sábado, 29 de dezembro de 2012

Felicidade e Alegria!


Texto: Jorge Blaschke - "Além de Osho: Ideias, Ensinamentos e a Mensagem do Grande Mestre"

"Os humanos podem ser tremendamente felizes e tremendamente infelizes, e são livres para escolher." (Osho)

Osho destaca que a felicidade é um estado de ânimo que, em algumas ocasiões, é produzido pela posse de um bem. Ganhamos na loteria e somos felizes, mas é um estado apenas momentaneo, pois a lembrança dos que não estão conosco pode nos arrancar essa felicdade, ou o fato de pensar na violencia ou pobreza que ha no mundo nos submerge novamente na tristeza. Isso nos leva a considerar dois fatores: primeiro que a felicidade é uma forma a priori da sensibilidade humana; segundo, como dizem os mestres espirituais, que a felicidade não vem de fora, surge internamente e depende de si mesmo.

A alegria seria uma consequência da felicidade, ja que se manifesta com signos externos: dançamos, rimos, estamos contentes. Mas também são instantes momentâneos, já que mais ceod ou mais trade a felicidade desparaece e, com ela, esses signos externos.

No entanto, pode existir uma felicidade serena.. O simples fato de nos levantarmos a cada manhã e nos darmos conta de que estamos neste mundo, de que vivemos e de que temos uma missão a cumprir pode nos levar a essa felicidade serena. Acontece que ninguém acredita na felicidade, e isso faz com que o homem não possa ser feliz.

Pessoalmente, minha felicidade é relativa, já que é dificil ser feliz em um mundo onde existe tanto sofrimento. Mas compartilho um grau de felicidade pelo simples fato de ter nascido e dou graças a natureza por poder compartilhar o grande mistério da existência, ainda que esse mistério possa me agoniar, ainda que me produza inquietudes. Cada vez que conhecemos algo mais sobre nós mesmos e o mundo que nos rodeia, move-se uma felicidade interior que brota e se manifesta com certa alegria exterior.

Dito isso, fica demonstrado que a felicidade não está relacionada com o triunfo na vida, nem com a posse de bens nem com a riqueza e o poder. Muitas pessoas que são imensamente ricas não têm essa felicidade interior, só desfrutam de seus bens e vivem absortos nas mesmas angústias que o restante dos mortais.

A felicidade deve provir de nossa consciência.

A realidade é que a felicidade não está relacionada com o mundo externo. Pode parecer assim em momentos determinados , mas não deixa de ser um estado de ânimo passageiro. Podemos estar apaixonados por uma pessoas e ser correspondidos , e acreditamos estar felizes, mas essa situação não deixa de ser tão passageira quanto qualquer outra. è uma felicidade externa. Os mestres espirituais nos explicam que, para ser verdadeira, a felicidade deve provir de nosso interior e estar relacionada com nossa consciencia.

A outra felicidade, a externa, depende das pessoas e é muito relativa. Para algumas pessoas, uma bobagem as faz felizes. Há coisas que fazem felizes a algumas pessoas e aoutras, não. Em qualquer caso, como é etxernaa, é uma felicidade passageira. Uma comida pode fazer uma pessoa feliz, ou fazer amor com outra, mas iso é prazer, não é felicidade, e é, também, o mais passageiro que existe.

"Existe o prazer e existe a felicidade. Renuncie ao primeiro para possuir o segundo." (Buda)

Muita Paz!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Separação e Solidão!


Texto: Carla Patrícia Hennemann

O que realmente procuramos?

Na sociedade em que vivemos somos educados a seguir modelos que são preestabelecidos. Um deles diz respeito a encontrarmos uma pessoa companheira para dividir a vida. E assim, somos cobrados, como manda a tradição, a nos casar.

Vemos casais que seguem uma vida inteira juntos, enfrentando as dificuldades, sendo companheiros e vivenciando diariamente o respeito de um para com o outro, levando em conta a individualidade de cada um. Mas sabemos que casais assim são raridades. Na verdade, hoje as pessoas se separam(e ai incluo os namorados)facilmente, sendo que muitas vezes desconhecem o real motivo desta ruptura. Tornam-se estranhos convivendo debaixo de um mesmo teto, também, por causa da superficialidade que se encontram hoje os relacionamentos.

Quando a separação emerge, não é nada fácil, este passo requer muita maturidade e responsabilidade, pois em geral muitas pessoas serão envolvidas. É um momento marcado por muita confusão, dúvidas e como única certeza de querer que a paz retorne a sua vida.

Após a separação surgem a solidão e o medo de enfrentar tudo aquilo. Até porque muitas vezes escondemos por anos e anos de nós mesmos insatisfações, mágoas, rancores de situações que aconteceram durante o relacionamento.

