quinta-feira, 28 de maio de 2015

Paz e Beleza!

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Direitos autorais:Owen Waters

A Paz reside no coração humano. A paz interior cria a paz exterior em seus relacionamentos e no efeito que você tem na consciência global.

A Paz é uma escolha. Ela respeita os seus limites e respeita os limites dos outros. Quando você estabelece os seus limites e impede que outros se intrometam em seu espaço, quando você respeita os limites de outras pessoas e não se intromete em seu espaço pessoal, então, é possível avançar para a próxima etapa, um estado de mútua cooperação.

Mútua cooperação significa que você apóia o outro de uma maneira que vem do seu coração. Você ajuda as pessoas porque você ama o Espírito nelas. Sua personalidade exterior não é o foco importante aqui. É a sua luz interior, seu espírito interior que você pode sempre amar, independentemente de suas ações externas. Isto é a base para o amor incondicional.

O melhor modelo para o amor incondicional está bem acima de você no céu diurno. O Sol brilha sobre todos, da mesma forma, sem qualquer julgamento.

Amor e apoio são os requisitos fundamentais para a paz duradoura. Quanto mais pessoas aceitarem a paz em suas próprias vidas, mais elas irão afetar a consciência global que todos nós compartilhamos neste planeta.

A Beleza dura para sempre porque ela vive dentro do coração humano.

A verdadeira beleza pode ser vista em seus olhos e sentida em sua aura. É este o segredo, “certo algo” que existe nas pessoas que irradiam grande magnetismo pessoal. Pessoas com corações amorosos irradiam a verdadeira beleza onde quer que elas vão.

Quando você permite que o amor incondicional se desenvolva dentro de você, quando você ama a centelha espiritual que está dentro de você e nas outras pessoas, então, a sua beleza brilha para que todos vejam.


Muita Paz!

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Como cuidar de nós mesmos!



direitos autorais: Shakti Gawain

Muitos de nós jamais aprendemos realmente a tomar conta direitinho de nós mesmos; por isso, nossos relacionamentos se baseiam em tentar arranjar alguém para tomar conta de nós.

Quando bebês, éramos muito sabidos e muito intuitivos. Desde a hora em que nascemos, percebemos a dor e a necessidade emocional de nossos pais, e imediatamente começamos a desenvolver o habito de tentar agradá-los e de atender às necessidades deles, para que continuassem a cuidar de nós.

Mais tarde, nossos relacionamentos continuam seguindo o mesmo esquema. Há um acordo telepático inconsciente: " Tentarei fazer aquilo que você quer que eu faça, e ser a pessoa que você quer que eu seja se você ficar aí pra mim, dando-me tudo o que preciso e não me abandonar."

Este sistema não funciona muito bem. As outras pessoas raramente são capazes de suprir as nossas necessidades de maneira coerente e satisfatória, de modo que ficamos decepcionados e frustrados. Com isso, ou tentamos mudar as outras pessoas para que melhor se adaptem às nossas necessidades (o que nunca dá certo), ou nos conformamos em aceitar menos do que realmente desejamos. Além do mais, quando tentamos dar as outras pessoas o que elas querem, quase invariavelmente fazemos coisas que não queremos realmente fazer  e terminamos deixando-as ressentidas, consciente ou inconscientemente, ou nos sentimos sobrecarregados e infelizes.

A este ponto, talvez tenhamos compreendido que não dá certo viver na expectativa de que, ao cuidar dos outros, eles irão cuidar de nós. Eu sou a única pessoa que realmente pode cuidar bem de mim, de modo que deveria fazê-lo diretamente e permitir que os outros façam o mesmo por si.

O que significa tomar conta de si? Para mim, significa confiar e seguir minha intuição. Significa ter algum tempo para ouvir todos os meus sentimentos - incluindo-se aí os sentimentos da criança que existe dentro de mim, que às vezes está ferida ou sente medo - e responder com carinho, amor e com a ação mais adequada. Significa colocar meus sentimentos internos em primeiro lugar e acreditar que, fazendo isso as necessidades de todos serão cuidadas e tudo o que precisa ser feito será feito.

Por exemplo, se me sinto triste, posso mergulhar na cama e chorar, tomando um tempo para ser carinhosa e cuidando de mim. Poderia também encontrar alguma pessoa afetuosa com quem conversar, até que alguns dos sentimentos sejam liberados e eu me sinta mais leve.

