domingo, 31 de julho de 2011

Desistir x Persistir!


  A Persistência é uma idéia firme e constante de algo que se pretende fazer, mesmo na presença de incômodos ou dificuldades. É uma virtude fundamental para o sucesso, pois fortalece a vontade e a atitude das pessoas. Ser persistente não é uma tarefa fácil — é normal encontrar obstáculos e querer desistir. A rotina, o desânimo e o medo das mudanças também contribuem para aumentar a falta de persistência.
            Persistir é manter seus objetivos sempre no foco e mesmo nas maiores dificuldades ou enfrentando obstáculos que poderiam se tornar intransponíveis, você resistir e continuar. Não podemos confundir persistência com teimosia, pois a teimosia é arrogância. Já persistir é manter-se no caminho a qualquer custo. É simplesmente não desistir mantendo-se ético no caminho todo.
Procure analisar: quanto vale nós sabermos que persistimos; que não nos entregamos às dificuldades; que demos o máximo de nós mesmos e que fizemos por merecer? Talvez este valor não seja tangível, mas sabemos reconhecer uma pessoa que persiste, porque ela consegue conquistar o que quer. E este é o melhor dos valores, neste sentido.
Portanto, os benefícios não são apenas para o próprio ego, mas impactam também nas pessoas que nos cercam. Elas começam a entender que se alguém consegue, elas também conseguem. Com isso nos tornamos referência e podemos pelo nosso exemplo, tornar os processos em que atuamos muito melhores.
Isto é uma questão de atitude. Persistir é uma decisão que tomamos: não existe uma pessoa meio persistente, ou ela é ou não é. Apesar de existirem pessoas indecisas que são assim: ora persistem, ora desistem. O persistente não desiste nunca. E mesmo que os desafios surjam estimulando a desistência, esses indivíduos apenas percebem que se o caminho o qual estão seguindo não funciona, eles encontram outro. O importante é não desistir de enxergar outras saídas. Porque desistir é abster-se; é renunciar; é deixar de lado, desacreditar ou perder a fé.
Às vezes, para algumas pessoas, persistir cansa. E ter fé é difícil, pois quem não consegue persistir, dificilmente conseguirá manter-se focado em algo, que dirá acreditar que é possível chegar há algum lugar. Por isso, se torna cansativo. E fé quase sempre está ligada, ao nosso poder ou a consciência de que somos muito mais do que acreditamos.
Por muito tempo, as pessoas foram condicionadas a não acreditar nelas mesmas e a esperar apenas pela recompensa de seus esforços, sem sucesso. Não entendíamos que a compensação não vem de fora, de algum lugar, mas vem de dentro de nós. Essa maneira de ser e de pensar é que nos leva a desistir das coisas e a tornar difícil e cansativo acreditar em nossos potenciais de verdade.
Outro fator que nos estimula a ter falta de persistência é não ter individualidade. Pensar apenas nos outros; no bem-estar de alguém e sofrer desnecessariamente, procurando resolver os problemas das outras pessoas, nos ajuda a esquecer de nós mesmos, das nossas vontades e consequentemente da nossa realização interior.
Com essa preocupação desfocada, ou seja, focada no outro, fica mais difícil mesmo conseguir manter constância de propósito.
Precisamos aprender cada vez mais, que nosso mundo externo é um reflexo do mundo interno. Se não alcançamos o que almejamos, seja no âmbito que for é porque estamos deixando de focar em nós. Com isso, deixamos de ser persistentes, nos distraímos e perdemos a vontade de obter aquilo que gostaríamos, ou ficamos obcecados por encontrar uma solução, porém sem sucesso, sem concretização. Mas por quê? Falta de persistência e foco.
Para comprovar o que estou dizendo, pense numa coisa que gostaria muito de realizar e que de tanto querer isso, você a conquistou. Deu certo? Funcionou manter-se constante neste desejo? Aposto que as vezes que você fez isso sem fraquejar, as coisas fluíram e aconteceram. Então, apenas busque essa essência de um guerreiro que batalha para ganhar, mantendo a ética e o valor que a persistência nos oferece como recompensa, que é sucesso e bem-aventurança.
(Catia Bazzan)
Muita Paz!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Conforto de dentro pra fora!


Parece-me que o apelo ao conforto externo, móveis fofos, longas horas à cama, ao sofá, imagens que se movimentam na tela por si, carros ultramodernos, compras sem a real  necessidade, saem à frente de qualquer outro interesse. 



Mas, algo me diz que essa sede de conforto externo mais quer é saciar a necessidade de conforto consigo, de conforto interno. Fechar os olhos e dormir sem medo e pré-ocupações, sentar, deitar, caminhar sentindo o corpo saudável, flexível, abrir os olhos e permitir observar a vida sem tanta aversão e nem tanto apego, um pouco mais entregue, mais solto. 


Talvez a grande dificuldade seja o confronto com o espelho que precede o conforto interno, essencial, urgente.


Fechar os olhos no Yoga ou na meditação, expressar as emoções na terapia, assistir a vida de fora num retiro ou numa peça de teatro às vezes ou muitas vezes pode ser desconfortável, desagradável e até doloroso. Mas, no processo de se conhecer vai se instalando uma intimidade, um bem estar consigo e, portanto com o mundo, daí o sofá já não precisa ser tão macio, o tapete não precisa ser tão fofo, a cama não precisa ser tão grande, porque o conforto está bem instalado internamente.


É difícil dar os primeiros passos em direção ao autoconhecimento especialmente quando ao espiar pela fresta da porta o interior da casa está sem receber atenção há anos, talvez uma vida. E o sofá, a sala, a televisão são magnéticos, mesmo que não tenham aqueles imãs dos colchões orientais. Daí fica mais difícil de chegar no tapetinho de Yoga, na meditação, no encontro com o terapeuta.


