terça-feira, 30 de outubro de 2012

Aprendendo a Gostar de Si Mesmo!




Texto : Louise Hay

Amar a nós mesmos parece simples, mas às vezes é muito difícil.
Eu gostaria de ensinar algumas maneiras que descobri para aprendermos a nos amar melhor.
E quero insistir carinhosamente para que vocês as pratiquem sempre, porque as mudanças que elas podem proporcionar são impressionantes.
O amor é respeitoso, generoso, solidário e cheio de compaixão.
Quem ama a si mesmo entra em sintonia com o universo no que ele tem de melhor, e tudo flui em sua vida.

"A Bíblia diz: Ama a teu próximo como a ti mesmo.
Por mais simples e clara que esta afirmação possa parecer, levei muito tempo para me dar conta do que significa "amar a si mesmo" e para saber que se não amarmos e respeitarmos a nós mesmos seremos incapazes de qualquer amor verdadeiro pelos outros.
Alguns talvez digam que amar a si mesmo é vaidade, egoísmo e arrogância.
Talvez seja por isso que esse amor por nós mesmos não é despertado e estimulado em nós desde pequenos.
Pelo contrário, somos formados para atender o desejo alheio, a expectativa dos pais, as exigências dos professores, as ordens dos adultos.
Lutamos desesperadamente para atender o desejo dos outros, achando que assim seremos amados por eles.

E nesse esforço perdemos de vista o incrível milagre que cada um de nós é como centelha divina e esplêndida expressão da vida.
As atitudes de vaidade, egoísmo ou arrogância não revelam amor por nós mesmos.
Revelam medo, insegurança, necessidade de afirmação.
Essas atitudes são disfarces, são escudos para ocultar as carências que incomodam e fazem sofrer.
Pense nisso sempre que uma pessoa arrogante intimidar ou procurar diminuir você.
O amor é respeitoso, generoso, solidário e cheio de compaixão.
Quem ama a si mesmo entra em sintonia com o universo no que ele tem de melhor, e tudo flui em sua vida.

Como é que amamos um filho querido para que ele cresça e se desenvolva dentro de suas características próprias?
É procurando conhecê-lo tal como ele é, e não como gostaríamos que ele fosse.
É acolhendo suas necessidades e estimulando suas capacidades.
É ajudando-o a superar suas dificuldades e colocando limites para que ele se dê conta dos direitos dos outros.
É tendo para ele um olhar de amor que reconhece, respeita, valoriza, levando-o a descobrir a pessoa única e especial que ele é.
Levando-o a amar a si mesmo.
Por que então não fazemos o mesmo conosco?
Somos adultos, está na hora de cuidarmos de nós como o faríamos com um filho querido.
Está na hora de aprender a amar a nós mesmos.

Louise Hay

sábado, 27 de outubro de 2012

OS SETE PASSOS PARA A SUPERAÇÃO DO CONTROLE DO EGO!

Texto: © 2008 Direitos Autorais Dr. Wayne W Dyer 
Fonte em Inglês: http://spiritlibrary.com/wayne-w-dyer/seven-steps-for-overcoming-ego-s-hold-on-you
Tradução – Valeria N Thomaz



Aqui estão sete sugestões para ajudá-lo a transcender os conceitos enraizados do orgulho. Foi escrito com o intuito de preveni-lo contra a falsa identificação com o ego orgulhoso.

1. Pare de se sentir ofendido.

O comportamento de outras pessoas não é motivo para se sentir imobilizado. Existe a ofensa apenas quando você se enfraquece. Se procurar por situações que o aborreça, as encontrará em cada esquina. É o ego no controle convencendo você que o mundo não deveria ser do jeito que é. Mas é possível tornar-se um observador da vida e alinhar-se com o Espírito da Criação universal. Não se alcança o poder da intenção sentindo-se ofendido. Procure erradicar, de todas as formas possíveis, os horrores do mundo que emanam da identificação maciça do ego, e esteja em paz. 

A paz está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. O Ser está em Deus e você que é parte Dele só retorna ao lar em Sua paz. Ficar ofendido cria o mesmo tipo de energia destrutiva que a princípio o feriu, e leva a agressão, ao contra-ataque e a guerra.

2. Abandone o querer vencer.

O ego adora nos dividir entre ganhadores e perdedores. A busca pela vitória é a forma infalível de evitar o contato consciente com a intenção. Por quê? Porque basicamente é impossível vencer sempre. Algumas pessoas serão mais rápidas, mais sortudas, mais jovens, mais fortes e mais espertas que você e acabará se sentindo insignificante e sem valor diante delas.

Você não se resume as suas conquistas e vitórias. Uma coisa é gostar de competir e se divertir num mundo onde vencer é tudo, mas não precisa ser assim em seus pensamentos. Não há perdedores num mundo onde todos compartilham da mesma fonte de energia. Só se pode afirmar que, em determinado dia, sua atuação esteve num certo nível comparada a outras. Mas cada dia é diferente, com outros competidores e novas situações a serem consideradas. Você continua sendo a infinita presença num corpo que está a cada dia ou a cada década, mais velho. Pare com essa necessidade de vencer, não aceite o conceito de que o contrário de vencer é perder. Esse é o medo do ego. Se seu corpo não está respondendo de forma vencedora, não importa, significa que você não está se identificando unicamente com seu ego. Seja um observador, perceba e aprecie tudo sem a necessidade de ganhar um troféu. Esteja em paz e alinhe-se com a energia da intenção. De forma inusitada, as vitórias aparecerão mais em seu caminho quanto menos as desejá-las.

3. Abandone o querer estar certo.

O ego é a raiz de muitos conflitos e desavenças porque o impulsiona julgar as pessoas como erradas. Quando a pessoa é hostil, houve uma desconexão com o poder da intenção. O Espírito de Criação é generoso, amoroso e receptivo; e livre de raiva, ressentimento ou amargura. Cessar a necessidade de ter razão nas discussões e nos relacionamentos é como dizer ao ego; “Não sou seu escravo. Quero me tornar generoso. Quero rejeitar a necessidade de ter razão”. Dê a oportunidade de se sentir bem dizendo a outra pessoa que ela está certa, e agradeça-a por lhe direcionar ao caminho da verdade”.

Ao deixar de querer ter razão, você fortalece a conexão com o poder da intenção. Mas fique atento, pois o ego é um combatente determinado. Tenho visto pessoas terminarem lindos relacionamentos por apego a necessidade de estarem certas. Preste atenção à vontade controlada pelo ego. Quando estiver no meio de uma discussão, pergunte a si mesmo; “Quero estar certo ou ser feliz?” Ao optar por ser feliz, amoroso e predisposto espiritualmente, a conexão com a intenção se fortalecerá. Esses momentos expandem novas conexões com o poder da intenção. A Fonte universal começará a colaborar com você para uma vida criativa ao qual foi predestinado a viver.