Se andei trabalhando duro demais, estou aprendendo a pôr de lado o trabalho, por mais importante que pareça, tomando algum tempo para me divertir ou apenas tomando um bom banho quente e fazendo algo que gosta muito.

Se uma pessoa de quem gosto muito deseja algo de mim que eu não quero dar, estou aprendendo a dizer não e acreditar que ela realmente estará melhor do que se eu fizesse o que ela queria num momento em que não queria fazê-lo. Dessa maneira quando digo sim , quero realmente dizer sim!

Há um ponto muito importante: tomar conta de si mesmo não significa "fazer isso sozinho". Criar um bom relacionamento consigo mesmo não é algo que se faz no vazio , sem um relacionamento com outras pessoas. Se fosse assim, bastaria que nos tornássemos eremitas durante um tempo, até que cada um de nós tivesse um bom relacionamento consigo mesmo, para logo em seguida passar a ter relacionamentos perfeitos com os outros.

Naturalmente, é importante sermos capazes de estar a sós, e é comum que as pessoas se retirem de relacionamentos exteriores até que se sintam realmente satisfeitas consigo mesmas. Entretanto, mais cedo ou mais tarde vocês terá de usar os espelhos. Você precisa construir e reforçar o relacionamento consigo mesmo no mundo da forma através da interação com as outras pessoas.

A diferença está na ênfase, No velho mundo dos relacionamentos, a enfase estava na outra pessoa e nos relacionamentos em si. Você se comunicava com o objetivo de tentar fazer com que a outra pessoa o compreendesse e lhe desse mais daquilo que você necessitava. Nos relacionamentos do novo mundo, a enfase está em construir o relacionamento com você mesmo e com o Universo. Você se comunica para manter livre o seu canal e para dar a si mais daquilo que necessita.

Por exemplo, imagine que estou me sentindo sozinha e quero que meu companheiro venha passar a noite comigo, embora eu saiba que ele tem outros planos. É provável que antes eu tivesse medo de pedir diretamente o que desejava. Talvez ficasse em casa sozinha, concentrando-me em aprender a gostar de ficar sozinha. Mais tarde, quando fosse falar com ele, sentiria algum rancor, embora não o admitisse - nem para mim nem para ele. Entretanto, ele, por sua vez, captaria esse rancor e iria sentir-se culpado e ressentido em relação a mim. Nada disso viria a luz até mais tarde, quando tivéssemos uma discussão e eu dissesse: "É, você não dá a menor bola para os meus sentimentos, nunca deseja estar comigo..." A essa altura eu estaria lhe comunicando telepaticamente o meu sentimento implícito de que ele é responsável pela minha felicidade

Hoje (felizmente) eu seria mais direta desde o início. Diria: "Sei que você tem outros planos, mas estou me sentindo sozinha e realmente gostaria que você passasse a noite comigo." Estou assumindo a responsabilidade de pedir o que quero, e fazendo isso estou realmente tomando conta de mim mesma, embora esteja pedindo a alguém

Quando eu me comunico de um modo franco e direto, dizendo tudo aquilo que quero dizer , parece que não tem muita importância  o modo como as outras pessoas respondem. Elas talvez não façam exatamente o que eu quero, mas eu me sinto tão leve e tão resignada por ter tomado conta de mim mesmo que é mais fácil desapegar-se do resultado.  Se continuo sendo honesta e vulnerável com meus sentimentos para com o meu companheiro, com a minha família, e com os meus amigos, não porei um fim às necessidades ou ressentimentos ocultos.

Quando você cuida de si mesmo dessa maneira, é mais comum que obtenha aquilo que pede. Se não obtiver, o próximo passo é esquecer. Vá para dentro de si mesmo e sintonize aquilo que o seu ser interior diz que você deve fazer. Deixe sempre que ele o leve para uma ligação cada vez mais profunda com o Universo.

Assim, uma parte importante de criar um relacionamento cheio de amor consigo mesmo está em reconhecer suas necessidades a prender a pedir o que quer.

É um paradoxo saber que se reconhecemos e aceitamos nossas necessidades, e pedimos uma ajuda diretamente, estamos na verdade nos tornando mais fortes. É o masculino dando apoio ao feminino. As pessoas se doam mais facilmente e nos sentimos cada vez mais felizes.

Muita Paz!






segunda-feira, 18 de maio de 2015

Os relacionamentos...

