segunda-feira, 21 de setembro de 2015
A arte de falar pra si mesmo!: Eu Quero, Eu Posso, Eu Me Transformo!
A arte de falar pra si mesmo!: Eu Quero, Eu Posso, Eu Me Transformo!: Direitos autorais: Luiz Antonio Gasparetto* Esqueça quem você foi ontem e, a partir de agora, seja alguém bem melhor. Basta querer!!!...
Eu Quero, Eu Posso, Eu Me Transformo!
Direitos autorais: Luiz Antonio Gasparetto*
Esqueça quem você foi ontem e, a partir de agora, seja alguém bem melhor. Basta querer!!!
Meditação. Convide um(a) amigo(a) para fazer o seguinte exercício junto com você. Primeiro, ele(a) lê em voz alta o texto a seguir enquanto você, de olhos fechados, sente o poder das palavras. Depois, vocês invertem os papéis.
“Eu estou consciente e tenho o poder de pensar como eu quero. Tenho o direito de pensar no que eu quero para o meu próprio bem. Eu tenho e posso impor ao meu mundo interior tudo aquilo que eu quiser. E quero me sintonizar com o melhor. Esqueço, a partir de agora, a pessoa que eu fui, sobretudo meus vícios de pensamentos. Penso apenas na paz. Penso nela, permitindo que seu perfume toque minha aura e atinja todas as áreas da minha vida, todos os cantos do meu corpo. Penso na paz com uma mensagem de ordem e equilíbrio perfeito.
Deixo fluir na minha cabeça a consciência do ‘eu posso’. Eu posso estar na paz. Impor essa paz é praticar o meu poder pessoal com responsabilidade divina, obtida por herança natural. O melhor para mim é um grande sorriso no peito. É a felicidade barata e fácil a que tenho direito. É tão simples pensar que o melhor está em mim! A beleza está em mim. A suavidade está em mim. A ternura, o calor, a lucidez e o esplendor das mais belas formas do universo estão em mim. Aí eu me abro inteiro(a), viro do avesso e sinto que não há fronteiras nem barreiras para mim. Sinto que o limite é apenas uma impressão. Sinto que cada condição foi apenas a insistência de uma posição. Sinto que sou livre para deixar trocar qualquer posição por outra melhor. Sou livre para descartar qualquer pensamento ruim, qualquer sentimento ou hábito negativo, qualquer paixão dolorosa. Porque eu sou espírito. Sou luz da vida em forma de pessoa.
Ah, universo, eu estou aberto(a) para o melhor para mim. Eu sei que muitas vezes sou levado(a) por uma série de pensamentos ruins. Mas é porque eu não conhecia a força da perfeição. Eu não conhecia a lei do melhor. Agora eu me entrego, me comprometo comigo, com o universo e contigo. Vou manter a minha mente aberta. Esse momento me desperta, me traz a inspiração ao longo do dia onde se efetiva a luz que irradia para quem insiste no próprio aperfeiçoamento.
Não quero pensar nas minhas fraquezas. Quero olhar bem fundo nos meus olhos e ver como eu sou bonito(a), como fiz e faço coisas maravilhosas e como o meu peito está cheio de vontade. Eu assumo a responsabilidade sobre essas vontades e me projeto com força nessa identidade de saber que eu posso, sim, fazer o melhor. Despertar o meu espírito é viver nele. É ter a satisfação de ser eu mesmo(a). É poder ser original, único(a), pequeno(a) e grande ao mesmo tempo. Sei agora que o melhor está a meu favor. Meu sucesso, aliás, é o sucesso de Deus que se manifesta em mim como pessoa em transformação. Eu sinto como se tivesse sentado nessa cadeira da solidez universal porque eu estou no meu melhor. Porque sou o sucesso da eternidade, porque estou há milhares de anos seguindo e não fui destruído(a). Porque o universo garante.
Grito dentro de mim mesmo(a): de todas as coisas da vida, o melhor ainda sou eu.
