmente, fé na existência e nos milagres que ela nos proporciona quando nos entregamos sem reservas aos seus desígnios, encontraremos a paz interior e o êxtase com que tanto sonhamos.
Confie apesar de todas as dúvidas

Buda diz: Faça o que você tem de fazer resolutamente... Mas, por resolução, ele não quer dizer vontade, como o significado comum nos dicionários. Buda é obrigado a usar as palavras de vocês, mas ele dá um novo significado às suas palavras. Por ‘resolução’ ele quer dizer a partir de um coração decidido - não a partir da força de vontade, mas a partir de um coração decidido. E lembre-se: ele enfatiza a palavra ‘coração’, não a mente. Força de vontade faz parte da mente. Um coração decidido é um coração sem problemas, um coração que não mais está dividido, um coração que chegou a um estado de tranqüilidade, de silêncio. Eis o que ele chama de um coração decidido.

Faça o que tem de fazer resolutamente, com todo o seu coração. Lembre-se da ênfase no coração. A mente jamais pode ser uma - por sua própria natureza ela é muitas. E o coração é sempre um - pela sua própria natureza ele não pode ser muitos. Você não pode ter muitos corações, mas você pode ter muitas mentes. Por quê? Porque a mente vive na dúvida e o coração vive no amor. A mente vive na dúvida e o coração vive na confiança. O coração sabe como confiar - é a confiança que o torna um. Quando você confia, de repente você fica centrado.

Daí a significância da confiança. Não importa se sua confiança é na pessoa certa ou não. Não importa se sua confiança será explorada ou não. Não importa se você será enganado por causa de sua confiança ou não. Há toda a possibilidade de você ser enganado - o mundo é cheio de enganadores. O que importa é que você confiou. É a partir de sua confiança que você se torna íntegro, o que é muito mais importante do que qualquer outra coisa. Não é uma questão de que primeiro você tem de estar certo se a pessoa é digna de confiança ou não. Como você estará certo? E quem vai pesquisar?

Será a mente, e a mente sabe somente como duvidar. Ela duvidará. Ela duvidará mesmo de um homem com Cristo ou Buda. Ela não pode nem ajudar a ela mesma.
Assim, lembre-se: confiar não quer dizer que primeiro você tem de pesquisar, que primeiro você tem de deixar as coisas certas, garantidas e, então, confiar. Isso não é confiança, isso realmente é dúvida - como você esgotou as possibilidades de duvidar, daí você confia. Se uma outra possibilidade de dúvida surgir, você duvidará novamente. Confie apesar de todas as dúvidas, apesar do que o homem é ou do que o homem vá fazer. Isso é do coração, vem do amor.

Quando você confia e ama com um coração decidido, isso traz transformação. Então, você nunca hesita. A hesitação simplesmente o mantém aos pedaços.

Dando um salto quântico, sem nenhuma hesitação ou apesar de todas as hesitações, você se torna íntegro. A hesitação desaparece e você se torna um. E tornar-se um significa libertar-se; libertar-se da própria multidão estúpida que existe dentro de você, libertar-se de seus pensamentos, desejos e memórias, libertar-se da própria mente.
(Osho, The Dhammapada)


Muita Paz!

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Você tem medo do desconhecido?



Texto: Flavio Bastos

"Não há despertar sem dor. As pessoas farão de tudo, chegando aos limites do absurdo para evitar enfrentar a própria alma. Ninguém se torna iluminado por imaginar figuras de luz, mas sim por tornar consciente a escuridão". (Carl Jung)
No fundo de suas mensagens, tanto Jesus Cristo, Buda, quanto Sigmund Freud, Carl Gustav Jung ou Albert Einstein, entre outros, quiseram dizer a mesma coisa, ou seja, que ninguém se torna consciente, iluminado, sem ter passado pelo caminho da escuridão e da dor.
Pode parecer masoquismo, mas somente superamos nossas crises pessoais se dominamos o medo de enfrentar o desconhecimento de si mesmo, que é o sentimento de insegurança representado pelo receio de visualizar com um melhor nível de lucidez, as origens de nosso sofrimento.

Quando enfrentamos as desagradáveis surpresas ou os desafios que a vida costuma oferecer, adquirimos uma firmeza interior que torna a nossa alma "calejada" para o enfrentamento de novas experiências. Chamamos a isso de capacidade de superar a dor pelo processo de autodescobrimento.
A experiência da dor, quando assimilada pelo processo de aprendizado natural ou de elaboração consciente através da psicoterapia de âmbito interdimensional, torna-nos pessoas mais humildes, menos orgulhosas e egoístas, propiciando, desta forma, uma abertura para o despertar de valores espirituais.