Os dias passam e se não é dada atenção ao conforto de dentro, ficamos cada vez mais exigentes com o conforto de fora que dá cada vez menos conta de nos confortar. Aí é preciso confrontar para confortar.


A auto-observação e a auto-análise são ferramentas ao alcance de todos, a todo o momento do dia. É questão de criar o hábito de se perceber: sentir como está o corpo, como está a respiração, a postura, quais os pensamentos que vêm, que vão, os que não vêm, os que não vão, perceber as emoções especialmente as que se repetem e com que frequência se repetem. Só isso ou tudo isso já pode dar um outro sentido à vida. Esse é um hábito que pode ser inicialmente difícil de ser conquistado por isso as aulas de Yoga, os espaços para meditação, os espaços de terapias!

Então espreguice o corpo, respire fundo e rume ao autoconhecimento e talvez em breve descubra sentir que o chão, com um fino tapete, pode ser o lugar mais confortável do mundo quando o corpo está no prumo, a respiração a plenos pulmões e as emoções e a mente clara.
                                                                                                                              (Janine Schmitz)



Muita Paz!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Onde andam seus pensamentos?


A partir de agora, você encontrará aqui um texto que escreverei com alegria, buscando encontrar-me com você para aprendermos juntos a estudar a espiritualidade, os desafios do dia a dia, educando nossos espíritos para conquistar uma vida melhor. Como vai a sua vida? Se tudo está bem, ótimo. Você possui bom senso de realidade, tem tomado decisões acertadas quando percebe algo errado, é flexível o bastante para rever suas atitudes e mudar o que não foi bom.
Mas se não está feliz, se as coisas não dão certo, se não consegue prosperar, não adianta viver se queixando dos outros, responsabilizando-os por seus problemas quando, na verdade, você é o responsável pelo que lhe acontece. Você acha que não? Que seu parceiro não lhe dá o carinho que deseja, que seu chefe não reconhece seu trabalho, que as pessoas à sua volta desejam seu mal? Que sua Vida tornou-se pesada demais pra você? Que você não leva sorte mesmo na Vida e está fadado a ser infeliz?


Nesse caso, é melhor sentar-se em um lugar tranqüilo e prestar atenção aos pensamentos que povoam sua cabeça. Eles lhe darão a chave para perceber de onde vêm os resultados obtidos em sua vida.
Talvez tenha o hábito de ficar pensando nos perigos da vida, nas dificuldades do futuro, julgando estar se prevenindo de coisas ruins. Mas essa é a forma de atrair exatamente o que teme. Você pode achar justo cobrar os outros por não verem a vida da mesma forma que você, sem perceber que os está invadindo, intrometendo-se em coisas que não são de sua responsabilidade, assumindo os problemas deles, ligando-se ao mal. O mal é muito mais abrangente do que pode parecer-lhe à primeira vista. Vá mais fundo na observação de suas atitudes. Quem pensa no mal, na falta, cuidando mais do que se passa na vida alheia do que em sua própria, está deixando a maldade entrar em seu coração.
Suas energias tornam-se desagradáveis para quem se aproxima. Muitas portas se fecharão por causa disso. Um bom emprego, uma vida familiar equilibrada, um relacionamento afetivo, uma amizade sincera… Tudo será prejudicado pela qualidade das suas energias. Se não acredita, faça um teste. Tente ficar positiva, feliz, jogue fora todas as preocupações durante um dia todo e observe o resultado. Mas precisa fazer isso com sinceridade. Para facilitar, ouça uma música alegre, cante, dance, conte piadas. Tente como lhe for mais fácil, mas faça.
Ninguém gosta de ficar perto de alguém que só se queixa, que vê maldade em tudo, que está sempre em guarda como se o mundo todo estivesse interessado em prejudicá-la. Você não é tão importante assim para os outros. Eles estão mais interessados em cuidar de suas vidas, não se importam com seus problemas. Você só é o centro do universo para si mesma, dentro do seu mundo interior. É de sua responsabilidade tornar esse mundo melhor, entender as conquistas que já fez e os pontos fracos que precisa melhorar. Comece gerenciando seus pensamentos.
Quando eles a depreciarem, provocarem temor pelo seu desempenho, fixarem-se só no que lhe falta, reaja. Não os alimente, procure ignorá-los, busque alguma coisa positiva que lhe dê prazer e que lhe devolva a paz. É um esforço que leva algum tempo para que saia desse hábito pernicioso. Haverá algumas recaídas, mas, se perseverar, transformará sua vida. Assim, se tornará uma pessoa mais alegre, terá sucesso em seus projetos. Lembre-se: só você tem o poder de fazer isso!
(Zibia Gaspareto)

Muita  Paz!

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Quando nos apoiamos, tudo flui!



Se o teu espírito te dá inspiração e intuição, ele te dá também as condições de realização.

Se você arriscar, desenvolver e usar suas habilidades, a natureza te oferece tudo. Você com as suas habilidades faz acontecer.

Quanto mais você aproveita para aprender, mais você tem. Estimule o teu potencial e o dos outros em tua volta. A habilidade de criar gera responsabilidade e confiança em lidar com o mundo, desenvolvendo tuas faculdades interiores. Quando você quer aprender com as situações boas e ruins, o Universo te envia inspiração, motivação e soluções como respostas.

Se você é claro sobre o que quer, o mundo em tua volta responde com clareza.

Se você mantém o foco no seu alvo, os obstáculos não aparecem. Escolher a tua meta e mantê-la muda tudo. Esse passo é indispensável para você conseguir realizar coisas na vida.

A felicidade existe onde há interesse. Tente experimentar. Vá em busca de algo para te apaixonar. Quando algo ilumina e incendeia tua alma, as possibilidades aparecem. Decida o que você quer!

Cada um de nós tem um fogo no coração para alguma coisa. É nossa meta na vida encontrá-lo e mantê-lo aceso.