4. Abandone o querer ser superior.

A verdadeira nobreza não é uma questão de ser melhor que os outros. É uma questão de ser melhor ao que você era. Concentre-se em seu crescimento, consciente de que ninguém neste planeta é melhor que ninguém. Todos nós emanamos da mesma força de vida criadora. Todos temos a missão de realizar nossa pretendida essência, tudo que precisamos para cumprir nosso destino está ao nosso alcance. Mas nada é possível quando nos sentimos superiores aos outros. É um velho ditado e, todavia, verdadeiro: somos todos iguais aos olhos de Deus. Abandone a necessidade de sentir-se superior, perceba a expansão de Deus em cada um. Não julgue as pessoas pelas aparências, conquistas, posses e outros índices do ego. Ao projetar sentimentos de superioridade retorna a você sentimentos de ressentimentos e até hostilidade. Esses sentimentos são veículos que os levam para longe da intenção. O Curso em Milagres aborda essa necessidade de se sentir especial e superior. A distinção sempre leva a comparações. Baseia-se na falta vista no outro, e se mantém pela procura e ostentação das falhas percebidas.

5. Deixe de querer ter mais.

O mantra do ego é “mais”. Ele nunca está satisfeito. Não importa o quanto conquistou ou conseguiu, o ego insiste que ainda não é o suficiente. Ele põe você num estado perpétuo de busca e elimina a possibilidade de chegada. Na realidade, você já está lá e a forma que opta para usar esse momento presente da vida é uma escolha. Ao cessar essa necessidade por mais, as coisas que mais deseja começam a chegar até você. Sem o apego da posse, fica mais fácil compartilhar com os outros. Você percebe o pouco que precisa para estar satisfeito e em paz.

A Fonte universal é feliz nela mesma, expande-se e cria vida nova constantemente. Nunca obstrui suas criações por razões egoístas. Cria e deixa ir. Ao cessar a necessidade do ego de ter mais, você se unifica com a Fonte. Como um apreciador de tudo que aparece, aprende a lição poderosa de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Ao permitir que a abundância lhe banhe, você se alinha com a Fonte e deixa essa energia fluir.

6. Abandone a idéia de você baseado em seus feitos.

É um conceito difícil quando se acredita que a pessoa é o que ela realiza. Deus compõe todas as músicas. Deus constrói todos os prédios. Deus é a fonte de todas as realizações. Posso ouvir os egos protestando em alto e bom som. Mas, vá se afinizando com essa idéia. Tudo emana da Fonte! Você e a Fonte são um só! Você não é esse corpo ou os seus feitos. Você é um observador. Veja tudo ao seu redor e seja grato pelas habilidades acumuladas. Todo crédito pertence ao poder da intenção, o qual lhe fez existir e do qual você é uma parte materializada. Quanto menos atribuir a si mesmo suas realizações, mais conectado estará com as sete faces da intenção, mais livre será para realizar e muito aparecerá em seu caminho. Quando nos apegamos às realizações e acreditamos que as conseguimos sozinhos abandonamos a paz e a gratidão à Fonte.

7. Deixe sua reputação de lado.

Sua reputação não está localizada em você. Ela reside na mente dos outros. Você não tem controle algum sobre isso. Ao falar para 30 pessoas, terá 30 imagens. Conectar-se com a intenção significa ouvir o coração e direcionar sua vida baseado no que a voz interior lhe diz. Esse é o seu propósito aqui. Ao preocupar-se demasiadamente em como está sendo visto pelos outros, mostra que seu eu está desconectado com a intenção e está sendo guiando pelas opiniões alheias. É o seu ego no controle. É uma ilusão que se levanta entre você e o poder da intenção. Não há nada a fazer, a não ser que você se desconecte da fonte de poder convencido de que seu propósito é provar o quão poderoso e superior é, desperdiçando sua energia na tentativa de obter uma reputação maior entre outros egos. Faça o que fizer, guie-se sempre pela voz interior conectada e seja grato à Fonte. Atenha-se ao propósito, desapegue-se dos resultados e assuma a responsabilidade do que reside dentro de você: seu caráter. Deixe os outros discutirem sobre a sua reputação, isso não interessa. Ou como o título de um livro diz: O que você pensa não me diz respeito! 


Muita Paz!

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Curar o Apego Significa Libertar-se do Outro!