O sentimento de solidão na maioria das vezes provoca muitas angústias, sentimentos de autodepreciação e inseguranças. As emoções ficam mais expostas e a origem e a razão não parecem existir.

É essencial se convencer de que ficar sozinho tem seu valor. Este momento nos permite a introspecção, a reflexão dos fatos e o principal: um maior encontro com o seu verdadeiro eu.

Neste momento, chore... fique triste...mas permita-se sentir...depois se esforce para limpar as lágrimas...com certeza elas são passageiras. Entre no silêncio... busque a si mesmo...ouça sua alma. Perdoe-se... faça as pazes com você e com a Força Maior.

É preciso aprender que amar a si é a única coisa importante, pois, quando você se ama pode amar a todos. Preencha o vazio que se instalou em seu coração com a sua essência, pois você é o amor que procura.


Muita Paz!

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Estabelecendo Metas para uma Nova Vida!




Texto: Chris Allmeida (www.chrisallmeida.com.br)

Existe algo comum em todos os livros de sucesso e desenvolvimento pessoal que você já leu ou vai ler daqui para frente:
A necessidade de colocar no papel quais são os seus objetivos de vida.
Napoleon Hill, Dale Carnegie, Joseph Murphy, Rhonda Byrne, Catherine Ponder, Norvel, Stephen Covey, J. M. Templeton, Og Mandino e assim por diante… Qualquer autor de qualquer época estará batendo na mesma tecla: “Deixe claro em seu subconsciente aquilo que deseja obter de sua própria vida”.
Embora esta seja uma informação muito comum, muitos ainda insistem em ignorá-la. E não há nada mais simples do que sentar-se na poltrona de sua casa, com caderno e caneta na mão, e começar a anotar os seus sonhos.
Obviamente, isto deve ser feito com dedicação, com propósito. Não é apenas um “escrever por escrever”. É anotar ali no papel as coisas que realmente serão importantes para que sua vida seja uma experiência fenomenal.O primeiro passo é, obviamente, “decidir aquilo que você quer”.
Parece óbvio? Nem tanto.
Muitas pessoas desejam muitas coisas incertas e todas elas ao mesmo tempo.
Outros pensam em metas na medida em que as coisas vão acontecendo (o famoso “deixa a vida me levar”). Ora, o estabelecimento de metas é o oposto de flutuar pela vida deixando que as coisas simplesmente aconteçam. Se você não sabe o que você quer alcançar ou não sabe no que é que deseja ter sucesso na na vida, corre seriamente o risco de ser aberto a fazer aquilo que outros ao seu redor sugerem (inclusive TV, redes sociais, família, etc.).
Definir metas requer que você faça uma decisão consciente sobre o que você realmente deseja. Além disso, o estabelecimento de metas requer igualmente o estabelecimento de um prazo, para que você não perca seu tempo com atitudes infrutíferas.

Aqui vão algumas perguntas que podem ajudar você a traçar suas metas:

1) O que eu sei sobre essa coisa que desejo? (Exemplos: “O que sei sobre este curso de medicina?”; “O que sei sobre este carro?”; “O que sei sobre a personalidade desta pessoa com quem quero me casar?”; etc.)

2) Quais são as informações que eu tenho? (Exemplo: “Já estudei o suficiente?”; “Conheço todas as formas de financiamento possíveis?”; “Tenho contato com os parentes e amigos desta pessoa?”;etc.)

3) Quais são as informações que eu preciso? Onde eu posso conseguir isso? (Ou seja, na conquista deste objetivo, o que realmente preciso saber a respeito disso para não cometer erros ou não me decepcionar no futuro?)

4) Quais as habilidades que eu preciso dominar para conquisar isto?

5) Que outros recursos que devo usar para alcançar esta meta?

6) A minha estratégia é, de fato, a melhor maneira de alcançar o que quero, ou há alguma outra forma?

E lembre-se também de duas regras importantes:
Primeiro: Comece pequeno, mas continue caminhando. Mesmo porque, suas metas e objetivos não precisam, necessariamente, serem grandes. Na verdade, quando você define um objetivo muito alto, pode achar que é enorme e muito demorado e, então, corre o risco de simplesmente desistir ou continuar mudando seus objetivos de tempos em tempos.
Segundo: Além disso, tenha também em mente que a fixação de metas não a garantia do sucesso e sim o primeiro passo para o sucesso. Na conquista de seus sonhos, certamente você encontrará contratempos. É por isso que, em alguns casos, as pequenas metas são preferíveis porque você pode medir seus avanços e vencer os contratempos, ganhando com isto mais autoconfiança para superar os desafios maiores do futuro.