Nesta direção, o ego não precisa -e nem deve- ser anulado por valores que transcendem a realidade material, mas aceito como uma instância da personalidade que mantém o indivíduo ligado às necessidades de sobrevivência e de crescimento pessoal exigido pela dimensão terrena.
No entanto, uma vez controlado os excessos do ego, que tanto sofrimento têm causado ao homem em forma de desequilíbrio bio-psíquico-espiritual, o indivíduo passa a perceber uma outra realidade dimensional associada a sua legítima e intransferível identidade: a espiritual.

Portanto, ter medo do desconhecido é ter medo daquilo que não conhecemos em nós mesmos e no outrem, pois a natureza humana é a mesma em qualquer lugar do planeta Terra. Como desconhecemos a natureza humana, adquirimos medos que se estruturam psiquicamente durante as muitas vidas do espírito imortal. Medos que resultam em patologias do corpo e da alma em perfeita sintonia com experiências do passado.
Vínculos com o pretérito, que devido à nossa falta de discernimento, provoca-nos níveis de sofrimento vida após vida, até percebermos que a experiência da dor tem um profundo significado para o despertar de consciência.
Despertar de consciência que não ocorre sem antes passarmos pelo processo de aprendizado no palco da vida, onde o ego costuma exibir-se como ator que não encontra concorrência no cenário da reencarnações...
Palco ou cenário onde deixar a vida passar sem o envolvimento relacionado a possíveis descobertas, torna-se mais cômodo do que partir para o enfrentamento de medos cujas verdades podem assustar pelo fato de pertencerem ao âmbito do desconhecido.

O despertar de consciência, portanto, nos tira do marasmo das acomodações que construímos com o passar das vivências no corpo físico. Situação que desencadeia uma série de inéditas experiências ligadas à nossa natureza de permanente vínculo interdimensional.
Apesar de sermos seres dotados de excepcional capacidade de evolução, aprendemos a não ter medo do escuro de nossas limitações, quando acordamos para a claridade de consciências reveladas à imagem do Criador.

Há muitos anos tentamos compreender a mensagem de Mahatma Gandhi vinculada à anti-violência, ou a mensagem de Albert Einstein à necessidade de expandirmos a consciência. Na verdade, torna-se difícil a compreensão de que estas mensagens estejam simbióticamente envolvidas com as obras de Jesus Cristo, Buda, ou com os estudos de Sigmund Freud ou de Carl Gustav Jung.
Entretanto, a síntese destas mensagens revela um mesmo sentido para a existência humana: a cura do sofrimento através do despertar de consciência para as verdades que se encontram internalizadas em cada indivíduo dotado de inteligência e livre-arbítrio.


Muita Paz!

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Proteção Espiritual!




Texto: Bruno J. Gimenes

A RECEITA INFALÍVEL

Sempre que o assunto é proteção espiritual normalmente costumamos abordá-lo sob uma visão muito estreita, mas também temos o hábito de considerar que a tão almejada proteção espiritual é conquistada em algum lugar externo, com a ajuda de uma solução mágica ou com uma receita infalível.
Realmente existe uma receita para a conquista da verdadeira proteção espiritual, que não é um amuleto, tampouco um patuá ou um ritual específico. Não estou dizendo que alguns elementos externos não sejam acessórios importantes na busca de um estado seguro de equilíbrio espiritual, entretanto, o principal elemento que determina a genuína proteção espiritual é viver a verdade a cada ato.
Só consegue atingir um estado de proteção espiritual aquele que vive a verdade da sua alma, em cada atitude e situação da vida.

A AURA HUMANA

O ser humano é composto por diversos corpos, em diversas faixas de frequência, para facilitar vamos resumir em dois tipos: o corpo físico e o energético.
Tudo o que acontece no corpo físico reflete-se na estrutura do corpo energético, bem como tudo o que ocorre no corpo energético, reflete-se no corpo físico. A aura humana é exatamente o nosso corpo energético.
Assim como o planeta mantém um campo de energia que bloqueia a passagem de asteroides e cometas na atmosfera terrestre, a aura humana serve como um escudo protetor que bloqueia o acesso de forças negativas externas.
A aura, psicossoma, perianto, corpo de luz, são nomes variados para representar o nosso sistema energético ou corpo sutil. Mas o que alimenta e constitui esse campo energético? Qual energia é responsável por mantê-lo abastecido?
A força da vida.
Energia vital, prana, espírito santo, chi, ki ou manas, todos estes nomes referem-se à mesma energia. É a energia vital universal que abastece nosso campo energético.

