quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Corpo precisa ser Reunificado!



Por - Osho, em:"Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa"


Pergunta a Osho: Eu reparei que, quando sinto raiva, tristeza ou preocupação, ela se reflete numa sensação física no estômago, no plexo solar. Às vezes, se estou muito perturbado, esse sentimento é tão forte que tenho dificuldade para dormir e não tenho vontade de comer. Você pode falar a respeito?

Todo mundo está carregando um bocado de lixo no estômago, porque esse é o único espaço do corpo em que você pode reprimir as coisas. Não existe outro. Se você quer reprimir alguma coisa, você tem de fazer isso no estômago.

Você quer chorar — a sua mulher morreu, a pessoa amada morreu, um amigo seu morreu —, mas chorar não parece adequado. Se chora a perda de alguém, é como se fosse fraco, então você reprime o choro. Onde você vai pôr esse choro?

Naturalmente, tem de reprimi-lo no estômago. Esse é o único local disponível no corpo, o único local oco onde você pode armazenar as coisas.

Se você reprime no estômago... E todo mundo reprime esse tipo de emoção — amor, sexualidade, raiva, tristeza, choro e até risadas. Você não pode dar uma boa gargalhada, isso parece rude, vulgar. Em muitas culturas, se a pessoa dá uma boa gargalhada, significa que ela não tem educação. Então você reprime tudo.

E por causa dessa repressão você não consegue respirar fundo, a sua respiração é superficial. Se você respira fundo, essas feridas causadas pela repressão liberam energia. Você fica com medo. Todo mundo tem medo da respiração abdominal.

Toda criança, quando nasce, respira pela barriga. Olhe uma criança dormindo; a barriga sobe e desce, não o peito. Nenhuma criança respira com o peito; elas respiram com a barriga. Elas são completamente livres, nada as está reprimindo. O estômago delas está vazio de repressão, e esse vazio tem uma beleza no corpo.

Quando o estômago tem muita coisa reprimida, o corpo se divide em duas partes, a inferior e a superior. Você deixa de ser um só e passa a ser dois. A parte inferior é descartada. A unidade é perdida; surge uma dualidade no seu ser.

Você pode até ser bonito, mas não é mais gracioso. Você está carregando dois corpos em vez de um e sempre haverá uma lacuna entre os dois. Você não consegue andar com graciosidade, parece que tem de carregar as pernas. Na verdade, quando o corpo é um só, as suas pernas é que carregam você. Se o corpo está dividido em dois, então é você que tem de carregar as suas pernas.

Você tem de arrastar o corpo, como se ele fosse um fardo. Você não consegue fazer uma boa caminhada, não consegue dar umas boas braçadas na água, não consegue apreciar uma boa corrida — porque o corpo não é um só.

Para fazer todos esses movimentos, e apreciá-los, o corpo precisa ser reunificado. É preciso criar um uníssono outra vez; o estômago terá de passar por uma limpeza completa.

Para fazer essa limpeza no estômago, é necessária uma respiração muito profunda, porque, quando você inspira e expira profundamente, o estômago joga fora tudo o que ele está carregando. Nas expirações, o estômago se esvazia.

Por isso é tão importante uma respiração profunda. A ênfase deve recair nas expirações, de modo que o estômago possa se livrar de tudo o que ele está carregando desnecessariamente.

E, quando o estômago não está mais carregando emoções dentro dele, se você tiver constipação, de uma hora para outra ela também desaparecerá. Se estiver reprimindo emoções no estômago, haverá constipação porque o estômago não está funcionando livremente. Você está exercendo um controle profundo sobre ele; não lhe dá liberdade.

Portanto, se as emoções forem reprimidas, haverá constipação. A constipação é uma doença mais mental do que física; ela pertence mais à mente do que ao corpo.

Mas, lembre-se, eu não estou dividindo a mente e o corpo em dois. Eles são dois aspectos do mesmo fenômeno. Mente e corpo não são duas coisas separadas; o seu corpo é um fenômeno psicossomático. A mente é a parte mais sutil do corpo, e o corpo é a parte mais grosseira da mente.

E eles afetam um ao outro; andam juntos. Se você estiver reprimindo alguma coisa na mente, o corpo começará uma jornada de repressão. Se a mente liberar alguma coisa, o corpo também liberará. 

É por isso que eu enfatizo tanto a catarse nas meditações que desenvolvo. A catarse é um processo de limpeza através da inspiração e expiração profundas.
Muita Paz!

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

A Importância da Oração no Lar!

por Bruno J. Gimenes
Engana-se quem pensa que uma oração precisa seguir um padrão específico, ou seja, que a oração para um santo é mais forte que a feita para um outro, ou que aquela prece que você aprendeu quando criança agora já não é mais tão boa, pois você é um adulto.
O que determina o poder de uma oração são o grau de entrega, a fé, a devoção e a intenção que a pessoa ou as pessoas colocam no momento de realizá-la. Esse é o segredo: a intenção.
Mais uma coisa é real: a oração realmente funciona.
Quando uma pessoa faz a sua oração, com o coração cheio de entrega, fé e devoção, ela eleva a sua sintonia, estabiliza seus ciclos cerebrais e coloca seu conjunto mente-espírito em conexão direta com as forças do Grande Espírito Criador.
Ao criar essa ligação, a atmosfera espiritual do ambiente e da pessoa envolvida nele começa a ser higienizada, pois a força dos fluidos balsâmicos produzidos na prece é tão grande, que gradualmente o psiquismo do lugar naturalmente é modificado para melhor.
Desta forma, a oração é uma grandiosa ferramenta que deve ser utilizada disciplinadamente no lar, no trabalho, na vida diária, pois propicia proteção espiritual, clareza de pensamentos e melhora a imunidade em todos os níveis.
A maioria dos problemas humanos poderiam ser solucionados com a simples prática da prece, pois ela tem a capacidade de modificar completamente a vibração energética de uma pessoa, lar, objeto, automóvel, avião, ônibus, etc.
Vamos! Reze, se entregue de coração para a força sublime do Grande Espírito Criador, você não tem nada a perder!
Reze, peça ajuda, peça esclarecimento! Peça para que os seus caminhos se abram, mas faça com confiança e alegria no coração, pois a oração como dor no coração e lamentação não funciona.
O que importa não é o tipo da prece, tão pouco o ser de luz que você se sintoniza, mas a sim a força e a intenção que você consegue colocar na oração, além de que, sinceridade e honestidade são muito importantes também.
No seu lar, que deve ser o seu templo sagrado, a oração periódica pode fazer uma transformação maravilhosa em tudo, em especial se ela for realizada por mais de uma pessoa.
Segue um pequeno roteiro como sugestão para você seguir caso se interesse em receber as bênçãos que essa simples prática pode trazer.

