segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Um estranho no Ninho?

Muitas vezes estamos inseridos em um ambiente familiar, profissional, pessoal e acreditamos que somos um estranho no ninho, que não merecíamos ali estar.

Por que estou nesta família que não pensa em evolução espiritual?

Por que trabalho com pessoas que não dedicam-se à espiritualidade e estão totalmente adormecidas?

Por que deste relacionamento?

Por que será que meus projetos não andam, não se finalizam?

Por que ainda não consigo realizar meus desejos, se estou no caminho certo, indo ao encontro da minha missão pessoal?

Mas será que realmente estamos mesmos tão diferentes das pessoas a nossa volta? Somos um estranho no ninho ou estamos unidos pelo estado vibracional atual? Será que os pensamentos, emoções, sentimentos, atitudes não se confundem?

Ora, sabemos que semelhante atrai semelhante e as pessoas a nossa volta são nossos espelhos, que nos mostram as falhas, medos, inferioridades de nossa personalidade, ou seja, revelam nosso Eu Oculto, que precisa ser trabalhado e eliminado.

Vamos parar um instante, deixar o ego e o orgulho de lado e começar a perceber que o que não apreciamos nos outros, na verdade são nossos próprios desafios. Claro que de início essa análise pode parecer insensata, mas se olharmos com sinceridade, verificamos que é a pura realidade.

É fato que estamos inseridos em um determinado ambiente por nós escolhido antes de vir para esta existência e permanecemos presos a dadas situações em função de nosso nível vibracional.

O que fazer então?

Primeiramente, precisamos aceitar nosso Eu Oculto, compreender as inferioridades de nossa personalidade congênita, entendendo que temos uma parte sombra sim. Por este motivo estamos aqui, para curar esse Eu Inferior que tanto negamos.

Não é feio aceitar que sentimos raiva, que somos egoístas, sentimos medo, tristeza, desânimo e as inferioridades (defeitos, como gostamos de dizer) dos outros, podem sim fazer parte de nós.

Toda vez que sentirmos algo negativo por outra pessoa entendamos que aquilo é nosso, é o que sentimos também. Nunca é o outro, é sempre nós. A pessoa que nos desperta sentimentos inferiores é um auxiliar, pois nos mostra o que temos que curar.

Pensemos naquele colega de trabalho que é negativo, que só fala em tragédias, está sempre deprimido. Será que não somos um pouco parecidos? Será que no contato com ele, não nos comportamos da mesma maneira? Não apagamos nossa luz para nos igualar e ele? Será que ainda não permitimos que o psiquismo do ambiente de trabalho nos influencie de forma perniciosa?

É muito provável que as inferioridades destes colegas também sejam as nossas, mas fingimos não vê-las. Não pense que negar o Eu Oculto é mais fácil, ao contrário, é doloroso, pois nos deixa estagnados.

Da mesma forma é a família. Quando não suportamos alguns comportamentos e atitudes de nossos pais, parentes, irmãos, será que não agimos da mesma forma em algumas situações? Será que sem que percebamos não temos algumas crenças negativas gravadas em nossa memória celular idênticas? Não é por acaso que estamos nesta família terrena.

Mas, por que é tão difícil compreender o Eu Oculto dos outros e aceitar que são nossos espelhos?
Por qual motivo em momentos difíceis somente conseguimos perceber os pontos fracos das pessoas a nossa volta?
Por que será que em momentos da nossa vida, parece que todos estão errados, estão cheios de inferioridades e somente nós somos os perfeitos?

Por qual razão é tão fácil julgar, mas difícil entrar em contato com nossa essência para verificarmos a causa destes sentimentos que nos perturbam?

Uma palavra é a resposta para estas perguntas: EGO. O ego nos afasta de nossa verdadeira essência e de nossa missão pessoal, fazendo-nos crer que estamos sempre certos. O ego gera o medo da crítica e do julgamento pessoal e alheio. O ego, grande amigo do Eu Oculto, gera ilusão e faz com que esqueçamos de perdoar o próximo e a nós mesmos.

Então, se percebemos que muitas atitudes nossas decorrem do ego, passamos a aceitar o Eu Oculto e é mais fácil eliminá-lo, pois somente quando tomamos consciência do nosso lado sombra é possível curá-lo. E compreendendo o lado sombra, veremos também novas potencialidades brotarem de nossa essência, pois daremos mais ênfase a Luz Interior.

O próximo passo, após a conscientização, é fazer algo para modificar tal situação. Bom, se eu passo a entender que estou diante de meus espelhos, preciso modificar o que estou sentindo, pensando, falando, pois somente assim haverá um afastamento.

E não há dúvidas que modificando nosso nível de consciência, passamos a vibrar de maneira diferente às pessoas que estão atualmente próximas, ocorrendo o afastamento.

Mesmo na hipótese de um resgate cármico, quando um dos envolvidos modifica a consciência e compreende algumas questões, este segue seu caminho, pois o afastamento é natural e sem dor.

Quem é muito diferente energeticamente, ou seja, quem vibra de forma oposta, não permanece junto.

Claro que não vamos nos afastar permanentemente de nossa família, por exemplo, mas pode ocorrer de mudarmos de casa, de cidade, e tocar nossa vida de forma mais leve.

Somente atraímos o que está na mesma freqüência e quando vibramos no medo, no pessimismo, na raiva, mais pessoas e situações assim atrairemos. Ao contrário, quando emanamos vibrações positivas, nos aproximamos de pessoas e situações que assim estão.

Então, vamos aceitar o nosso Eu Oculto, perceber que não somos um estranho no ninho, mas nós mesmos, devido ao nosso nível conscencial e vibração atual, nos ligamos a determinadas situações e pessoas.

Vamos fazer as mudanças necessárias para que nos tornemos um imã que só atrai coisas, pessoas e situações favoráveis. Com isso, passaremos a admirar nossos espelhos.

(Viviane Draghetti)
Muita Paz!

sábado, 29 de outubro de 2011

Aprender a perdoar é a cura de muitas doenças!