Um músico precisa compor, um artista precisa pintar, um poeta precisa escrever para ele estar completamente em paz consigo mesmo. O que um homem pode ser, ele deve ser, pois a vontade e a motivação criam seus próprios talentos, e os talentos criam as possibilidades.

Lembre-te que envelhecemos quando abandonamos nossos ideais e rejuvenescemos quando somos capazes de sonhar.

(Liliane Moura Martins)
Muita Paz!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Como encontrar sua Intuição!

www.luzdaserra.com.br


Diferencie pensamentos de intuição e tenha real poder pessoal.

Falar em intuição é fácil, difícil é saber distingui-la de um mero pensamento. Teoricamente, todos os seres humanos são intuitivos, pois a intuição é nossa própria voz que chega direto à nossa mente e coração, sem influências e más interpretações. Ela não tem, na verdade, nada de místico.Ela é real e faz parte de nossas vidas desde sempre.

O que acontece é que vivemos numa sociedade na qual o silêncio é pouco aproveitado e valorizado. Se estamos sozinhos, nos fazemos companhia criando um diálogo sem fim dentro da mente, como se fôssemos pessoas tagarelas, pulando de um assunto a outro, sem muita conexão, apenas para preencher o vazio.

Conexão consigo mesmo

E, quando estamos com alguém, pensamos ser estranho ficarmos em silêncio, pois a sociedade impõe "fazermos sala", darmos atenção, etc. Então, o que realmente preenche nossas vidas são uma série de pensamentos artificiais de coisas que precisamos fazer, de situações que já se foram, de preocupações, ansiedades, justificativas internas e um monte também de besteiras com quais não precisaríamos perder nosso tempo.

Mesmo assim, de vez em quando somos brindados com um momento de grande lucidez e calma, no qual temos certeza do que precisamos fazer. Quando isso se dá, sabemos que estamos experimentando intuição. Porém, como se pensa que é algo do qual não temos controle, acreditamos que é um momento especial que somente poucas pessoas podem vivenciar e continuamos presos em nossas rotinas de dúvidas.

Por isso, aqui vão algumas dicas de como acessar a intuição todos os dias, melhorando sua qualidade de vida:

* Cultive o silêncio, mesmo quando estiver sozinho. Você não precisa pensar o tempo todo para ser eficiente;
* Pensar é diferente de ter pensamentos. Isso significa que é melhor ter qualidade do que quantidade. Se você já decidiu algo, ficar pensando e repensando se é mesmo o que devia ter feito, só irá lhe deixá-lo mais inseguro e desgastado;
* Foque mais no presente. Lembrar do passado e projetar o futuro também gasta energia e tempo precioso. Além disso, lhe impedem de prestar atenção ao que realmente é importante no seu dia-a-dia;
* Todos os dias reserve um momento para entrar em conexão consigo mesmo. Tente perceber o que realmente está sentindo e quais são os pensamentos mais frequentes. Pode ser que você esteja se enganando ou não se permitindo realizar algo e, isso só é possível de perceber quando nos aquietamos;
* Não duvide de si mesmo. Se você sentir que deve fazer algo, faça. Não se ridicularize ou se deixe vencer pelo raciocínio. Muitas vezes a intuição nos leva por caminhos improváveis que são exatamente aquilo que precisamos para sermos felizes.

(Fonte: http://astral.clicrbs.com.br/revista/voce-hoje/materia/690/como-encontrar-sua-intuicao)

Muita Paz!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Como silenciar a mente!

Osho, um guru indiano, costuma dizer que todos nós temos a mente dividida entre várias personalidades. De manhã estamos alegres e de noite estamos irritados. Num momento nos sentimos afortunados e depois estamos lamentando sobre tudo. Até mesmo na hora de decidir, se falamos “não”, outra voz vem rapidamente ao nosso encontro dizendo que era melhor ter dito “sim”.
Dessa forma, nunca conseguimos estar no momento presente, porque ficamos vagando no mundo artificial e irreal de nossas projeções do passado (que não existe mais) e do futuro (que ainda não aconteceu).
Para ser um único ser, totalmente conectado em si mesmo, vivenciando apenas o presente, é preciso ter vontade e compaixão por si próprio, porque mudar hábitos, tão enraizados como os nossos, leva tempo e paciência e, se não pudermos nos perdoar pelas várias tentativas fracassadas que teremos, percebendo que isso apenas faz parte do processo, será difícil colher os frutos desta nova vida maravilhosa e calma que aspiramos.

Por isso, aqui vão algumas dicas para começar:

1º – Pare de pensar. Você sabe exatamente o que tem que fazer ao longo do dia. Se tem medo de esquecer, anote e depois esqueça;
2º – Não fique vivendo e revivendo momentos do passado e discutindo consigo mesmo quem estava certo e quem estava errado naquele momento, pois este já se foi. Não há nada que você possa fazer. Além disso, você está tão distraído em pensamentos que não está prestando atenção ao que está acontecendo agora;
3º – Não reaja. Não se justifique. Não fique na defensiva. Se estiver sempre armado, estará sempre se sentindo numa batalha e portanto, nunca conseguirá relaxar. Ficará se cobrando, será mais crítico com os outros e a síndrome da culpa estará sempre no seu encalço, porque você está demasiadamente preocupado com o que os outros estão pensando de você;
4º – Seja mais agradecido. Se focalizar o que acontece de bom na sua vida, verá que automaticamente as coisas ruins desaparecerão pouco a pouco;
5º – E, por favor, você não controla a vida! Então pare de pensar que se você fizer ou deixar de fazer algo o mundo vai explodir, a empresa vai falir, seu companheiro vai lhe abandonar, seu filho vai fugir de casa, etc, etc.
Apenas aceite a vida, adapte-se a ela e deixe para decidir na hora em que as coisas acontecem. Não interprete as situações e as pessoas, porque você sempre estará vendo sob um ponto de vista limitado.
Esvazie e aquiete sua mente. Confie numa vida sem pensamentos desenfreados.
(www.vidaempaz.wordpress.com)
Pela minha experiência percebo, que muitas vezes quando tentamos silenciar a mente, ficamos brigando com os pensamentos que insistem em surgir, ficamos querendo expulsá-los das nossas mentes e assim acabamos perdendo a razão do silenciar, mudamos o foco... Aprendi que nunca iremos conseguir parar  o funcionamento do cérebro ao fechar os olhos, aí sim é que os pensamentos começam pra valer, mas podemos usar isso de forma saudável, primeiro observando quais são os pensamentos que vem a tona, qual é a qualidade deles, isto já nos oferece uma grande oportunidade para percebermos o que estamos atraindo pra nossa vida, levando em conta que somos o que pensamos! Em seguida simplesmente agradecer esta oportunidade e deixar o pensamento ir, logo virá outro e juntamente com a respiraçao profunda, observar o que o pensamento trata e deixa-lo ir. 
A dica é evitar repetir 2x o mesmo pensamento e sempre tomar consciência da respiração para que tenha qualidade no Inspirar e Expirar profundamente, deixando tudo vir e ir! 
Logo os pensamentos deixam de ter importância, você perde a atenção neles e estará silenciando a mente e descansando! 
A prática constante é a ferramenta mais útil para aperfeiçoar o silencio da mente!
Muita Paz!

domingo, 24 de julho de 2011

Qual é a hora certa de romper ou apostar no relacionamento?

foto:www.fiosdeluz-li.blogspot.com
Não é uma resposta fácil de obter em poucos minutos, isso porque a harmonia nos relacionamentos é algo que viemos aprender a conquistar, em outras palavras, é uma das nossas metas no que tange a missão de cada um nessa existência.

As coisas acontecem das mais diferentes formas entre as pessoas que se amam e se relacionam, mas quando surgem os conflito, é incrível notar que os problemas são sempre os mesmos: cobranças, desafetos, falta de paciência ou tolerância, mágoas, apego, ciúme, controle, egoísmo e por aí vai. Daí a dificuldade de sabermos se quando uma crise vem é hora de abandonar ou não um relacionamento, porque essas emoções negativas estão sempre envolvidas, e sobre elas, a humanidade ainda não encontrou domínio. Somos meros iniciantes na arte de conquistar harmonia sobre esses sentimentos tão comuns na vida de qualquer pessoa. Em outras palavras, podemos ser comparados a crianças inocentes quando o assunto é dominar emoções inferiores.

E essa imaturidade é a causa principal do sofrimento que pode aflorar em qualquer relacionamento...

Independente disso, estamos vivendo, sentindo e mergulhando nas experiências promovidas pelos relacionamentos, o que os qualificam como grandes mestres de nossa evolução, porque sempre que olhamos para o passado, mesmo que encontremos sofrimento, dor, sempre notamos aprendizados na jornada de qualquer pessoa que se envolve em relações, e assim sempre será. Mas como medir a qualidade de um relacionamento? Como identificar de forma consciente se um relacionamento é nocivo ou saudável? Como saber se o passo certo é apostar na relação, perdoar, tolerar, apoiar ou se é abandonar o barco? Existe uma forma de enxergar tudo isso?

Não podemos dizer que exista uma fórmula mágica e infalível, o que seria um tanto quanto determinista, e quando o determinismo entra, a harmonia foge! Entretanto existem muitos sinais que podem indicar que você deve praticar o perdão, tolerar e acreditar no relacionamento ou encerrá-lo o quanto antes.

É razoável pensar que duas pessoas só se unem com o propósito de se tornarem melhores juntas, dessa forma, essa união promove um crescimento, uma maior energia, e assim o sucesso acontece, em todos os sentidos. Quando duas pessoas se aproximam, elas devem manter-se juntas sempre que a evolução for mantida e o amor, o respeito e a força de cada um separadamente, devem crescer! Esse é um bom indício de que o relacionamento é saudável.

Você deve olhar para o seu relacionamento e se perguntar: Eu estou evoluindo junto com a outra pessoa? A pessoa está evoluindo comigo? Nós juntos somos mais fortes do que separados? Quando estamos próximos, nossa energia positiva aumenta? Nossa harmonia se fortalece?

Obviamente que se o seu relacionamento for saudável a resposta será SIM!

Mas quando nem um, nem outro crescem na relação, as cobranças surgem e o amor escapa, não há evolução, não há crescimento, portanto a intoxicação acontece. Da intoxicação pode surgir a obsessão ou seu oposto, a repulsão. Ambas são terríveis manifestações de desamor.

Quando a crise surge, é sempre importante acreditar na relação, principalmente quando ambos querem fazer o amor prevalecer e quando acreditam que podem mudar e recomeçar, e que isso sinceramente seja um empreendimento de cooperação mútua. Caso contrário, desista e busque sua luz interior, agora sozinho(a).

Quando a crise vem pelas cobranças, olhe para você e atente para o fato de que o que você realmente quer não está na outra pessoa, mas dentro de você, portanto não projete na pessoa aquilo que você gostaria que ela fosse para te agradar.

Se você ama uma pessoa simplesmente porque ela lhe faz coisas que você gosta e é isso que mantém o "amor", então o relacionamento não deverá ser duradouro, porque seu amor é condicional e não incondicional. No momento que a pessoa parar de fazer o que você gosta, você não terá forças para se reinventar e reconquistar o que você chama de amor. Portanto se assim for, você não ama de verdade a pessoa, porque você ama tudo aquilo que ela faz para você, dessa forma você ama a você mesmo, o que podemos chamar de egoísmo, que é a fórmula perfeita para destruir a harmonia de uma relação.

Então o relacionamento deve acabar quando o amor for condicional a atos, porque dessa forma as cobranças surgem naturalmente metralhando toda harmonia que ainda reste.