O grupo de pessoas faz um círculo de mãos dadas onde todos podem ficar sentados. Todos devem permanecer de olhos fechados procurando acalmar a mente.
  Um integrante do grupo inicia a oração fazendo um agradecimento, pela vida, pela cidade que mora, pelas bênçãos diárias recebidas, etc. Em seguida, ele deve pedir proteção e amparo aos seres de luz, para estejam com o grupo nesta oração.
  Então se reza uma prece (escolha uma, existem tantas) ou se preferir, entoa-se mantras. Siga a sintonia do grupo, nunca fique prezo a um padrão, deixe a intuição falar mais alto.
  Todos devem participação na prece ou mantra, que deve ser oferecido em benefício da humanidade, das pessoas que precisam, dos governantes, para hospitais, creches, orfanatos, penitenciárias, para todas as regiões do mundo em guerra ou conflitos, bem como para tudo e todos que vier a sua mente. Tão ofereça a prece aos seus amigos, parentes e ao grupo também. Por último, o líder do grupo que está conduzindo a oração deve pedir aos seres de luz que iluminem, transmutem e elevem a energia do grupo e do lar.
  Encerra-se a prece com agradecimento de coração e intenção.
  Uma prática tão simples como essa tem o poder de higienizar o ambiente de uma forma muito profunda. Faça pelo menos uma vez por semana e os resultados serão vistos já na primeira ocasião de prece.
            Fica a dica de estabelecer sempre um dia e horário para este tipo de oração, pois no longo prazo, os benefícios podem ser ainda mais potencializados.
Muita Paz!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Relacionamento: o EU, o VOCÊ e o NÓS!

Como terapeuta holística, tenho percebido um número cada vez mais preocupante de pessoas que se relacionam (normalmente estável) e que se encontram perdidas da sua essência. Não sabem mais quem são e do que gostam. Não cultivam mais seus prazeres, não se permitem mais viver a sua individualidade em nome do NÓS no relacionamento.

Lamentável equívoco!

Dentro de um relacionamento existem 03 pilares, que devem, ou ao menos deveriam estar equilibrados perfeitamente. Trata-se do EU, do VOCÊ e do NÓS. 

Erroneamente temos escutado, aprendido que após formalizarmos um relacionamento devemos esquecer de nós mesmos e nos dedicar única e exclusivamente ao relacionamento. Em nenhum momento faço alusão quanto a não irrigarmos a plantinha de um relacionamento, porém, exclusividade? Isso não é sadio para nossa individualidade. Lembrando, que individualidade nada tem a ver com individualismo.

Então, vamos por partes.

O que seria o EU no relacionamento? Qual a sua relação com o VOCÊ? 

Primeiro, o seu EU só se aproximou do VOCÊ porque haviam peculiaridades que lhe atraiam. Em outras palavras, a autenticidade da sua personalidade única fora um dos motivos, senão o principal, para fazer com que em seu coração brotasse o amor. A princípio, digamos que seja um sentimento verdadeiro... Em nenhum momento estamos falando daquela paixão completamente cega, passional ou possessiva. 

Esta essência individual, de cada um, foi o ponto da atração inicial. A autoconfiança em simplesmente ser o que se é, daquele jeitinho, vivendo o seu dia a dia, fazendo suas coisas e assim, aproveitando a vida da sua maneira. Curtindo as descobertas dos seus prazeres, das suas aptidões artísticas, dos seus hobbies, das suas amizades... Permitindo-se aproveitar o todo que esta existência lhe possibilita. 

Este é o EU e o VOCÊ. 

Sua essência, seus potenciais, suas necessidades, suas vontades, seus aprendizados, suas particularidades que lhe tornam um indivíduo diferente do outro.

E o que seria o NÓS?

Seria literalmente o jogo de cintura entre ambos. A união do que é melhor do EU com o melhor do VOCÊ. 

Sejamos honestos, permanecer em uma relação onde um traz à tona o que de pior há no outro não há sentido! Você está nesta situação? Repense e verifique quais de fato são os motivos que ainda te mantêm unido a esta pessoa.

Continuando, o Nós dentro de uma relação são o EU e o VOCÊ andando paralelamente. Uma trilhando o seu caminho e não um consumindo ao outro. E isto respeitando os aprendizados de cada um. Deixando de lado o ego e arrogância, assim como a submissão, o se anular um em relação ao outro. 

Trata-se de um sincronismo nas idéias, no pensamento, no estilo de vida. Pólos opostos até podem se atrair, mas dificilmente perduram, pois o compartilhar de ideais conforme o tempo vai passando, se torna imprescindível para a durabilidade e o amadurecimento de um relacionamento. Isto, sem olharmos com muito carinho o contrário daquilo que acreditamos ser e que estamos atraindo como se fosse um espelho mais próximo dos nossos aprendizados pessoais que muitas vezes insistimos em não ver. Afinal, nos reunimos ora por mais compatibilidade, leiam-se afinidades, ora por mais resgates kármicos. Ou ainda, ambos os casos em uma balança bem equilibrada. Claro, que neste caso, o amor, a parceria advinda da cumplicidade, acrescida de doses generosas de paciência e aceitação fazem o casal superar diversos conflitos, ou seja, os ajustes na forma de viver a dois. Em meio a isso tudo está à comunicação.

E por falar em comunicação, quantas vezes achamos que nossos parceiros têm bolas de cristal? Quanta ironia... Pois, não nos conhecemos o suficiente e ainda assim, queremos que o outro nos conheça completamente. Certifique-se de que primeiro você se conheça para então cobrar algo de alguém. 

Falando em cobranças. Nossa, como esperamos dos nossos parceiros no NÓS da relação. Criamos expectativas, idealizamos o par ideal, fantasiamos, transferimos toda a nossa responsabilidade em nos fazer feliz para o outro. Já parou para refletir o tamanho do fardo que colocamos em suas costas? Este é uma das maiores fontes de desilusão, decepção ou frustração no NÓS. Acreditamos que algo externo deve nos trazer a paz e a harmonia. Doce ilusão. 

Acordemos todos. Em nosso script da vida deveríamos estar atuando como atores ou atrizes principais. E quantas vezes nos delegamos o papel de atores ou atrizes coadjuvantes. Nos colocando nos bastidores, não permitindo que nossa luz brilhe forte. Está aí uma grande armadilha do NÓS nos relacionamentos. Pois para que nossa luz brilhe é preciso estar em consonância com nossa essência do nosso verdadeiro EU ou, o VOCÊ. 

Resgate a sua alma. Ame-se profundamente. Se aceite enquanto pessoa que está em uma relação, mas, não é a relação. Respeite a sua individualidade. Não se corrompa deixando de realizar seus prazeres, de ver seus amigos ou cultivar seus gostos pessoais. Busque aprender coisas novas. Tenha novidades para contar ao seu parceiro, isso enriquece muito o NÓS da relação. Faça por si mesmo e você estará fazendo pelo NÓS. Cuide de si e você estará cuidando do NÓS. Cultive a sua alegria interior e estará cultivando a jovialidade de uma relação. Inove em seu caminho, no seu exterior, em suas roupas e estará quebrando a rotina da sua relação. Uma coisa está interligada a outra.