Quer dizer que não devo pensar grande?
Pelo contrário. Pense grande, mas crie metas alcançáveis. Defina metas que podem ser realizadas em pequenos passos, que podem ser completadas em pouco tempo. Especifique as datas, a quantidade e também visualize alguns detalhes de sua meta.
Se você diz a si mesmo: “Eu vou ser um cantor de ópera” e então senta e espera que este fenômeno aconteça de repente, corre o risco de ficar esperando a vida toda. Comece com aulas de canto semanais, vá aprimorando sua técnica. Depois de um ano, comece a especializar-se em ópera. Vá avançando, ano após ano nas aulas de canto. Ao quebrar seus objetivos em unidades menores e viáveis, verá que está facilitando o seu caminho e tornando possível aquilo que parecia impossível.
Quando entrei na academia de Kung Fu, meu objetivo maior era conquistar a faixa preta. Mas, nos primeiros dias de aula como faixa branca, todo o meu foco era obter a habilidade técnica suficiente para poder vestir a faixa amarela. Então, quando obtive a faixa amarela, minha próxima meta era conquistar a faixa laranja, e assim por diante. Hoje tenho a minha faixa preta, mas para chegar a ela, 10 estágios anteriores tiveram que ser vencidos. 
Lembre-se de que a mais longa jornada começa pelo primeiro passo.

Muita Paz!

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cansados...



Texto: Domício Martins Brasiliense

Que cansaço que se abate sobre nós! Como estamos cansados de esperar!

Cansados que um dia nasça diferente, que surja algo diferente. Que alguém se achegue ou diga algo ou que algo nos anime. Que cansaço... E nada acontece... Por quê?

Se nos esforçamos tanto, trabalhamos tanto, persistimos tanto, por que não surge uma fagulha confirmando que tudo isso está valendo à pena? Nascemos, fomos obrigados a crescer, tornarmo-nos maduros e fazer parte do mundo do trabalho, do capital e... O retorno? O real sentido disso tudo? Felizes que éramos quando crianças; sorriamos e tudo era expectativa.

Mas o cansaço se propaga em nós, de tal forma que nos tira a energia e nos deixa devagar, quase parando. Que desânimo para os próximos dias, as próximas fases da vida, as próximas tentativas.

Bem que poderia vir uma luzinha que sinalizasse: é isso aí! Segue! Vai que encontrarás o que procuras... Puxa, daí essa sensação que temos de grande equívoco iria dissipar e nos sentiríamos mais satisfeitos com tudo. Essa luzinha... ?danadinha ela... Parece que nunca aparece?.

Aí, tem uma hora que alguém chega e diz: "Que cansaço que nada, não te entrega, toca o barco que sempre surge algo". Então, tomamos uma injeção de ânimo e nos reativamos para a jornada. Mas, se a luzinha não aparece nos entregamos, novamente, ao desânimo. Vem àquela hora em que olhamos para tudo e surge uma sensação de que não há muito sentido.

Então, é isso: cansamos! Estamos cansados dessa coisa toda: do ir e vir, do tentar, do esperar que a vida mude, que as pessoas mudem, que apareça algo... Cansaço! No entanto, a questão é: já cansamos o suficiente para dar um basta? Já jogamos a toalha? Já desistimos de nós mesmos e de usufruir do nosso direito de viver a vida? Até de fazer uma loucura saudável? Das possibilidades?

Será que já arriscamos, riscando algumas coisas sem sentido? Se fizéssemos uso de uma balança; de um lado tudo o que é imprescindível, necessário e com real sentido de ser e permanecer, etc. E do outro tudo o que é efêmero, sem objetivo, meio sem sentido e desnecessário... Como ficaria a balança? Complicou? Então pensemos só o seguinte: no que hoje despendemos um monte de energia que deveria estar direcionada para outra coisa? Seria uma possibilidade a considerar? Se sim, já é uma alternativa. Caso não haja, a pergunta seria: conseguimos pensar em nós mesmos de forma edificadora?

Bom, mas tudo isso pode ser conversa jogada fora, então a questão real seria: se houvesse um termômetro que medisse nossa felicidade ou satisfação em relação à vida, o que ele acusaria?

Não estamos carentes de "novidade"? Talvez algo que nos instigue; um desafio, algo novo a ser explorado, tateado, sentido, ou talvez aquilo que deixamos cair no esquecimento, mas que um dia foi um sonho, um ímpeto, uma vontade, um lampejo ou uma simples e corriqueira intenção. Uma daquelas coisinhas que fomos deixando...

Lembram quando éramos crianças? Independente da vida que tínhamos, acreditávamos num mundo lúdico, em algo mágico e nas possibilidades de cada dia. O que houve? Quem disse que quando se cresce o sonho desaparece?!

Vamos REviver! Vamos REsonhar! Vamos nos REconstruir! Vamos REedificar nossas vidas! Chega de tanta realidade que só nos suga a mente, o coração e nossos sonhos! O REcomeço é possível!