Perdoar significa não ter raiva dos outros e ter ressentimentos por causa de ofensas que consideramos que cometeram conosco.
O gesto de perdoar libera o ressentimento e a raiva, emoções negativas que acabam nos consumindo a alma.
O verdadeiro perdão é muito difícil se estamos convencidos que os outros nos feriram de propósito. Queremos desculpas, mas eles podem não concordar com a nossa versão do acontecido. Não importa se uma ação negativa foi dirigida a nós propositalmente ou não. Os fatos que cercam a situação não importam realmente, mas sim a maneira como percebemos tudo e o sentimento que nos causa.
A dor, a raiva e o ressentimento que estão acumulados na nossa consciência, quando não queremos perdoar e liberar, causam grandes problemas na nossa vida.
É difícil ser feliz quando nossa mente está presa a situações passadas que nos causaram dor. Há pesquisas encontrando um elo entre raiva e ressentimento com o câncer e outras doenças que dependem do sistema imunológico.
Às vezes as pessoas que mais amamos são as mais difíceis de perdoar. Se existe alguma pessoa que você considera especialmente indigna de receber perdão, escreva para seu anjo, pedindo orientação de como perdoá-la.
A falta de perdão inibe seu desenvolvimento pessoal  e mantém vc atolado. Ele o conserva preso à situação ou pessoa que você não perdoou tão fortemente como se estivesse acorrentado a ela. A falta de perdão o retira do presente e leva para um estado infeliz e desagradável. É uma situação desagradável. É uma situação pior pra você que para  a pessoa que não foi perdoada.
Perdoar não significa que você tem que aprovar ou gostar de algo; significa que você resolveu aceitar uma situação, convivendo com isso de maneira saudável; significa que você está disposto a continuar vivendo a sua vida.
Embora tenhamos falado em perdoar os outros, é a nós mesmos que precisamos perdoar por não estarmos à altura de nossos ideais a respeito de como deveríamos ser. 
Na verdade, se tivéssemos compaixão por nós mesmos, descobriríamos que não existe ninguém a quem precisamos perdoar.
Quando você guarda ressentimentos contra alguém, guarda histórias e momentos, você está ligado a essa pessoa por um elo cósmico, uma cadeia real. embora mental. Você fica atado à coisa que você mais odeia. Talvez a única pessoa no mundo inteiro, que você de fato não gosta, é a mesma pessoal a qual você está se ligando por um gancho mais forte que o aço.
Em algum ponto da sua vida, alguém pode ter lhe dito que você precisa amar seus inimigos.
Isso é muito mais fácil de dizer do que fazer, especialmente se nós somos os nossos próprios inimigos.


(Marina A. Grzich - Livro:Anjos)

Muita Paz!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Frases de poder para contornar momentos de crise!



Criando mecanismos para sentir-se bem


Abaixo, uma lista de frases que são muito úteis para ajudar qualquer pessoa a reverter momentos de desequilíbrio emocional. São instrumentos para contornar instantes em que mergulhamos nos sentimentos densos. Funcionam com muita eficiência se forem aplicadas não apenas de forma mental, mas com sentimento. 

Elas são recursos poderosos para os momentos que você se sente mal, não consegue sair desse padrão, mas precisa contornar a situação.

Inclua essas frases no seu dia-a-dia e perceba resultados incríveis ao seu redor e no seu estado de espírito, vale a pena. 

-Eu me sinto bem agora porque posso aprender e fazer melhor, sempre, infinitamente. 

-Eu fico mais e mais feliz por perceber que mesmo nos problemas intensos eu sempre evoluo. De uma forma ou de outra me saio bem.

-Agradeço por perceber essas situações difíceis como agora, por ter consciência delas, e principalmente, por entender que naturalmente eu sempre busco o positivo, em tudo.

-Agradeço porque na minha vida, as dificuldades são sempre contornadas com muita leveza e sabedoria.

-Agradeço porque sei que o sentimento ruim que sinto pode ser transmutado, apenas percebendo e me lembrando o quanto sou abençoado por Deus.

-Agradeço pela oportunidade que tenho de me regenerar e ser melhor a cada instante.

-Fico agradecido por tomar consciência rapidamente das emoções negativas, com isso poder melhorá-las, de forma simples, sempre que eu me abro para Deus com humildade.

-Quanto mais eu percebo que sou responsável pela minha felicidade, mais eu confio nesse processo evolutivo e mais ancoro felicidade. Isso sucessivamente. 

-Quando me lembro de quanto já venci nessa vida, percebo que qualquer dificuldade, mesmo essa tão intensa, pode ser vencida também.

-Sinto a todo instante e toda situação, que minhas inferioridades e meus desequilíbrios emocionais, mesmo me abalando tanto, podem ser purificados, sempre.

-Sinto-me seguro e satisfeito por poder confiar que o universo, sempre me aproxima tudo o que eu preciso para evoluir e ser feliz.

-Alegro-me constantemente ao perceber que o universo, revela em todas as situações, ilimitadas formas para eu ser feliz.

-Sinto que energias curativas estão presentes em todos os lugares, mesmo que invisíveis, elas me banham o tempo todo com vitalidade e harmonia.

-Mesmo na correria e no estresse do dia-a-dia, sei que a energia divina me banha e me abençoa, e isso me faz mais feliz e me ajuda a superar os problemas.

-Mesmo essa crise ou decepção, são instrumentos para eu evoluir e ser mais feliz com os novos aprendizados, sempre.

-Mesmo sofrendo com a forma que as pessoas ao meu redor se comportam, sinto esperança pela possibilidade que tenho de desenvolver mais compaixão e tolerância, sobre tudo e todos na vida.

(Bruno  J. Gimenes)
Muita Paz!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

O que é Fé?

Tenho fé em Deus que minha mãe ficará boa - repetia o rapaz aflito, esperando de mim um conforto, uma palavra de esperança para acalmar-lhe um pouco a dor. - É bom que você tenha fé principalmente na sabedoria de Deus - disse-lhe eu, querendo fazê-lo compreender que não se entristecesse e nem se sentisse traído se a mãe não conseguisse ficar boa.


Manter a mais perfeita convicção de que Deus sabe o que faz é, no meu entender, a mais verdadeira e amadurecida forma de ter fé.