A INFLUÊNCIA DOS PENSAMENTOS E SENTIMENTOS

Genericamente, recebemos a todo instante um fluxo contínuo de energia vital, o qual abastece os nossos corpos energéticos e consequentemente vitaliza as funções do corpo físico.
O corpo físico não é alimentado apenas pela energia vital, pois também depende do repouso (sono), da alimentação e da respiração. Mas o corpo energético é alimentado pela energia vital que nos abastece diariamente. Ocorre que os nossos pensamentos e emoções têm a capacidade de influenciar a qualidade da energia vital a qual recebemos diariamente, logo, têm o poder de manter ou piorar o padrão da energia recebida.
Pensamentos e emoções negativas frequentes desarmonizam o fluxo energético que constitui o campo de força que protege o espírito humano de invasões sutis de diversos aspectos.

A PROTEÇÃO COMEÇA NA CONSCIÊNCIA

"Orai e Vigiai" a qualidade das emoções e dos pensamentos é o melhor caminho. Você pode utilizar salmos, orações específicas, simpatias e rituais de proteção, entretanto, a força que alimenta a sua proteção espiritual é basicamente consciencial.
Ninguém que esteja com um vazio consciencial enorme dentro do peito conseguirá uma proteção espiritual real e duradoura utilizando-se apenas de elementos externos.

OS DIFERENTES ATAQUES

Podemos sofrer invasões energéticas nocivas de diversos aspectos, mas para facilitar o entendimento, vamos resumir em apenas dois tipos:
- Espiritual: entidades espirituais desencarnadas agem interferindo na harmonia energética de uma ou mais pessoas.
- Mental/Emocional: a energia de pensamentos e emoções negativas age de forma nociva na aura de uma ou mais pessoas.

SEMPRE HÁ TROCAS

Quando dois corpos se unem, depois deste encontro, jamais serão os mesmos, energeticamente falando. O tempo todo trocamos energias sutis com os ambientes e pessoas as quais temos contato, e nem sempre doamos fluidos de boa qualidade, bem como podemos receber fluídos nocivos. O segredo não é apenas saber bloquear a captação de energias sutis, mas saber transmutá-las quando absorvidas.
E como limpar-se de energias nocivas? Como proteger-se?

A humanidade no século XXI está sendo banhada por uma chuva de informações acerca da evolução da alma, das curas naturais e da espiritualidade, jamais antes imaginada. Aproveitando este momento primoroso, devemos incorporar em nossos hábitos diários atitudes voltadas não somente para o bem estar do corpo físico, mas para o corpo energético. E o que pode ser feito para purificar e alimentar o corpo energético?

REZAR: Reze todos os dias! Chame esta prática de prece, oração ou meditação, o nome não importa. O que realmente interessa é que você reserve dez minutos, três vezes ao dia, para se sintonizar com a Força Maior ou Deus. Mas é bom que você saiba que a prece mecânica, a qual não é feita com a força da gratidão, não funciona.

AMAR, PERDOAR E ACEITAR: Colocar amor em todos os atos conscientemente desenvolve a aceitação e o perdão nas situações conflitantes da vida. Esses momentos, quando não contornados com a força do amor, podem produzir grandes perdas de força no campo de energia humano, e assim facilitar os ataques.

ESTUDAR SEMPRE, SEMPRE MESMO: Jamais deixar de aprender sobre o grande mistério da vida, sobre a relação entre Deus e o homem, sobre a cura da alma e a elevação da consciência como um todo.

BUSCAR A SUA VERDADE: Focar na sua missão espiritual desta existência física. Viva a sua vida física como achar que deve viver, todavia, jamais se distraia do fato de que toda alma encarnada neste mundo tem um propósito e que a forma mais plena de existir é encontrar e realizar este propósito.

PRÁTICAS SAUDÁVEIS: Receber passes nos centros espíritas, fazer yoga, reiki, exercícios físicos, práticas bionergéticas, meditações e rir bastante, sempre contribui muito na conquista da proteção espiritual.

DESMISTIFIQUE:

- AMULETOS: São artefatos, normalmente produzidos pela combinação de elementos naturais (cristais, ervas, metais, etc.) carregados com a força de uma intenção maior, que os torna capazes de fortalecer a aura de quem os utiliza.

- CORPO FECHADO: É apenas um termo utilizado de forma coloquial para remeter a um indivíduo que tem um campo energético mais forte. Tecnicamente falando, "fechar o corpo" seria muito nocivo porque implicaria em bloquear a passagem de qualquer tipo de energia, inclusive, a força vital universal que nos abastece continuamente. Neste conceito técnico, ter o "corpo fechado" seria uma condição muito precária de viver.

- RESSONÂNCIA OU SINTONIA ESPIRITUAL: O que você pensa, sente e acredita está sempre ligado ao que você manifesta em sua constituição áurica, e, por conseguinte, determina a sua sintonia espiritual. Em se tratando de invasões espirituais, cada pessoa se sintoniza com os espíritos semelhantes em condições mentais, emocionais e morais. Mudando esses aspectos no indivíduo, a sua ressonância ou sintonia mudará na mesma proporção. Portanto, é a reforma íntima a porta de entrada para uma condição de proteção espiritual.