Permita-se e permita o direito à escolha. Compartilhem descobertas individuais e conjuntas como se fosse da primeira vez. Olhem-se com a mesma intensidade de quando descobriram o amor mútuo. Regue este plantinha com carinho, compreensão, paciência, aceitação e respeito. Seja e esteja feliz consigo mesmo dentro da relação. 

Está torcendo o seu nariz, pois se pegou esquecendo do seu EU ou o VOCÊ no NÓS?

Vá com calma. Trata-se de apenas um desvio. Agora que você percebeu fique tranquilo, pois é perfeitamente possível voltar ao seu caminho. Então, o que é mesmo que você está esperando? 

Sejam muito felizes...

(Aline Schultz)
Muita Paz!


sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A Sabedoria do Silencio - Texto Taoista

**O taoísmo - TAO -  (ou daoísmo)  surgiu na China em 440, primeiro como combinação de psicologia e filosofia, depois como religião. Hoje é uma das três crenças mais difundidas entre os chineses, ao lado do budismo e do confucionismo.(fonte:http://mdemulher.abril.com.br/blogs/100-respostas/vida-simples/o-que-e-tao/)


Fale apenas quando for necessário. 
Pense no que vai dizer antes de abrir a boca. 
Seja breve e preciso, já que cada vez que deixas sair uma palavra, deixas sair ao mesmo tempo uma parte de seu Chi (energia). Desta maneira, aprenderás a desenvolver a arte de falar sem perder energia. 


Nunca faças promessas que não possas cumprir. Não te queixes, nem utilizes em seu vocabulário, palavras que projetem imagens negativas porque se produzirão ao redor de ti, tudo o que tenhas fabricado com tuas palavras carregadas de Chi. 
Se não tens nada de bom, verdadeiro e útil a dizer, é melhor se calar e não dizer nada. Aprenda a ser como um espelho: observe e reflita a energia. O próprio Universo é o melhor exemplo de um espelho que a natureza nos deu, porque o universo aceita, sem condições, nossos pensamentos, nossas emoções, nossas palavras, nossas ações, e nos envia o reflexo de nossa própria energia através das diferentes circunstâncias que se apresentam em nossas vidas. 


Se te identificas com o êxito, terás êxito. Se te identificas com o fracasso, terás fracasso. Assim, podemos observar que as circunstâncias que vivemos são simplesmente manifestações externas do conteúdo de nossa conversa interna. 
Aprenda a ser como o Universo, escutando e refletindo a energia sem emoções densas e sem prejuízos. Porque sendo como um espelho sem emoções aprendemos a falar de outra maneira. Com o poder mental tranquilo e em silêncio, sem lhe dar oportunidade de se impor com suas opiniões pessoais e evitando que tenha reações emocionais excessivas, simplesmente permite uma comunicação sincera e fluida. 


Não te dês muita importância, e sejas humilde, pois quanto mais te mostras superior, inteligente e prepotente, mais te tornas prisioneiro de tua própria imagem e vives em um mundo de tensão e ilusões. Sê discreto, preserva tua vida íntima, desta forma te libertas da opinião dos outros e terás uma vida tranquila e benevolente invisível, misteriosa, indefinivel, insondável como o TAO. 


Não entres em competição com os demais, torna-te como a terra que nos nutre, que nos dá o necessário. Ajuda ao próximo a perceber suas qualidades, a perceber suas virtudes, a brilhar. O espírito competitivo faz com que o ego cresça e, inevitavelmente, crie conflitos. Tem confiança em ti mesmo, preserva tua paz interior evitando entrar na provação e nas trapaças dos outros. 


Não te comprometas facilmente, se agires de maneira precipitada sem ter consciência profunda da situação, vais criar complicações. As pessoas não tem confiança naqueles que muito facilmente dizem “sim” porque sabem que esse famoso “sim” não é sólido e lhe falta valor. Toma um momento de silêncio interno para considerar tudo que se apresenta a ti e só então tome uma decisão. Assim desenvolverás a confiança em ti mesmo e a Sabedoria. 


Se realmente há algo que não sabes, ou não tenhas a resposta a uma pergunta que tenham feito, aceite o fato. O fato de não saber é muito incômodo para o ego porque ele gosta de saber tudo, sempre ter razão e sempre dar sua opinião muito pessoal. Na realidade, o ego nada sabe, simplesmente faz acreditar que sabe. 


Evite julgar ou criticar, o TAO é imparcial em seus juízos, não critica a ninguem, tem uma compaixão infinita e não conhece a dualidade. Cada vez que julgas alguém a única coisa que fazes é expressar tua opinião pessoal, e isso é uma perda de energia, é puro ruido. Julgar, é uma maneira de esconder tuas próprias fraquezas. O Sábio a tudo tolera, sem dizer uma palavra. 


Recorda que tudo que te incomoda nos outros é uma projeção de tudo que não venceu em ti mesmo. Deixa que cada um resolva seus problemas e concentra tua energia em tua própria vida. Ocupa-te de ti mesmo, não te defendas. 
Quando tentas defender-te, na realidade, estás dando demasiada importância às palavras dos outros, dando mais força à agressão deles. Se aceitas não defender-te estarás mostrando que as opiniões dos demais não te afetam, que são simplesmente opiniões, e que não necessitas convencer aos outros para ser feliz. 


Teu silêncio interno o torna impassível. Faz uso regular do silêncio para educar teu ego que tem o mal costume de falar o tempo todo. Pratique a arte do não falar. Toma um dia da semana para abster-se de falar. Ou pelo menos algumas horas no dia, segundo permita tua organização pessoal. Este é um exercício excelente para conhecer e aprender o universo do TAO ilimitado, ao invés de tentar explicar com palavras o que é o TAO. 


Progressivamente, desenvolverás a arte de falar sem falar, e tua verdadeira natureza interna substituirá tua personalidade artificial, deixando aparecer a luz de teu coração e o poder da sabedoria do silêncio. Graças à essa força, atrairás para ti tudo que necessitas para tua própria realização e completa liberação. Porém, tens que ter cuidado para que o ego não se infiltre… O Poder permanece quando o ego se mantém tranquilo e em silêncio. Se teu ego se impõe e abusa desse Poder o mesmo Poder se converterá em um veneno, e todo teu ser se envenenará rapidamente. 


Fica em silêncio, cultiva teu próprio poder interno. Respeita a vida dos demais e de tudo que existe no mundo. Não force, manipule ou controle o próximo. Converta-te em teu próprio Mestre e deixa os demais serem o que são, ou o que têm a capacidade de ser. Dizendo em outras palavras, viva seguindo a vida sagrada do TAO.