Muitos deixam de ter fé exatamente porque Deus não os poupou de uma grande perda, quando confiavam em que tal coisa, pela graça de Deus não aconteceria. Tais pessoas, se sentem muito decepcionadas porque Ele "falhou". Antes diziam que tinham fé. Mas não era bem fé. Era mais um desejo que Deus atendesse os pedidos.


- Ter fé não quer dizer esperar firmemente que Deus , que e a lei suprema, se violente, se desrespeite  a si mesmo, a fim de atender a um interesse ou uma necessidade pessoal. Fé em Deus, em verdade, só existe quando não criamos obstáculos à Sua ação, mediante o reconhecimento de sua Onisciência. Consiste na certeza de que Deus dá a mais justa, sábia e perfeita providencia em todos os casos, mesmo que pareça o contrário.


Ter fé não se expressa por palavras, mas por atitudes psicológicas, por sentimentos, obras e ações.
Se alguém me afirmar "eu creio na levitação", tenho o direito de dizer: Então demonstre-o. Pule desta janela do 12° andar, se você não se esborrachar la em baixo, eu vejo que realmente você crê na levitação.


Da  mesma forma, se você diz que tem fé em Deus, pule a janela de seu egoísmo e entregue-se total e absolutamente aos desígnios divinos.


Como você vê, isso representa um estado psicológico muito raro em pessoas como eu e você, que ainda estamos limitadas pelo egoísmo, e por velhas e enraizadas desconfianças e incertezas.


À medida que formos vencendo tais obstáculos, quebrando as velhas grades e grilhões mentais, iremos conquistando o bem-aventurado estado de fé e, consequentemente, Deus, presente e atuante, realizará tudo aquilo que é sábio e justo. A graça de Deus será então manifesta. Só assim ocorre o milagre. A quem tem fé os vendavais não  abatem, a hecatombe* não vence, e a morte não amedronta.


Fé é a certeza de que a Onipresença, Onipotência e a Onisciência de Deus estão atuando em nossas Vidas. É Conquista, Evolução, Transformação e Libertação.


(Hermógenes)
Muita Paz!

 *Hecatombe: Por extensão de sentido, hoje o termo é aplicado a grandes catástrofes, com muitas vítimas, como genocídios ou eventos naturais como furacões, enchentes, terremotos, etc.
Fonte: wikipedia.org



segunda-feira, 24 de outubro de 2011

O que é a negatividade?

Imagine uma criança com pais muito autoritários, uma criança para a qual qualquer sinal de rebeldia provoca ataques de ódio por parte dos pais. Esta criança aprende que o melhor meio para sobreviver é submeter-se à vontade dos pais. Ao mesmo tempo, ela cria uma barreira no seu mundo interior contra a invasão parental. Esta barreira construída com medo reprimido e raiva vai se transformar num grande NÃO contra o fluir da vida, porque sua estrutura é uma contração crônica. Ela vai prejudicar a comunicação. Futuramente essa pessoa não irá queixar-se na terapia de seu NÃO interior, mas irá se queixar de timidez, de medo de ser rejeitada, de não ser compreendida, de ser considerada agressiva mesmo quando não tinha intenção de ser agressiva. Isto acontece porque a pessoa está em contato com o lado interno da máscara. As outras pessoas podem ver o lado externo, onde a raiva vai transparecendo através do tom de voz, gestos rudes, um olhar frio. Se alguém pedir um favor a esta pessoa, ela vai escutar com atenção, e provavelmente até vai se dispor a fazer o que lhe pedem, sem sequer se perguntar primeiro se quer ou se não quer fazer o favor. O contato íntimo com o próprio ser e com suas próprias necessidades está distorcido. O medo de ser rejeitado o impede de dizer NÃO e por isso o seu SIM brota sem um envolvimento completo. A pessoa vai fazer um enorme esforço mas vai acabar achando um jeito de não fazer o favor prometido, ou de fazê-lo de modo incompleto. Ou pode também acontecer numa relação sexual, pouco antes do orgasmo, que a mulher pergunte ao parceiro: “Você tem certeza de que as luzes da cozinha estão apagadas?”
O que desejo desenvolver neste trabalho é como a Vida - fluxo, expansão, contato - assumiu o significado de Morte, e como a Morte - bloqueio, frieza, isolamento - assumiu o significado de Vida.
Wilhelm Reich percebeu que o Mal em nossa cultura tende a ser segregado e associado com impulsos sexuais e destrutivos.
A esta altura de nossa evolução como uma espécie, será uma tarefa importante redimir esta energia segregada e reintegrá-la em nossas vidas. Reich compreendeu este processo do Mal e da Praga Emocional, mas entrou em colisão com a Praga em sua própria vida. Hoje sabemos que é mais eficiente dissolver as resistências do que combatê-las. A meu ver, este processo contém as etapas seguintes:
 Perceber o paradoxo: o mesmo padrão que na infância significava sobrevivência, hoje está sufocando a Vida.
Reconhecer o esforço desenvolvido para conseguir preservar a vida.
Valorizar as forças negativas que até agora estiveram sustentando o esforço.
Re-energizar o sistema paradoxal em vez de tentar eliminá-lo. Isto se faz: a) energizando a atitude negativa inconsciente; b) desvendando a crença infantil que mantém a negatividade; c) integrando na consciência esses elementos; d) pondo o cliente como agente e não como vítima.
Alinhar esta energia na mente, no corpo e nos sentimentos e direcioná-la para um objetivo construtivo. Criar novas crenças construtivas associadas com os novos objetivos. O Mal é o resultado da distorção da energia vital que se volta contra si mesma. O mal veio a ser associado com o diabo, com as partes inferiores do ser, com a escuridão. Excluído da consciência, ele cria um território para si próprio. Onde? Será possível que ao excluir algo da nossa consciência também estamos expulsando isso de nós? Infelizmente não é verdade, nós não nos livramos do Mal. Apenas conseguimos afastá-lo para longe da percepção consciente. Onde? Em nosso corpo. Este território do Mal veio se instalar na região bloqueada e segregada abaixo do diafragma - no abdômen, na pélvis e também nas costas. Lowen diz que nós estamos vivendo nossa verdade quando estamos em contato com nossa energia sexual que está sediada na pélvis. Os Orientais ensinam que o centro HARA, localizado no baixo abdômen, é a sede da vitalidade do corpo e comanda a saúde sexual.
Portanto, se na pélvis está a sede do mal, ali também está a fonte da vida e do prazer. Este “mal” precisa ser libertado, devemos resgatar esta energia e reinvesti-la com seu significado original - anseio pela vida.
Isso parece lindo na teoria, mas a última coisa que desejamos fazer é explorar este território, porque tememos a escuridão, onde as sombras projetadas tomam a forma de monstros na imaginação infantil. Estes monstros nos amedrontam, mas eles são os guardiães das partes mais vulneráveis e menos desenvolvidas de nosso ser.
O Dragão em nosso Inconsciente
Joseph Campbell em “Poder do Mito” diz que costumamos pensar que o Ego é o Centro, que nós somos aquilo que temos consciência. Isto é um erro. A imagem do mal, a serpente que tentou Adão e Eva, o Dragão, estão associados à escuridão e à sexualidade na civilização judaico-cristã.
São Jorge matando o Dragão é uma ação constante em nossa vida. Ela nunca acaba. Representa o conflito entre o consciente e os impulsos inaceitáveis do inconsciente. Joseph Campbell diz: “Psicologicamente o Dragão representa o apego de alguém ao seu próprio pequeno ego. Nós somos prisioneiros em nossa própria caverna de dragão. O objetivo da terapia é liberar as forças de nosso centro.”
O Dragão Chinês é diferente: ele representa a vitalidade dos pântanos e emerge batendo no seu ventre e rosnando ameaçador, diz Campbell. O Dragão Chinês tem uma qualidade adorável, ele liberta a generosidade das águas.
Mas o Dragão, para nós, ao contrário da cultura oriental, reside num pântano estagnado, uma região associada com energias e material do abdômen (o pântano masoquista, sinônimo de estagnação). Por vezes o Dragão se esconde numa caverna de onde ruge ameaçando aqueles que se aproximam. Você já viu alguém com essas atitudes? Quando o sentimento de vulnerabilidade está prestes a emergir, a pessoa se transforma e começa a intimidar? Começa a mostrar o Dragão para não ter que revelar a suavidade escondida do seu coração, embora o coração, como a princesa aprisionada na caverna, esteja ansiando pela liberdade.
“Terapia é uma questão de Amor. É o Amor que Cura”, diz John Pierrakos. O Príncipe combate o Dragão para libertar a princesa. Nas velhas histórias o Dragão precisava ser morto. Nas versões modernas, o Dragão se retira, e não precisa mais morrer. Ele poderia ser transformado em guardião da liberdade, um auxiliar da princesa, que representa o coração.