Texto:Elyane Hauser

Ao entrarmos na vida terrena, pela passagem dolorosa do nascimento, chegamos cheios de medos. Nossa primeira representação de segurança vem do outro, nossa mãe. A ela nos agarramos, pois que dali vem toda nossa saciedade, conforto, segurança e bem estar. Sentindo-nos inseguros e abandonados se dela nos afastamos.
À medida que vamos crescendo, os horizontes se ampliando, já podemos nos libertar deste cordão que nos ligava a esta primeira fonte de segurança, começamos a explorar o mundo, estendemos nossas relações ao pai, irmãos e demais membros da família. Cada um deles tem uma enorme importância, permitindo o afloramento de nossas imperfeições emocionais congênitas. Ali no seio da família, cada um de nós vai se defrontando com situações e emoções que nos permitem reconhecer nossos demônios; fatos que mais nos afetam, se repetindo, tirando nosso centramento, estão sinalizando que ali estão, para nos oportunizar a cura deste sentimento ,que nos perturba, faz mal ou,nos torna piores do que gostaríamos.
O apego, num primeiro momento, parece inofensivo aos outros ou, a nos próprios mas, quando não trabalhamos este sentimento, ele pode tornar-se fonte de profundas tristezas, mágoas nossas e, de outros. E por fim, o afastamento dos seres que tanto desejamos prender.
Sabemos o quanto é difícil andar neste tênue fio, que nos separa de um amor incondicional ao amor vindo do plexo solar, aquele que quer para si e, que possuindo ao ponto de sufocar, não permite o crescimento seu nem o do ser querido.
O apego veste roupagens reluzentes de paixão, amizade, coleguismo, maternalidade amor filial.
Autores e compositores jamais se cansam de exaltar estes sentimentos, usando as mais belas expressões de todas as línguas e idiomas.
Quem não se emociona ao ouvir lindas canções exaltando “o meu amor” que espera receber de volta “o teu amor”.
Quem não chorou ao ler ou assistir na tela o imortal Romeu e Julieta de Shakespeare? Sendo que ali está retratado o mais forte e poderoso apego. Tão grande que culmina com a morte de ambos os personagens.
Quando não crescemos e abrimos nossas asas para a vida, por temermos deixar para trás nossa família, estamos nos tornando atrofiados emocionalmente e, com certeza, perderemos magníficas oportunidades de crescimento espiritual e material.
Quando o apego é a nossa inferioridade, poderá ser mais fácil de curar, pois ao entendermos o problema, bastará um esforço pessoal, para transpormos este limitador de nossa vida.
Ao percebermos que sentir ciúmes dos outros não é o termômetro de nosso amor mas, sinalizador de nossa insegurança
Ao aceitarmos o amor do outro, da forma que sabe manifestar, sem impormos que ele nos ame como achamos ser o jeito certo, baseados na visão romanceada pelas influências que recebemos. Culturais ou genéticas.
Se entendermos que o outro tem também suas limitações e dificuldades, medos e inseguranças.
Ao compreendermos que o outro tem sua privacidade e, não tentarmos invadi-la sistematicamente, como se fôramos soldados atacando uma cidadela, para nos tornarmos donos e senhores de tudo o que ali se encontra.Achando que se o outro tem segredos, estes a nos se referem e, conseqüentemente, está nos traindo. Quando na realidade o outro apenas possui uma vida, complexa, rica e com múltiplas vivências.
O nosso companheiro alem de nos amar, tem inúmeros outros sentimentos, pensamentos e comprometimentos.
Alem de nosso companheiro de jornada, é o profissional com todas as implicações que isto lhe traz. É o amigo de seus amigos, tendo que muitas vezes abster-se de mencionar fatos, que lhe foram confidenciados e, isto não significa que em nós não confia.
Nosso amor, embora se sinta feliz ao nosso lado (quando o permitimos), também se sente feliz, praticando atividades que aprecia e, que nem sempre envolvem a nossa companhia.
A cura de nossos apegos se concretiza quando nos sentimos livres para vivermos felizes todas as nossas experiências e, permitimos ao outro viver as suas, para que ao nos encontrarmos, estejamos inteiros, ricos, plenos e intensos.
Se o apego vem do outro, podemos ter uma tarefa mais difícil, uma vez que correremos o risco de sermos considerados frios, egoístas e até destituídos de amorosidade. Precisaremos então nos munir de muita compaixão e, compreensão com a fragilidade do outro, mas mantermos a determinação de preservarmos a nossa liberdade de sentir e, de conduzirmos a nossa caminhada evolutiva, nesta encarnação.
Quando nos submetemos aos apegos do outro, acabamos por gerar um duplo carma. O nosso, uma vez que passamos a viver de forma contrária ao nosso sentimento. E no outro por alimentarmos uma fraqueza que veio para curar.
Em última instância: curar, praticar o desapego e exercitar o amor que liberta, verdade que faz crescer, generosidade que jamais espera retribuição ou pagamento e, a confiança que nos permite acreditar que embora não sejamos únicos e exclusivos seres na vida do outro, ocupamos um lugar de extrema importância em seu coração.
Muita Paz!


    

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Teste Cerebral: Sentido Horário ou Anti Horário?



Texto: Dica do Carlos Alberto Teixeira, o CAT do caderno "Informática Etc...." do "O GLOBO"

Observe a figura abaixo.
Segundo alguns estudiosos, se você vê a mulher girando no sentido horário, significa que trabalha mais o lado direito do cérebro. Se, no entanto, você a vê girar no sentido anti-horário, utiliza mais o lado esquerdo do cérebro.
Faça a experiência...
O teste é realmente sensacional. Comecei vendo o giro no sentido horário.
Quando começo a formular mentalmente questões matemáticas (que usam o lado racional do cérebro, o esquerdo), imediatamente ela muda o sentido de giro para anti-horário.
Se eu começo a cantar, nova mudança para o sentido horário (cantando você usa o lado direito, subjetivo, artístico).
 
O mais interessante nessa fórmula que encontrei é que consigo ver o instante em que ela pára e muda o sentido de giro. E as alternâncias provocadas pelos focos em temas objetivos e subjetivos - sempre funcionam conforme indicado no primeiro parágrafo.





sábado, 20 de outubro de 2012

A sombra: ou você cura ou ela domina a sua vida...



Texto: André Lima (www.eftbr.com.br)

Todos nós carregamos um lado negativo, também chamado de"sombra" por alguns autores. Mas o que seria mais precisamente essa negatividade? São sentimentos que acumulamos desde que somos concebidos no útero materno até os dias atuais: medo, culpa, raiva, frustração, mágoa, rejeição, abandono, tristeza e etc...

Cada experiência negativa que vivemos pode nos deixar uma marca emocional gravada. Essas marcas vão se acumulando e aumentando a nossa sombra. E quando a sombra não é curada, influencia nossos pensamentos, ações e escolhas de uma maneira muito sutil, difícil de perceber, gerando diversos tipos de problemas e sofrimento. Vou dar um exemplo baseado em um caso de uma cliente que atendi.

Essa cliente é uma pessoa bem sucedida profissionalmente, mas tem dificuldades em ter relacionamentos amorosos mais profundos e duradouros. Normalmente acontecia de ser deixada pelos namorados, gerando sentimentos de abandono e rejeição. Estava se relacionando com um homem que lhe transmitia muita segurança, mas no fundo ficava sempre com uma sensação de que ele poderia a qualquer momento acabar.

Ao aprofundarmos um pouco mais o trabalho, descobrimos que as causa mais fundamentais dessa insegurança tiveram origem na infância. Quando era criança, sentia que sua mãe nunca ficava satisfeita. Dizia sempre que ela não sabia arrumar nada, que não fazia nada direito. Por mais que se esforçasse, nunca era reconhecida e se sentia rejeitada.

A mãe tinha um comportamento instável e a qualquer momento poderia brigar com ela por um motivo banal. Essas experiências geraram vários tipos de crenças e pensamentos do tipo: Não posso confiar em ninguém, a qualquer momento as pessoas podem me rejeitar; por mais que eu faça, ninguém vai me aceitar e me amar; deve ter algo de errado comigo pois por mais que eu tente nunca consigo agradar; eu não sou boa o suficiente; ninguém vai querer ficar comigo; e etc...

Toda essa negatividade acumulada virou uma grande sombra. Essas emoções da infância geraram problemas de autoestima que a levavam inconscientemente a criar relacionamentos onde ela era rejeitada. Os sentimentos que surgiam durante os relacionamentos e ao término dos mesmos eram muito parecidos com o que ela sentia na infância: abandono, rejeição, desconfiança...