Muita Paz!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Nada Permanece o Mesmo!

As estações mudam.
Às vezes é inverno, às vezes é verão.
Se você permanecer sempre no mesmo clima, você se sentirá estagnado.

Você precisa aprender a gostar daquilo que está acontecendo.
Chamo a isso de maturidade.
Você precisa gostar daquilo que já está presente.
A imaturidade é ficar vivendo nos "poderias" e nos "deverias" e nunca vivendo naquilo que "é" - aquilo que "é" é o caso, e o "deveria" é apenas um sonho.

Tudo o que for o caso, é bom.
Ame isso, goste disso e relaxe nisso.
Quando algumas vezes vier a intensidade, ame-a.
Quando ela for embora, despeça-se dela.
As coisas mudam... A vida é um fluxo.
Nada permanece o mesmo; às vezes há grandes espaços e às vezes não há para onde se mover.
Mas as duas coisas são boas, ambas são dádivas da existência.
Você deveria ser grato, reconhecido por tudo o que acontece.
Desfrute o que for. É isso que está acontecendo agora.
Amanhã poderá mudar, então desfrute aquilo.
Depois de amanhã algo mais poderá acontecer. Desfrute-o.
Não compare o passado com as fúteis fantasias futuras.
Viva o momento.
Às vezes é quente, às vezes é muito frio, mas ambos são necessários; de outro modo, a vida desapareceria. Ela existe nas polaridades.

(Osho)
Muita Paz!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

A Alma do Mundo!

"Quando você conseguir superar graves problemas de relacionamentos, não se detenha na lembrança dos momentos difíceis, mas na alegria de haver atravessado mais essa prova em sua vida.
Quando sair de um longo tratamento de saúde, não pense no sofrimento que foi necessário enfrentar, mas na benção de DEUS que permitiu a cura.

Leve na sua memória, para o resto da vida, as coisas boas que surgiram nas dificuldades.
Elas serão uma prova de sua capacidade e lhe darão confiança diante de qualquer obstáculo.

Uns queriam um emprego melhor; outros só um emprego.
Uns queriam uma refeição mais farta; outros, só uma refeição.
Uns queriam uma vida mais amena; outros, apenas viver.
Uns queriam pais mais esclarecidos; outros, apenas ter pais.
Uns queriam ter olhos claros; outro, enxergar.
Uns queriam ter voz bonita; outros, falar.
Uns queriam silêncio; outros, ouvir.
Uns queriam sapatos novos; outros, ter pés.
Uns queriam um carro; outros, andar.
Uns queriam o supérfulo, outros, apenas o necessário.

Há dois tipos de sabedoria:
a inferior e a superior.
A sabedoria inferior é dada pelo quanto uma pessoa sabe e
a superior é dada pelo quanto ela tem consciência de que não sabe.

Tenha sabedoria superior, seja um eterno aprendiz na escola da vida.

A sabedoria superior tolera, a inferior julga.
A superior alivia, a inferior culpa.
A superior perdoa, a inferior condena.

Tem coisas que o coração só fala para quem sabe escutar."

(Chico Xavier)
Muita Paz!

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Com Calma, tudo se resolve!


Nervosismo, ansiedade, estresse. Um grande número de pessoas tem experimentado esses problemas. Se esse é seu caso, é bem provável que você esteja insegura, por enxergar a felicidade do jeito errado. Isso acontece também porque quando você percebe que está perdendo o controle da situação, começa a ficar desesperada. Talvez você tenha planejado um monte de coisas no amor, na carreira, na vida, mas não está dando conta do recado... 

Você pode até chorar, desabafar um pouco e aliviar as energias negativas, mas o que funciona mesmo é confrontar a atual realidade. E para isso você precisa de CALMA. Não é com a cabeça maluca que você vai ficar bem. O primeiro passo é respirar fundo. Vamos lá, cabeça fresca! Você não vai ficar aí sofrendo, não é? Você se gosta, lembra? 

Diga a si mesma: "Que se dane tudo! Não vou sofrer, porque sou uma pessoa inteligente. Vou encontrar uma solução, sem sofrimento ou confusão". Repita essa frase e não deixe as emoções tomarem conta de você. Quando a gente chega ao desespero, geralmente é porque as coisas já nos atormentaram por um bom tempo. Então, relaxe um pouco e se espreguice. Solte os ombros, os braços e as pernas como se estivesse se livrando do tormento. Recuse-se a sofrer.

Eu sei que você ainda não resolveu aquela situação, mas se sente melhor, não? Aliás, já reparou que há sempre uma voz dizendo: "resolva, resolva, resolva"? Essas cobranças insistem em dirigir nossas vidas. Então, dê um berro no seu interior e ordene que elas se calem! Você não é obrigada a fazer nada se não quiser. E nada de se condenar também. Não sei por que a gente tem essa mania... 

Você anda se condenando? Por não ser boa o suficiente, por não ser magnífica, uma supermulher? Você só é humana, você é você. E isso é uma tragédia? Pare já com isso, deixe de dar importância a essas bobagens. Mande embora esse juiz que insiste em te condenar. Reforce para si mesma: "Eu sou o que sou. Fiz o que fiz. E o que vier eu banco e encaro". 

Experimente! Encare tudo com o espírito mais leve, sem drama nem culpa. O medo só nos faz sentir pequenos, sem saber por qual caminho seguir. Enfrente a situação, seja qual for. De cabeça fria, você vai fazer o seu melhor. E vai dar a volta por cima!

(Luiz Antonio  Gasparetto)
Muita Paz!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Não Guarde Isto - Trecho do Livro "Pequenas Lições de Sabedoria"



Não guarde rancor e viva em paz!
Na luta diária pela sobrevivência, às vezes somos feridos sem maldade. Mais que os ferimentos, ficamos magoados, sentindo latejar a dor da incompreensão. E isso nos provoca o rancor. Ele põe uma venda no coração e deixa cega a razão. Nos tornamos pessoas amargas, ásperas, insensíveis.
Mas, o sangue, que são as mágoas, estanca-se com o perdão e a ferida cicatriza-se com a reconciliação.
Sintonize-se com a sua consciência. Dome a intrepidez dos seus atos. Traz equilíbrio e paz entender-se bem com todos, e sobretudo consigo mesmo. Conscientize-se que onde há amor a rancorosidade não prospera.
À primeira treva de rancor acenda a luz do perdão.
Sua clareza vai curar a dor mais profunda, pois o perdão limpa o rancor da alma, assim como a água clara limpa o pó do nosso corpo!

Eu não guardo, e você??



 (Inácio Dantas)
Muita Paz!

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Ninguém precisa do seu sofrimento!

