sábado, 30 de abril de 2011

OSHO - Guru moderno



Considerado o guru da modernidade, Rajneesh Chandra Mohan Jain, mais conhecido como Osho, nasceu na Índia em 1931 e na década de 70 tornou-se um dos místicos mais famosos por criar um movimento considerado muito liberal à época.
Osho pregava fundamentalmente a liberdade individual, através da meditação e do silêncio.

No entanto, suas técnicas e lições eram diferentes das tradicionais, e muito associadas ao mundo contemporâneo, daí sua fama. 
Formado em filosofia, Osho costumava dar aulas e palestras sobre espiritualidade e sua técnica de "meditação dinâmica", além de pregar a importância do autoconhecimento. 

Com o tempo, aquelas pregações tomaram o caráter de doutrina, gerando cada vez mais curiosos. Assim ele passou a fazer viagens ao redor do país levando seus ensinamentos. A procura era tanta, que começaram a publicar livros a partir das entrevistas e workshops que ele oferecia.

Os livros levaram a palavra de Osho a todo o mundo, o que atraía cada vez mais gente para conhecer de perto seu movimento. Ele acabou sendo conhecido como uma figura polêmica, que fazia críticas a religiões, não condenava a riqueza, falava sobre a importância do sexo e assuntos ligados ao mundo moderno, como ciúme e consumismo.

Passou uma má temporada nos Estados Unidos, tendo em seguida seu visto negado em 21 países e sendo obrigado a voltar à Índia. Contudo, apesar de tanta polêmica e perseguição, sua obra e fama continuaram. Sempre enfatizou a importância de se recorrer à meditação, fonte onde se pode atingir a verdade e o amor.

Morreu em 1990, mas seus ensinamentos são divulgados e compartilhados até hoje. Mais de 600 livros com seus ensinamentos foram publicados, muitos considerados Best Sellers internacionais. Eles são um dos principais veículos da palavra de Osho, embora hoje também é possível encontrá-lo em sites, redes sociais e DVDs.


Fonte: http://vilamulher.terra.com.br/osho-guru-moderno-cp-12-1-3209-161.html
----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O Mundo muda quando você sorri!! Compartilhe sua Felicidade!

O mestre Thich Nhat hahn diz: "Ao criar paz e felicidade em si mesmo, você começa a ver pz no mundo todo.
O mundo mudará em reposta o seu sorriso."

Muitas vezes, procuramos maneiras grandiosas de ajudar os outros; mas a coisa mais simpples, como um sorriso amável, pode fazer reverberar a bondade através do mundo.

A necessidade mais básica do ser humano é sentir amor. Só o amor pode nos fazer transcender a experiência da separação que é causa de todo o sofrimento.

Quem serve aos outros por que quer parecer uma pessoa genreosa, ou porque se sente culpado, está servindo a si mesmo.

Se sorrimos simplesmente por amor, transpomos a aparente distância que nos separa e sentimos nossa humanidade compartilhada.

A alegria é contagiante. Quando estamos contentes, passamos esse contentamento para os outros.

Se quisermos fazer bem ao mundo, a melhor coisa é começar com um sorriso.

Questão para Reflexão:

- Sinta-se alegre simplesmente por existir e partilhe esse sentimento com todos que encontrar hoje. Tome consciência da nossa condição humana comum e ofereça a todos um sorriso de reconhecimento. Diga silenciosamente: "Mesmo não te conhecendo, sinto o amor que une todos nós num único Ser."

(O  Baralho Zen)

Muita Paz!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE


www.correiodobrasil.com.br

A carta abaixo foi escrita por um imigrante vietnamita que é policial no Japão (Fukushima). Foi enviada a um jornal em Shangai que traduziu e publicou. Recebi essa tradução, com a nota de ter sido traduzida o mais fielmente possível ao texto original.


Querido irmão,                                                                                                                


Como estão você e sua família? Estes últimos dias têm sido um verdadeiro caos. Quando fecho meus olhos, vejo cadáveres e quando os abro, também vejo cadáveres. 

Cada um de nós está trabalhando umas 20 horas por dia e mesmo assim, gostaria que houvesse 48 horas no dia para poder continuar ajudar e resgatar as pessoas.                                                                                                     




Estamos sem água e eletricidade e as porções de comida estão quase a zero. Mal conseguimos mudar os refugiados e logo há ordens para mudá-los para outros lugares.                  