Muita Paz!

domingo, 19 de agosto de 2012

Autossabotagem e ganhos secundários!




Texto: André Lima (www.eftbr. com.br)

Para cada situação negativa que mantemos na nossa vida, existem "ganhos secundários". São algumas aparentes vantagens que o nosso inconsciente encontra para nos manter em uma situação de sofrimento. Parece sem lógica, mas é assim que funciona. Vou explicar melhor o processo.

Atendi durante um tempo uma mulher que era advogada, funcionária pública concursada, que estava de licença médica por ter desenvolvido uma depressão. Durante os atendimentos, entre outras questões, ela relatou grande insatisfação com o trabalho dela, que desejava encontrar outra coisa, mas não sabia exatamente o que. Sentia muito medo de deixar a segurança do salário do emprego público.  Pensava inclusive em trabalhar como terapeuta, mas ainda não tinha nenhum tipo de  preparo. Era apenas um desejo por enquanto.

O estado depressivo foi rapidamente melhorando com o passar das sessões. E foi aí que surgiu um "problema". Ela sentia que uma parte dela não queria de forma alguma se curar, para não ter que voltar ao trabalho que a deixava tão insatisfeita. O medo de voltar era grande. A depressão trazia um ganho secundário de mantê-la afastada. Tivemos que aprofundar e trabalhar bastante esse medo para que isso não viesse a sabotar o seu progresso. Eu lembro que ela chegou a ficar muito bem, mas ainda precisava fazer mais sessões. Acabou não entrando mais em contato. Não sei depois se ela voltou a trabalhar.
Certa vez uma médica que foi aluna de um curso meu relatou o seguinte caso. Ela trabalhava em um posto de saúde e acompanhou um homem que sofria com turbeculose. Ele passou meses frequentando o posto e seguindo a risca o tratamento;  acabou ficando curado. Depois que se curou, falou que surgiu uma tristeza e um vazio, por  saber que não ia mais ter que ir ao posto de saúde e ter contato com as pessoas de lá. Ele se sentia cuidado. 
Havia um ganho em se manter doente. Era certamente uma pessoa carente de atenção familiar. Em alguns casos a doença pode se prolongar por muito tempo, pois inconscientemente não queremos nos libertar dela por causa dos "benefícios" que ela nos trazem. É possível então que esse homem venha a desenvolver alguma outra doença para que possa ser novamente cuidado por alguém.
Esses são casos mais extremos de autossabotagem devido a ganhos secundários. Entretanto, isso não ocorre somente nesses casos mais intensos. Em maior ou menor grau, toda situação que negativa que não conseguimos nos libertar, nos traz algum ganho inconsciente. Esses ganhos as vezes podem ser fáceis de perceber, mas em outros casos podem ser tão estranhos e absurdos que nós não nos damos conta.
Lembro em um determinado momento da minha vida que percebi um pensamento muito sabotador na área profissional. Eu vinha crescendo bastante no trabalho como a EFT como terapeuta e professor da técnica, me libertando de um período de sete anos em que tive uma firma de engenharia que me trouxe enormes prejuízos. De repente me passou um pensamento: "e se eu realmente me livrar totalmente desses problemas financeiros e crescer a tal ponto de não ter mais que me preocupar com isso?". O que surgiu foi um sentimento de medo, um vazio, uma sensação de que eu ia ficar sem objetivo na vida.
Isso ocorreu por que durante anos da minha o meu maior sofrimento era tentar sair das dívidas, mas eu ficava cada mais atolado. O meu grande objetivo era acabar com isso. Minha mente era preenchida com essa "luta". Acabei me apegando a esse personagem que lutava eternamente e não conseguia nada. Resolver a questão financeira seria acabar com esse personagem com quem eu acabei gerando um senso de identificação. Mantê-lo me trazia um aparente ganho: ter um objetivo, uma vida preenchida, por mais doloroso que fosse.
É óbvio que eu poderia preencher a minha vida com coisas mais saudáveis. Mas o processo não é racional. Passa por uma lógica inconsciente que nos leva a uma grande autossabotagem.
Uma mulher que se relaciona com um homem que a trai constantemente, ou que bebe muito e é violento, tem sempre ganhos em se manter nessas situações. E são vários os possíveis ganhos vamos ver alguns:
- Ser vista como uma mártir, uma pessoa boa, compreensiva e até espiritualizada; ganhar atenção e reconhecimento por isso.
- Manter a identidade da vítima (apego ao personagem) e colocar a culpa do seu sofrimento no marido e dessa forma não assumir a responsabilidade de mudar. Assumir a responsabilidade pela própria vida é uma libertação, só traz benefícios. Só que o processo de transição de sair da vítima e cair na real pode ser bem doloroso.  Além disso, a quem ela vai culpar se por acaso se separar e ainda assim não conseguir ser feliz?
- Com sua baixa autoestima (sentimentos de menos valia, não merecimento, devido a culpas e rejeições que vem acumulando na vida);  ela tem desejos inconscientes de sofrer e se punir e esse relacionamento preenche essa necessidade
Vemos então que os ganhos secundários em manter um problema podem ser de diversos tipos: Receber reconhecimento e atenção; ser cuidado pela família; Tirar licença do trabalho e até se aposentar antes do tempo;  manter um personagem ao qual estamos muito apegados inconscientemente; preencher a vida com uma causa;   culpar os outros pela própria infelicidade e não ter que ver a sua parcela de responsabilidade; punir a si mesmo devido a baixa autoestima; e etc...
E você? Que situações difíceis você vem mantendo, e quais os possíveis ganhos inconscientes. Faça a pergunta para si mesmo, mantenha a mente aberta para o que pode surgir. Talvez você se espante com as respostas. Trazer isso a luz da consciência é super importante para se libertar.