Como começar? REcomeçando, passo a passo, humildemente, mas com firme propósito.

Seria isso tudo o final de uma idéia? Que nada, é só um REcomeço para que muitas outras possam surgir! Chega de estar em Espera e que jamais entremos no Desativar; REiniciemos!

Muita Paz!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Outro 12.12.12 somente daqui há 100 anos!




Outra combinação numérica 12/12/12 acontecerá novamente no dia 12 de dezembro de 2112, ou seja, daqui a 100 anos exatamente.
Toda data que traz uma sequencia numérica sempre mexe profundamente com o imaginário popular. Nesse caso especificamente teremos a abertura do último portal energético antes do portal do dia 21/12/12. Isso faz com que estejamos atravessando um período de turbulências e muitas mudanças estão em curso no planeta terra. Essas alterações estão relacionadas com algo maior, ou seja, o ciclo galáctico. “Assim como é em cima é em baixo”!
Estamos no fim de um grande ciclo e isso exige tomadas de decisões no sentido de limparmos as gavetas da alma e dos armários. Quando mudamos da antiga morada para a nova, é de praxe deixar o que não é útil para trás. Nesse momento estamos sendo chamados a nos despedirmos do velho padrão, representados nos pensamentos, atitudes, vícios, etc. Descartar a bagagem obsoleta acelera em muito a evolução e o crescimento individual. A limpeza interior traz paz, alegria, felicidade, prosperidade, sorte e bom humor. Quando isso ocorre elevamos nosso padrão vibratório e, por conseguinte acontece a abertura do fluxo de bênçãos sobre nós.
Esse é o último portal energético antes do final do grande ciclo galáctico anunciado para esse mês (21/12/12). As mudanças radicais esperadas pelos fatalistas não se confirmarão, mas estão em cursos mudanças reais e podemos sentí-las por intermédio das emoções que estão à “flor da pele”. Mas procure manter a calma, não alimentando desavenças e desentendimentos. A serenidade é uma amiga sábia que está sempre disposta a nos dar a mão.
A mudança a nível de DNA pela qual está passando humanidade, não começou agora, mas nesse momento o processo está acelerado. Olhe a sua volta e perceberá que todos estão agitados, nervosos e uma boa parte com problemas emocionais, em alguns casos necessitando de auxílio de profissional. Os consultórios que tratam do campo energético e mental nunca estiveram tão cheios! Os medicamentos “faixas pretas” aumentaram de forma exponencial nos últimos tempos. É difícil encontrar alguma pessoa que não tenha um parente ou amigo com síndromes e doenças ditas modernas, tais como: síndrome do pânico, depressão e fibromialgia. Uma das causas principais desse fenômeno é o afastado do seu eu interior e da espiritualidade. Quanto maior o afastamento de Deus, maior o nível do problema!
O QUE FAZER:
  • Diminua seu ritmo.
  • Conecte-se com a natureza, tire seu calçado, pise na grama e deite na grama, abrace ou toque as árvores.
  • Medite!
  • Fique o maior tempo possível só, visando à reflexão.
  • Procure pessoas ou grupos que auxiliem na elevação do espírito.
  • Beba muita água.
  • Mantenha a calma.
  • Evitem alimentos pesados como carnes e vegetais sem alma (transgênicos).
NUMEROLOGIA:
Numerológicamente falando, essa data possui outra curiosidade, pois a soma total desses números (12/12/2012) quando reduzida é onze (11). O onze é uma das vibrações mestres que possui uma energia e vibração acima da média. O fluxo de luz divina estará jorrando de forma exponencial nas 24 horas deste dia. Vemos nesse momento, como nunca vimos antes, uma quantidade enorme de pessoas reunidas nos mais variados cantos do planeta com um único objetivo: elevar os pensamentos ao alto visando à melhora interior e por consequência da vida como um todo.
Aproveite esse momento sublime para eliminar carmas negativos e acelerar seu processo evolutivo!

Muita Paz!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

O Jeito de Transformar Sentimentos!



Texto: Osho - Yoga: The Alpha and Omega-
 
Esse é um belo método, será muito útil a você.
Por exemplo, se você estiver se sentindo descontente, o que fazer?

Patanjali (o expoente mais famoso da Yoga) diz para refletir sobre o oposto: se você estiver se sentindo descontente, contemple o contentamento: O que é contentamento?

Traga um equilíbrio. Se sua mente está raivosa, traga compaixão até ela. Pense sobre a compaixão e imediatamente, a energia muda porque elas são as mesmas; o oposto é a mesma energia. Uma vez que você a traz para dentro, ela absorve. A raiva está lá: contemple a compaixão.(...)