Coração de flores HD

Direitos autorais: Shakti Gawain
Os relacionamentos no velho mundo estão concentrados no exterior - tentamos nos sentir completos e felizes obtendo algo que está fora de nós. É inevitável que essa expectativa resulte em decepção, ressentimento e frustração. Esses sentimentos geralmente tomam duas direções: ou se expandem para causar um desgastecontínuo, ou são reprimidos e levam ao entorpecimento emocional. Nos apegamos a relacionamentos por insegurança emocional ou passamos de um a outros em busca da cara-metade perdida que ainda não encontramos.

Temos andado nessa situação desagradável no mínimo ha alguns milênios - parece que agora estamos chegando a um ponto crítico. Os relacionamentos e as famílias, como os conhecemos, parece estar desmoronando rapidamente. Muitas pessoas estão apavoradas com isso, algumas tenta restabelecer as antigas tradições e os velhos sistemas de valores, para que possam ter uma sensação de ordem e de estabilidade.

Mas é inútil tentar voltar atrás, porque nossa consciência já evoluiu para além do nível em que desejávamos fazer os sacrifícios para viver daquela maneira. Antigamente, a maioria das pessoas se apegava pela vida inteira a um relacionamento morto na essencia, porque isso lhes proporcionava estabilidade material e emocional.

Hoje um número cada vez maior de pessoas compreende que é possível ter uma intimidade maior, uma vitalidade e uma paixão mais consistentes num relacionamento. O que queremos é abandonar as velhas formas para sair em busca desses ideais, mas não sabemos como encontrá-los. Em geral, ainda continuamos olhando para fora de nós mesmos, certos de que, se encontrarmos o par perfeito, seremos ditosamente felizes, ou achando que, se nossos filhos ou nossos pais se comportassem da maneira certa, estaríamos muito bem. Estamos frustrados e confusos; os relacionamentos parecem estar no caos e não temos as tradições antigas para nos apoiar, nem nada de novo para tomar o lugar delas. Mesmo assim temos de ir para frente, para o desconhecido, para criar um novo nível de relacionamento.

Mas os relacionamentos não estão fora de nós - todos os outros são apenas espelhos deste. À medida que aprendo a gostar de mim, automaticamente recebo o amor e a valorização que desejo dos outros. Se tenho um compromisso comigo mesmo e com a verdade, atrairei outros que tenham um compromisso semelhante. 

Minha vontade de ter intimidade com meus próprios sentimentos cria o espaço para a intimidade com os outros. Apreciar a minha companhia permite que eu me divirta com qualquer pessoa com quem esteja. Sentir a animação e a força do Universo fluindo através de mim cria uma vida de sentimentos e de realizações apaixonadas, que irei compartilhar com que estiver envolvido.

Muita Paz!

sábado, 16 de maio de 2015

Medo sempre gera mais medo...


Direitos autorais: Texto Revista Vida Simples

Há 15 anos, Sharona Stillerman enfrentou o desafio de se mudar de Boston, nos Estados Unidos, para discutir paz e espiritualidade em Israel, uma das regiões mais conflituosas do mundo. Ela é uma das líderes da Brahma Kumaris, organização que prega a cultura de paz e a conexão com o divino interior. De fala pausada e calma, sempre com um sorriso no rosto, Sharona nos recebeu durante sua passagem por São Paulo, para uma conversa sobre como encontrar a paz em si mesmo e superar os tempos difíceis que enfrentamos.
Como encontrar paz e conforto espiritual com tanta guerra e medo?
Em qualquer lugar que estejamos, temos o desafio de trabalhar com nossa força interior para encarar as diferentes situações que se apresentam. Se eu estiver apto a encontrar o equilíbrio dentro de mim, então estarei pronto para encarar qualquer coisa. Quando conseguimos, através do caminho espiritual, chegar ao espaço que está além da mente, percebemos que é nela onde a raiva, o medo e as preocupações têm suas raízes e são cultivados.
E qual é o caminho ou método para estabelecer essa conexão? 
Temos de entender que há um tipo específico de energia que, sozinha, nos leva a este espaço além da mente e é centrado na paz. Essa energia é o pensamento. As pessoas não percebem o pensamento como uma energia, mas ele é poderosíssimo. Negatividade, indulgência, pensamentos ordinários, são como desperdício desta maravilhosa energia.
O medo também tem um papel importante na construção da raiva. Como combatê-lo?
O medo é uma grande energia negativa que faz crescer ervas daninhas no jardim da alma. Para combatê-lo, precisamos entender que o medo é um sentimento criado e, como qualquer sentimento, ele é capaz de inundar a atmosfera que estamos. Assim, medo gera sempre mais medo. A coisa mais poderosa que podemos ter em uma situação dessas é conhecer a nós mesmos. Se tenho isso em mente, consigo ultrapassar situações aterradoras e percebo que minha essência é paz. Outro ponto é entender que as situações difíceis são uma oportunidade de superar nossas fraquezas. É um momento de aprendizagem.
Como posso amar alguém que me odeia? 
O amor é uma das energias mais importantes. Acredito que uma das primeiras coisas para manter uma boa quantidade de amor entre nós é entendê-lo. Sempre cremos que os outros estão nos causando raiva ou dando motivos para odiá-los, mas essas forças obscuras só existem dentro de nós.