O melhor sou eu!”
*Luiz Antonio Gasparetto, escritor e autor de 26 livros sobre desenvolvimento emocional
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
A Paz está dentro de nós!
Direitos Autorais:Um dedinho de prosa – Luiz Gasparetto
A gente corre, corre, mas não vai a lugar nenhum.
- Ah, mas eu tenho que fazer isso. Meu Deus me ajude a conseguir aquilo...
Vivemos correndo, disputando com a vida, disputando com tudo. Parece que a gente vai para algum lugar. Se Você pensar bem, estar aqui ou estar ali não faz a menor diferença, pois tudo é vida.
- Ah, Calunga, eu estou aqui, mas queria tanto ter uma vida diferente, fazer assim, fazer assado. Queria ser melhor aqui, ou melhor ali. Você acha que é mau a gente querer o melhor?
- Não, nada no mundo é mau. Mas que diferença faz você estar aqui ou lá?
- Ah, não! Acho que vou ser mais feliz, vou me realizar se estiver lá.
-É um pensamento, mas certeza mesmo, você não tem. Só imagina que se fizesse isso ou aquilo, que se morasse assim ou fosse assado, iria ficar melhor. Pode ser, mas também pode ser que não, pois, certeza, ninguém tem. É só olhar para trás. Quantas vezes você meteu a cara e acabou quebrando porque não era bom?
É, a gente quer muito o que não tem, quer ser quem não é, quer ir para onde não pode. Que coisa confusa! Depois que a gente morre, vê que não adiantou nada esse corre-corre, essa tensão, essa loucura de querer isso, de querer aquilo ou de falta disso, de falta daquilo. Ah, minha gente quanta ilusão! Sou defunto e também já fiz tudo isso. Quando cheguei no plano astral, o povo me disse: - Olha Você esta mal porque é muito apressado, muito angustiado, muito ansioso.
Sabe o que eles fazem aqui com gente assim? Mandam contemplar o horizonte por quatro horas. E a gente fica lá olhando com aquela angústia para fazer alguma coisa, mas eles não deixam sair. - Não, fique aí olhando o horizonte.
Vocês precisam aprender a viver e não a inventar uma vida que nunca vão ter, querendo estar num lugar onde nunca vão estar, querendo ficar onde não podem, querendo ser o que não são, querendo ter o que não é possível. Tudo isso é ilusão.
Vocês não querem a verdade, não querem ver o dia a dia. A vida de vocês é um tormento e não tem paz. Como é importante ter paz na vida! O que quer dizer ter paz?
É a gente se harmonizar com o movimento da natureza. É deixar a vida fluir. É ter gosto na vida. Sem paz a cabeça não pensa direito, acaba com a saúde mental, emocional, física, social, que é a saúde familiar e do ambiente. Você não pode ter paz, porque é aquela loucura na cabeça e o corpo fica só seguindo ordens da cabeça, tenso, vivendo um mundo que não existe, no mundo dos “deveria”, criando revolta, desassossego, exaltação.
- Você é uma pessoa exaltada? Vive no impulso e depois fica moído, arrebentado¸ não dorme direito? Paz é o contrário, você pode ser dinâmico e até ativo. Mas o jeito de fazer suas tarefas é calmo, equilibrado, harmonioso. O movimento é gracioso.
O povo diz: - Ah, estou me matando para um dia ter paz. No dia em que meus filhos estiverem criados, vou ter paz.
- Que mentira! Desse jeito, você não vai ter paz nunca. Vai morrer desassossegada, perturbada.
Vamos então mudar a cabeça. Olhe bem para a vida, não adianta correr. Tanto faz morar em casa própria ou com a sogra. Se você é inquieta vai ser sempre inquieta.
A pessoa desassossegada quer que o mundo fique calmo para ela ter um pingo de paz. Nem pingo nem tempestade, você vai ter, se depender dos outros para ter paz. A paz esta dentro de nós. É a atitude interior que a gente vai construindo devagar, ao perceber o que tira a nossa paz.