E não é uma energia diferente, é a mesma energia - a mesma energia da raiva - mudando suas qualidades, elevando-se. Tente isso.

Isso não é repressão, lembre-se. As pessoas me perguntam, "Patanjali está reprimindo? Porque quando estou raivoso, se eu pensar sobre a compaixão, não será isso uma repressão?" Não. Isso é uma sublimação:
não uma repressão. Se você estiver raivoso e reprimir a raiva sem pensar na compaixão então isso é repressão. Você vai empurrando-a para baixo e você sorri e você age como se não estivesse com raiva - e a raiva está borbulhando e fervendo lá e pronta para explodir. Dessa forma isso é repressão. Não, não estamos reprimindo coisa alguma, e não estamos criando um sorriso ou algo assim; só estamos mudando a polaridade interior.

O oposto é o pólo. Quando você se sente odioso, pense no amor. Quando você sentir desejo, pense no indesejável e no silêncio que procede disso. Qualquer que seja o caso, traga o oposto para dentro e observe
o que acontece com você. Uma vez que você pega o jeito disso, você se torna um mestre. Agora você possui a chave: a qualquer hora a raiva pode ser mudada para compaixão, a qualquer momento o ódio pode ser transformado no amor, a qualquer momento a tristeza pode se tornar êxtase. Sofrimento pode se tornar alegria porque o sofrimento tem a mesma energia da alegria; a energia não é diferente. Você só precisa saber como canalizá-la.

Muita Paz!

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Teoria da Traição!


Texto: Inês Bastos

Falar sobre a "Teoria da Traição" é bem reconfortante, porque ela é o antídoto. Foi assim nomeada por mim, porque posso dizer, foi uma descoberta feita na pele, já cicatrizada.

Nós nos aproximamos, enxergamos, conhecemos e nos afinizamos com o outro através do brilho pessoal, das nossas intenções mais camufladas, do fato de amarmos e querermos ser amados, de criarmos laços e alianças desde o tempo das cavernas, do desejo de crescermos juntos e brilharmos individualmente. Tudo isso ou algumas coisas apenas, enfim, cada relacionamento tem um tom e uma intensidade.

Somos como um farol aceso ao qual os outros são atraídos pelo brilho e clarão! Unimo-nos na melhor das intenções, com muitas expectativas, algumas não ditas, mas sentidas com muito entusiasmo. É uma emoção que nos colore, nos cola um ao outro e, de certa forma, nos tira do mundo e do vazio. Criamos, assim, nosso casulo que infelizmente vira um sistema hermético de possibilidades. As trocas são acertadas, mesmo que silenciosamente. Tudo parece justo e confirmado.

Uma mão que se abre para doar não consegue voltar para o dono sem a esperança de algo tão bom pousado nela. E esperança vem do esperar, do receber. Doações saudáveis sempre são em vias duplas. Ao longo do tempo, inovamos, mudamos, sim; nós mudamos a nós mesmos, nos reinventamos e como mesmo sem essa consciência ou vontade, estamos na vida para evoluir. Perdemos um pouco a percepção de que cada um é um indivíduo e podemos andar em sentido diferente ou velocidade diferente do nosso parceiro. É natural que sejamos diferentes.

Quem olha com atenção para seu caminho, fica encantado com seu progresso e começa a deixar de estar disponível a coisas que não são mais encantadoras como antes, lá no longínquo início. O brilho inicial está ofuscado pelo dia-a-dia, pela mesmice no afeto, pela falta de espaço e entendimento sobre a evolução individual. Não há quem aguente lutar contra nosso interior que quer ser feliz.

Com luzes agora apagadas olhamos em volta e não sabemos como sair da nossa própria prisão, fria e triste, onde somos os carcereiros, cuidando para que nada mude de lugar ou situação. Não está bom para ninguém. Resta-nos a impotência, o isolamento emocional, o distanciamento mudo, a sensação de desvalor na relação, o descompasso e até certo descaso. Nós estamos mudados e os outros também. A evolução chama por todos.

Mas nossos interiores se interconectam, afinal, nos achamos um dia e as mensagens ainda são de ida e vinda, através do brilho das nossas luzes. E sinalizamos o desejo interno de um motim, que seja para a redenção; enfim uma salvação, onde possamos, juntos transformar ou mesmo com muita dor, abrirmos as portas e nos deixarmos andar, crescer, mudar, sair, ver o mundo novo, aquele onde transitávamos com brilho, o mesmo encanto que atrai pessoas e situações favoráveis.

Enquanto adiamos essa resolução, um dos parceiros é levado, pelo poder de ambos, a enxergar uma nova luz, um novo brilho para a salvação dos seres envolvidos que, na verdade, iluminará a todos. Estamos destinados a crescer interiormente. Novos encontros se formulam. Novos caminhos se desenrolam. Entram pessoas no nosso quadrado já tão apertado.