“Medo gera sempre mais medo. A coisa mais poderosa que podemos ter em uma situação dessas é conhecer a nós mesmos. Nossa essência é de paz” — Sharona Stillerman
Muita Paz!

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Para Renovar-nos!


direitos autorais: André Luiz - Chico Xavier
Não espere viver sem problemas, de vez que problemas são ingredientes de evolução, necessários ao caminho de todos.
Ante os próprios erros, não descambe para o desculpismo e sim enfrente as consequências deles, a fim de retificar-se,como quem aproveite pedras para construção mais sólida.
Não perca tempo e serenidade, perante as prováveis decepções da estrada, porquanto aqueles que supõem decepcionar-lo estão decepcionando a si mesmos.
Reflita sempre antes de agir, a fim de que seus atos sejam conscientizados.
Não exija perfeição nos outros e nem mesmo em você, mas procure melhorar-se quanto possível.
Simplifique seus hábitos.
Experimente humildade e silêncio, toda vez que a violência ou a irritação apareçam em sua área.
Comunique seus obstáculos apenas aos corações amigos que se mostrem capazes de auxiliar em seu beneficio com descrição e bondade.
Diante dos próprios conflitos, não tente beber ou dopar-se, buscando fugir da própria mente, porque de toda ausência indébita você voltará aos estragos ou necessidades que haja criado no mundo íntimo, a fim de saná-los.
Lembre-se de que você é um espírito eterno e se você dispõe da paz na consciência estará sempre inatingível a qualquer injúria ou perturbação.

Muita Paz!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Iluminação ou Frustração!

Direitos autorais: Pedro Kupfner
Pode ser que já estejamos no caminho da espiritualidade há tempos. Pode ser que já tenhamos feito muitas aulas, práticas, meditações e reflexões. Pode ser que já tenhamos feito peregrinações, cursos e retiros. Pode ser que já tenhamos vivenciado algumas inesquecíveis experiências místicas. Que nos falta para assumir a felicidade que somos?
Pode ser que já tenhamos encontrado pessoas muito especiais no nosso caminho. Pode ser que tenhamos conhecido belos exemplos de vida e que tenhamos lido páginas e mais páginas das biografias dos santos homens, que nos inspiram a viver uma vida com mais sentido, foco e significado.
E, apesar de quiçá já tenhamos ouvido tudo o que precisávamos em relação ao ensinamento sobre nós mesmos, e apesar de talvez já conhecermos todas as soluções para os problemas do sofrimento humano, é possível que alimentemos ainda a crença de que não merecemos conhecer a nós mesmos como plenitude. Em suma, de que não merecemos aquilo que almejamos.
Pode acontecer que tenhamos a tendência a separar a liberdade que o Yoga nos propõe das pequenas misérias do cotidiano, como se fossem universos diferentes. Ou que alimentemos a ideia de que a plenitude é incompatível com algumas coisas pequenas do dia-a-dia, como por exemplo quando as coisas práticas não funcionam de acordo com nossos desejos ou expectativas. Assim, nos descobrimos com lamúrias na ponta da língua, carregando o nosso coração com emoções indesejáveis, infelizes ou frustrados.
Se esse for o nosso caso, devemos lembrar que esse tipo de sentimento faz parte da riqueza e variedade dos conteúdos que integram uma emocionalidade saudável e funcional. O tema é que eles não devem durar muito, nem devem ficar tempo demais dando voltas na nossa mente.
Lembro que uma vez perguntaram ao Dalai Lama: “O senhor não sente raiva?” A resposta dele foi brilhante, e esclarece o ponto que acabamos de colocar aqui: “É claro que sinto raiva, mas ela dura somente cinco minutos!”
Se nossa frustração ou desapontamento durar mais do que isso, então precisamos reagir e imediatamente, voltar à presença no agora, voltar a ter presente o ensinamento que nos mostra que já somos o que buscamos, simplificar as coisas, aceitar o nosso ego como ele é e focarmos no reconhecimento do milagre da vida acontecendo neste preciso instante.
Não precisamos esperar para nos assumir como o Ser Pleno que somos! Que possamos manter o foco na compreensão da felicidade essencial, sobre a qual acontecem todas as experiências. Que possamos evitar comparações desabonadoras. Que possamos nos desprender de julgamentos e atitudes autodestrutivas já mesmo.
Que possamos nos reconhecer como felicidade agora, sem mais delongas. Que reconheçamos o amor ilimitado e incondicional que sempre nos alimentou e que nos sustenta a cada momento. Que essa seja a nossa prece. Que essa seja a nossa certeza. Que possamos nos estabelecer na visão do Ilimitado, agora e sempre.
Muita Paz!