Quando um sofre, está em desequilíbrio, em uma fase ruim, mas não quer a sua ajuda, então dê-lhe a liberdade que é pedida, esse é o momento certo de sair e continuar sua vida sem essa pessoa. Se você fica, então aceita a condição de não evoluir, isso é martirizar-se, é uma atitude tóxica para sua alma que almeja evolução. Jamais se diminua para ser aceito(a).

Outra situação é quando a relação esfria, quando as duas pessoas se desmagnetizam, quando não há nem amor e nem ódio, nesse caso você deve "pular fora", porque assim você já será um(a) caminhante solitário(a) mesmo, então formalize essa condição e recomece sua vida.

As respostas mais sensatas para a questão são:

-Você deve acreditar em um relacionamento sempre que continuar evoluindo nele.

-Você deverá sair de um relacionamento sempre que ele intoxicar a sua alma ou quando não lhe proporcionar crescimento algum.

Bom senso, amor, respeito e paciência são ingredientes básicos. Mas lembre-se, pessoa alguma poderá tampar um buraco emocional dentro da sua alma. Essa tarefa cabe apenas a você, e deve ser feita com muita busca consciencial. Sempre que você quiser abastecer suas carências na outra pessoa estará condenado(a) a um relacionamento sem harmonia que não promoverá qualquer evolução para a sua alma.

Aposte em você, alimente seu espírito, sua força interior e sua autoestima e dessa forma você terá grandes chances de ser muito feliz em um relacionamento.



(Bruno J. Gimenes)

Muita Paz!   

sábado, 23 de julho de 2011

Leis. Para conferir direitos e deveres ou para evitar o caos!

Esta semana passei a refletir sobre o motivo de vivermos em um mundo onde ainda necessitamos de legisladores, editando inúmeras leis disciplinadoras e autoridades a fim de fazer valer tais normas e conferir direitos e deveres os cidadãos.

Analisando algumas civilizações antigas, sabemos que a lei que imperava era a Lei do Talião, ou seja, do ?olho por olho e dente por dente?, claro que por necessidade da época, onde o nível conscencial era diferente dos dias atuais. Exemplo disto é o Código de Hamurabi, onde o ofensor era punido de maneira igual ao dano causado a outro, sendo que a punição era aplicada de acordo com a categoria social das partes.

As pessoas tiravam a vida de outras em guerras, batalhas, lutas, a fim de conquistar o poder e a glória. Quando um indivíduo furtava um bem alheio, sua mão era decepada, quando um era ferido em uma parte do corpo, pagava-se na mesma moeda.

Enfim, poderíamos tecer inúmeros relatos do ocorrido nas civilizações primitivas, onde o amor, discernimento e consciência pouco se faziam presentes, porém, este não é o tema desta discussão.

Voltando aos dias atuais, se pararmos para refletir atentamente, não percebemos algumas situações semelhantes?

Apesar de estarmos num momento, jamais vivido na Terra, ou seja, onde a informação está acessível a todas as classes, onde os caminhos para evoluir, modificar a consciência são tantos, ainda vemos pessoas agindo de forma primitiva, não tendo percepção do que realmente são ou estão fazendo encarnadas.

Nas civilizações antigas a guerra imperava, contudo, nos dias atuais, vemos situações, não tão isoladas, onde os conflitos são evitados em função de haver uma autoridade, seja policial ou judiciária.

Acaso não existisse normas disciplinadoras e autoridades a fim de impor limites e zelar pela segurança, haveriam conflitos de grandes proporções, até semelhantes àqueles ocorridos em épocas antigas. E, não se pode negar que ocorrem situações desta espécie no mundo.

Por que é necessário uma lei que discipline que é proibido dirigir embriagado ou que matar, roubar, sonegar impostos, constituem-se crimes?
Por que as pessoas não têm consciência que tais condutas não são corretas e morais? Por que alguns não se importam com o prejuízo econômico, físico ou emocional do semelhante? Por que ao serem ofendidos ?querem pagar na mesma moeda??

Realmente, algumas pessoas não possuem consciência da grande missão que possuem e ?sobrevivem? no piloto automático, sem emoção, sem amor, sem felicidade, dando ênfase os sentimentos nefastos.

Tanta violência, medos, conflitos ainda se fazem presentes, porque falta amor, falta compaixão.

Se as pessoas estivessem conectadas com sua essência, com as emoções, sentimentos e pensamentos alinhados, em equilíbrio com o chacra cardíaco - reflexo energético da glândula timo, situado na região do coração, no campo vibracional, que quando alinhado gera amor incondicional, equilíbrio, perdão -, as batalhas diminuiriam, tanto aquelas internas, travadas com nós mesmos, como aquelas com nossos semelhantes.

Claro que as situações conflitantes deste momento atual são diferentes das antigas, há modificação no nível, porém, continuam crescendo em razão da falta de amor e de compaixão, sem contar que os sentimentos e emoções em desalinho se repetem de forma cíclica.

Em épocas primitivas, quando encarnávamos sem um pingo de discernimento era da mesma forma, pois a separação da Fonte, inicialmente, deu-se em função do ego, que quando prepondera, aniquila o amor. Enfim, o que gera as disputas e discórdias é a ausência de amor, sem dúvida alguma.

Dias atrás, em uma conversa, uma colega salientou que é da natureza do homem a violência, porém, discordo de tal tese, pois creio que nossa essência é divina e há violência quando se está desconectado da Fonte e conectado com o Eu Inferior.

Vemos, no Judiciário, por exemplo, processos desnecessários, pois as pessoas se aborrecem por pequenas coisas. Situações e fatos insignificantes, são motivo para brigar, para não haver entendimento, eventos estes que poderiam ser resolvidos de forma amena, extrajudicialmente, através de uma composição amigável.