                                                                                                                                        (Odila Weigand)

                                                                              psicoterapeuta em Bioenergética e Core Energetics. 


Muita Paz!

domingo, 23 de outubro de 2011

Você tem medo de mudar?



A nossa vida desenrola-se em ciclos, alguns tão importantes que modificam muito a realidade. A finalização de alguns ciclos, ou seja, etapas em nossa jornada, nos pedem mudanças, de consciência, consigo mesmo e com o próximo ou ainda, deslocamentos geográficos.
Quando isso se apresenta, muitas pessoas travam uma luta interna gigantesca, pois a mudança mesmo que benéfica pode gerar medo. Nos acostumamos, permanecemos na zona de conforto por muito tempo e qualquer pequena modificação no rumo de nossa vida gera desconforto.
Contudo, esse medo em algumas oportunidades pode nos impedir de evoluir espiritualmente, de crescer profissionalmente, de vermos a vida sob um novo contexto.
O novo ao mesmo tempo que fascina pode assustar e impedir a evolução. Claro que o medo é uma forma de nos mostrar que é necessário ter coragem, enfrentá-lo.
Desta forma, uma das formas positivas de encarar as mudanças é agindo, mesmo com receio. Muitas vezes é preciso seguir o coração ao invés da razão e arriscar.
Quando somos impulsionados a mudar é porque o ciclo acabou. Há mudanças que fazemos preparados e em outras oportunidade somos forçados a mudar. Um desemprego involuntário (de alguma forma provocamos, pois não existe vítima!), a mudança de cidade, as situações e acontecimentos aparentemente desagradáveis que provocam grandes modificações de consciência, no fim são benéficas.
Então se nos organizamos ou houve necessidade de mudar, façamos com alegria, pois certamente mais um ciclo se encerrou. Mais uma parte da missão pessoal foi cumprida.
Além disso as mudanças trazem novidades, pessoas, situações novas e necessárias para o aprendizado. E como será? Só depende de nós, pois podemos comandar o destino que não é imutável.
Tanto a mudança conscencial como a geográfica depende da disposição em recebê-La. Nesta senda, não criemos pré-conceitos a respeito de pessoas, lugares, situações que nem conhecemos. Deixemos a ansiedade de lado e vamos saborear cada momento com amor e gratidão.
O Universo nos presenteia com o que emanamos, o que criamos mentalmente. Portanto, adotemos uma postura de recepção amorosa de tudo que nos espera mais adiante, sem esquecer de aproveitar cada momento presente que é único.
Sair da zona de conforto pode ser dolorido inicialmente, mas mais tarde nos mostrará que tudo tem o momento certo para acontecer desde que estejamos receptivos. Tudo é aprendizado e possibilidade de evolução.
Assim, esqueçamos a opinião alheia e decidamos por nos mesmos, pois somos o comandante de nossa nave e, internamente sabemos qual é o próximo passo.
Muitas pessoas nos aconselham a não mudarmos porque também tem um grande medo do desconhecido ou ainda, inconscientemente gostariam de estar em nosso lugar, mas falta coragem.
Portanto, vamos nos conectar com nossa essência e deixemos a luz interior brilhar. Permitamos que o Eu Superior nos oriente e mostre o melhor caminho, pois todas as respostas estão dentro do coração.
(Viviane Draghetiti)

Muita Paz!

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Pare de reclamar e concentre-se nas coisas boas!