Certa vez atendi uma mulher que vivia um casamento de fachada. Depois de ter sido traída pelo marido, a relação conjugal ficou insustentável. Entretanto, por causa dos filhos, resolveu que iria continuar vivendo na mesma casa com o marido como se ainda fossem casados. Viviam apenas como amigos e os filhos não sabiam da real situação. Estava agindo dessa forma para evitar sofrimento para os filhos.
Seu desejo real era o de se separar. Mas ao pensar nisso  começava a sentir culpa imaginando o quanto os filhos iriam sofrer. Ela se via em um dilema onde teria que escolher entre dois tipos de sofrimento: manter um casamento de aparências por tempo indeterminado ou passar por uma dolorosa separação que lhe traria um forte sentimento de culpa e pena dos filhos. A culpa era tão intensa que a levou a decidir por continuar o casamento de fachada. Vamos observar as consequencias emocionais desse processo. Muitas delas são sutis e difíceis de serem percebidas.
Quando alguém se sacrifica, acaba por sentir que o outro ficou lhe devendo algo. É um processo inconsciente. Ao causar sofrimento a si mesma para poupar o filhos, sua contabilidade emocional interior começará a anotar que os filhos lhe devem. E essa dívida imaginária será proporcional ao tamanho do sofrimento que ela se auto impôs.  O problema é que, do outro lado, os filhos não tem a menor idéia que são vistos como devedores.
Ao mesmo tempo em que ela terá esse sentimento de que os filhos lhe devem, vai se ressentir deles por ter tomado essa decisão, como se ela não tivesse outra alternativa e tivesse sido obrigada a isso. Os anos vão passando e sua frustração vai aumentar por não poder entrar em um novo relacionamento, pela falta de vida sexual, pelo tempo perdido e etc. Inconscientemente ela culpará os filhos pela sua escolha e por todo sofrimento que isso lhe causou.
Mas é claro que se você perguntar, essa mãe dirá que fez tudo isso sem esperar nada em troca, que não tem raiva dos filhos por isso, por que afinal de contas ela é adulta e tomou uma decisão por sua conta e risco. Esse é o discurso superficial. Um lado dela pode até ver dessa forma, mas lá no fundo existe um processo emocional mais difícil de se enxergar e que tem sua própria lógica menos visível.
A verdade sobre essa raiva oculta e sobre o sentimento de que os filhos lhe devem vai aparecer mais dia menos dia na relação com eles. Sentido que foi capaz de tamanho sacrifício em prol dos filhos ela cria uma expectativa que eles também façam coisas por ela. E quando eles não corresponderem a isso, a mãe se sentirá decepcionada, frustrada, e até traída. Haverá uma cobrança em cima dos filhos. E se ela conseguir engolir e esconder todos esses sentimentos sem demonstrá-los para ninguem fingindo estar tudo bem para os outros e até mesmo para si própria, vai gerar uma infelicidade, depressão e não terá consciência da onde vem esse sofrimento.
Existe ainda mais uma consequencia. Essa mãe sentirá raiva de si mesma por ter se imposto tamanho sofrimento. E essa raiva de si mesma poderá ser projetada ainda mais em cima dos filhos.
Em um determinado momento os filhos vão acabar percebendo a situação de fachada do casamento e o sacrifício que sua mãe fez. Acredito até que eles já sabem disso em um nível inconsciente mais profundo. Também de forma inconsciente podem acabar se sentindo culpados por se considerarem os causadores do sofrimento da mãe ao mesmo tempo que podem sentir raiva dela por fazê-los se sentir culpados por uma decisão que eles nem pediram.
Vejam então o grande emaranhado emocional. Algo que teoricamente seria benéfico pelo menos para os filhos, acaba sendo prejudicial. Ninguém sai ganhando. Todos ficam ainda mais infelizes nesse jogo.
O que aconteceria se ela seguisse sua vontade e se separasse? Certamente haveria um sofrimento inicial dos filhos. Mas com o tempo isso seria amenizado. Seria uma experiência dolorosa, mas plenamente possível de se superar. No final das contas provocaria menos sofrimento para família.
Essa mesma mulher tem um histórico anterior em que sua mãe fez um sacrifício por ela. Durante a gravidez, a mãe dela teve uma determinada doença. Para não causar nenhum problema ao bebê optou por não tomar a medicação. Só que isso lhe trouxe uma sequela fisica por não ter tratado a doença. O resultado dessa situação é que é essa mulher sente que sua mãe a culpa pelo seu problema físico, e ela por sua vez se sentia muito culpada por se ver como a causadora do sofrimento na mãe. Sua mãe não a acusava diretamente, mas a filha sentia nas entrelinhas a raiva oculta que a mãe sentia por ter feito esse sacrifício.
Nunca conversou sobre seus sentimentos a respeito desse assunto com sua mãe nem com qualquer membro da família pois tinha certeza que todos iam dizer "imagina! você está certamente enganada, sua mãe jamais iria ficar com raiva de você, ela fez tudo por amor e etc...". Sim, certamente a mãe agiu dessa forma por amor. Mas por outro lado ficou uma raiva de ter sido prejudicada e isso acaba sendo projetado na filha. O amor e os sentimentos negativos coexistem.
E hoje, por se sentir devedora com relação a mãe, tenta agradá-la de todas as formas. E uma dessas maneiras de agradar é também manter o casamento. Esse foi um outro aspecto que surgiu durante a sessão que a fazia continuar casada contra a sua vontade.
Mas o que a sua essência realmente deseja? Não há como ter certeza verdadeiramente até limpar toda a negatividade. Ao dissolver esses sentimentos a pessoa vai sentindo cada vez mais paz interior e surge a confiança sobre qual seria a melhor decisã, até que consegue por em prática o que sente que deve ser feito.  
Observe atentamente cada vez que você fizer algo contra a sua vontade, os sentimentos que surgem e as projeções que irá fazer causando ainda mais sofrimento para si mesmo e para os outros. Vale a pena fazer sacrifício? Só você poderá saber. Na vasta maioria das vezes o sacrifício é totalmente desnecessário. E caso decida por se sacrificar de alguma forma, como no caso de não tomar uma medicação para não prejudicar o filho, abandone sinceramente toda e qualquer negatividade que venha a surgir. Assuma total e incondicional responsabilidade pelo sua decisão para não projetar nos outros a raiva pela sua própria decisão. Se você conseguir se desvincular de toda a negatividade, e é muito raro que alguém consiga, então não se trata mais de um sacrifício, e sim apenas de uma decisão que você resolveu tomar que não gera mais nenhum tipo de sofrimento emocional para você e para os outros. Muito cuidado pois é muito fácil se enganar!
(André Lima - psicólogo) 
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Muita Paz!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A verdade, destruída no Passado !