Muita Paz!

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Na Luz dos Sábios!




Texto: Wagner Borges

O grande mistério não está apenas na vida, mas em você mesmo.
Mas só se descobre isso mergulhando na vastidão do universo interior.
Assim fizeram os sábios de todas as eras e se realizaram na Consciência Maior.
Eles viajaram pelos planos interiores e revelaram o divino neles mesmos.
Conheceram os diversos níveis espirituais e se encantaram com o Todo.
Conhecendo a si mesmos, abraçaram o mundo em silêncio.
Liberados das travas do egoísmo, abenc¸oaram a humanidade.
Tranquilos e serenos, passaram a velar secretamente pelos homens.
Quietinhos, projetaram pensamentos virtuosos em favor de todos.
Ah, quantas inspirações superiores chegaram aos homens, sem que eles soubessem disso...
Em meio ao bulício e à agitação do mundo, medite nessas presenças serenas.
Apenas feche os olhos, por um tempo, e pense na Fonte Eterna, Luz de todos.
Mais do que a energia, pense na serenidade da consciência. Que ela seja seu guia.
Mais do que no conhecimento, entre na sabedoria, que dispensa toda teoria.
Mais do que nas emoções, flutue nos sentimentos reais, que são curativos.
Mais do que o que você pensa sobre si mesmo, sinta-se ligado a uma Luz Maior.
Então, você sentirá o toque sutil dos sábios em seu coração. E a paz perene...
Como Ser de Luz, você perceberá de onde brota essa profundidade pacífica...
Você a reconhecerá, não intelectualmente, mas, simplesmente, em espírito.
Sim, por entre as batidas de seu coração, você receberá a inspiração secreta...
E talvez você veja, espiritualmente, um olhar sereno e cheio de Amor.
Esse é o olhar dos sábios, serenos e magnânimos, que abenc¸oam os homens.
No silêncio, por entre os planos, você encontrará um grande amor e se encantará.
E depois, você terá dificuldades para falar disso, pois, o que é profundo e sereno, não se explica...

P.S.:
Sim, há almas boas, tranquilas e magnânimas que, como a primavera, fazem bem a todos. São almas serenas e silenciosas, que beijam os corações secretamente.
Não há preces, mantras, apelos, evocações ou qualquer tipo de adoração que os atraia. Eles só respondem ao Amor e só falam ao espírito.
E quem poderá explicar isso teoricamente?
Para compreender tal profundidade, só com o discernimento do espírito.
Ah, quanto Amor viaja invisivelmente por aí...
E, quando o coração fala ao coração, não há mais nada a dizer.

Muita Paz!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Preguiça e a Falta de Vontade são um sintoma e tem Cura!




Texto: André Lima (www.eft.com.br)

Atendi um rapaz que sentia uma preguiça e falta de vontade de trabalhar. Era autônomo. Dormia até tarde, acabava não dando conta dos compromissos. Sua mãe ficava chateada e o chamava de preguiçoso. Ao contrário do que poderíamos pensar, gostava da sua profissão. Ele mesmo não entendia como poderia ser tão preguiçoso e sem vontade. Que força estranha era essa que o fazia se sentir daquela forma, mesmo gostando do seu trabalho?

Durante o atendimento, surgiu uma lembrança de um fato vivido na infância. Seus irmãos eram mais estudiosos do que ele e seu pai se preocupava com isso. Durante uma viagem de carro, passaram por uma plantação onde havia muitos cortadores de cana. O pai dele viu a cena e disse, em tom de brincadeira algo do tipo: "daqui ha alguns anos, seus irmãos serão doutores, e você vai estar aí no lugar dessas pessoas".