O que tira a sua paz? São as suas esperas? Pare de esperar. Tudo é jeito de olhar. Tudo é contemplação. Para que se exaltar? Fique na paz e na tranqüilidade. Cada hora é sua hora. Cada coisa é sua coisa. Mas tudo é igual no fim. A vida é igual para todo mundo, com ou sem dinheiro. Lá por dentro, é tudo igual.
É ilusão que você esta ai desgraçada lavando panelas enquanto a outra esta passeando no shopping. É ilusão que o outro esta na rua, passeando no seu carro esporte novo, enquanto você esta ai em frente a um programa chato da televisão.... relaxe. Não deixe esse pensamento perturbar a qualidade do seu momento. Limpe a panela e sinta. Fique inteira no que você faz. Levante da frente desta televisão, buscando algo melhor para fazer, a televisão esta chata porque você está um chato, busque o que gosta de fazer a seu alcance neste momento. Não caia nesta ilusão. Não estrague esse seu instante pensando que há outro melhor e que, o que você esta vivendo é uma porcaria. Não deixe isso iludí-los meus filhos. Não pense que há uma vida melhor para você. Não tem, só tem essa aí. É você que é ruim. Relaxe. Fique na paz e se dê o direito à paz. Nada importa. Só existe o momento.
- Mas, Calunga, tenho medo E os meus objetivos na vida?
Largue isto, o objetivo da vida é viver cada momento, a riqueza deste momento, a presença sua na vida, os filhos do jeito que são¸ a casa para cuidar, o serviço que você faz sempre igual.
É aí que você exercita a sua paz, o seu controle interior, a sua evolução. Não tenha medo do trabalho repetitivo. O mundo vai levá-lo pra frente; você vai para o melhor. Então pare com a luta. Não lute.
Vamos entrar na faixa do usufruto, não da luta, da espera, do tormento interior, da desvalorização do que a gente faz. Sempre o que se tem hoje representa a conquista de ontem. Nada veio do céu. Para que fazer tanto esforço? Quando for a hora alguma coisa acontece. Não me preocupo e assim tenho paz. Se fico tenso, já perdi a paz. Acalme-se; isso é o que faz a diferença.
- Ah, mas eu quero saber.... - Para que você quer saber? As coisas chegam no pensamento. A vida é cheia de mensagens, porque a gente precisa destas mensagens. A vida traz o conhecimento na hora certa.
- Mas Calunga, acho que a gente tem que lutar pra conquistar.
QUEM LUTA NÃO SAI DO LUGAR. QUEM CORRE ATRÁS NÃO ANDA. QUEM NÃO CORRE É QUE CAMINHA. SÓ CAMINHA QUEM FICA, PORQUE ASSIM A VIDA VEM ATÉ NÓS.
Muita Paz!
sábado, 5 de setembro de 2015
As três peneiras!
Augustus procurou Sócrates e disse-lhe:
- Sócrates, preciso contar-lhe sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco Augustus. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim, A primeira, Augustus, é a da VERDADE. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a BONDADE. O que vai me contar gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não, Sócrates! Absolutamente, não!
- Então suas palavras vazaram também a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não, Sócrates... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E Sócrates conclui:
- Se passar pelas peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.
Devemos ser a estação de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras por que:
Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.
(Sócrates)
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Se...