Sempre há aqueles que pleiteiam vantagens ilícitas, querendo se aproveitar de situações para ganhar dinheiro fácil. A indústria do dano moral não para de crescer e tudo é motivo para indenização extrapatrimonial. Alguém olhou com cara feia para mim e já me sinto constrangido ou humilhado.

Muitos advogados sujeitam-se a ingressar com ações judiciais sem qualquer fundamento jurídico e plausível, por vezes, iludindo o cliente, leigo na matéria em discussão, a fim de receber os honorários advocatícios.

Mal sabem eles, que se fossem íntegros e estivessem abertos para receber as dádivas do Universo, que é abundante, não haveria motivação de pleitear vantagens ilícitas, pois suas necessidades e desejos seriam supridos.

Muitos reclamam da morosidade do Poder Judiciário - o qual também possui inúmeras falhas e lacunas a serem preenchidas -, mas como mudar tal situação diante dos milhares de processos sem fundamento e desnecessários?

Outro fato que chama a atenção é que analisando as pessoas a volta, percebe-se que muitas delas necessitam passar por determinado conflito com um semelhante a fim de resgatar situações passadas, mas ao invés de resolver e se harmonizar, pioram a situação, gerando mais carma negativo com o ajuizamento de demanda judicial.

Não quero ser determinista, pois há casos que ainda necessitam de intervenção judiciária ou policial e talvez, em algumas situações, a disputa judicial também é prudente para o aprendizado, mas o que venho observando é que diversos conflitos poderiam ser evitados e resolvidos amorosamente.

Oportuno comentar, ainda, acerca da Lei 11.340/2010, conhecida como Lei Maria da Penha, que visa a proteção às mulheres vítimas de violência doméstica.

Ocorre que o dispositivo legal, a meu ver, serve para incutir nas mulheres, a sensação de que são vítimas da sociedade, ou seja, o ?sexo frágil?.

Isso é uma grande inverdade e, o que falta é a mulher conectar-se à energia essencial, usar seu poder de forma benéfica e construtiva.

Buscar a proteção de um instituto legal (Lei Maria da Penha) em muitos casos, apenas demonstra a vitimização e o medo de tomar as rédeas da própria vida e ir ao encontro da missão pessoal, abandonando o que não lhe traz felicidade.

Há casos ainda que a dependência econômica ou afetiva, bem como o apego e a possessão tornam a mulher totalmente submissa do parceiro.

Assim, creio que há violência doméstica porque a mulher assim o permite e não a vejo como vítima de forma alguma, mas apenas como alguém que abdicou de seu poder, deixou de lado sua autoestima e coragem.

Consoante refere Bruno J. Gimenes em sua obra ?Mulher, a essência que o mundo precisa? ?quando a mulher lembrar de sua força e sua essência, provocará um movimento que fará as sombras se dissiparem da Terra?. Percebam quão forte é esta colocação!!

Desta forma, estar encarnada neste momento como mulher denota uma grande missão, que não pode ser dispensada em razão de disputas de egos, de vaidade excessiva, futilidade e medos.

A mulher precisa resgatar seu poder pessoal e conectar-se a sua energia essencial, somente assim terá um vida plena.

Oportuno referir que não estou dizendo que as leis devam desaparecer, mas se analisarmos vemos que alguns vivem como em tempos primitivos fazendo vigorar não as leis atuais, mas a Lei do Talião, sequer lembrando do perdão, a si mesmo e ao próximo. Ou ainda, utilizam-se dos institutos legais vigentes a fim de obter vantagens ilícitas ou evidenciar a condição de vítima.

Entretanto, acredito que diante das mudanças vigentes, com o movimento de transição planetária, onde o Planeta Terra deixará de ser o local das provas e expiações e passará a ser o Planeta da evolução espiritual, onde aprenderemos as lições pelo amor e não pela dor, não haverá necessidade de tantas leis e normas, pois as pessoas terão consciência do que é certo e errado. Entenderão que o prejuízo alheio lhes acarretará, inevitavelmente, prejuízos em sua evolução, pois somos um só.

Creio, ainda, que com o passar do tempo, à medida que nossa evolução espiritual se tornar a meta principal de vida, os mais sábios e espiritualizados governarão, ou melhor dizendo, organizarão a sociedade, devido ao nível evolutivo mais avançado e necessidades e objetivos diversos dos presentes.

Enquanto isso, neste momento tão importante de mudanças, com a chegada da Nova Era, vamos continuar fazendo nossa parte, utilizando nosso chacra cardíaco, ou seja, colocando mais amor, compaixão e perdão em nossa vida diária, pois desta forma, essa energia será emanada para o Universo e consequentemente beneficiará todos nós, sem exceção.

Viviane Draghetti

Muita Paz!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Assertividade, você tem?


            Há um tipo de comportamento que incomoda muita gente, que faz sofrer, mesmo que às vezes a pessoa pense que está sendo boazinha, mas este “boazinha” não trás bons resultados. São comportamentos de quem vive “engolindo sapos”, ou seja, um comportamento NÃO ASSERTIVO.

            Cuidado para não dizer: “fulano foi assertivo demais, jogou tudo na cara do outro”. Isso é agressividade, grosseria. Assertivo refere-se a equilíbrio, assim, não há como ser assertivo demais.

            Mas, então, o que é assertividade? Posso dizer que a forma de comportamento que todos deveríamos ter, porque com esse comportamento dificilmente deixaríamos de  atingir nossos objetivos. Fosse o objetivo reclamar de alguém que furou a fila do cinema ou de discutir com o cônjuge a educação dos filhos.

            Ser assertivo é ser claro, é conseguir colocar limites, dizer “NÃO” na hora que compreender que o outro está ultrapassando os limites, de forma certa e sem se indispor com os envolvidos. É conseguir se expressar, conseguir se colocar de uma forma afirmativa diante das pessoas e ainda assim ter essas pessoas do seu lado, ainda assim ter a simpatia das pessoas.