Em diversas culturas esta situação é chamada de traição. Esta palavra vem de traditione que significa entrega, por via popular. Não será a entrega de nossa alma de volta? Houve a decisão de ambos pelo rompimento. Essa constatação nos traz dor em todos os nossos corpos. Dói o coração físico, cada respiração, cada pensamento. Precisamos dar ao outro o direito de não nos querer mais como inspiração, amor, sexo, companhia e cumplicidade. De alguma forma enviamos essa mensagem anteriormente. Gestos frios, palavras não ditas, ações adiadas, amor reservado e desatenção verdadeira saem da nossa vida, às vezes com certo alívio.

Quando nos sentimos traídos, por não aguentarmos a névoa da insegurança, o presente e o incerto futuro, sofremos muito e na verdade também podemos nos sentir culpados pelo insucesso da relação - que enquanto durou pode ter sido boa o suficiente - mas, agora, vista por novos ângulos parece adoentada. Podemos piorar o quadro, nos fazendo de vítimas ou nos sentindo reais vítimas desse processo criado em parceria e vestimos uma túnica de espinhos, que aparentemente causa comoção, o olhar justiceiro de todos e nossa estagnação. Tentamos punir o outro pelo passo dado, mesmo sendo a nosso favor, mas ainda não sabemos disso. O apego nos faz sofrer nesta fase.

Quando nos sentimos os traidores, por não aguentarmos a culpa, nos jogamos na nova relação fingindo que não estamos iniciando do zero o mesmo que vivemos anteriormente. Teremos atraído exatamente aquela pessoa acertada para nossa fase angustiante. Quanto menos olharmos para trás, melhor, pois mais nos lembraríamos de nós mesmos como uma pessoa infiel. Se pudéssemos desaparecer seria o ideal!

Na hora, nada parece justificar! Dói e dói muito! Acredito que só o deus do tempo poderia nos socorrer. Mas, repentinamente, começamos a nos ver mais inteiros, mais observadores das nossas necessidades, mais magros ou afinados em nós, cuidando amorosamente e nos fazendo companhia, nos dando alegrias e prazeres, buscando novos aprendizados e interesses. Rejuvenescemos! Nos desintoxicamos! É um bônus de vida!

Quanto maior a visão desse pacto a dois, talvez não dito antes, mas sentido, mais fácil será o desligamento da dor e do passado. Novos vínculos surgirão para ambos, novos caminhos e afinidades que com o tempo terão que se redirecionar também. Essas mesmas pessoas sempre terão essas vivências na lembrança, mas a certeza de que cada dois que se juntam vivem uma história nova, de jeito e resultados inéditos, também é fato. Nada mais a comparar e sofrer. O bom para um pode ser o inferno para outro!

E como por encanto, num belo dia, estamos brindando a vida nova! Tudo passa e isso também passará. O mundo está preparado para receber pessoas que se sentem capazes de fazer a diferença apesar dos sofrimentos e criar um novo rumo para si mesmas. Acredite, a traição não existe, é um acordo cego, surdo, mudo e sofrido. É um passaporte para a vida nova que deve ser de encontros entre indivíduos amadurecidos, plenos e mais iluminados a cada dia.


Muita PaZ!

domingo, 2 de dezembro de 2012

As Fontes que nos alimentam!






Texto: Bruno J. Gimenez


Por que estamos vivos? Que energia é essa que nos dá movimento, ação e força? Que força é essa que alimenta as nossas células e confere saúde aos nossos corpos?

Se você fica algumas horas sem comer, surge a fome que é a necessidade de alimentar o corpo físico. Sem alimento, sem água não podemos sobreviver.

Se você fica muito tempo acordado, sem descanso, o sono pede para você dormir, recuperar a vitalidade do seu corpo, relaxar sua mente. Sem o benefício do sono, a mente fica em desequilíbrio, as emoções ficam desorganizadas, o relógio biológico se desajusta, o corpo perde as forças. Sem o sono periódico, não podemos viver.

Se você fica poucos minutos sem respirar, seu sangue e seu cérebro perdem a oxigenação e encontram dificuldades para exercer suas funções, por consequinte, todo o corpo padecerá por essa carência. Sem respirar não podemos viver.

Essas são as principais fontes que alimentam a nossa vida, pois sem elas, simplesmente não existiríamos.

Quando o corpo se alimenta devidamente dessas três fontes, a consciência pensante, a qual todo ser humano pode desfrutar, desabrocha de dentro do indivíduo, lhe conferindo carisma, discernimento, magnetismo, movimento e coordenação.

A falta de abastecimento por qualquer uma dessas fontes gera danos significativos ao organismo humano. Mas o corpo não é a consciência, portanto a consciência não é física, é etérica já que não pode ser tocada com as mãos, medida ou pesada.