Dentre os meus estudos sobre a dificuldade de o ser humano compreender os assuntos da força mental, fiquei feliz ao encontrar um autor que passa em seu livro um dos motivos reais que geraram essas dificuldades: trata‐se de Nelson Liano Jr., em Bruxas: as Habitantes do Ar, que mostra, claramente, o passado em chamas. 
Em reconhecimento  à  sua  maravilhosa  obra,  transcrevo  um  trecho  do  livro  que  resume,  grandemente,  meu  interesse em ajudar as pessoas a resgatarem, em seus corações, a verdade sobre a saúde e a felicidade. 
”As  correntes  subterrâneas  da  prática  e  especulações  religiosas  foram   relegadas  àquelas  que   se encontravam  em  posição  ameaçadora  para  as  ortodoxias  cristãs,  que  se  lançaram  às  guerras  santas  das cruzadas.  Os  dogmas  católicos  se  impuseram  na  parte  ocidental  da  Europa  à  força  de  massacres  contra heréticos, expulsões e massacres de judeus, queima de bruxas, perseguições de grupos inteiros que ameaçavam a unidade da Europa sob a égide papal. 
”A idéia do diabo tornou‐se presente nos espíritos das gentes que o viam como agente provocador de todos os males que afligiam a cristandade... 
”As  acusações  de  assassínio  ritual  e  de  prática  de  magia  negra,  as  condenações  e  queimas  de  livros rabínicos,  como  o   Talmud,  liga‐se   ao  combate  e   caça  às  bruxas,  à  guerra  santa  de  extermínio,  aos  cátaros,  à queima  de  cristãos  novos  e  à  criação  da  Santa  Inquisição.  Judeus,  mulheres,  místicos,  revolucionários,  seitas heterodoxas,  todos,  destinados  à  fogueira  purificatória.  Os  judeus,  assim  como  as  bruxas,  eram  acusados  de praticar  magia  negra   sob  o  disfarce  da  medicina,  atentando  contra  a  saúde  dos  cristãos.  A  peste  negra  que assolou a Europa no século XIV foi atribuída à ação maligna de judeus  e  bruxas.   Sobre  esse  assunto  o   cronista alemão Conrad Von  Nemegenberg faz o  seguinte relato:  ’Foram achados numerosos poços envenenados e um número incalculável de judeus foi massacrado na Renânia, na Francônia e em todas as cidades alemãs...’ 
”Para atingir as suas pretensões hegemônicas, a cristandade não se limitava a queimar pessoas vivas. 
claridade  provocada  pelas  chamas  seculares  das  fogueiras,  ao  invés  de  iluminar  o  planeta,  trouxe  as  trevas, destruindo todo o tipo de conhecimento que extrapolasse o limite imposto pelos dogmas da religião dominante. 
Ideologicamente  os  juizes  inquisitoriais  queriam  extirpar  da  cultura  humana  tradições  e  costumes  que ameaçassem  o  domínio  do  Vaticano,  que  significava  o  centro  do  poder  político  da  época. 
 Como  os  nazistas, fascistas,  stalinistas  e  outros  tipos  de  ditadores  centralizadores  de  poder,  os  enviados  papais  percorriam  a Europa destruindo toda espécie de literatura filosófica que desafiasse a ’Verdade Divina’.” (grifo da autora) 
Outra autora admirável, Helene Bernard, escreve em seu livro As  Grandes  Iniciadas:  ”Na  verdade,  a  fé dos cátaros era tão grande que podia ser comparada à dos primeiros mártires do cristianismo. Sua doutrina era verdadeiramente  inspirada  pelo  espírito  do  ideal  cristão  primitivo,  antes  de  ele  ter  sido  desvirtuado  por algumas falsas interpretações. 
”Receberam  a  morte  pelo  fogo  com   a  mesma   coragem  dos  mártires  do   tempo  do  império  romano.  E, entretanto, suas crenças foram de tal modo desfiguradas pelos inquisidores que eles foram acusados de admitir o suicídio como um ato desejável... 
”Toda ação provoca uma reação e o poder dos papas, depois dessas lutas sangrentas, foi grandemente enfraquecido.  Em  vista  da  contínua   e   cruel  violência  do  fanatismo dos inquisidores, das suas perseguições aos que se lhes opunham, as populações dos países ocidentais rejeitaram a autoridade espiritual da Igreja...” 
Vamos resgatar os conhecimentos que se encontram fragmentados pelo mundo. 
Aceite alguma ajuda ”alternativa” e deixe‐se levar pela magia dessa realidade! Deixe livre as águas do saber, para que o mundo todo volte a conhecer os princípios da mente pura e, finalmente, que possa desatar os ”nós” da saúde! 


Grandes Homens 
Dados arqueológicos presumem que aproximadamente há cinco mil anos os chineses desenvolveram a automassagem do‐in durante o reinado de Chin Shih Huang Ti, o lendário Imperador Amarelo, considerado o pai da acupuntura e dos fundamentos da medicina chinesa. 
Esse  trabalho  era  baseado  na  teoria  do  fluxo  de  ki,  a  energia  da  vida.  Hoje,  todo  esse  movimento oriental  —  do‐in,  shiatsu,  moxabustão,  acupuntura  e  outros  —  é  comprovado  através  da  ciência  médica ocidental: os meridianos de energia localizados no corpo humano  foram  registrados,  em  nossa  era,   através  de aparelhos eletrônicos altamente sofisticados e pelo efeito Kirlian. 
Homens  importantes  da  História  do  Mundo  criaram  escolas    e  deram  suas  vidas  para  provar  a existência de ”forças energéticas”, movimentando nossas células e tudo o mais que existe no Universo. 
Os  pitagóricos  escreveram  sobre  a  Escola  Itálica,  que  Pitágoras  fundou  492  anos  a.  C.  e   em  que ensinava a seus adeptos a força da conduta e da mente sobre o corpo. 
Grandes filósofos se manifestaram ativamente em suas respectivas épocas: Demócrito (362 a.C.); Tales (562 a. C.); Sócrates (399 a.C.); Heráclito (480 a.C.); Platão (347 a.C.); Aristóteles (322 a.C.) e muitos outros que, através  do  autoconhecimento,  da  física,  da  metafísica,  matemática,  astronomia,  astrologia  e  medicina, reconheceram na mente o poder invisível da cura. 
O conceito hoje estabelecido, a respeito das vidas dos avatares  Jesus  e  Sakiamuni  (Buda),  está  preso  a dogmas  que  as  pessoas  adquiriram  através  da  educação  pós‐Inquisição.  Porque  grande  parte  da  Verdade 
pregada pelos avatares  perdeu‐se literalmente  em cinzas, sendo preservada,  apenas, por  grupos de homens  e mulheres, secretamente, devido às pressões políticas da época. 
O Vaticano e a Ordem Rosacruz possuem, trancados em seus cofres, os pergaminhos originais da época de Jesus Cristo, o que faz deles os grandes mestres dos ”símbolos reais da salvação”. Mas, sabe‐se que o Vaticano não transmite totalmente a verdade, restringindo‐se, apenas, àquilo que lhe convém. 
As  religiões  proliferam  e  se  desunem,  devido  às  interpretações  variadas  da   Bíblia  e  das  sutras. 
Corrompem seus próprios princípios para garantirem sua crença e acabam se distanciando da poderosa frase do Mestre: ”Ama a teu próximo como a ti mesmo”. 
Hoje,  os  grandes  homens  que  conseguiram  preservar  a  pureza  e  a  simplicidade  da  alma  trocam informações em Tradições, Ordens e Sociedades Secretas que são protegidas das mentes céticas contaminadas pela ignorância. Muitos católicos e espíritas preservaram em seus corações o verdadeiro ensinamento sem se deixarem  confundir.  Mas,  este  assunto  é  longo  e  polêmico.  Devemos refletir e  nos   interessar sobre a nossa saúde, voltados para se autoconhecerem e a se conscientizarem do seu próprio poder de cura.
                                                                                            (Cristina Cairo – A Linguagem do Corpo)                                                      