            Existem várias pessoas que tem dificuldade na comunicação. Vivem fazendo “favorzinhos” porque não sabem dizer não, ou o dizem de forma grosseira, estúpida, e depois precisam pedir desculpas. Tem aqueles que dizem: “Eu sou assim mesmo... o que eu posso fazer?”... ou "Eu sei que eu não ajo como gostaria... mas não dá pra mudar". A boa noticia é que dá para mudar sim. Existe algo chamado de “Treino de assertividade”.

            O não assertivo é aquele que não consegue expressar seus pensamentos e sentimentos de forma honesta, permite que os outros violem os seus sentimentos. Geralmente tem medo constante de estar incomodando as pessoas,  de chamar a atenção. Sente que não tem o direito de ocupar muito espaço.

            E porque é bom ser assertivo? Bem, primeiro porque nos livramos de parte das tensões e estresses do dia a dia. Porque grande parte deles está relacionada a comunicação. Um assunto que preciso resolver com o chefe, outro com o marido, esposa, filhos, colega, etc. São diversos assuntos que precisamos resolver durante um dia e muitos deles causam problemas por causa da comunicação. Ou o outro se magoou da forma como falamos, ou não conseguimos ser claros em nossos limites ou nossas intenções.

            O comportamento não assertivo pode ser olhado como passivo. Geralmente é um comportamento aprendido. As mulheres eram muito ensinadas a ser passivas, aceitar o que lhes fosse oferecido, ser boas meninas. Inda bem que hoje a educação está mudando. Mas muitas culturas ainda ensinam o comportamento passivo.

            Uma forma não assertiva sutil é percebida quando você não respeita a capacidade do outro em lidar com os problemas dele. É quando você assume responsabilidades que não são suas. Quando você assume o problema do outro porque acha que o outro não tem capacidade de lidar com aquilo. Mas muitas vezes você não está ajudando o outro. Você está atrapalhando o crescimento dele, você tirou a oportunidade dele de adquirir seu próprio aprendizado.

            Ser não assertivo é também quando você tenta evitar conflitos a todo custo

            O importante é saber que a assertividade pode ser aprendida, todo comportamento pode passar por um reaprendizado, e isso independe da idade.

            Bem ,então como ser assertivo? Expressar diretamente pensamentos, opiniões, sem ameaças, má educação, grosseria, tentando impor ou castigando as outras pessoas. É fazer os outros saberem quem você é, como pensa, sem humilhar ou dominar. Implica em ser respeitado (mas respeito se conquista, não se impõe). Deixar de ser servil. Não mais fazer de conta que o outro está certo e que você deve concordar com ele porque o outro é mais inteligente, mais rico, mais poderoso, etc.

            Você deve se dar a oportunidade de repensar todo esse comportamento, ou falta de comportamento, porque para quem é passivo falta atitude.

            Pare de se desculpar por existir. Se goste mais. Invista em você. Se não consegue sozinho procure ajuda profissional.

            Quem vive querendo ser tudo para todo mundo acaba não sendo nada para ele mesmo. Não se deixe levar pelo estilo camaleão, que tenta agradar aos outros e só aos outros, nunca a si mesmo. Não sinta culpa, troque a palavra culpa por responsabilidade. Ter responsabilidade significa que você tem condições de ser influente em sua própria vida.
(Ieda Dreger)
Muita Paz!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Você é Sustentável para você mesmo?