A consciência é a matriz espiritual, que abriga nossas qualidades ou tendências negativas, que dão forma a nossa personalidade. Portanto, a personalidade não é do corpo, é da alma, da consciência que vive em nossos corpos. Dizer que alguém morreu é o mesmo que dizer que sua consciência deixou seu corpo e não mais habita essa dimensão física.

Para que a consciência de qualquer ser fique perfeitamente estabelecida e alojada no corpo que lhe confere movimento, suas condições vitais precisam estar em devido equilíbrio, alcançado quando o veículo físico se abastece adequadamente pelas três fontes anteriormente citadas.

Fica difícil para qualquer indivíduo, manifestar o máximo de seus potenciais, intelectuais, emocionais, sentimentais, espirituais, se ele não tiver com o corpo físico equilibradamente alimentado pelas três fontes.
Uma pessoa não poderá fazer uma longa viagem de carro, cruzando um grande território, se o motor desse veículo, os pneus e toda a estrutura mecânica, elétrica e eletrônica que o concebeu não estiver em pleno funcionamento. A pessoa também não poderá ir até o seu destino se ela não entrar dentro do carro. Esse é o papel da consciência de cada um, a condução do veículo. Também podemos dizer que o veículo transporta a consciência.
Temos que conduzir nosso veículo físico pela vida, com equilíbrio nos seus aspectos físicos, emocionais e mentais, para abrigar confortavelmente nossa consciência.

A consciência do nosso corpo é a parte etérica em nós, por que não podemos tocá-la fisicamente, apenas sentí-la. Essa é a centelha espiritual que vive em cada ser. Nossa consciência é quem anima nosso corpo físico e não o inverso. Para que essa matriz etérica estabeleça residência em um corpo físico, esse deve estar em condições harmoniosas. Seguindo o mesmo raciocínio, quando um corpo adoece, desequilibra-se, desvitaliza-se de forma intensa, ele já não mais consegue magnetizar ou estabelecer a consciência em seu interior, daí a morte física acontece.

Nosso corpo espiritual entra dentro do corpo físico assim como um líquido pode preencher uma garrafa. Da mesma forma, se a garrafa se quebra, o fluído que está dentro dela escorre para outro lugar. Esse lugar chamamos genericamente de plano espiritual, porque possui sintonia vibracional com o corpo espiritual - que é a própria consciência - isso quer dizer que não pode ser habitado por seres que ainda tenham o veículo carnal.

Quando somos levados para o processo de gestação, temos os nossos corpos físicos construídos gradativamente. Assim que a funções básicas são constituídas, temos nosso espírto atraído para esse receptáculo físico que vai sendo moldado lentamente, até que definitivamente entramos nele. Mais tarde aparecemos como bebês na vida física para mais uma experiência terrestre.

Ao término do período de uma vida física, quando nosso veículo já não mais abriga a vitalidade de uma criança, perdemos o corpo denso ?com prazo de validade vencido?, e temos nosso espírito liberado para voltar ao plano espiritual, onde não necessitamos de corpo carnal para transitar. Nesse ambiente sutil, desapegados das rotinas materiais, expandimos nossas consciências, percebemos nossos erros da última vida material, assim planejamos uma nova experiência para retornar ao plano físico novamente pelo processo de gestação. Um novo corpo carnal nasce e o nosso antigo e imortal espírito se estabelece nele para viver mais uma vez em uma experiência material. E assim sucessivamente!

Embora temos algumas fontes conhecidas como essenciais para manutenção da vida física, como as citada anteriormente, uma vez que estamos vivendo em um corpo físico, precisamos ter discernimento, pensamentos, ações, intenções e magnetismo pessoal. Para isso necessitamos que nossa consciência ou nosso espírito mantenha-se sempre energizado, porque senão seremos um carro desgovernado em uma auto estrada. O que dá direção a esse veículo é a ligação com a força espiritual, que aqui chamamos de CONEXÃO.

Você até pode viver ilusoriamente sem conexão com a Fonte maior por algum tempo, até poderá sentir a energia do seu corpo físico fazendo você se movimentar e agir, mas se você não tiver um direcionamento ou uma bússola interior, os seus atos serão falhos e você viverá de forma mecânica assim como um doente em fase terminal de vida que tem o corpo semi morto, animado apenas pela ação de aparelhos.

A conexão espiritual abastece a energia do seu espírito, que é a sua consciência. Quando essa sua parte sutil absorve a vitalidade, ela é transmitida a todos os outros aspectos do se Eu, físico, mental e emocional. Portanto uma coisa afeta outra, um aspecto está ligado ao outro, porque como disse, se não nutrirmos os nossos corpos, não iremos conferir saúde física para que nosso espírito more nele. Entretanto, se não alimentarmos a conexão com a Fonte maior, também chamada de Deus, teremos uma consciência desordenada, conduzindo um corpo sem discernimento pela diversas situações de uma vida.