Muita Paz!




terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

A Consciência Espiritual do século XX!

Estamos precisando expandir a nossa consciência, o que é uma legítima busca por espiritualidade que significa conhecermos mais sobre nós mesmos. Buscar a espiritualidade é elevar a consciência para níveis que nos tragam o entendimento definitivo de que nada se cria, tudo se transforma. Não como uma lei que aprendemos na escola, mas compreendendo isso com consistência, sentindo com todas as células do nosso ser. Precisamos compreender de uma vez por todas, que toda ação tem uma reação com sentido oposto e com mesma intensidade. Que não existe um Deus que castiga e pune, mas que nossos atos podem se voltar contra nós mesmos. Precisamos compreender que a lei da atração sintoniza os acontecimentos aos pensamentos de mesmo padrão. 

Não podemos negar. Basta olharmos para a história da humanidade e vermos que, mesmo ainda engatinhando nesse crescimento, a humanidade está evoluindo. E isso deve ser olhado sob uma perspectiva otimista, para percebermos que, mesmo com tantas insanidades humanas, ainda assim estamos evoluindo, desenvolvendo-nos naturalmente. 
É fácil percebermos esse avanço. Basta assistirmos a um filme que retrate histórias de épocas remotas para percebermos essa evidência e sentirmos o quanto o nosso planeta, em meio a tantos desastres, também evolui. Mas, não dá para ignorar o fato que nosso Planeta também está muito doente, debilitado, ferido, por conseqüência de tantos maus tratos. 

É importante falar nesse assunto para enfatizar que buscar a espiritualidade no século XXI se dá em uma condição muito diferenciada do que foi no século XV, por exemplo. O melhor é que ninguém é condenado e morre na fogueira por falar de espiritualidade. Se aquela conduta ainda existisse, eu mesmo, certamente, já teria virado churrasco! 

Esse universo de possibilidades, aliado à necessidade emergente de curar o planeta, bem como à tecnologia de informação acessível, torna tudo mais fácil e especial. Por isso, buscar a espiritualidade no século XXI é uma tarefa com prioridade máxima, no entanto muito mais simples agora do que já foi nos séculos anteriores. A grande dádiva divina para esse momento é que podemos, de maneira inédita, unir ciência, tecnologia e espiritualidade para, por meio dessa comunhão bem sucedida, criarmos possibilidades de resolver os problemas do mundo. Veja os equipamentos eletrônicos avançadíssimos, os computadores, os celulares, a medicina tão bem equipada, remédios incríveis, os meios de comunicação globalizados, a informação em tempo real, o rádio, a televisão, a mídia em geral, os modernos meios de transporte, as novas fontes de energia ecologicamente corretas e muito mais. 

Por termos a oportunidade de ver e ajudar nessa união fantástica da ciência e da espiritualidade, em prol de uma causa nobre, esse momento histórico pode ser considerado um presente de Deus para a humanidade. 
O que mais motiva nessa busca por espiritualidade é que quanto mais elevarmos as nossas consciências, em níveis mais angelicais, mais nos tornaremos livres, abandonando o sofrimento e curando a miopia que não nos permite compreender os mecanismos naturais de evolução universal. 
Só tem ódio, raiva, ciúme, inveja, medo, insegurança, mágoa quem não compreende esses mecanismos universais (a maioria da população mundial). Quem busca e encontra a espiritualidade dentro de si pode até sentir essas emoções negativas periodicamente, até mesmo em função do inconsciente coletivo em que vivemos. Mas com essa nova forma de ver o mundo, será possível não nutrirmos mais essas inferioridades, e a cura desses aspectos vai se tornar algo real. 

Refiro-me à capacidade de não ser solo fértil para esses aspectos inferiores, que são ilusões do ego. Quem busca essa espiritualidade dentro de si próprio, confronta-se com momentos mágicos, repletos de alegria e plenitude, que, consequentemente geram motivação para ajudar ao próximo. Naturalmente, vai brota um forte empenho em mostrar para as outras pessoas as ?boas novas?. Podemos nos tornar geradores de energia positiva, que sendo produzida abundantemente por uma pessoa em seu equilíbrio espiritual, pode tranquilamente ser emanada para mais pessoas ao redor, para os ambientes e para o planeta em geral. 

Nesse momento, faz-se necessária muita tolerância, compaixão, paciência e, principalmente respeito para compreender que cada pessoa possui seu tempo de despertar, que não necessariamente será o mesmo nosso. 
Vivemos a vida ligados no piloto automático por muitos anos, concentrados apenas nos interesses do ego, que honestamente são ínfimos baseados nas verdadeiras necessidades essenciais que o espírito tem. Por um motivo qualquer, de uma hora para outra, buscamos essa espiritualidade e podemos encontrar. Quando isso vem a acontecer, a impressão transmitida é como se uma bomba de luz explodisse conceitos e visões antigas da sua vida. Então você se dá conta do quanto adormeceu e perdeu tempo, do quanto já sofreu e de que essa nova consciência poderia ter sido um poderoso instrumento para resolver as adversidades do passado, com muito mais leveza e eficiência. 

Quando qualquer pessoa se abre e expande a sua consciência, é como se ela pudesse ter uma visão periférica (igual a das águias) que lhe permite enxergar longe e amplamente. Fruto desse processo, um encantamento intenso acontece, tão grande e intenso que muitas vezes pode até desequilibrar a pessoa, provocando um certo fascínio. Esse fenômeno é incompreendido por aqueles que ainda não despertaram para essa espiritualidade, podendo ser interpretado como fanatismo. 
Quando essa abertura acontece, o indivíduo quer a todo custo que as pessoas próximas a si também experienciem essas dádivas, que é essa consciência mais espiritualizada. Porém, como dito acima, cada um tem seu tempo, e isso deve ser respeitado, a fim de que a pessoa não faça papel de louca e desequilibrada perante aqueles que ainda não estão maduros para descobrir os benefícios desse novo estado de consciência. 
Ser espiritualizado é conhecer mais sobre nós mesmos e saber respeitar os momentos de cada um. 