Essa repetição de sentimentos da infância não era algo claro para a minha cliente, ela só percebeu isso com nitidez durante o trabalho terapêutico, causando-lhe muitas vezes surpresa ao detectar essas conexões.

Ela tinha ainda outras questões que estavam sendo causadas pela sua sombra. Não conseguia arrumar uma bagunça em um determinado quarto em casa onde acumulava muitas coisas, e também não conseguia estudar para fazer um concurso melhor. Na verdade, esses foram os temas que a levou a buscar o trabalho terapêutico, as outras questões foram surgindo depois. E por trás dessas dificuldades estavam os problemas de autoestima e as crenças já relatadas de não ser boa o suficiente.

A sombra é como um fantasma que habita dentro de nós e que comando de uma forma sutil a nossa vida. Nos faz agir de uma forma sabotadora, sem que a gente perceba, nos levando a entrar em situações de sofrimento. A maioria das pessoas não percebe a ação sorrateira da sombra. Elas pensam que estão comandando livremente suas vidas, e não fazem idéia do quanto essas forças inconscientes estão gerando problemas em todas as áreas.

A nossa tendência é não olhar para a sombra. Muitos ignoram completamente a sua existência. Outros sabem que ela existe mas a subestimam, por não terem uma real noção do quanto a sombra está presente em nossos pensamentos e ações, como um pano de fundo que influencia tudo.

Outra vezes não queremos olhar para a sombra para não entrarmos em contato com sentimentos dolorosos e outros que não gostamos de admitir que temos (medo, inveja, raiva e etc...). Essas emoções são então reprimidas, gerando mais sombra. O fato de não olhar para elas de nada resolve. Pelo contrário, quanto mais empurramos essas emoções para o inconsciente, piores os estragos na nossa vida. A sombra prospera e cresce pela falta de "luz". Essa luz seria a nossa observação e percepção consciente dessas emoções. Assim elas podem vir a tona para serem curadas.

A sombra gera um desconforto interior também chamado de ansiedade; nos leva para os vícios e compulsões, nos faz comer mais do que deveríamos. Os mais diversos tipos de comportamentos negativos surgem. A maioria das pessoas não tem a menor noção de que existem forças inconscientes que as levam a agir dessa forma. Pensam que suas atitudes negativas se devem a preguiça, burrice, ou falta de força de vontade. Enquanto não enxergam a verdade, a sombra prospera.


Muita Paz!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Corpo é um Espelho das nossas Crenças!



Texto: Louise L. Hay

Embora muitas pessoas me vejam como alguém com o poder de curar os outros, eu não curo ninguém.

Meu trabalho é ajudar as pessoas a compreenderem como seus pensamentos criam, constantemente, suas próprias experiências de vida - todas elas, tanto as boas quanto as que chamamos de más experiências.

Você já se viu indo para o trabalho remoendo ressentimentos em relação a um colega ou alimentando sua insegurança por causa de uma tarefa que lhe foi solicitada?

É um exemplo simples, mas que ajuda a entender o que afirmo. Se, em vez de pensar negativamente, você procurasse pensar nas razões que poderiam ter levado o companheiro de escritório à atitude agressiva, e imaginasse formas afetuosas de resolver o conflito, seu encontro com ele poderia gerar uma aproximação feliz para ambos.

Se, em vez de inventariar suas próprias falhas, você tomasse consciência de sua capacidade e repetisse para si que poderia realizar a tarefa solicitada com sucesso - pedindo ajuda se precisasse, provavelmente você a desempenharia com outro ânimo e competência.

Nossos pensamentos podem, da mesma forma, estar contribuindo para o bem-estar ou para o mal-estar de nossos corpos.

Não queremos ficar doentes e, no entanto, precisamos de cada doença que contraímos.

É a maneira que nossos corpos encontram para nos dizerem que estamos com uma idéia errada, com uma percepção falsa, e que precisamos mudar nossa forma de pensar.

Tenho uma amiga que precisou passar por uma pneumonia grave para concluir que era indispensável mudar seu ritmo de vida e fazer uma terapia que a ajudasse a rever seus relacionamentos.

Há pessoas que usam a doença como forma de não assumir compromissos, mantendo-se permanentemente numa situação fragilizada.

Cada doença é uma lição que precisamos aprender.

Por favor, não fique só reclamando: "quero me livrar desta doença."

Isso não vai trazer a cura que você deseja e você não vai aprender a lição de que necessita.

Não se coloque também numa atitude defensiva, como se a doença fosse uma espécie de acusação. Não se trata de condenar nem de sentir nenhuma culpa.

Tanto na doença quanto em qualquer situação de vida, o importante é observar o que está acontecendo conosco para entender o que precisa ser libertado e transformado.

Então eu lhe digo: é hora de se curar, de tornar sua vida e seu corpo íntegros, que significa que você deseja investir na sua saúde.

Eu sei que você tem, dentro de si, tudo de que precisa para conseguir isso.

Quando você começar a compreender o processo que leva à saúde ou à doença, será capaz de assumir o controle consciente das mudanças que deseja fazer.

É um processo muito emocionante que vai se tornar uma das aventuras mais felizes da sua vida.

Acredito que existe um centro de sabedoria dentro de cada um de nós e que, quando estamos prontos para fazer mudanças positivas, atraímos o que é necessário para nos ajudar.

Pode ter certeza de que alguma coisa dentro de você se transformou e o processo de cura já começou.

Pare um instante a leitura e diga em voz alta: Eu já comecei o meu processo de cura.

O corpo é um espelho das nossas crenças e dos nossos pensamentos mais íntimos.

O corpo está sempre conversando conosco. É preciso aprender a escutar o que ele tem a dizer.

Cada célula reage a cada pensamento seu, a cada palavra que você pronuncia.

Por isso, se prolongamos durante muito tempo determinadas formas de pensar e de falar, elas irão produzir comportamentos e posturas corporais, assim como um maior ou menor bem-estar.

Suas palavras e pensamentos contribuem para sua saúde ou sua doença.

Uma pessoa que está sempre com o rosto fechado provavelmente não tem muitos pensamentos alegres e amorosos. Os rostos e corpos dos mais velhos mostram claramente como foi sua vida e seus comportamentos.

Pare um pouco e pense: que aparência eu vou ter quando entrar na terceira idade?

Como acredito que todos nós nascemos com o direito de ser completamente saudáveis e satisfeitos em todas as áreas de nossas vidas, quero ajudar você a conquistar esse direito agora.