Abaixo, trechos da Introdução do livro "Pare de Reclamar e Concentre-se nas Coisas Boas" de Will Bowen (editora Sextante)

" O segredo para transformar sua vida está em suas mãos. Não acredita? Pois eu já vi acontecer com muita gente. Li e-mails e cartas e recebi telefonemas de pessoas que encararam um desafio que mudou sua existência: ficar 21 dias consecutivos sem reclamar, criticar ou falar mal dos outros. No fim desse período, elas desenvolveram um novo hábito. Ao se tornarem conscientes de suas palavras e se esforçarem para mudá-las, modificaram sua forma de pensar e começaram a recriar suas histórias. Diversas pessoas me contaram sobre relacionamentos que melhoraram, carreiras que progrediram e vidas que se tornaram mais felizes.

Conheci um homem que sofria de dor de cabeça crônica. Todas as noites, ao chegar em casa depois de um longo dia de trabalho, ele dizia à mulher quanto sua cabeça tinha doído. Ao perceber que se queixar não resolvia nada, ele decidiu fazer um esforço para deixar de falar nas dores de cabeça.

Esse homem se chama Tom Alyea. Ele não sente mais dor de cabeça e se transformou no coordenador sênior do programa Mundo Sem Reclamações, um dos voluntários que ajudaram a fazer com que isso acontecesse.

Menos dor, mais serenidade e alegria... Que tal? Não é apenas possível. É provável. Lutar conscientemente para reformatar seu disco rígido mental não é uma coisa fácil, mas você pode começar agora e em pouco tempo é provável que tenha uma vida muito melhor.

A idéia é simples. É preciso criar um sistema de monitoramente das reclamações, críticas e fofocas. Você pode usar uma pulseira roxa do movimento Sem Reclamações, utilizar de elástico no cabelo em volta do punho, ou colocar uma moeda ou pedrinha no bolso, mudar a posição da sua aliança e do seu relógio ou mesmo mover um peso de papel sobre a sua mesa. O importante é que você deve mudar algum objeto de posição sempre que se pegar reclamando, criticando ou falando mal dos outros. (...) É o ato de mudar a posição que planta as sementes no fundo da sua mente, tornando-a consciente de seu comportamento.

(...)

Para enfrentar o desafio dos 21 dias, você terá que seguir este passo-a-passo:

* Escolha um sistema de monitoramento e coloque o objeto escolhido numa posição. Se for uma pulseira, por exemplo, coloque-a em um dos braços;
* Ao perceber que está reclamando, falando mal dos outros ou criticando, mude o objeto de posição e comece a contagem de novo;
* Se você ouvir uma pessoa que está participando do desafio se queixar, pode avisá-la de que deve trocar sua pulseira, elástico, anel, peso de papel, etc. de lugar. MAS, se fizer isso, terá que mudar o seu objeto de posição primeiro, porque estará reclamando da reclamação dela;
* Comece agora e não desista. Podem se passar meses até você conseguir completar os 21 dias consecutivos. A média é de quatro a oito meses.

E relaxe.

Estou me referindo apenas a reclamações, críticas e fofocas que verbalizamos. Se sair da sua boca, conta ? e você terá que começar de novo. Se você só pensar, não tem problema. Mas logo descobrirá que mesmo a reclamação em pensamento vai desaparecer à medida que o processo avançar.

A reclamação é uma epidemia no mundo de hoje, por isso não se espante quando descobrir que você também se lamuria bem mais do que imaginava.

Neste livro, você aprenderá o que é uma reclamação, por que nos queixamos, quais são os benefícios que pensamos receber ao nos lamuriarmos, como a queixa é destrutiva e como podemos contribuir para que as pessoas à nossa volta parem de reclamar também.

(...)

* Reclamar é se concentrar no que não queremos, é falar sobre o que está errado. E tudo aquilo em que concentramos nossa atenção se expande. Assim, para ajudar as pessoas a eliminar a reclamação de suas vidas, essas pulseiras serão um ótimo estímulo.
* Vamos desafiar as pessoas a usar as pulseiras e tentar passar 21 dias sem reclamar, porque acredito que 21 dias é o prazo necessário para transformar um novo comportamento em hábito. Vamos encorajá-las a mudar a pulseira de braço sempre que se queixarem e a começar tudo de novo.
* E, se a pessoa reclamar, ela pode deixar para recomeçar no dia seguinte, ou seja, tirar uma folga e passar o resto do dia reclamando? Não. Ela deverá trocar a pulseira de braço e recomeçar na mesma hora. A idéia é nos conscientizarmos das ocasiões em que a reclamação acontece para, quem sabe, evitá-la da próxima vez que estiver prestes a ocorrer.

(...)

Juntem-se a mim. Vamos ficar 21 dias consecutivos sem reclamar, criticar ou falar mal da vida alheia. Mesmo que leve três meses ou três anos, nossa vida vai melhorar muito. Não desistam.

Reclamar é falar de coisas que você não quer, em vez de falar daquilo que você quer.

Quando nos queixamos, usamos as palavras para nos concentrarmos no que não é como gostaríamos. Nossos pensamentos criam nossa vida, e nossas palavras revelam o que pensamos. Vou repetir essa frase, porque, se você não aprender nada mais com este livro, espero que guarde isto: NOSSOS PENSAMENTOS CRIAM NOSSA VIDA, E NOSSAS PALAVRAS REVELAM O QUE PENSAMOS.

Estamos, cada um de nós, criando nossa própria vida, o tempo todo. O truque é pegar as rédeas e levar o cavalo na direção que queremos seguir, em vez de ir para onde não queremos. Sua vida é um filme escrito, dirigido, produzido e estrelado por ? adivinhe? ? VOCÊ.

(...)

Você está criando sua própria vida a cada momento por meio de seus pensamentos. Hoje, as pessoas estão mais atentas a esse fato, e isso deve promover uma importante mudança na consciência do mundo. Começamos a perceber que a vida, a sociedade, a política, a saúde, enfim, o estado do mundo é a materialização dos nossos pensamentos e das ações que eles produzem.

Essa idéia não é nova ? filósofos e professores repetem isso há milênios. Mas ela parece estar finalmente atingindo uma compreensão universal nos dias de hoje.