Atualmente estou em Fukushima – a uns 25 quilômetros da usina nuclear. Tenho tanto a contar que se fosse contar tudo, essa carta se tornaria um verdadeiro romance sobre relações humanas e comportamentos durante tempos de crise.          

As pessoas aqui permanecem calmas – seu senso de dignidade e seu comportamento são muito bons – assim, as coisas não são tão ruins como poderiam. Entretanto, mais uma semana,e  não posso garantir que as coisas não cheguem a um ponto onde não poderemos dar proteção e manter a ordem de forma apropriada.                                                                    
Afinal de contas, eles são humanos e quando a fome e a sede se sobrepõem à dignidade, eles farão o que tiver que ser feito para conseguir comida e água. O governo está tentando fornecer suprimentos pelo ar enviando comida e medicamentos, mas é como jogar um pouco de sal no oceano.                                                       

Irmão querido, houve um incidente realmente tocante que envolveu um garotinho japonês que ensinou  a um adulto como eu uma lição de como se comportar como verdadeiro ser humano.                                       

Ontem à noite fui enviado para uma escola infantil para ajudar uma organização de caridade a distribuir comida aos refugiados. Era uma fila muito longa . Vi um garotinho de uns 9 anos. Ele estava usando uma camiseta e um par de shorts.
Estava ficando muito frio e o garoto estava no final da fila. Fiquei preocupado se, ao chegar sua vez, poderia não haver mais comida. Fui falar com ele. Ele disse que estava na escola quando o terremoto ocorreu. Seu pai trabalhava perto e estava se dirigindo para a escola. O garoto estava no terraço do terceiro andar quando viu a tsunami levar o carro do seu pai.          
                                                                
Perguntei sobre sua mãe. Ele disse que sua casa era bem perto da praia e que sua mãe e sua irmãzinha provavelmente não sobreviveram. Ele virou a cabeça para limpar uma lágrima quando perguntei sobre sua família.
O garoto estava tremendo. Tirei minha jaqueta de policial e coloquei sobre ele. Foi ai que a minha bolsa de comida caiu. Peguei-a e dei-a a ele. “Quando chegar a sua vez, a comida pode ter acabado. Assim, aqui está a minha porção. Eu já comi. Por que você não come”? 


Ele pegou a minha comida e  fez uma reverência. Pensei que ele iria comer imediatamente, mas ele não o fez. Pegou a bolsa de comida, foi até o início da fila e colocou-a onde todas as outras comidas estavam esperando para serem distribuídas.                                             
Fiquei chocado.  Perguntei-lhe por que ele não havia comido ao invés de colocar a comida na pilha de comida para distribuição. Ele respondeu: “Porque vejo pessoas com mais fome que eu. Se eu colocar a comida lá, eles irão distribuir a comida mais igualmente”.                               

Quando ouvi aquilo, me virei para que as pessoas não me vissem chorar.
Uma sociedade que pode produzir uma pessoa de 9 anos que compreende o conceito de sacrifício para o bem maior deve ser uma grande sociedade, um grande povo.                              
Envie minhas saudações a sua família. Tenho que ir, meu plantão já começou.                           
                                                                
Ha Minh Thanh 

 
DEZ COISAS A SEREM APRENDIDAS COM O  JAPÃO

1 – A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.
2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.
4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
6 – O SACRIFÍCIO
Cinqüenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?
7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas reportagens calmas dos fatos.
10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.  



Reflexão Total!!   

Muita Paz!! 






























             



                      



quarta-feira, 27 de abril de 2011

Os Cinco Treinamentos da Plena Consciência


Reverência à Vida
Ciente do sofrimento causado pela destruição da vida, eu me comprometo a cultivar o insight do Interser e da solidariedade e a aprender maneiras de proteger a vidas das pessoas, animais, plantas e de todo o planeta Terra. Estou determinado a não matar, a não deixar que outros matem e a não apoiar nenhum ato de matança no mundo, seja na minha maneira de pensar ou no meu modo de vida. Ao ver que as ações que causam sofrimento surgem a partir da raiva, do medo, da avidez e da intolerância ? que por sua vez se baseiam no pensamento dualista e discriminativo, cultivarei a abertura, a não discriminação e o não apego a pontos de vista para transformar a violência, o fanatismo e o dogmatismo em mim mesmo e no mundo.