Algumas das coisas que vou sugerir talvez pareçam simples demais, mas fique sabendo que estas idéias foram testadas muitas vezes com enorme sucesso.

Elas funcionam de verdade.

Antes de continuar a ler este texto, repare no seu corpo.

Coloque-se numa posição confortável, respire fundo e procure relaxar.

Abra-se para acolher todas as idéias, aceitando apenas as que se aplicam ou fazem sentido para você.

Acredito que toda doença é uma criação própria.

É claro que não dizemos quero ter tal doença, mas criamos um Ambiente mental que faz com que a doença apareça e se desenvolva.

Volto a repetir: nossos diálogos interiores provocam reações em cada célula do corpo.

Ouvi um médico dizer recentemente: "Se um cirurgião operar um paciente sem fazer coisa alguma para ajudar a descobrir e curar a causa da doença, ele estará apenas adiando o problema, pois o paciente criará um outro mal-estar."

Não basta tratar o sintoma. Precisamos eliminar a causa da doença.

E para isso precisamos penetrar no lugar, dentro de nós mesmos, onde o processo teve início.

Somos profundamente responsáveis por quase todas as experiências por que passamos em nossas vidas.

Tanto as melhores quanto as piores.

Porque, como já disse, somos nós que criamos nossas experiências através dos pensamentos que temos e das palavras que pronunciamos.

O universo apóia completamente nosso diálogo interior.

Nosso subconsciente aceita como verdade aquilo em que escolhemos acreditar.

Isto significa que o que acredito ser verdade a meu próprio respeito e a respeito da vida se tornará verdade para mim.

Essa é uma escolha que você faz.

É claro que os pensamentos vêm à cabeça sem nosso controle, mas, ao reconhecê-los, você pode alimentá-los ou procurar desapegar-se deles, tentando olhar a realidade de outra perspectiva.

Temos também o impulso de pronunciar certas palavras, mas somos capazes de silenciá-las ou substituí-las por outras mais amorosas, impregnadas de compreensão e tolerância.

O que pensamos e sentimos a respeito de nós mesmos e de nossa vida formou-se desde criança, pelas reações e comportamentos dos adultos que nos rodeavam.

Assim, se você viveu com pessoas assustadas ou com pessoas extremamente infelizes, aprendeu uma porção de coisas negativas a seu próprio respeito e a respeito da vida.

E é possível que ainda acredite nelas.

Não estou dizendo isso para que culpemos nossos pais. Eles provavelmente foram vítimas de seus próprios pais e não podiam nos ensinar o que não sabiam.

Se sua mãe não gostava dela mesma e se seu pai não sabia ser carinhoso e atento, eles não teriam condições de ensinar você a se amar e a se tratar com carinho e atenção.

Por mais bem intencionados que fossem.

Acredito que escolhemos nossos pais. Cada um de nós decide encarnar neste planeta em épocas e locais específicos. Fazemos assim porque estamos neste mundo para aprender as lições que nos farão avançar em nosso caminho espiritual.

Para isso, escolhemos nosso sexo, nossa cor, nosso país e as pessoas que nos farão ter as experiências de que precisamos para evoluir.

Muitas vezes, quando crescemos, acusamos nossos pais e nos queixamos: "foi você quem fez isto comigo, a culpa é sua".

Mas, na verdade, nós os escolhemos, porque era com eles que podíamos viver aquilo que queríamos aprender a superar.

Passamos a vida criando experiências que combinem com as crenças adquiridas na infância.

Olhe para trás e observe quantas vezes você passou pelo mesmo tipo de relacionamento e pela mesma qualidade de problema.

É bem possível que você tenha criado essas experiências repetidamente porque elas refletem o que você pensa a seu respeito.

Mas não adianta ficar remoendo os problemas do passado, porque é o momento presente que importa.

O que aconteceu no passado, até este momento, foi criado por você, com seus próprios pensamentos e antigas crenças, sem que você se desse conta.

Mas o que você escolhe pensar, acreditar e dizer hoje, neste exato lugar, neste exato momento, está criando o seu futuro.

Seu diálogo interior de agora está criando o seu amanhã, a semana que vem, o próximo mês e o ano que vem.

Então, preste atenção no que você está pensando neste instante. Você quer que este pensamento crie o seu futuro?

Ele é negativo ou é positivo? Observe, preste atenção.

Não existe certo ou errado no que pensamos, e volto a dizer que não quero nunca explorar o sentimento de culpa. Pelo contrário, quero eliminá-lo, porque ele paralisa e não faz crescer.

Estou querendo apenas que você entre em contato com o que está pensando, porque, em geral nós tomamos muito pouca consciência do que se passa em nossas mentes e em nossos corpos.

Só prestamos atenção quando ficamos doentes ou quando sentimos dor.

E, se não sabemos o que está se passando dentro de nós, como poderemos mudar?


Muita Paz!

domingo, 14 de outubro de 2012

O Processo de Desintoxicação!


Texto: Mensagem Mestre Ophelius recebida por Chris, 
Michigan, Estados Unidos em 16 de Setembro de 2012

“Hoje, iremos falar sobre o processo de desintoxicação. Muitos de vocês ouviram falar deste processo de limpar as toxinas prejudiciais do corpo que têm se desenvolvido ao longo de anos de ingestão de alimentos processados e de produtos farmacêuticos que podem levar a graves doenças físicas. Semelhante a este processo de desintoxicação do corpo, deve-se considerar a desintoxicação da mente – a limpeza de venenos insalubres que afetam a vida emocional e espiritual. A maneira de ter pensamentos e sentimentos saudáveis e uma vida espiritual fértil, é remover os venenos que bloqueiam a luz e escravizam a mente.

“Quando a pessoa se sente bem fisicamente, isto afeta o “clima emocional e espiritual” do indivíduo. Este é um primeiro passo adequado e necessário: sentir-se bem fisicamente, mas a fim de fazer isto, deve haver em primeiro lugar, a intenção de se tornar saudável. Esta intenção de se tornar saudável deve também incluir a saúde emocional e mental, pois não se pode tornar íntegro e somente cuidar do corpo e ignorar a mente. Todos os sistemas trabalham juntos – corpo, mente e espírito.

“Os médicos, especialmente nas culturas ocidentais, concentram-se principalmente no tratamento de doenças físicas, enquanto que eles quase que ignoram completamente a condição mental do paciente, o que em muitos casos, é a causa principal para a manifestação física de doenças. O que entra na mente tem um grande efeito sobre o que sai da mente. Sabemos que ter maus hábitos alimentares será prejudicial a nossa saúde física, mas será que consideramos a ingestão de maus pensamentos que fazem com que más atitudes, sentimentos inadequados e energia escura sejam transmitidos ao mundo exterior? Devemos considerar isto se desejamos nos tornar íntegros.