Essa lembrança inicialmente não aparentava ter grandes sentimentos, mas durante o atendimento trouxe uma carga emocional intensa e um choro compulsivo. A lembrança daquele evento condensava sentimentos de não reconhecimento, rejeição, inferioridade que ele como criança havia interpretado diante dos comentários e comparações que seu pai fazia com relação aos irmãos.

Por melhores que sejam as intenções dos pais, as críticas e comparações negativas acabam levando a criança a sentir que ela não tem valor, provocando sérios danos a autoestima. E foi assim que esse rapaz cresceu, com um sentimento inconsciente de inferioridade e menos valia.

A energia daquelas emoções guardadas provocavam um mal-estar, falta de energia, que vemos como "preguiça". Uma vez que foi dissolvida, não havia mais razão para que se sentir como antes. Quando dissolvemos a negatividade que carregamos, o que aparece é a nossa essência, o que verdadeiramente somos. E ninguém é preguiçoso, sem vontade ou "perdido" por natureza. Esses estados negativos apenas indicam que estamos cheios de sentimentos guardados que podem ser curados.


Lembro da minha própria experiência. Depois que me formei em engenharia, fiquei completamente perdido. Passei do status de estudante universitário para "desempregado". Não sabia que caminho seguir. Tinha vontade de ter um negócio proprio, mas não sabia como. Minha mãe queria que eu arrumasse um emprego ou fizesse um concurso e me trazia jornais com ofertas de empregos anúncios. Eu estava completamente confuso emocionalmente e dormia até tarde, trocava o dia pela noite, ou seja, parecia um grande preguiçoso. Depois de um certo tempo, acabei por encontrar um forma de abrir uma firma e começar a trabalhar, e essa preguiça foi embora.

Sentimentos de medo, insegurança, inferioridade, dúvida por não saber qual caminho seguir, falta de autoconhecimento, tudo isso gera uma enorme negatividade que se manifesta em forma de preguiça, falta de ação, procrastinação. Ao ver um ser humano nesse estado, eu sei que a cura está em descobrir e liberar os sentimentos que esta pessoa carrega.
A maioria de nós, porém, tem pouco conhecimento sobre a parte emocional. Não conseguimos entender por que estamos daquele jeito e não sabemos que é possível se curar. Sendo assim, acabamos por nos colocar para baixo, aumentando ainda mais os nossos sentimentos negativos, o que acaba gerando ainda mais problemas. A família também dificilmente entende o que se passa, e mesmo quando entende, não sabe lidar bem com quadros desse tipo.

Fique atento. Preguiça, falta de vontade, dificuldade de pôr em prática projetos e idéias, revelam nossas dificuldades emocionais. Podem ser a mais variadas crenças, pensamentos e sentimentos negativos.


Muita Paz!

sábado, 11 de agosto de 2012

Conexão com Deus: O Conceito!


Texto: Bruno J. Gimenes

Deus, essa força que assim denominamos para representar a Fonte Maior ou Mente Divina, não quer necessariamente que sejamos evangélicos, espíritas, budistas, católicos, umbandistas ou de qualquer religião que seja. Deus nos quer bem, Ele quer que sejamos felizes e que a nossa luz interior, nossa essência primordial fique acesa e forte. Se vamos manter essa chama Divina viva pela influência de uma ou outra religião, a escolha é sempre nossa. Também não há um impedimento contra seguir um caminho religioso, assim como não existe uma força que nos obriga a seguir uma filosofia espiritual específica. Existe apenas, dentro e fora de nós, um fluxo de força criadora querendo nossa ascensão à luz, no sentido do bem maior e da nossa felicidade integral.

Assim como um pai amoroso quer o bem dos seus filhos queridos, Deus também quer que sejamos alegres, plenos, realizados.
Deus Pai/Mãe, a Energia Maior, é a Fonte da Vida que deseja unicamente nos alimentar, nos iluminar. Essa é uma verdade suprema, uma lei maior da Existência.

Toda dificuldade, dor, sofrimento, doença, escassez, dúvida, dívida, equívoco, irritação, melancolia, medo, tristeza só vem quando fechamos as portas que nos ligam a Deus. Isso quer dizer: quando interrompemos a CONEXÃO.
Conexão que nos alimenta de vida, amor, clareza mental, discernimento, poder de criação, abundância, prosperidade e sucesso.
A causa de todos esses males tem origem no constante erro, que de tão corriqueiro já se tornou um hábito: esquecermos que somos uma só força em união com Deus e agirmos como se fossemos consciências isoladas, separadas do Todo.

Essa separação da qual nos "trajamos" ilusoriamente é a causa de todos os danos da nossa experiência de vida.
Somos pessoas de pouca fé - no sentido da ligação espiritual que essa expressão significa - ou quase nenhuma crença na força que nos alimenta. Podemos chamar de Cristo, Deus, Existência, Tao, Grande Mistério, Espírito Santo. O nome não importa, a CONEXÃO é o que realmente importa, porque nos remete a força, ao poder o qual estamos essencialmente ligados. 