Verdadeira Felicidade
Ciente do sofrimento causado pela exploração, injustiça social, roubo e opressão, eu me comprometo a praticar a generosidade no meu modo de pensar, de falar e de agir. Eu me comprometo a não roubar e a não possuir nada que porventura pertença a outros e a compartilhar meu tempo, energia e recursos materiais com aqueles que precisam. Praticarei a observação profunda para ver que a felicidade e o sofrimento dos outros não estão separados da minha própria felicidade e sofrimento. Praticarei para ver que a verdadeira felicidade não é possível sem compreensão e solidariedade ? e que buscar riqueza, fama, poder e prazeres sensoriais podem gerar sofrimento e desespero. Estou ciente de que a felicidade depende do meu estado de espírito e não de condições externas e que posso ser feliz no momento presente, bastando me lembrar que já possuo todas as condições para isso. Eu me comprometo a praticar o Meio de Vida Correto de forma a reduzir o sofrimento dos seres vivos na Terra e, especialmente, frear o processo de aquecimento global.

Verdadeiro Amor
Ciente do sofrimento causado pelo má condução da vida sexual, eu me comprometo a cultivar a responsabilidade e a aprender maneiras de proteger a segurança e a integridade dos indivíduos, casais, famílias e da sociedade como um todo. Consciente de que desejo sexual não significa amor e que a atividade sexual motivada pelo desejo irá somente ferir a mim e aos outros, eu me comprometo a não me engajar em relações sexuais sem verdadeiro amor e sem um compromisso profundo e de longo prazo apoiado pela minha família e pelos meus amigos. Farei tudo o que estiver ao meu alcance para proteger as crianças do abuso sexual e para evitar que famílias sejam desfeitas pela má conduta sexual. Percebo que corpo e mente são um só, eu me comprometo a aprender maneiras apropriadas de cuidar da minha energia sexual e a cultivar a bondade amorosa, a solidariedade, a alegria e a inclusividade que são os quatro elementos básicos do verdadeiro amor. Ao praticar o verdadeiro amor, poderei continuar de maneira mais bela no futuro.

Fala Amável e Escuta Profunda
Ciente do sofrimento causado pelo fala inconsequente e pela minha inabilidade de ouvir os outros, eu me comprometo a cultivar a fala amável e a escuta solidária para aliviar o sofrimento e promover a reconciliação e a paz em mim mesmo e entre as pessoas, grupos religiosos, étnicos e nações. Sabendo que a as palavras podem criar tanto felicidade quanto sofrimento, eu me comprometo a falar a verdade com palavras que inspirem confiança, alegria e esperança. Ao perceber a raiva se manifestando em mim, eu me comprometo a não falar. Praticarei a respiração e o andar consciente para reconhecer minha raiva e olhar com profundidade em suas raízes ? especialmente quando se tratar de percepções errôneas ou falta de compreensão do meu próprio sofrimento e o das outras pessoas. Irei falar e ouvir de modo a aliviar o sofrimento tanto em mim mesmo quanto nos outros e a resolver situações difíceis. Eu me comprometo a não espalhar notícias as quais não tenha certeza e a não usar palavras que possam causar divisão ou discórdia. Praticarei a Diligência Correta como um meio de nutrir minha capacidade de compreensão, amor, alegria e inclusividade e também para transformar gradualmente a raiva, a violência e o medo presentes em minha consciência.

Nutrição e Cura 
Ciente do sofrimento causado pelo consumo inconseqüente, eu me comprometo a cultivar a boa saúde tanto física quanto mental em mim mesmo, em minha família e na sociedade como um todo através da prática de comer, beber e consumir de maneira consciente. Praticarei a observação profunda no que diz respeito ao meu consumo dos Quatro Tipos de Nutrientes, a saber: comida, impressões sensoriais, vontade e consciência. Eu me comprometo a não beber álcool, tomar drogas, praticar jogos de azar ou usar produtos com conteúdo tóxico, como alguns sites de internet, jogos eletrônicos, programas de TV, filmes, revistas, livros e a não me engajar em conversas com conteúdo similar. Retornarei ao momento presente como um modo de estar em contato com os elementos refrescantes, saudáveis e revigorantes em mim mesmo e à minha volta ? e não me deixarei arrastar ao passado pelo arrependimento e pela tristeza ou permiterei que a ansiedade, o medo e a avidez me empurrem para longe. Eu me comprometo a não tentar preencher minha solidão, ansiedade ou qualquer outro sofrimento, através do consumismo. Contemplarei tanto o Interser quanto o ato de consumir de um modo que preserve a paz, a alegria e o bem-estar no meu corpo, na minha consciência e no corpo e na consciência coletivos da minha família, da sociedade e do nosso Planeta



 (Thich Nhat Than)
Muita Paz!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...