“Vocês querem mais amor, felicidade, paz e alegria em sua vida? Naturalmente que querem, pois se vocês verdadeiramente desejarem estas virtudes em sua vida, devem remover as coisas que os impedem de tê-las. Para ter mais amor, devem ser mais amorosos – vocês não podem atrair o amor, até que dêem amor. Vocês não podem ser felizes, até que façam alguém feliz através da bondade amorosa, da orientação atenciosa e da amizade. Vocês não podem ter paz até que liberem os pensamentos de vingança, ódio, malícia e ressentimento – todos eles emoções e pensamentos negativos. Vocês não podem sentir alegria, até que toda divisão seja extraída de sua mente e a unidade se instale em sua alma.

“Onde vocês começam? Comecem por desligar o fluxo de informações negativas que bombardeia continuamente a sua mente. Desliguem a TV e o rádio e removam a tagarelice incessante que atravanca a mente e lhes diz como pensar, sentir e que opiniões devem ter. Deixem de assistir a violência como uma forma de entretenimento. Como podem ter paz, quando cenas de assassinato e vingança se tornam as memórias de sua noite? Como podem ter uma opinião saudável quando aceitam os pontos de vista polarizados da mídia politizada?

“Há um equilíbrio saudável, meus amigos, permaneçam acima das mentiras e dos medos que são continuamente trazidos diante de vocês nesta “era da informação”. Criem um tempo para a quietude e a meditação – limpem a mente de todas as toxinas do mundo e tenham gratidão, estejam em paz e enviem pensamentos de amor ao universo. 
Deixem que Deus os preencha com amor incondicional e os instrua sobre como desenvolver uma alma saudável.

Muita Paz!

sábado, 13 de outubro de 2012

Como lidar com o medo!