"Vai! Como creste, assim te seja feito!"
Jesus, Mateus, 8:13

"O universo é a mudança; a vida é o que o pensamento faz dessa mudança"
Marco Aurélio

"Somos formados por nossos pensamentos. Nós nos tornamos o que pensamos".
Buda

?Mude seus pensamentos e você mudará seu mundo?
Norman Vicent Peale

?Você está hoje onde seus pensamentos o trouxeram, e estará amanhã onde seus pensamentos o levarem?.
James Allen

"Nós nos tornamos aquilo em que pensamos"
Earl Nightingale

"O mais alto estágio da cultura moral é quando reconhecemos que precisamos controlar nossos pensamentos".
Charles Darwin

"Por que somos os mestres do nosso destino, os capitães de nossa alma? Porque podemos controlar nossos pensamentos".
Alfred A. Matapert

Nossas palavras revelam o que pensamos, e nossos pensamentos criam nossa vida. As pessoas oscilam entre ondas positivas e negativas. Na minha experiência, nunca conheci ninguém que assumisse ser negativo. As pessoas realmente não percebem quando seus pensamentos estão sendo mais destrutivos do que construtivos. As suas palavras podem transmitir isso aos outros, mas elas próprias não conseguem escutar. Essas pessoas podem reclamar sem parar ? eu fui uma delas -, mas a maioria, eu inclusive, se considera positiva, animada, otimista e motivada.

É vital controlar nossa mente se quisermos recriar nossa vida.

O Movimento Sem Reclamações nos ajuda a perceber exatamente em que ponto nos encontramos e se estamos exprimindo nosso lado positivo ou negativo. E então, quando começamos a mudar a pulseira ou qualquer outro objeto de posição, passamos a prestar atenção em nossas palavras ? e em nossos pensamentos. Quando prestamos atenção em nossos pensamentos, podemos mudar e remodelar nossa vida da forma que escolhermos. A pulseira, o elástico ou o anel ajudam a criar uma armadilha para a nossa própria negatividade ? e a expulsá-la para que nunca mais volte.

(...)

Assim que lancei o desafio, descobri pessoalmente como essa transformação poderia ser difícil. No primeiro dia, fiquei cansado de tanto trocar a pulseira de um braço para o outro. Percebi que reclamava o tempo todo. Quis desistir, mas todos na igreja estavam me observando. Depois da primeira semana, o melhor que consegui fazer foi mudar a pulseira de posição apenas cinco vezes no mesmo dia. Mas, logo depois, voltei à marca de uma dúzia de trocas por dia. Mesmo assim, segui em frente. Nunca tinha me considerado uma pessoa muito propensa a reclamações, mas estava descobrindo o contrário.

Enquanto lutava para não reclamar, nem criticar, nem falar mal dos outros, sentia-me ao mesmo tempo desencorajado e feliz por não ter notícias da repórter do Star. Embora achasse a idéia do movimento boa, certamente não considerava meu próprio desempenho brilhante e não queria assumir isso publicamente.

Perseverei.

Finalmente, depois de quase um mês, consegui passar três dias consecutivos sem reclamar.

(...)

Descobri que tinha mais facilidade quando estava com determinadas pessoas, e menos com outras. Com tristeza, percebi que minhas relações com alguns indivíduos que eu considerava bons amigos eram pautadas pela expressão de nossa insatisfação sobre qualquer assunto do qual falávamos. Comecei a evitá-los. A princípio eu me senti culpado, mas notei que passei a reclamar menos. Mais importante: fui me sentindo mais feliz.

(...)

Há duas coisas sobre as quais a maioria das pessoas concorda:

1. Há reclamações demais neste mundo.
2. O mundo não é do jeito que gostaríamos que fosse.

Na minha opinião, existe uma correlação entre essa duas percepções. Nós nos concentramos no que está errado, em vez de dar atenção à nossa visão sobre o que é um mundo feliz, saudável e harmonioso. Agora você também faz parte disso. Você pode transformar o mundo simplesmente se tornando um exemplo de mudanças positivas. Pode ajudar a criar um Mundo Sem Reclamações. Faça isso em nome daqueles que estão à sua volta, mas, principalmente, faça por você mesmo.

Enquanto se torna mais feliz, você também estará contribuindo para aumentar o nível de felicidade no planeta. Enviará vibrações de otimismo e esperança que ressoarão junto a outras pessoas com o mesmo intuito.

A antropóloga Margaret Mead escreveu certa vez que ?nunca devemos duvidar que um pequeno grupo de cidadãos bem-intencionados e motivados possa mudar o mundo. De fato, essa é a única forma de fazê-lo?.

A onda continua a se espalhar."



(fonte:http://stelalecocq.blogspot.com/)
Muita Paz!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Como as crenças sabotam a prosperidade!



Recentemente recebi um email de um leitor relatando que o lado profissional e financeiro ia muito mal, apesar de estar sentido uma grande evolução  na parte emocional e espiritual. No texto escrito por ele, foi possível detectar crenças extremamente nocivas ao lado financeiro.

Observem um trecho do email (destaquei as parte que mostram as crenças):

“fui demitido de forma inexplicável de uma empresa, voltei minha evolução para o lado espiritual, pois desacreditei no sistema.Hoje sou outra pessoa, mas ainda com problemas profissionais...
... Gostaria d saber se existe alguma possibilidade de conseguir assistir a este workshop sem ter que efetuar o pagamento agora. Todos nós precisamos pagar nossas contas, assim como você, pois vivemos nesse capitalismo selvagem e sem fim, mas posso me comprometer a lhe pagar assim que a minha situação melhorar”

A situação dele nunca vai melhorar, a não ser que mude algumas crenças. Escrevi então uma mensagem de volta:

“O fato de estar “desacreditado do sistema” deve acabar lhe causando um sentimento de desesperança e quem sabe até uma certa revolta contra o “sistema”. Quando você fala que vivemos em um “capitalismo selvagem sem fim”, é possível ver  crenças negativas que estão certamente contribuindo de forma significativa para a falta de prosperidade na sua vida. Talvez haja também sentimentos de raiva, ou ressentimentos com relação a inexplicável demissão sofrida. Todos esses sentimentos acabam nos colocando no lugar da vítima, dificultando nossa prosperidade.

Se houver qualquer tipo de ressentimento, raiva ou sentimento de injustiça desse emprego que você teve, é necessário dissolver, limpar esses sentimentos. Assim você fica livre desse passado, fica em paz com ele, o vitimismo é eliminado e sua energia e criatividade aumentarão, trazendo idéias e soluções para que você prospere agora, independente do que aconteceu no passado. 