Poema Se
Prof. Hermógenes*
Prof. Hermógenes*
Se, ao final desta existência,
Alguma ansiedade me restar
E conseguir me perturbar;
Se eu me debater aflito
No conflito, na discórdia…Se ainda ocultar verdades
Para ocultar-me,
Para ofuscar-me com fantasias por mim criadas…Se restar abatimento e revolta
Pelo que não consegui
Possuir, fazer, dizer e mesmo ser…Se eu retiver um pouco mais
Do pouco que é necessário
E persistir indiferente ao grande pranto do mundo…
Se algum ressentimento,Algum ferimento
Impedir-me do imenso alívio
Que é o irrestritamente perdoar,E, mais ainda,
Se ainda não souber sinceramente orar
Por quem me agrediu e injustiçou…
Se continuar a mediocremente
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio…
Denunciar o cisco no olho do outro
Sem conseguir vencer a treva e a trave
Em meu próprio…
Se seguir protestando
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu…
Reclamando, contestando,
Exigindo que o mundo mude
Sem qualquer esforço para mudar eu…
Se, indigente da incondicional alegria interior,
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia…
Em queixas, ais e lamúrias,
Persistir e buscar consolo, conforto, simpatia
Para a minha ainda imperiosa angústia…
Se, ainda incapaz
para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende…
para a beatitude das almas santas,
precisar dos prazeres medíocres que o mundo vende…
Se insistir ainda que o mundo silencie
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim…
Para que possa embeber-me de silêncio,
Sem saber realizá-lo em mim…
Se minha fortaleza e segurança
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito…
São ainda construídas com os materiais
Grosseiros e frágeis
Que o mundo empresta,
E eu neles ainda acredito…
Se, imprudente e cegamente,
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz…
Continuar desejando
Adquirir,
Multiplicar,
E reter
Valores, coisas, pessoas, posições, ideologias,
Na ânsia de ser feliz…
Se, ainda presa do grande embuste,
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou…
Insistir e persistir iludido
Com a importância que me dou…
Se, ao fim de meus dias,
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos, Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.
Continuar
Sem escutar, sem entender, sem atender,
Sem realizar o Cristo, que,
Dentro de mim,
Eu Sou,
Terei me perdido na multidão abortada
Dos perdulários dos divinos talentos, Os talentos que a Vida
A todos confia,
E serei um fraco a mais,
Um traidor da própria vida,
Da Vida que investe em mim,
Que de mim espera
E que se vê frustrada
Diante de meu fim.
Se tudo isto acontecer
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.
Terei parasitado a Vida
E inutilmente ocupado
O tempo
E o espaço
De Deus.
Terei meramente sido vencido
Pelo fim,
Sem ter atingido a Meta.
Muita Paz!
*José Hermógenes de Andrade Filho. Tenente do exército, passou a lecionar no Colégio Militar do Rio de Janeiro, quando foi detectado com tuberculose, uma das doenças de mais difícil tratamento na época. Foi nesse momento que o Prof. Hermógenes, como passou a ser conhecido, mudaria sua trajetória em busca da consciência plena da vida. Passou a praticar a yoga escondido no banheiro do hospital, pois os médicos daquela época não aceitariam, mas foram as práticas e a meditação que conseguiram fazer com que ele superasse a doença. “A prática da yoga me tirou da normose e me levou a realização de evolução espiritual.”
Tornou-se um mestre, uma das referências mais importantes para aqueles que visam o autoconhecimento, a transformação do ser e a consciência plena. Chegou a ser considerado em 1988 o cidadão da paz do Rio de Janeiro. Professor, escritor, filósofo, poeta, terapeuta e divulgador da Hata Yoga no Brasil, doutorado em Yogaterapia pelo World Development Parliament da Índia, recebeu a Medalha de Integração Nacional de Ciências da Saúde e o Diploma d'Onore no IX Congresso Internacional de Parapsicologia, Psicotrónica e Psiquiatria (Milão, 1977). Foi um dos primeiros a trazer a mensagem de Sathya Sai Baba para o Brasil e chegou a traduzir obras importantes do mestre para o português, "O Fluir da Canção do Senhor” (Gita Vahini) e "SADHANA, o caminho interior" (Sai Baba). Dentre suas obras de autoria, estão best-sellers como “Autoperfeição com Hatha Yoga”, “Mergulho na paz”, “Canção Universal”, “Yoga para Nervosos”, “Convite a não violência”, “Superação”, “Setas no caminho de volta”, entre outros.
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