Autor: Shon Thor, de Órion
Canal: Heloísa Fagundes

Medo da perda, do desconhecido, da mudança, de conturbações sociais ou econômicas, do fracasso, da rejeição, da incompreensão, de perder o emprego, de ficar sem dinheiro, da escassez, da morte, do medo. Olhem quantos medos. Se abrirmos o baú, ficaremos horas falando eles.
O grande medo primário é o medo de morrer. Posso ter medo de ser assaltado, por exemplo, mas no fundo o que temo mesmo é a morte. Na verdade, o ser humano, quando nasce, tem uma única certeza: a de que um dia vai morrer. Temos medo daquele momento final, em que passamos para o outro lado. Se eu encaro o fato de que, assim como nasci sozinho, vou morrer sozinho, me apaziguo sobre a idéia do medo. Na verdade, só quando pudermos aceitar a morte como a outra face da vida é que poderemos viver sem medo, pois o máximo que pode nos acontecer é morrer.
O resto dos medos resumem-se ao medo de viver e ao medo da rejeição, de não ser amado. Poucos de vocês sentiram-se realmente amados e acolhidos pelos pais na infância.
A criança tem uma forma diferente de decodificar o mundo da do adulto. Ela é só sensibilidade, não tem as proteções da racionalidade que vocês têm. Para ela, é muito difícil esse viver, principalmente até os seis, sete anos. Vejam que suas experiências de infância com relação ao amor são tão difíceis que muitos lembram pouco ou quase nada disso - precisaram se entorpecer para não sentir as dores que tiveram quando crianças. Então, esse medo de não ser amado sempre vai existir; é o medo da criança que está dentro de cada um de vocês.
A partir do momento em que você, como adulto, aceitar que alguns não o amam (porque a criança quer ser amada por todos), pode se trabalhar e se permitir conviver com a idéia de que nem todo mundo vai amá-lo. Com isso, você ficará bastante aliviado com relação ao medo da rejeição. Você não tem que ser perfeito. Você é apenas aquilo que é. Alguns podem gostar, outros não. O que se pode fazer?
O medo da falta ou perda da abundância está muito ligado a problemas familiares ou de infância. A criança não sente falta de bens materiais se ela for nutrida amorosamente por ambos os pais. Ela pode agüentar um prato muito pobre, falta de agasalho, viver numa casa humilde, pode agüentar essas coisas porque não tem termos de comparação; não sabe que existem casas maiores e mais aquecidas e mesas mais fartas - e o que traz a infelicidade é sempre a comparação. Se a criança for nutrida amorosamente pelos pais, não terá medo da perda da abundância. É tudo uma questão de auto-aceitação.
Você está tranqüilo consigo mesmo quando sabe que o mundo o aceita (quando os seus pais o aceitam, o mundo o aceita). Se você não tem algo aqui, arruma lá, vai montar uma lojinha na rua, vai fazer sanduíches para vender, vai ter milhares de outras opções para sobreviver. O medo da perda da abundância, na verdade, bate no medo da rejeição e na insuficiência amorosa vivida na infância.
Sombras do passado - Há medos que vêm de vidas passadas. Como vocês sabem, uma grande parte das memórias dolorosas são de encarnações passadas que ficam impregnadas no sistema nervoso central. A partir do momento em que tenham alguma experiência que traga reminiscências, entram naquela faixa do passado outra vez. Essa faixa de medo ancestral vem em pensamentos que nós chamamos de pensamentos de fundo.
Temos dois tipos de pensamentos. O pensamento de frente é aquele óbvio, que tem forma, começo, meio e fim; é concreto, mais claro, mais elaborado. Já o pensamento de fundo é amorfo, indefinido e permeia os outros pensamentos. Fazendo uma comparação, é como se estivéssemos num palco onde atuam os atores e, por trás dele, houvesse outro palco, com outra peça, como um teatro de sombras. Assim são os pensamentos de fundo; eles vêm do passado. As pessoas sentem esse medo na forma de um temor, um mal-estar e dizem: não sei o que é... só sei que estou com medo.
Esse é um dos piores medos, pois não se conhece sua causa e ele fica lá no fundo, presente, e é difícil de ser trabalhado. Sempre que começarmos a senti-lo, devemos parar para olhá-lo de frente e fazer um raio X dele. É preciso analisá-lo e dissecá-lo. Mais adiante, vamos falar como trabalhar com ele.
O medo também pode ser incutido por formas-pensamento do inconsciente coletivo. O homem é o que ele pensa, e a grande maioria dos homens modernos pensa com medo. Milhares de temores fazem parte do seu dia-a-dia. O que ele vê na televisão ou lê nos jornais são fatos atemorizantes, que o fazem achar que está vivendo num mundo totalmente caótico. Mas, o que vocês às vezes se esquecem é que tanto a televisão quanto os jornais são baseados no que chamamos faits divers, fatos diversos, extraordinários. Eles são o retrato de ocorrências anormais. Aquele homem que sai de casa para trabalhar e volta para casa, aquela senhora que ficou preparando as coisas para os filhos - esses não dão notícia.
Essas formas-pensamentos de medo ficam penduradas ao redor de vocês como se fossem enfeites de uma árvore de natal e acabam impregnando-se em seu corpo emocional. É como se uma grande nuvem unisse todos vocês, principalmente nas questões que envolvem o corpo emocional. Numa empresa, por exemplo, onde se vibra a desarmonia, existem grandes tensões ou o chefe está desequilibrado, todos são contaminados e passam a agir em desequilíbrio, desarmonia e tensão.
Como lidar com os medos - Cada um vai fazer uma lista dos seus medos. Depois, vai priorizá-los e começar a trabalhar com eles do menor para o maior. Comecemos, vamos dizer, pelo medo de barata. Simule internamente o encontro com a barata. Analise seus sentimentos com relação a ela, pense no que fazer. Exercite isso até que, um dia, quando encontrar uma barata, você vai simplesmente pegar um inseticida sem lembrar do seu medo. Comece trabalhando cada pequeno medo até poder encarar os grandes e dissecá-los. É preciso encarar cada medo com tranqüilidade, compreendendo que eles fazem parte de registros ancestrais ou até de registros familiares e que não nasceram com você.
O medo é aprendido. Por que o índio é destemido? Porque sua sociedade trabalhou isso nele desde pequeno, acostumando-o com a floresta, os animais e as outras tribos. Ninguém ouviu falar de índio com medo por causa dessa cultura. A criança não nasce com medo, e se ela o aprendeu, pode desaprendê-lo. É uma questão de treinamento.
Procurem, na infância, lembranças de situações em que não tiveram medo. Por exemplo, um dia em que foram a um circo e passaram a mão sobre a cabeça de uma oncinha sem nenhum temor. Resgatem aquela sensação de conforto, de não ter medo, tragam para sua vida de agora, para enfrentar o medo que está sentindo.
Olhe seus medos com mais tranqüilidade. A compreensão será sempre maior, filhos, quando aceitarmos que nem uma folha cai da árvore sem que haja o Conhecimento Universal sobre isso, sem que haja uma razão - embora possa ser muito difícil para vocês, no momento, compreender isso.  A malha das encarnações, experiências e seres que vão se encontrando é tão intrincada mas tão perfeita, que é difícil de aceitar. Até aquela folha que caiu da árvore já estava prevista. Se é assim, um medo que eu criei - como o de perder o emprego, por exemplo - não tem razão de ser porque só vai acontecer se o desenho de minha vida for para que isso aconteça. E se eu sou o arquiteto da minha própria vida, terei condições de ultrapassar essa fase, vibrando na coragem e na harmonia.
A partir do momento em que aceitam o fluxo da Energia Universal (Energia Cósmica), ela começa a passar por todos os canais de seus corpos e o medo não mais deverá estar presente. Se não existirem obstruções, que são os pontos de conflito (uma mente perturbada ou um coração endurecido onde a energia não flui), os eventos exteriores transcorrerão de maneira harmoniosa, não havendo necessidade do temor. Se vocês se vêm dentro de seus Corpos de Luz, com a energia fluindo com harmonia, podem ter a certeza de que, aos poucos, ao reeducar seus pensamentos e sentimentos, a infelicidade desaparecerá e vocês irão ao encontro à tranqüilidade, percorrendo o aprendizado que precisavam realizar.
A primeira experiência de modificação é viver sem medo. Você pode sair na rua para passear porque sabe que nada de mau vai acontecer. Pode se expor da maneira que quiser, ficar tranqüilamente numa platéia de quinhentas mil pessoas porque aceita que tudo está no lugar onde deve estar. Além do mais, vocês são como pequenos arco-íris, com diferentes nuanças de vibração em seus corpos sutis. Conforme se comunicam, passam vibrações um para o outro, numa mesma sintonia, como um diapasão. Se você vibra num tom, o outro devolve para você o mesmo tom. Se o tom for de harmonia, de tranqüilidade ou de vitória, o outro não devolverá a vocês raiva, medo ou qualquer coisa contrária ao que emitiram.
Vocês acharão graça do que vou falar, mas a verdade é que o ladrão é um grande sensitivo. Ele sabe escolher muito bem a pessoa que está com medo de ser assaltada. O mesmo ocorre com o cachorro, que sempre vai atrás de quem tem medo, atraído pela vibração. O ladrão também localiza, no meio da multidão, aquele que vibra desarmoniosamente. Por todos esses motivos, é bom que a gente abandone mesmo o medo.
A partir do terceiro milênio, não mais será necessário um aprendizado de tanta dor e sofrimento. Os novos aprendizados serão feitos com alegria. Em vez de provas rudes, provas cada vez mais leves, apenas para checar se aquele preguinho na parede está firme. Esses pequenos testes serão encarados como pequenos inconvenientes e, uma compreendidas as lições que eles trazem, não mais voltarão a ocorrer em suas vidas
Volto a pedir que façam uma lista daquelas circunstâncias que estão sempre se repetindo para que possam perceber qual é a mensagem que a espiritualidade está mandando, e o que vocês têm que aprender com esses acontecimentos.
Proponham-se, realmente, e de uma vez por todas, a erradicar o medo. Ele não será mais necessário neste milênio. Vocês vão se tornar aquele índio valente, tranqüilo e harmonizado com a sua função no mundo - porque a função dele é ser um índio, viver como um índio e morrer como um índio, com os seus próprios valores.
Que vocês possam encontrar dentro de si esse valor maior que norteará suas vidas no terceiro milênio. Esses valores, absolutamente, não abrangem o medo.
Vamos firmar uma espécie de compromisso. Leiam o trecho abaixo em voz alta para lacrar, no astral, sua intencionalidade de erradicar o medo completamente de suas vidas:
"Eu, nesse momento, plenamente consciente do Ser Divino que sou, passando por uma experiência na tridimensionalidade, aceito, de uma vez por todas, o meu compromisso universal de ser Luz. Portanto, todos e quaisquer sentimentos contrários a esse momento único de iluminação, daqui para a frente, deverão ser abandonados. Nesse momento, é meu compromisso junto ao plano espiritual e junto às Consciências Cósmicas abandonar, de uma vez por todas, o sentimento de medo e ansiedade, completamente desnecessários para essa nova fase da minha vida. Solicito à Alta Espiritualidade a Iluminação, o Discernimento e a Vontade para que eu possa encarar de uma vez por todas as minhas ansiedades e os meus medos, sabendo que são contrários ao Amor e a Fé. Que a luz da Alta Espiritualidade possa encontrar o reflexo dentro de mim, para que tudo isso possa acontecer. Que eu possa permanecer num mar de Harmonia, Alegria e Amor."
É muito importante que cada um de vocês possa passar para os amigos e conhecidos esse tipo de trabalho, para que eles também possam superar suas ansiedades e seus medos.
Muita Paz!