Reveja sua estratégia para lidar com a vida e faça um plano de mudança.
Sustentável é o nome que damos para o conjunto vivo de recursos, movimentos, ações, esquemas ou comportamentos que nos oferecem como resultado consequências "mantenedoras". Algo sustentável é autonutritivo, não corre riscos de escassez perigosa ou interrupção bruta - se sustenta, se mantém, se multiplica.
A sustentabilidade tem estado em pauta com foco no planeta, na ecologia de recursos naturais e biológicos. Mas ela é igualmente importante para o indivíduo em suas relações e em seu desenvolvimento pessoal. Sustentabilidade também pode indicar algo de ruim, quando ela aparece no crime organizado, por exemplo (sistema vivo de crime que é sustentável, não se derruba fácil).
Portanto, quero abordar aqui, a sustentabilidade pessoal, com vistas a pessoas sadias, e que prezam por seu desenvolvimento, em paz e com seu destino expresso. Naturalmente, é desnecessário enfatizar que multiaspectos da vida estão em cena: físico, mental, emocional, espiritual, social, familiar, amoroso, sexual, quântico! Para sermos sustentáveis "pessoalmente", nosso nível de maturidade e aprendizagem com a vida conta muito!
Personalidade e estratégia
Temos uma estratégia pessoal para lidar com a vida, desde muito pequenos, que vem em curso. Ela aparece no Mapa do Método Quantum, no Mapa Astral, no Eneagrama, ou nas falas da nossa mãe, sobre nosso "jeito de ser". Com seus traços genuínos, você pode se lembrar de muitas coisas que conquistou na vida. A extroversão, e a capacidade de fazer amigos, a concentração e o conhecimento adquirido que tanto serve ao mundo, o talento para resolver problemas práticos, ou a vocação para cuidar de quem precisa... A beleza da sua personalidade adota uma estratégia de base, em termos comportamentais, em seu apoio.
No vídeo sobre Sustentabilidade pessoal postado no site do Grupo Quantum (www.metodoquantum.com.br), o texto me comoveu quando diz que: "usar os seus talentos é uma questão de solidariedade com sua felicidade pessoal. Talentos não utilizados se transformam em sintomas. Portanto, é imperativo, para estar em sintonia com seu desenvolvimento (sustentável), conhecer a si mesmo. Saber seus sonhos, e ousar sonhá-los. Considerar com seriedade suas características, e administrar a dor e a delícia de ser o que somos - requer atenção. Estudo, coaching, orientação, experiências. Descobri, por ser terapeuta, e estudar o interior das pessoas, que elas se julgam muito, de formas distintas, e acabam presas no seu desenvolvimento (interrompido!) por se condenarem antes de tentar resolver as coisas com uma estratégia pessoal...
Libere-se das amarras
E se a sua estratégia pessoal (de base, por assim dizer) não funcionar? Ajeita, manobra, revê e reage! Libere-se primeiro emocionalmente de amarras de certo e errado, procurando uma abordagem pessoal ecológica (boa para você e boa para os resultados que você espera do meio). E tenha um plano de mudança envolvendo:
  • 1. O que você quer
  • 2. O que os outros querem
  • 3. O que vocês podem fazer juntos pelo resultado
  • 4. Quais evidências provarão que o caminho está favorável?
  • 5. Quando e o que comemorar?
Há muitos anos sofro de uns dois ou três problemas de ordem disciplinar ou tática e eles variam, mas são similares. Constato, sem grande susto, que a maioria das pessoas tem uma neurose (padrão repetido de comportamento) como principal inimigo da sua sustentabilidade pessoal.
Há o caso do cidadão que nunca consegue vender o próprio trabalho - embora seja bom e precioso seu serviço. Tem a moça que fez curso de "pessoas boazinhas", e não sabe se colocar, dizer o que pensa, vive engolindo sapo, mas prejudica os outros também por passividade e hipocrisia. O outro é agressivo, decidido, mas atropela e coleciona inimigos, não consegue respeitar os demais e acaba solitário. Gente que espera demais, ou permanece meio refém, na mão dos outros... Gente que tem medo de tudo.
Responda por si mesmo
O autoconhecimento é a porta de entrada para sustentar sua vida de maneira orgânica, dinâmica, interessante. A chave da sustentabilidade é responder por si mesmo. É preciso autoconhecimento como primeiro passo, porta de entrada, para que uma pessoa realmente responda por si, assuma sua natureza e interaja com o mundo sendo autêntica.
Responder por si mesmo, por suas ideias, pelo projeto (palavra vista como mero dever e obrigação, que na raiz, é simples interação atenta em envolvimento vivo: responder por!) requer preparo. Constato, entretanto, que gente preparada, muitas vezes, não é solidária com sua própria felicidade, pois deixa uma destas neuroses peçonhentas à solta prejudicar tudo - e os talentos (não usados por isso mesmo) viram sintomas... Excesso de peso, depressão, agressividade descompensada, adicções, fofoca, culpa nos outros, frustração, falta de tesão, alcoolismo, disfarces, manipulações,inveja, jogos emocionais, sentimento secreto de menos valia.
Participei de empresas campeãs em todo o mundo. Um grande esforço de comunicação se fez necessário para que uma postura de responsabilidade pessoal se manifestasse por meio dos funcionários deste ambiente - cuja mentalidade é produtiva, bacana, diferente, interessante, participativa. Inúmeras vezes, testemunho pessoas vindo "do mercado", cansadas da ladainha dos jargões corporativos, e ao se integrar num ambiente onde podem (e devem) colocar seus talentos, ideias e ações na roda, se tornam inertes, escondidas em processos, com poses, mas pouco caldo. O brilho essencial é sonegado. Elas não foram emocionalmente preparadas para assumir responsabilidades. Então jogam para o chefe decisões pequenas, ou erram em decisões próprias, por não terem adotado uma pessoa para cuidar com amor: si mesmas.
Quanto mais nos criticamos por um erro, mais dele erramos. Não acertou hoje? Outra vez? Ok, tente novamente amanhã. Reconheça, se perdoe e busque preparo (quer seja para ser mãe de um bebê novo, quer seja para ser profissional liberal, funcionário de uma empresa, ou vendedor de sapatos). Não se conforme com sua ignorância, mas seja gentil com você mesmo e determinado com ela. Se você derrotar sua autoimagem faltará ânimo para as pequenas melhorias possíveis e tão necessárias. Mas não permita espaço algum ao conformismo e às avaliações rasas. As pessoas estão banhadas de mediocridade, repetindo ditos feito papagaio. Pode ser usar referências sábias, mas só é sustentável o que funciona na causa e efeito (não apenas na lógica!).
Abrace seu potencial
Para se responsabilizar e ter sustentabilidade pessoal, precisamos sentir, falar e agir em sintonia interior. Embora pareça simples, uma avaliação permanente e educativa de nossas entranhas cai bem. Meu exemplo: descobri em minha experiência subjetiva de disciplina - raízes de uma escola alemã - que definitivamente não me enxergava, não me validava, e certamente tinha um padrão de bullying oficial da própria escola (hoje comum, escolas desrespeitam alunos e pais, com discurso educacional) que meu pai julgava "exemplar" por sua infraestrutura, realmente, impressionante. Buscarás, sem perceber, evitar a dor de ser menosprezado, mal julgado, diminuído ou ameaçado, como força de sustentabilidade - por trás de muitas "neuroses" de base. Um rapaz demasiado criticado pela mãe, a moça anulada pela firmeza do pai, o medo de ser, novamente, chacota dos meninos da rua... Nossa memória inconsciente pede por um novo filme, um novo set de recursos, e por atenção a estas dores que podemos e precisamos ressignificar para conseguir coerência interior, adquirindo novos repertórios próprios (não imitados). Não enfrenta as pessoas? Podemos trocar essa fita antiga e atualizar seu browser? Tente o novo, abrace seu potencial, "bora lá!".
Seja sustentável, sentindo-se autêntico. Crescer da boca para dentro é libertador. Se um sorriso genuíno aparecer, você está dando conta do recado.
Fonte: http://www.personare.com.br/revista/identidade/materia/1579/voce-e-sustentavel-para-si-mesmo


Muita Paz!
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