(Bruno J. Gimenes)
Muita Paz!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Ego X Alma

Uma das coisas que me tem saltado aos olhos é a percepção de como o ego sempre influencia -e muito- a maioria das situações que se apresentam em nossas vidas criando desarmonia na maioria das vezes. E o que seria a influência do ego ao invés da escolha da alma para conduzir as situações? Como podemos identificar a presença de um e de outro? Enumerei algumas características do ego e fiz o mesmo com as da alma para que possamos entender um pouco sobre estas duas partes de nosso ser, de forma a ficarmos conscientes sobre como ambos atuam. Ao final, vocês podem escolher entre utilizar um ou o outro e verificarem vocês mesmos os seus efeitos em suas vidas, lembrando sempre que o objetivo da alma não é negar ou fazer desaparecer a personalidade ou ego, mas iluminá-lo e torná-lo um instrumento a serviço da própria alma em sua jornada.


1) O ponto de vista do EGO é sempre EGO-ÍSTA. O ego só pensa nele próprio, ele não leva em consideração o ponto de vista do outro, mas o exclui, pois somente ele é quem importa. A ALMA é sempre ALTRUÍSTA, sendo assim, sempre leva os motivos do outro em consideração; a alma jamais irá prejudicar uma pessoa ou querer levar vantagem sobre ela, mas ajudá-la na sua evolução sempre que possível. Altruísmo também é a possibilidade de agir de forma desinteressada, algo impossível para o ego, pois suas atitudes visam sempre um interesse. Generosidade é um atributo da alma.

2) O EGO é COMPETITIVO. Ele quer ser sempre o melhor: O mais bonito, o mais inteligente, o mais amado, o mais elogiado, o mais importante, mais bem-sucedido... Ninguém pode estar acima do ego, somente abaixo, e é dessa forma que ele vê os outros. Já a ALMA é INCLUSIVA por natureza, e se ela busca o melhor para si mesma, não é por isso que deixará de desejar o mesmo para o outro. A felicidade da alma é ver o seu semelhante bem da mesma forma que ela.

3) O EGO é passível de MÁS INTENÇÕES. Ele não hesitará em desbancar aquele que considera seu rival em potencial; poderá ser capaz das armações as mais vis para alcançar seu objetivo de derrotá-lo, e o sentimento que poderá mover o ego nestes momentos é a inveja, a cobiça, o ciúme, dentre outros. A ALMA é PURA em suas INTENÇÕES. Apesar de passível de erros, ela não age de forma a racionalizar e premeditar uma maldade, por isso as intenções da alma são sempre positivas e livres de segundas intenções. Honestidade é uma característica própria da alma.

4) O EGO é RANCOROSO. A ALMA sempre PERDOA. Como não permite ser contrariado, se isso acontece, o ego pode sentir-se ofendido e rancoroso em relação a quem lhe causou a ofensa, guardando-a, remoendo-a e até mesmo vingando-se do seu "algoz". A Alma jamais guarda rancor. Apesar de poder sentir-se desrespeitada e magoada, a alma sempre perdoará o ofensor já que tem uma enorme capacidade de compreensão dos motivos do outro e das suas limitações.

5) O EGO é passível de MENTIRA. A ALMA é uma BUSCADORA da VERDADE por excelência, por isso sempre usará da franqueza e da sinceridade em todas as suas relações. O ego não vacilará ao enganar para negar sua responsabilidade perante os fatos ou levar vantagens sobre os objetos de seus desejos. 

6) O EGO é CORRUPTÍVEL. A palavra ética é dissonante quando o ego encontra uma forma de realizar suas ambições, geralmente ligadas a poder, sexo e dinheiro; como ele somente quer satisfação de seus próprios desejos, fará de tudo para que eles sejam realizados, ainda que de uma forma um tanto ao quanto imprópria. A ALMA é INCORRUPTÍVEL. Ela também tem vontade de evoluir, prosperar, ter sucesso em seus empreendimentos e ter relacionamentos satisfatórios e felizes, mas nunca irá passar por cima de seus valores e de sua ética para vê-los satisfeitos. Ela preferirá um momento mais oportuno quando sentir que as sementes não podem ser ainda plantadas ou os frutos colhidos. Ela esperará por uma melhor ocasião, e abrirá mão do que não condizer com seus princípios, pois preferirá colocar a cabeça em seu travesseiro e dormir um sono tranquilo em sua consciência.

7) A ALMA é CORAÇÃO. Ela sempre "pensará" com o coração. Conectada que é com seus sentimentos e valores, não deixará de utilizar este poderoso sensor para se direcionar nos caminhos da vida, para poder tomar as decisões mais cabíveis de forma a manter o seu próprio equilíbrio. O EGO evita usar o coração, geralmente ele usa a RAZÃO para tomar as suas atitudes; sendo assim, encontrará sempre um motivo razoável (e egoísta claro) para justificar as suas ações, ainda que prejudiquem alguém, além dele mesmo.

8) A ALMA age com CONSCIÊNCIA. A INTENCIONALIDADE de suas ações será sempre muito bem pesada, a AÇÃO será sempre RESPONSÁVEL medindo-se os prós e contras em relação ao que as suas ações podem acarretar, não somente para si, mas também para o seu semelhante. O EGO geralmente age de forma INCONSCIENTE, movido pelas suas próprias projeções que vê refletidas nos outros e pela força das ilusões. 

9) Não é à toa que o EGO é muito mais SUSCETÍVEL AO SOFRIMENTO do que a alma, pois agindo de forma inconsciente, ele também cria carma que irá atingi-lo de forma inexorável, levando-o ao crescimento. A ALMA, uma vez ancorada, aprenderá a não mais sofrer, apesar de poder sentir DOR, porque AGE POSITIVAMENTE e porque as suas ESCOLHAS são DESAPEGADAS dos desejos do ego. 

10) O EGO é JULGADOR. Como para ele é difícil ter consciência de suas imperfeições, ele se acha no direito de julgar as atitudes dos outros e acredita que seu julgamento está correto segundo seu estreito e limitado conhecimento dos fatos. A ALMA NUNCA JULGA. Ainda que possa ter seu próprio juízo a respeito dos fatos que lhes cercam, a alma não julga pois compreende que cada ser se determina pelo seu particular estado de consciência e não há como exigir correção de quem ainda não tem compreensão sobre si mesmo e de sua própria responsabilidade na vida. A ALMA também não se julga, mas se aceita e se perdoa da mesma forma que faz com seu semelhante; se ela erra, se auto-avaliará, e procurará não fazê-lo mais. O EGO sente-se culpado, pois da mesma forma que julga e condena os outros, faz isso a si mesmo.




(Daniele Alvim)
Muita Paz!
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