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Os Dez passos para se Amar!




Texto: Louise Hay

1 - Parem com toda a crítica
- A crítica nunca muda coisa alguma. Recusem criticar-se.
Aceitem-se exatamente como vocês são. Todos mudam.
Quando vocês se criticam, suas mudanças são negativas.
Quando se aprovam, suas mudanças são positivas.


2 - Não se alarmem
- Parem de se aterrorizar com seus pensamentos.
Encontrem uma imagem mental que lhes dê prazer e imediatamente desviem os seus pensamentos para algo agradável.


3 - Sejam gentis, bondosos e pacientes –
tratem-se com paciência, gentileza e bondade.
Tratem-se como fariam com alguém a quem amassem.


4 - Sejam gentis com sua mente.
Odiar-se é somente odiar os seus próprios pensamentos.
Mudem gentilmente os seus pensamentos para pensamentos mais amorosos.

5 - Elogiem-se.
A autocrítica deprime o espírito interior.
A exaltação o edifica.
Afirmem a vocês mesmos como é apropriado o que estão fazendo com tudo.


6 - Apoiem-se.
Aproximem-se dos amigos e permitam com que eles os ajudem.
Ser forte é pedir por ajuda quando mais precisam.


7 - Sejam amorosos com seus pontos negativos -
Reconheçam que os criaram para satisfazer uma necessidade.
Agora estão encontrando novas maneiras positivas de preencherem estas necessidades.
Liberem os velhos padrões.


8 - Cuidem do seu corpo -
Aprendam sobre nutrição.
O que o seu corpo necessita para ter a energia e a vitalidade ideal?
Aprendam sobre exercícios.
Estimem o templo em que vocês vivem.


9 - Trabalho do Espelho
- Olhem dentro dos seus olhos freqüentemente.
Expressem o sentido crescente do amor que sentem por vocês mesmos. Perdoem-se por tudo, enquanto se fitam no espelho.
Uma vez ao dia digam -
"Eu amo você" para vocês mesmos no espelho.


10- Façam-no Agora
- Não esperem até que vocês fiquem bem, percam peso ou recebam um novo emprego.
Comecem agora, façam o melhor que puderem.

Muita Paz!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Elevando a Sua Frequencia e Curando a Terra!



Texto: Mensagem canalizada por Selácia (Direitos Autorais 2011  www.selacia.com )

Algumas vezes, pode parecer como se vocês estivessem esperando um longo tempo pela Nova Terra baseada no amor. Na realidade, porém, nenhuma espera está envolvida quando vocês estão no caminho ativo da ascensão. Isto significa estar presente e tomar medidas com base na consciência.

Na verdade, quando vocês aplicam a consciência as suas escolhas, vocês têm uma ferramenta para elevarem a sua frequência e ajudarem a Terra ao mesmo tempo. Isto é porque vocês estão integralmente conectados com a humanidade e com o planeta – quando a vibração de sua energia aumenta, vocês elevam o todo.

O que está acontecendo agora é que as pessoas como vocês, em todo o mundo, estão despertando e se tornando conscientes de como a energia funciona. Vocês estão aprendendo sobre o impacto dos seus pensamentos em relação ao que manifestam. Vocês estão descobrindo como estarem mais presentes e ativamente envolvidos com o mundo

ELEVANDO A SUA FREQUÊNCIA

A cada vez que vocês escolhem o caminho mais elevado do espírito e se recusam a participar da mesquinhez, vocês estão elevando a sua frequência. A cada vez que se sentem irritados e transmutam a sua raiva em vez de agir sobre ela, vocês criam mais luz no planeta. Estas coisas podem parecer simples ou insignificantes quando vocês refletem sobre o péssimo estado do mundo – mas elas são incrivelmente poderosas!

Por causa dos desafios destes tempos, vocês podem algumas vezes se sentirem impotentes. Podem se sentir frustrados, também, incapazes de manter promessas que fizeram a si mesmos de serem amáveis e amorosos, não importa o quê. Sim, isto é difícil e desde que estão desenvolvendo um trabalho, algumas vezes faltarão ao cumprimento de suas melhores intenções. Às vezes, também, pode parecer como se vocês não tivessem escolhas ou nenhuma opinião no que acontece em seguida.

SEU PODER DE ESCOLHA

Quando se sentirem assim, lembrem-se de seu papel como um Criador de Mudanças Divino – um papel que vocês foram codificados a representar bem antes de nascerem. Neste papel, vocês se conectam com o seu poder de escolha consciente, decidindo ativamente como responderão à vida, a cada minuto de cada dia. Vocês fazem isto em um continuum, não tendo começo e nem fim.

Vocês sabem instintivamente que apesar dos contínuos desafios e de uma crescente lista de questões que vocês não podem responder, não são menos poderosos agora – vocês estão recordando do seu verdadeiro poder. Quando se conectam com o seu eu capacitado e transformador divino, encontram os seus desafios diretamente, um a um.

Sejam gentis com vocês mesmos enquanto navegam no caos atual. Deixem ir a autocrítica e as preocupações sobre o que poderia acontecer a seguir. Seu caminho agora é passo-a-passo, fazendo o melhor possível e mantendo positivo o seu foco.

O QUE DIMINUI A FREQUÊNCIA

A reclamação e a culpa irão diminuir rapidamente a sua frequência – fazendo com que a sua visão das circunstâncias seja distorcida. Se saírem do caminho assim, lembrem-se do seu poder de mudar o canal dos pensamentos em sua própria cabeça.

O mundo em que vivem, muda, quando vocês mudam o seu foco. Isto acontece com uma pessoa de cada vez. Quando se lembrarem de que são esta pessoa que pode mudar a sua visão no momento – e escolherem a visão cheia de luz e não a negatividade – vocês fazem a sua parte, criando um mundo mais amoroso.


Muita PaZ!
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