segunda-feira, 4 de maio de 2015

Amar Sofrer Discernir !




Direitos autorais: "A essencia da Vida" - Prof. Hermógenes

Amar e Sofrer parecem coisas tão próximas que até o significado da palavra Paixão tem seu entendimento perdido entre as duas. Neste texto o Professor Hermógenes nos traz o conceito de viveka (discernimento) em mais um aprofundamento, e utilização prática, que o universo do yoga pode proporcionar em nossas vidas.

O INIMIGO MAIOR do amor não é o ódio. O que mais o polui, inviabiliza, neutraliza e frusta é tudo aquilo que apenas parece amor. Por quê? Porque obscurece, ilude e cega a visão; e a pessoa se engana pensando que ama e, em verdade, somente deseja, se apega, se distrai com a curtição sensual, se contorce em tormentosas crises de ciúmes, se debate aflita no visgo da paixão.

Desejo de conquistar o outro, apego a ele se já o possui, interesse no que o outro tem ou representa ser, tensão erótica nutrida pelas formas sedutoras do outro… tudo isto parece tanto com amor que a pessoa, carente de viveka (discernimento), mergulha no torvelinho emocional, do qual dificilmente consegue escapar. Cuidado com aquilo que tão-somente imita o amor e se faz passar por amor.
Uma jovem, companheira nossa de peregrinação no Sivananda Ashram, pergunto ao Swami Krishnananda: “Por que todas as vezes que eu amo acabo colhendo sofrimento?” A resposta do yogui foi pronta e certeira: “Se há sofrimento, não há amor.”

O sofrimento é uma inevitável consequência de tudo que simplesmente se assemelha ao amor; não consequencia do verdadeiro Amor.
O que se tem denomidado amor não passa de amor-próprio, a experiência evidencia: é fonte de dramas dolorosos. O Amor, ao contrário, é a própria felicidade. É meta sublime a ser alcançada. Como? Mediante a redução gradativa do ego, ou seja, pela humildação, que minimiza a febre do amor-próprio.

Muita Paz! 

domingo, 3 de maio de 2015

Sabedoria dos Anjos!

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 Direitos Autorais - Sharon Taphorn

Respire profundamente

Confie que há mais acontecendo do que o olho vê e todas as coisas estão em ordem, quando você vive a sua vida plenamente, a cada experiência. Hoje é realmente uma dádiva e tudo se revela como deveria, com base em suas ações, intenções e foco. A vida está acontecendo de forma perfeita, ainda que nem sempre pareça assim no momento. Quando você está em harmonia com o fluxo de sua vida, não há necessidade de sentir que as coisas não estão saindo como o planejado. Há momentos em que a vida flui sem problemas e você parece estar em um fluxo mais perfeito, e, em outros, é necessário que aceite o que há e acompanhe o ritmo que está ao seu redor e veja “alguns atrasos” como uma oportunidade de dar uma olhada ao redor e perceber coisas insignificantes que você teria perdido se ficasse alheio a este momento.

Confie que tudo está se revelando de forma perfeita e que o tempo de cada evento, oportunidade e situação, é com um propósito; permita que os planos se desenvolvam como as pétalas de uma flor. Confie na sabedoria do Divino e no tempo mais perfeito da natureza. Quando as portas estiverem abertas, atravesse-as. Quando nenhuma porta aparecer, é o momento de dar uma pausa e refletir, descansar e rejuvenescer para a próxima onda que, com certeza, virá em sua direção.

Afirmação: “Eu confio na ordem Universal e sei que todas as coisas são como elas deveriam ser. Acompanho o fluxo Divino do que existe.”

E assim é.

Você é ternamente amado e apoiado, sempre

Os Anjos e Guias.


Muita Paz!
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