Atitudes simples, condutas igualmente simples, podem ampliar muito nossa capacidade de sentir essa luz, por consequinte, poderemos ser mais plenos, em todos os sentidos.

CONEXÃO é o segredo da plenitude. CONEXÃO é uma ligação, intencional, mental, sentimental com a Fonte Maior, que acontece naturalmente pela força do desejo focado de estar sintonizado (a) com Deus.

Faça um desafio a você mesmo (a) agora, um experimento inocente.

- Pense em Deus nesse momento, sem dar nome a Ele.
- Direcione seu pensamento, seu sentimento, sua intenção para a Fonte Maior e diga a você mesmo (a): Eu quero sentir essa conexão agora. Eu gosto de saber que estou ligado (a) a essa força.
- Não pense especificamente em nenhum ser, santo, mestre.
- Eleve seu desejo, que deve ser expressado do fundo da sua alma, para o universo, imaginando como se ele fosse uma usina de força, que se corresponde com você nesse momento, lhe abastecendo com vida e saúde em todos os aspectos de sua existência.
- Se você aprender a fazer dessa sintonia a sua rotina, de forma continuada, permanente, então, você sempre será uma pessoa feliz, próspera e livre.
Isso é CONEXÃO, a sua fonte de cura, amor e felicidade. Porque tudo é uma única força e, quando nos separamos dela, tornamo-nos fracos. Uma vez unidos, coesos a essa Fonte Maior, somos indestrutíveis.
Experimente a CONEXÃO, você vai se iluminar.

RELEMBRANDO A CONEXÃO

Talvez não estivesse nos planos do Grande Espírito Criador a ideia da construção de um material escrito que falasse da Conexão e sua importância, porque qualquer ser minimamente consciente deveria saber que sem essa sintonia com a Força Maior, a vida não fluiria dentro de nós, portanto, é quase que uma incoerência falar de algo vital, essencial, assim como o ar que respiramos, mesmo porque, se não houvesse essa ligação entre qualquer ser e o Criador, obviamente esse primeiro jamais existiria. Sem essa ligação com a força de vida que nos alimenta, e que abastece tudo e todos, nada seria possível. Então, parece até inconcebível imaginar que um dia falharíamos nessa tarefa! Infelizmente, falhamos todos os dias, por isso nunca é demais aprofundar sobre um tema tão importante.

Não é difícil perceber que temos uma programação interior que nos leva sempre, mesmo que não tenhamos consciência, a buscar constantemente CONEXÃO com a Fonte Maior.

Quando batemos a canela no canto da cama, instintivamente levamos a mão ao ponto dolorido, com o objetivo de gerar alívio.

Quando sofremos, nos sentimos mal, choramos, nos recolhemos em reflexões, para nos centrar e nos equilibrar.

Quando a doença surge, os nossos corpos pedem descanso, tratamento, refazimento.

Quando chega a noite, sentimos a necessidade do sono e do repouso reciclador da força da vida.

Quando estamos com fome, o alimento nos renova, nos sacia.

Quando estamos carentes, queremos um colo, um amigo, um ombro para chorar.

Todos esses hábitos carregam mensagens incutidas que demonstram claramente o mecanismo natural instintivo, de que sempre buscamos a Fonte. E se buscamos esse manancial é porque não estamos ligados a Ele, ou no mínimo temos dificuldades em nos manter nessa ligação. Portanto, toda crise, dor, sofrimento, revela uma quebra dessa sintonia , que é a causa raiz de toda mazela humana.

Não existem mistérios, complexidades ou desafios instransponíveis nessa tarefa, porque todo ser tem internamente essa programação, todavia, estamos destreinados, desacostumados a viver a vida em conexão com a Fonte.

Nosso desafio é relembrar o que está impregnado em nossas células físicas e espirituais: na conexão constante e consciente está a receita para uma vida feliz e plena de todas as qualidades e virtudes que precisamos.

O desafio lançado a todos nós é o de reaprender a viver, começar de novo, mesmo que tímida e lentamente, começar a considerar que a nossa ligação com a Fonte é inquestionável uma tarefa que deve ser sempre priorizada ante a qualquer outra. 

Uma vez que aceitemos essa verdade natural e passemos a agir condizente, uma força luminosa muito intensa passará a nos sinalizar o caminho de uma vida simplesmente maravilhosa: uma vida em CONEXÃO!


Muita Paz!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Os Pensamentos de Hoje!



Texto: Deepack Chopra
Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos! 
Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles. 

Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrario, pode fortificá-lo tremendamente. 
A alegria e a realização nos mantém saudáveis e prolongam a vida. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse propriamente dito! 
Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais. Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento. Você se transforma na interpretação quando a internaliza. Quem esta deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neuro-transmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria. 