Quando temos raiva, revolta, ou qualquer outro sentimento negativo contra o “sistema”, acabamos sabotando a nossa prosperidade. Afinal de contas, vivemos no sistema capitalista, e se não fizermos as pazes com ele, não iremos prosperar. Como poderia alguém que não gosta desse sistema prosperar vivendo nele? Acontece então uma auto sabotagem inconsciente. Pois se começarmos  a prosperar, ou seja, nos beneficiarmos de um sistema que condenamos, sentimentos de culpa cairão sobre nós. Sendo assim, vamos nos sabotar para que as coisas não dêem certo.

Essas crenças são bem comuns e não temos ideia do quanto nos prejudicam. As pessoas falam que desejam melhorar financeiramente, mas tem muitas crenças negativas com relação ao dinheiro e ao capitalismo. Há uma incongruência, uma luta interior. Um lado nosso quer prosperar, mas tem outro que odeia o sistema, o dinheiro.

O capitalismo e o dinheiro em si, não são bons, nem ruins. A forma como se utiliza os dois é que pode causar sofrimento ou pode levar a criar coisas boas. Como os seres humanos ainda estão cheios de negatividade, ainda há bastante uso do dinheiro e do sistema para causar sofrimento. Mas também existe muita gente utilizando tudo isso para trazer benefícios para a sociedade.

Qualquer sistema que seja criado (seja escambo, socialismo, comunismo, ou uma sociedade alternativa) com a negatividade que o ser humano carrega, vai acabar sendo usado para causar sofrimento por parte das pessoas. Então o problema não são os sistemas, e sim, o ser humano. 

Alias o problema nem é o ser humano, e sim, os sentimentos, crenças e pensamentos negativos que ele carrega e a identificação que temos com essa negatividade, ou seja, o EGO. 
Limpando essa negatividade, qualquer sistema que seja utilizado irá gerar benefícios para todos.
(André Lima - psicólogo)
Muita Paz!

domingo, 16 de outubro de 2011

Exercício para Perdoar!

Uma das maiores metas do ser humano é aprender a perdoar e ser perdoado. Muitas pessoas dizem que perdoam, mas na verdade somente desculpam, o que é muito diferente.

Perdoar é um ato de amor e que não guarda lembranças rancorosas, mágoas.

O perdão corta laços kármicos e liberta o perdoado e quem perdoa. Sabendo que Deus é um Pai que sempre perdoa, quem somos nós para não o fazer. Acaso nos consideramos melhores que Deus?

Somos maiores que Ele?

Temos um exercício que sempre indicamos às pessoas que consultam conosco fazerem e que faz com que elas se sintam muito bem e cada vez mais próximas de Deus.

Estamos aqui para evoluir e rumar à perfeição do Pai. Não estamos aqui para pregar moral sem dar o exemplo. Somos o que pensamos, o que falamos, o que fazemos. Não perdoar é sinônimo de guardar mágoas e incitar o ódio e a desavença.

Convido vocês a experimentarem a fazer o exercício do perdão diariamente, até entrar no "piloto automático" de sua vida. Ele é feito mentalmente, mas com o coração!

Você imagina uma sala, que você coloca os móveis que desejar. Decore a sua sala do perdão com almofadas coloridas, cortinas, tapetes, o que você quiser.

A sua imaginação é quem manda. Deve ser um lugar agradável, lembre-se de que é a sua sala. Aí você imagina estar dentro da sala, sozinho. Pode imaginar uma música suave tocando, se quiser. Então você, mentalmente, convida uma pessoa a entrar na sua sala.

Uma pessoa que te fez algo ruim, ou que te falou algo ruim. Convide a pessoa e diga a ela que estás pronto a perdoá-la por tudo o que ela possa ter feito a você nesta ou em outras vidas. E peça perdão a ela também por tudo o que você possa ter feito a ela nesta ou em outras vidas. Abrace-a carinhosamente, por pelo menos cinco minutos.

Você vai percebendo que a imagem da pessoa começa a desaparecer e você acaba por abraçar a si mesmo. Esse é o grande momento de você se perdoar por tudo o que possa ter feito a você mesmo nesta ou em outras vidas. É um momento mágico!

(Angélica Specht Altermann )

Muita Paz!

Exercício para Perdoar!

Uma das maiores metas do ser humano é aprender a perdoar e ser perdoado. Muitas pessoas dizem que perdoam, mas na verdade somente desculpam, o que é muito diferente.

Perdoar é um ato de amor e que não guarda lembranças rancorosas, mágoas.

O perdão corta laços kármicos e liberta o perdoado e quem perdoa. Sabendo que Deus é um Pai que sempre perdoa, quem somos nós para não o fazer. Acaso nos consideramos melhores que Deus?

Somos maiores que Ele?

Temos um exercício que sempre indicamos às pessoas que consultam conosco fazerem e que faz com que elas se sintam muito bem e cada vez mais próximas de Deus.

Estamos aqui para evoluir e rumar à perfeição do Pai. Não estamos aqui para pregar moral sem dar o exemplo. Somos o que pensamos, o que falamos, o que fazemos. Não perdoar é sinônimo de guardar mágoas e incitar o ódio e a desavença.

Convido vocês a experimentarem a fazer o exercício do perdão diariamente, até entrar no "piloto automático" de sua vida. Ele é feito mentalmente, mas com o coração!

Você imagina uma sala, que você coloca os móveis que desejar. Decore a sua sala do perdão com almofadas coloridas, cortinas, tapetes, o que você quiser.

A sua imaginação é quem manda. Deve ser um lugar agradável, lembre-se de que é a sua sala. Aí você imagina estar dentro da sala, sozinho. Pode imaginar uma música suave tocando, se quiser. Então você, mentalmente, convida uma pessoa a entrar na sua sala.

Uma pessoa que te fez algo ruim, ou que te falou algo ruim. Convide a pessoa e diga a ela que estás pronto a perdoá-la por tudo o que ela possa ter feito a você nesta ou em outras vidas. E peça perdão a ela também por tudo o que você possa ter feito a ela nesta ou em outras vidas. Abrace-a carinhosamente, por pelo menos cinco minutos.