Dentro da chamada alimentação espiritual que devemos manter através da conexão com Deus, feita pela prática da meditação, oração, contemplações diárias, temos diluída nela a necessidade da alimentação pelo afeto ou carinho.
Ninguém consegue viver em paz nesse mundo se não se sentir amado, amparado, cuidado oi aceito entre os seus próximos. Queremos amor, queremos carinho, queremos colo, mas nem sempre solicitamos isso de forma direta. Nossos atos, nossas metas, nossos estilos de vida normalmente são voltados para a conquista de aceitação, reconhecimento e pela busca do amor dos demais, o que é normal quando desde que não se torne uma paranóia. Muitas pessoas, na busca incessante por essa energia da aceitação, do amor, acabam que se hipnotizando, portanto se fascinando na busca desenfreada desses sentimentos em outras pessoas. Nesse momento, se revela diante do indivíduo uma evidência óbvia: ele está buscando no próximo aquele sentimento que não encontra dentro dele! Podemos chamar esse evento de "falha de conexão".

Essa busca extrema só ocorre quando a pessoa encontra um vazio interior, que ela sem perceber decide preencher com base na relação com os demais. Sem consciência ela fica viciada na busca por esses sentimentos e acaba paulatinamente tornando-se uma pessoa manipuladora - mesmo as de aparência doce e amável - ciumenta, possessiva, vítima, egoísta, em outras palavras ela começa a se decompor essencialmente porque não percebe que busca no outro o que deveria construir internamente, e fatalmente torna-se um vampiro psíquico, um obsessor vivo. Mais uma demonstração da falta de conexão.

Uma pessoa conectada busca o amor do próximo, mas com liberdade, com leveza, sem cobranças, porque tudo deve fluir levemente. Ela não obriga ninguém a fazer nada, ela não cobra de ninguém uma ou outra atitude, mas ela recebe quando alguém tem amor, carinho e afeto para dar.

Muitas pessoas me escrevem tentando entender o que é realmente a conexão. Eu sempre procuro responder de forma prática: conexão é a sua consciência alimentada pela consciência cósmica, é a sua capacidade de agradecer a tudo e a todos e principalmente sentir amor pela vida. A conexão precisa ser sentida, experimentada, porque ela já flui em nós naturalmente, senão não estaríamos vivos. Por isso só precisamos ampliar a percepção. Para elucidar melhor, citarei uma lista de simples práticas que podem ajudar muito. Existem ilimitadas formas de manter e ampliar a conexão, mas aqui citarei apenas algumas entre as que conheço:

- Aprenda a perdoar, mesmo que a outra parte não peça perdão. Entenda que a paz de espírito é o portal aberto para sua ligação com Deus;

- Pratique a gentileza em tudo que você fizer, seja solidário, mas não cobre que as outras pessoas sejam assim também, tenha paciência e ensine pelo exemplo positivo;

- Mantenha o bom humor e harmonia emocional;

- Reze sempre, ao acordar, durante o dia, antes de dormir, mas saiba que prece mecânica não serve para nada, o importante mesmo é que no momento da prece você se ilumine de intenção, com a força da sua alma;

- Medite e aprenda a serenar a mente. A cabeça agitada é um programa interno que nos mantém sempre desconectados de Deus. Mesmo que você seja hiperativo - o que é normal nos dias de hoje - entenda que é no vazio do silêncio interior que você consegue perceber a força dessa conexão que tanto falamos. Faça tudo o que puder fazer para de forma natural e gradual, aprender a fazer essas paradas diárias, pelo menos três vezes ao dia.

- Jamais transfira a responsabilidade de ser feliz para outra pessoa. Você não é responsável pela felicidade de ninguém, tampouco ninguém lhe deve isso. Se você necessitar receber demonstrações de afeto, carinho, aprovação e amor constantes, certamente se tornará marionete de seus vícios emocionais. Assuma suas responsabilidade, sejam emocionalmente maduro.

- Expresse gratidão pela vida, por você ser quem é, pelas pessoas ao seu lado e por tudo mais. Reflita agora, fazendo uma análise honesta: você é realmente grato? Você expressa gratidão o tempo todo? Você agradece mais do que reclama? A sua conexão só será plena quando a gratidão povoar a sua forma de viver.

- Mantenha o equilíbrio na forma de alimentar-se das diversas fontes, alimentação, sono, respiração, afeto e sua espiritualidade. Se qualquer uma delas estiver em desequilíbrio, você sentirá tudo ficar em desarmonia.


Muita Paz!
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