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia! Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: "Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos." 
Você quer saber como esta seu corpo hoje? 
Lembre de seus pensamentos de ontem. 
Quer saber como estará seu corpo amanhã? 
Olhe seus pensamentos hoje! 
Ou você abre seu coração, ou algum cardiologista o fará por você!


Muita Paz!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Imperfeição!



Texto: Elizabeth Cavalcante

Uma das maiores fontes de insatisfação e ansiedade para o ser humano é a dificuldade em aceitar a si mesmo. Muitos se condenam por não ter o padrão de beleza imposto pelo mundo, por não possuírem a riqueza almejada ou o sucesso e o reconhecimento no campo profissional.

Sentem-se excluídos e indignos de admiração e respeito. O pior que pode acontecer a alguém é não se considerar digno aos seus próprios olhos. Ainda que o mundo inteiro nos condene, se tivermos uma autoestima sólida, nada poderá nos desviar da convicção de que temos valor, ainda que apresentemos alguma imperfeição.

Mas, quando isto não acontece, tornamo-nos vulneráveis ao julgamento do mundo, impondo-nos um esforço sobre-humano para nos encaixar nos padrões que, acreditamos, nos garantirá o amor e a aceitação alheias.

A perfeição é algo totalmente impossível de se alcançar, pois a comparação com os demais, sempre nos trará algum quesito em que seremos superados por outra pessoa.

Portanto, o melhor a fazer é tentar aceitar a nós mesmos de modo incondicional, buscando superar nossas limitações mas sem nos deixarmos dominar pela angústia e a infelicidade, quando isto não é conseguido.

Todos temos direito a respeito e consideração, não importa quais as condições sociais, econômicas ou raciais em que nos encontremos. Ter esta convicção arraigada dentro de nós é a única maneira de construirmos um mundo em que a discriminação, o julgamento e o preconceito estejam totalmente ausentes.

"....a primeira coisa é esta: pare de se julgar. Ao invés de julgar, comece a aceitar-se com todas as suas imperfeições, todas as suas debilidades, todos os seus erros, todos os seus fracassos. Não peça a si mesmo para ser perfeito - isso é, simplesmente, pedir pelo impossível e, depois, você se sentirá frustrado. Você é um ser humano, afinal de contas.

Olhe para os animais, para os pássaros; nenhum deles está preocupado, nenhum deles está triste, nenhum deles está frustrado. Você não vê um búfalo dando fricote. Ele está perfeitamente contente, mascando a mesma grama todos os dias. Ele é quase iluminado. Não há nenhuma tensão: há um tremenda harmonia com a natureza, com ele mesmo, com tudo como é. Os búfalos não criam partidos para revolucionar o mundo, para tornar os búfalos em superbúfalos, para tornar os búfalos religiosos, virtuosos. Nenhum animal está interessado nas idéias humanas.

E eles todos devem estar rindo: "O que aconteceu a vocês? Por que você não pode ser apenas você mesmo, como você é? Qual é a necessidade de ser uma outra pessoa?".
Assim, a primeira coisa é uma profunda aceitação de você mesmo.

...As pessoas julgaram-no, e você deve ter aceito as idéias delas sem nenhuma investigação. Você está sofrendo de todas as espécies de julgamento das pessoas, e você está jogando esses julgamentos nas outras pessoas. E todo esse jogo desenvolveu-se além da proporção - a humanidade inteira está sofrendo disso.

Se você quiser livra-se disso, a primeira coisa é esta: não se julgue. Aceite humildemente sua imperfeição, seus fracassos, seus erros, suas faltas. Não há nenhuma necessidade de fingir outra coisa. Seja você mesmo: "É assim mesmo que eu sou, cheio de medo. Eu não posso andar na noite escura, não posso ir lá na densa floresta.". O que há de errado nisso? - é humano.

Uma vez que você se aceite, você será capaz de aceitar os outros, porque você terá uma clara visão interior de que eles estão sofrendo da mesma doença. E a sua aceitação deles, os ajudará a aceitarem-se.

Nós podemos reverter todo o processo: aceite-se. Isso o torna capaz de aceitar os outros. E porque alguém os aceita, eles aprendem a beleza da aceitação pela primeira vez - quanta tranquilidade se sente! - e eles começam a aceitar os outros.

Se a humanidade inteira chegar ao ponto onde todo mundo é aceito como é, quase noventa por cento da infelicidade simplesmente desaparecerá - ela não tem fundamentos - e os seus corações se abrirão por conta própria e o seu amor estará fluindo". 

(OSHO, The Transmission of the Lamp)
Muita Paz!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sem internet em casa!

Oi!

Estou sentindo muita falta de fazer as postagens mas estou sem internet em casa.
Já estou buscando uma solução e logo eu volto com toda a inspiração!!

Muita Paz!
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