Você vai percebendo que a imagem da pessoa começa a desaparecer e você acaba por abraçar a si mesmo. Esse é o grande momento de você se perdoar por tudo o que possa ter feito a você mesmo nesta ou em outras vidas. É um momento mágico!

Faça o teste e depois me conte como está se sentindo e o que está mudando em sua vida.



(Angélica Specht Altermann )

Muita Paz!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A arte de não adoecer!


SE NÃO QUISER ADOECER.....FALE DE SEUS SENTIMENTOS. Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos "segredos", nossos erros... O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente Terapia!
SE NÃO QUISER ADOECER......TOME DECISÕES. A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.
SE NÃO QUISER ADOECER......BUSQUE SOLUÇÕES. Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.
SE NÃO QUISER ADOECER......NÃO VIVA DE APARÊNCIAS. Quem esconde a realidade, finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar ser perfeito, bonzinho, etc., está acumulando toneladas de peso...uma estátua de bronze, mas com os pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital a dor.
SE NÃO QUISER ADOECER......ACEITE-SE. A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.
SE NÃO QUISER ADOECER....CONFIE. Quem não confia não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus..
SE NÃO QUISER ADOECER.....NÃO VIVA SEMPRE TRISTE. O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutor". A alegria é saúde e terapia!
(Dr. Drauzio  Varella)
Muita Paz!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

É preciso Amar!



Os relacionamentos equivocados que temos são frutos da grande confusão de quem somos, de como devemos agir, de como não devemos agir... portanto, de todas as estereotipias sociais. É claro que devemos seguir as convenções sociais, mas devemos, também, ter a capacidade de filtrá-las e adequá-las à nossa personalidade; porque senão fica como se pegássemos uma roupa de outra pessoa e a vestíssemos, só que é um número menor ou maior e não ficamos confortáveis.
As pessoas se queixam muito de não estarem se relacionando ou que os relacionamentos que vivem não lhes são satisfatórios. Mas o que fazemos para torná-los satisfatórios? É fácil queixar-se e contabilizar o que o outro não fez pela relação. É fácil mensurar que você está dando mais para o outro do que o outro para você. Como se fosse - mesmo - fácil medir quem dá mais! Já inventaram o metro do amor? Ou foi a balança do amor que inventaram? Cada um dá o que pode dar!
Todos trazemos uma infinidade de necessidades e esperamos que o outro as supra: por isso tanta infelicidade e desencontro. Ninguém tem a capacidade nem o poder de suprir tudo que precisamos para ser felizes.
O que mais percebemos, então, é o desencontro amoroso; todo mundo se economizando, esperando o outro dar, se entregar para depois se dar, se entregar – de conta-gotas - é claro! Medindo seus atos e palavras. Ou, então, ao contrário, dando de baldes, como se Amor fosse uma isca para pegar o outro. Faz-se necessário desenvolver a capacidade da entrega!
É óbvio que relacionamento não é tão simples assim. Existem dois quereres, dois corações que batem na expectativa de serem felizes.
Em toda e qualquer situação de vida – principalmente num relacionamento que queremos que seja amoroso – devemos sempre estar atentos se estamos confortáveis; caso não o estejamos, devemos nos colocar nesta sintonia ou sair da situação.
Mas como, então, conseguir nos colocar de forma confortável numa
situação amorosa?
Primeiro: o Amor não se busca fora de nós. Ele está dentro de nós e fora é apenas reflexo. Jung já dizia: temos tudo dentro de nós! Inclusive o Amor.O relacionamento amoroso acontece na nossa vida para se compartilhar o Amor.
Compartilhamos o Amor que temos dentro de nós com alguém que julgamos especial, e temos afinidade. E este alguém compartilha o Amor que tem dentro de si conosco, pois nos julga especial. Eis porque sofremos tanto quando não estamos tendo um relacionamento amoroso: não nos sentimos especiais! Ledo engano acreditar que só quando estamos tendo um relacionamento amoroso somos especiais. Por isso tamanha carência!
Somos especiais e ponto. Somos especiais porque somos únicos. Somos especiais porque somos singulares na nossa forma de ser e de agir. O nosso jeito de ser é só nosso, se outra pessoa se puser a fazer alguma coisa como nós a fazemos será uma simples cópia, porque nós somos o original.
Portanto, a nossa forma de expressar, seja amor ou opiniões, é única e intransferível! Ao nos dar conta dessa nossa singularidade enquanto indivíduos devemos também, em seguida, nos dar conta de quais são nossos códigos. Digo sempre que nos relacionamos com a vida através de códigos pessoais e que dentro da nossa singularidade temos nossos próprios códigos sobre tudo na vida. Portanto precisamos aprender quais são nossos próprios códigos para que possamos imprimí-los em nossas vidas de forma consciente e, conseqüentemente, aprender sobre os códigos das outras pessoas, para que possamos decodificá-los quando essas mesmas pessoas se expressarem para nós através de seus códigos, também únicos e singulares. Caso contrário, por exemplo, quando alguém expressar seu amor para mim e se eu for usar meu próprio código posso não conseguir decodificar adequadamente e entender que essa pessoa não me ama, enquanto que, na realidade, essa pessoa tem um código diferente do meu para a expressão do seu amor. Então, quando nos damos conta de que cada indivíduo tem seu próprio código do que é Amor, concluímos sobre a impossibilidade de mensurar a expressão do Amor.
Embora seja gostoso nos sentir amado por alguém que julgamos especial, o mais gostoso é sentir o Amor em nossa vida; e isto nós podemos ter: o Amor está dentro de cada um de nós; precisamos apenas reconhecê-lo, decodificá-lo.
Perceba o quanto você é especial e único. Perceba o seu jeito especial de amar e de expressar esse Amor. Afinal, não tem jeito certo ou errado de amar ou de expressar seu amor, porque cada um tem um jeito próprio e único de amar e expressar o Amor.
Por isso, eu convido você a Amar! Ame a vida! Ame a você primeiramente e, depois, transpire amor, exale amor... transborde amor em sua vida, para todos os lados e para todos os que o cercam.
Porque, enfim, AMAR é preciso!

                                                                                                            (Maria Aparecida Diniz Bressani)




Muita Paz!













(
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...